quarta-feira, 9 de maio de 2012

A Bola de Vítor Santos


(Semanário Grande Porto, 04/05/2012)

A Bola sempre foi um jornal benfiquista. Contudo, A Bola dirigida por Vítor Santos era, em termos de ética jornalística, um jornal bem diferente desta A Bola do século XXI, de Vítor Serpa e José Manuel Delgado.

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4 comentários:

JOSE LIMA disse...

Caro José Correia
E que saudades eu tenho “dessa” BOLA. Nos finais dos anos 60, eu morava próximo de onde hoje se situa o Jornal de Notícias num Largo com um daqueles quiosques que parecem um pagode chinês.
Mal chegava a carrinha que distribuía os jornais, lá vinha eu, de escantilhão, pelas escadas abaixo comprar a BOLA e o Mundo de Aventuras. Apreciava imenso a prosa do Vítor Santos, tio, do Rui Santos, as crónicas de outro grande nome, Carlos Miranda, mais as suas pérolas literárias sobre o ciclismo que eram uma delícia., e Carlos Pinhão que deve estremecer de vergonha na tumba, com o “outro” pinhão que por lá (ainda) vegeta.
Que diferença entre aqueles Senhores e a cambada que hoje conseguiu transformar um jornal, num pasquim oficioso da “instituição”.
Abraço

José Correia disse...

Caro José Lima,
A BOLA sempre teve uma linha editorial que não enganava ninguém, mas era um jornal que valia a pena comprar e ler. Eu, por exemplo, gostava de ler os textos assinados por Vítor Santos, Carlos Pinhão e Alfredo Barbosa.
Contudo, há muitos anos que deixei de comprar A BOLA. É uma pena que a geração que tomou conta de A BOLA nos anos 90 a tenha transformado naquilo que é hoje.

condor disse...

Meus caros amigos José Lima e José Correia!
Sem querer sequer pensar em questionar a honestidade e a verticalidade desses insignes jornalistas de a bola que os meus amigos enumeraram,sempre vos digo que naquele tempo era muito facil ser jornalista lisbonense e benfiquista e ao mesmo tempo parecer neutro e equidistante!
Se calhar nos tempos que correm a coisa não seria assim tão simples!
Não sei!Digo eu!

nobigdeal disse...

- eu não perdia as crónicas da Volta a França no tempo do Joaquim Agostinho;

- nesse tempo, podia-se até usar o jornal A Bola (agora Bolha) como "corrector ortográfico", qualquer dúvida sobre a ortografia de uma palavra era consultar o jornal e procurar um artigo em que essa palavra aparecesse;

- obviamente, há muitos anos que não dou para esse jornal (se assim lhe podemos chamar).