Perdoem-me a minha ignorância, mas eu pensava que a cláusula de rescisão desse valor só se aplicava se fosse um terceiro sujeito - outro clube - que desejasse contratar o técnico. Claro que sabia que existe sempre uma indemnização para um técnico despedido, mas nunca a associei ao valor da cláusula.
Para mim a solução passava pelo regresso - despromoção diriam uns - de Vítor Pereira ao lugar de adjunto. Mas para tal é preciso que ele aceite essa despromoção.
Se não estou enganado em caso de despedimento aplica-se a norma vigente do contrato de trabalho que é pagar a totalidade dos salários restantes até ao fim da vigência do contrato.
A clausula de rescisão aplica-se à compra unilateral de um activo duma sociedade.
18 milhões é o preço que o Vítor Pereira (ou outro clube, como acontece sempre) tem de pagar para rescindir o contrato.
Se for o Porto a fazê-lo, por lei tem de lhe pagar o valor correspondente aos ordenados até ao fim do contrato.
Mas isso é quase sempre negociado. Umas vezes porque é o treinador a pedir para sair e facilita, outras porque o clube negoceia até chegar a um valor que agrade às duas partes.
Dizemos que somos diferentes dos outros adeptos mas é só mesmo porque estamos habituados a ganhar muito mais do que eles. Quando a coisa funciona menos bem (ou muito mal), temos exactamente os mesmos comportamentos - assobiar a equipa ao primeiro passe errado, despedir o treinador, enfim, entrar em histeria colectiva agravada pelo facto de estarmos pouco habituados a estar nesta situação. Pessoalmente continuo a achar que a política desportiva da SAD potencía este tipo de situações pelo que considero que o treinador é apenas um dos vértices do problema, se é que há algum (não ganhamos já um troféu, estamos em primeiro na Liga, a disputar a Taça e com tudo em aberto na Champions?). Os outros são a SAD e os jogadores. Claro que despedir o treinador parece sempre a solução para todos os problemas, mas eu prefiro avaliar essas situações no final de cada época. Já agora, na história do clube, quantas vezes fomos campeões no ano em que despedimos um treinador a meio da época?
Ó criaturas, só pode haver um despedimento sem indemnização se houver justa causa! Para saber qual seria a justa causa, só lendo o contrato. (Pode ser que alguém sussure aos ouvidos dos jogadores qual seria o pressuposto, mas acho isso demasiado rebuscado, perigoso pelo poder dado, e em qualquer situação um agravante da situação desportiva e finaceira do clube...)
A saida de £ibras Boa$, quer se queira quer não, dando ou não razão ao seu desejo de ser multi-milionário instantaneo, desplotou a instabilidade mental em grande parte dos jogadores que se viram abondoandos por alguem que há bem pouco tempo os tinha aconselhado publicamente a não querer sair para outros clubes mais ricos antes do tempo.
Logo a seguir a isso tivemos uma pré-epoca mais que atribulada com a chegada de jogadores a conta gotas e com os rumores diários sobre propostas milionárias a vários jogadores. Este aspecto não deve ser menosprezado pela importancia que representa na preparação de uma época a todos os niveis - fisico, mental, tactico e até na influência que tem nas inscrições para a Champions.
Apesar de tudo isso, a equipa entrou na época a jogar bem, ganhando a supertaça nacional, exibindo-se a bom nivel frente ao Barcelona e ganhando os primeiros jogos do campeonato, incluindo num dos campos em que tinha empatado na época de sonho passada.
Mais cedo ou mais tarde as consequências das atribulações vividas teriam que vir ao de cima como agora se verifica.
Por tudo isto não me parece justo culpar o treinador actual pelo estado em que estão as coisas.
uma coisa não tem nada a ver com a outra... se for despedido sem justa causa, tem que ser paga uma indemnização (mas que está relacionada com o tempo de contrato e ordenado do treinador e não com os 18 milhoes)
Delírio é continuar a achar que este treinador pode continuar. Delírio é ver o barco a afundar-se e não se fazer nada.
ResponderEliminarOu mudamos, ou estaremos perante uma época à Sporting.
Eu acho que ele tem engenho suficiente para convencer o VP a sair por um valor mais baixo.
ResponderEliminarNão é esse o problema, o Homem neste momento está no mato sem cachorro!!!!
ResponderEliminarE está a ver que o tempo está curto.
Perdoem-me a minha ignorância, mas eu pensava que a cláusula de rescisão desse valor só se aplicava se fosse um terceiro sujeito - outro clube - que desejasse contratar o técnico. Claro que sabia que existe sempre uma indemnização para um técnico despedido, mas nunca a associei ao valor da cláusula.
ResponderEliminarPara mim a solução passava pelo regresso - despromoção diriam uns - de Vítor Pereira ao lugar de adjunto. Mas para tal é preciso que ele aceite essa despromoção.
hein?? o que a cláusula tem haver com o despedimento??
ResponderEliminarAqui já noticiam como um dado adquirido: Pedro Emanuel como treinador:
ResponderEliminarhttp://www.defice.com/home/pt/index.php/desporto/item/378-pedroemanueltreinador
ignorem o meu comment :)
ResponderEliminarSe não estou enganado em caso de despedimento aplica-se a norma vigente do contrato de trabalho que é pagar a totalidade dos salários restantes até ao fim da vigência do contrato.
ResponderEliminarA clausula de rescisão aplica-se à compra unilateral de um activo duma sociedade.
18 milhões é o preço que o Vítor Pereira (ou outro clube, como acontece sempre) tem de pagar para rescindir o contrato.
ResponderEliminarSe for o Porto a fazê-lo, por lei tem de lhe pagar o valor correspondente aos ordenados até ao fim do contrato.
Mas isso é quase sempre negociado. Umas vezes porque é o treinador a pedir para sair e facilita, outras porque o clube negoceia até chegar a um valor que agrade às duas partes.
Cumprimentos
Deixemo-nos de tretas, este ano estamos lixados e no final da época vai ser uma razia de gente a querer ir embora.
ResponderEliminarDizemos que somos diferentes dos outros adeptos mas é só mesmo porque estamos habituados a ganhar muito mais do que eles.
ResponderEliminarQuando a coisa funciona menos bem (ou muito mal), temos exactamente os mesmos comportamentos - assobiar a equipa ao primeiro passe errado, despedir o treinador, enfim, entrar em histeria colectiva agravada pelo facto de estarmos pouco habituados a estar nesta situação.
Pessoalmente continuo a achar que a política desportiva da SAD potencía este tipo de situações pelo que considero que o treinador é apenas um dos vértices do problema, se é que há algum (não ganhamos já um troféu, estamos em primeiro na Liga, a disputar a Taça e com tudo em aberto na Champions?). Os outros são a SAD e os jogadores. Claro que despedir o treinador parece sempre a solução para todos os problemas, mas eu prefiro avaliar essas situações no final de cada época.
Já agora, na história do clube, quantas vezes fomos campeões no ano em que despedimos um treinador a meio da época?
Para que é que o FCP vai pagar a clausula de rescisão se o quiser mandar embora ?!
ResponderEliminarNão precisa de o despedir, basta manter a remuneração e afecta-lo a outras funções, por exemplo, adjunto do mister dos iniciados.
Não vejo onde esteja o problema...
Ó criaturas, só pode haver um despedimento sem indemnização se houver justa causa!
ResponderEliminarPara saber qual seria a justa causa, só lendo o contrato.
(Pode ser que alguém sussure aos ouvidos dos jogadores qual seria o pressuposto, mas acho isso demasiado rebuscado, perigoso pelo poder dado, e em qualquer situação um agravante da situação desportiva e finaceira do clube...)
A saida de £ibras Boa$, quer se queira quer não, dando ou não razão ao seu desejo de ser multi-milionário instantaneo, desplotou a instabilidade mental em grande parte dos jogadores que se viram abondoandos por alguem que há bem pouco tempo os tinha aconselhado publicamente a não querer sair para outros clubes mais ricos antes do tempo.
ResponderEliminarLogo a seguir a isso tivemos uma pré-epoca mais que atribulada com a chegada de jogadores a conta gotas e com os rumores diários sobre propostas milionárias a vários jogadores. Este aspecto não deve ser menosprezado pela importancia que representa na preparação de uma época a todos os niveis - fisico, mental, tactico e até na influência que tem nas inscrições para a Champions.
Apesar de tudo isso, a equipa entrou na época a jogar bem, ganhando a supertaça nacional, exibindo-se a bom nivel frente ao Barcelona e ganhando os primeiros jogos do campeonato, incluindo num dos campos em que tinha empatado na época de sonho passada.
Mais cedo ou mais tarde as consequências das atribulações vividas teriam que vir ao de cima como agora se verifica.
Por tudo isto não me parece justo culpar o treinador actual pelo estado em que estão as coisas.
uma coisa não tem nada a ver com a outra... se for despedido sem justa causa, tem que ser paga uma indemnização (mas que está relacionada com o tempo de contrato e ordenado do treinador e não com os 18 milhoes)
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