Claro que, no final, o que conta mesmo são as vitórias. Porém, o que teria sido deste jogo sem aquela expulsão (tão justa quanto desnecessária), ainda no primeiro tempo?
Sim, o golo mais importante (o primeiro) foi alcançado ainda com os ucranianos na sua máxima força e foi mesmo um golaço que fez esquecer o penalty falhado. Também o próprio Helton alcançaria meia-redenção com uma importante defesa, ainda na primeira metade.
Após estes acontecimentos, uns longos 45 minutos se seguiriam sem grandes oportunidades ou interesse.
Com mais um, o FCP alcançou bem cedo o que pretendia e o Shakhtar, tolhido, só arriscou subir umas duas ou três vezes.
Numa delas, Fucile salvou a pátria com um pequeno desvio que se revelou fundamental para impedir uma grande oportunidade ao adversário.
Quando ficou com menos 2 homens, o Shakhtar renunciou por completo ao ataque e o FCP ficou numa situação estranha: dividido entre tentar entrar na área adversária e correr o risco de perder a bola ou, sem qualquer oposição, trocá-la no meio-campo por minutos a fio.
Dada a total falta de inspiração de homens com Moutinho, Djalma ou Varela, acabou por se optar pela segunda hipótese. A mais segura.
Temos dois grandes jogadores, Hulk e James, e isso já não é nada mau.
Urge, porém, o regresso de um Guarín como o da época passada, pois falta ali "qualquer coisa".
O "11" de ontem e aquele banco poderão se revelar "curtos" a médio-prazo.
Fotos: Maisfutebol
Sim, o golo mais importante (o primeiro) foi alcançado ainda com os ucranianos na sua máxima força e foi mesmo um golaço que fez esquecer o penalty falhado. Também o próprio Helton alcançaria meia-redenção com uma importante defesa, ainda na primeira metade.
Após estes acontecimentos, uns longos 45 minutos se seguiriam sem grandes oportunidades ou interesse.
Com mais um, o FCP alcançou bem cedo o que pretendia e o Shakhtar, tolhido, só arriscou subir umas duas ou três vezes.
Numa delas, Fucile salvou a pátria com um pequeno desvio que se revelou fundamental para impedir uma grande oportunidade ao adversário.
Quando ficou com menos 2 homens, o Shakhtar renunciou por completo ao ataque e o FCP ficou numa situação estranha: dividido entre tentar entrar na área adversária e correr o risco de perder a bola ou, sem qualquer oposição, trocá-la no meio-campo por minutos a fio.
Dada a total falta de inspiração de homens com Moutinho, Djalma ou Varela, acabou por se optar pela segunda hipótese. A mais segura.
Temos dois grandes jogadores, Hulk e James, e isso já não é nada mau.
Urge, porém, o regresso de um Guarín como o da época passada, pois falta ali "qualquer coisa".
O "11" de ontem e aquele banco poderão se revelar "curtos" a médio-prazo.
Fotos: Maisfutebol
Valeu o resultado porque a história não se faz de "ses"...
ResponderEliminarDeixo algumas notas soltas:
1. Para mim é cada vez mais claro que Fernando é muito mais jogador que Souza, é só ele querer.
2. Defour é um trabalhador nato, incansável no meio campo. Belluschi é muito mais criativo...e ainda falta Guarin.
3. James está num excelente momento de forma e tem sido o Joker...mas ainda falta Iturbe...
4. Maicon continua a ser 1 jogador bastante irregular, capaz de excelentes cortes e de fifias monumentais...
em resumo, gostei da equipa, tem boa dinâmica, um futebol rendilhado e bons executantes, todavia, acham que só o Kléber chega??
é raro, mas discordo. àquele banco ainda faltavam rapazes como Rolando ou Guarín, para não falar em Alex Sandro e Iturbe, ou até Danilo quando chegar em Janeiro. a questão é o estilo de jogo que se quer impôr e a paciência ou não que os adeptos terão que mostrar para aguentar alguns minutos sem rematar à baliza, o que não me parece extraordinariamente complicado se virmos que o prémio final é uma vitória. e isso é o que mais interessa!
ResponderEliminarum abraço,
Jorge
Porta19
\Partilhamos a mesma ideia do jogo e alguma insuficiência da equipa, mesmo sem falares do ponta-de-lança...
ResponderEliminarCom mais texto fui um pouco mais longe, mas no geral apontamos algumas coisas que a vitória pode fazer esquecer em alguns, para não falar do embandeirar em arco do treinador - atitude que não sei se é boa ou má.
Este artigo parece que foi escrito por um adversário... O que teria sido? Entrar no domínio do "Se" é inútil.
ResponderEliminargostei da atitude até darem a volta mas depois parece-me que faltou ambição.
ResponderEliminarse somos melhores 11 contra 11, quando jogamos contra 9 temos de marcar até porque assim uma derrota lá por 1-0 deixa-os com vantagem no confronto directo.
até aceito que nao se arrisque demasiado para não sofrer contra ataques mas com mais dois temos de ser capazes de criar desequilibrios.
p.s. discordo em absoluto da falta de banco. se é verdade que nos falta um avançado, creio que o nosso maior problema será ao nível da gestão de egos.
E em relação ao Guarin, a menos que consiga atingir o nivel do ano passado, não o estou a ver a jogar muitas vezes.
Por essa lógica, o que teria sido se não tivessem ido 3 bolas ao poste?
ResponderEliminarO que teria sido se ao invés de começar a ganhar e a defender com tudo, o Spartak tivesse que correr atrás do prejuízo o jogo inteiro?
O que teria sido se de todas as vezes em que íamos para a baliza em superioridade numérica ou se tivéssemos acertado os cruzamentos (foram todos péssimos)?
É uma análise que não faz sentido.
Já o 11 e o banco, e tendo em conta que ao 11 ainda faltava o Rolando, que no banco tínhamos o Varela, o Souza e o Rodriguez, e que ainda podíamos somar o Guarin, o Sapunaru, o Alex Sandro, o Iturbe e o Danillo (eventualmente), isto sem contar com Walter e Mangala, não concordo de todo com esta análise.
De uma forma simples - reduzimos uma grande equipa à vulgaridade.
ResponderEliminarFoi mais ou menos isto que aconteceu a noite passada.
Saudações!
http://essenciadodragao.blogspot.com/
Gostei da exibição da equipa e da capacidade que manifestou para reagir às adversidades, como já acontecera no jogo com o Setúbal. Seis bolas nos ferros em dois jogos, é obra. Com Rolando e Guarin disponíveis , o banco teria Maicon, Belluchi, Guarin,Souza, Varela e Djalma o que me parece excelente. Se pensarmos que Iturbe, Danilo e Alex Sandro não são ainda opções, penso que só temos de estar satisfeitos e confiantes com a qualidade e quantidade do plantel.
ResponderEliminarVitor Pereira sabe o que faz e tem feito uma excelente gestão do plantel. Defour foi uma grande contratação. Se com Moutinho o meio campo tinha ganho muito em relação a anos anteriores, agora com dois Moutinhos temos um meio campo imbatível em termos de rotatividade, de recuperação de bolas, saídas inteligentes para o ataque e grande qualidade de passe.
Quando algumas aves agoirentas se "preocupavam" com a desmotivação de jogadores "contrariados" no plantel aí estão Rolando, Fernando e Álvaro a demonstrar carácter e a revelar-se importantes.
Só temos que estar tranquilos e acreditar que com este grupo de trabalho tudo é possível.
Ao escrever “o "11" de ontem e aquele banco poderão se revelar "curtos" a médio-prazo”, penso que o Luís Carvalho estaria a pensar, essencialmente, no Kléber e nos jogos da Liga dos Campeões.
ResponderEliminarDe facto, para a posição de ponta-de-lança, não abundam soluções (de qualidade), como foi notório ontem aquando das substituições de Kléber e Hulk.
Na análise que fiz ao plantel não referi Sapunaru, Mangala, que ao se diz poderá vir a tornar-se um central de grande nível,C. Rodriguez e Walter, todos jogadores que poderão ser mais valias ao longo de uma época tão exigente.
ResponderEliminarMatias disse...
ResponderEliminaraceito que nao se arrisque demasiado para não sofrer contra ataques mas com mais dois temos de ser capazes de criar desequilibrios
Criar desequilíbrios e marcar mais um ou dois golos, que nos pusessem a salvo de qualquer azar (veja-se o golo sofrido pelo Helton) ou de uma bola parada.
Francisco Andrade disse...
ResponderEliminarainda podíamos somar o Guarin, o Sapunaru, o Alex Sandro, o Iturbe e o Danillo (eventualmente), isto sem contar com Walter e Mangala
Pelo menos até Dezembro, o Alex Sandro, o Iturbe, o Danilo e o Walter não podem jogar na Liga dos Campeões (não fazem parte da lista de 21 jogadores inscritos).
Matias disse...
ResponderEliminarem relação ao Guarin, a menos que consiga atingir o nivel do ano passado, não o estou a ver a jogar muitas vezes
Gostava de ver um meio-campo do FC Porto formado por Defour, Moutinho e Guarín.
José Correia,
ResponderEliminarDe facto não tinha percebido a subtileza do "11". Sim, concordo que de facto ainda tem que crescer muito.
Mas quanto à análise do jogo, mantenho o que disse :)
Fico feliz que nós portistas, mesmo depois de vitórias contra grandes equipas, continuamos a criticar (construtivamente) a nossa equipa. É por estas e por outras, que somos desde há 20 anos o melhor clube portugues.
ResponderEliminarQuanto ao jogo de ontem, gostaria de realcar os seguintes factos:
- Helton deu um frango, coisa vinha sendo muito rara;
- Hulk falhou um penalty (admito que tenha havido outro, mas assim de repente nao me lembro de um penalty que o Incrivel tenha falhado);
- o FCP mandou 3 bolas ao poste/trave;
- o "patrao" da nossa defesa nao jogou;
e mesmo assim ainda fomos ganhar 2-1 ao adversário teoricamente mais forte do grupo que nao é nenhuma equipazeca de terceira!
Queremos mais? Sem dúvida! Temos razoes para estar pessimistas? De modo nenhum!!
As substituições (salvo de Beluschi) foram pouco assertivas. Não gostei , particularmente, de Djalma porque é um jogador de contra golpe e os espaços estavam fechados, no último terço, apesar da inferioridade numérica do adversário.
ResponderEliminarFixou-se no lugar de Kléber, primeiro, tendo depois caído para a esquerda e ocupando mais o centro James, como falso ponta de lança.
Gostei muito do Fernando. Na minha opinião é um jogador fundamental na CL.
Kléber é um diamante que precisa de ser lapidado. Ainda não “sabe” jogar com os colegas e às vezes corre para o espaço menos indicado.
Mas, tem um potencial enorme.
De resto, uma boa vitória num jogo que não foi arrebatador.
Concordo :
ResponderEliminarSó um P.de L. poderá ser (muito) pouco, para jogarmos a este nível da Champions.
Maicon,será sempre um (remoto) recurso para a posição central.
Guarin,para "entrar" nesta equipa terá de beber muita... "aguadepanela",dado que, Defour/Moutinho/Belluschi estão a jogar muito bem e o Fernando -com a cabeça no lugar- vai-se pondo a jeito para ser,de novo,o POLVO.
De resto,acho um pouco " pessimista" e condicionante ("o que teria sido")a opinião do Luís Carvalho e posso "ajudá-lo" dizendo que o que falta não é o Guarin,não...Quase,quase que é uma heresia : falta a... ave!O... Falcao!
Saudações Portistas
João Carreira
Caro Consócio,
ResponderEliminarEstou em profundo desacordo com o teor deste post:
1) Não me parece que a expulsão do jogador do Shaktar que tenha sido o momento da mudança; já então o Porto estava clara e assertivamente "em cima" d adversário;
2) O João Moutinho fez (mais) um jogo brilhante, muito longe da desinspiração que lhe é apontada;
3) NA segunda parte o Porto controlou o jogo (sem prejuízo de um ou outro salto do Shaktar à nossa área);
4) Não temos dois grandes jogadores temos mais mais: Otamendi, A Pereira, Moutinho, Hulk e James são excepcionais; Guarin, Belushi, Defour, Varela, são muito bons...e há por lá rapaziada que vai explodir proximamente;
5) A experiência dos muitos anos de LC diz-nos que o primeiro jpgo em casa é para ganhar e foi isso que garantímos na segunda parte;
6) Ainda estamos longe da perfeição. É verdade. Temos problemas estruturais (ponta de lança) na LC. É verdade. Mas não estivemos nada mal. Convém não perde de vista que o adversário é uma das melhores equipas da europa.
Cumprimentos Portistas,
Miguel Cunha