(Semanário Grande Porto, 04/05/2012)
A Bola sempre foi um jornal benfiquista. Contudo, A Bola dirigida por Vítor Santos era, em termos de ética jornalística, um jornal bem diferente desta A Bola do século XXI, de Vítor Serpa e José Manuel Delgado.
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Caro José Correia
ResponderEliminarE que saudades eu tenho “dessa” BOLA. Nos finais dos anos 60, eu morava próximo de onde hoje se situa o Jornal de Notícias num Largo com um daqueles quiosques que parecem um pagode chinês.
Mal chegava a carrinha que distribuía os jornais, lá vinha eu, de escantilhão, pelas escadas abaixo comprar a BOLA e o Mundo de Aventuras. Apreciava imenso a prosa do Vítor Santos, tio, do Rui Santos, as crónicas de outro grande nome, Carlos Miranda, mais as suas pérolas literárias sobre o ciclismo que eram uma delícia., e Carlos Pinhão que deve estremecer de vergonha na tumba, com o “outro” pinhão que por lá (ainda) vegeta.
Que diferença entre aqueles Senhores e a cambada que hoje conseguiu transformar um jornal, num pasquim oficioso da “instituição”.
Abraço
Caro José Lima,
ResponderEliminarA BOLA sempre teve uma linha editorial que não enganava ninguém, mas era um jornal que valia a pena comprar e ler. Eu, por exemplo, gostava de ler os textos assinados por Vítor Santos, Carlos Pinhão e Alfredo Barbosa.
Contudo, há muitos anos que deixei de comprar A BOLA. É uma pena que a geração que tomou conta de A BOLA nos anos 90 a tenha transformado naquilo que é hoje.
Meus caros amigos José Lima e José Correia!
ResponderEliminarSem querer sequer pensar em questionar a honestidade e a verticalidade desses insignes jornalistas de a bola que os meus amigos enumeraram,sempre vos digo que naquele tempo era muito facil ser jornalista lisbonense e benfiquista e ao mesmo tempo parecer neutro e equidistante!
Se calhar nos tempos que correm a coisa não seria assim tão simples!
Não sei!Digo eu!
- eu não perdia as crónicas da Volta a França no tempo do Joaquim Agostinho;
ResponderEliminar- nesse tempo, podia-se até usar o jornal A Bola (agora Bolha) como "corrector ortográfico", qualquer dúvida sobre a ortografia de uma palavra era consultar o jornal e procurar um artigo em que essa palavra aparecesse;
- obviamente, há muitos anos que não dou para esse jornal (se assim lhe podemos chamar).