sábado, 5 de novembro de 2011

De homem



"Se querem atirar a responsabilidade para mim, estou disposto a enfrentar isso. Tenho muita força, pois já ultrapassei situações piores".

Eis mais uma prova que estamos perante um atleta incomum. Qualquer outro se refugiria no "colectivo" ou, como está agora na moda, falaria pela boca do seu "empresário". Para além de ser um verdadeiro craque dentro das quatro-linhas, Hulk dá assim cartas também nestas áreas, digno de um verdadeiro capitão.

Contrariamente à opinião generalizada, as estatísticas dos dois últimos encontros para a liga portuguesa, apresentadas pelo jornal O JOGO, demonstram que Hulk até está a passar mais a bola: "(...) tocou mais vezes na bola, participou em mais ataques e combinações com os colegas", comparativamente a encontros anteriores.
Mais em detalhe, o mesmo estudo refere que "dobrou o número de passes feitos aos seus colegas."

O que se passa, apenas e só, é uma ligeira baixa de forma: "(...) só rematou menos do que é habitual. A grande diferença foi o aumento de 50% nas bolas perdidas". Ora, isto sucede a todo e qualquer jogador, ao longo de uma época. Até com o Messi, o único que remata mais que o Incrível em toda a Champions.

Para dissipar toda e qualquer dúvida, ainda " (...) foi o melhor portista nos dois jogos contra o APOEL e melhorou registos por comparação com os dois primeiros jogos do grupo".

O problema de uma equipa nunca poderá ser alguém que resolve 6 ou 7 partidas em cada 10.
O problema estará sempre naqueles que, nem em 20 jogos, conseguem ser decisivos, uma única vez que seja, para as suas cores.

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