Com a serenidade que um título de campeão oferece, o último
jogo do campeonato do FC Porto serviu os propósitos de início de desfile de
parada aos vencedores, com o bónus da entrega de algumas medalhas aos poucos
elementos do plantel que ainda não se tinham estreado na presente liga. Kleber
arrebatou para si o realce maior da tarde, num encontro entretido e
descontraído, bem ao jeito de final de época.
Com algumas modificações no onze, Vítor Pereira delineou prioridade
ao ensaio de algumas peças remetidas à condição alternativa, sem quebrar com
modelo que sustentou a equipa ao longo da temporada. Álvaro Pereira e Rolando voltaram
do “castigo”, no dia das estreias de Bracali e Kadú. Mas foi Kléber quem mereceu
um sublinhado nas notas do treinador após apontar três dos cinco golos do
campeão em Vila do Conde.
Mercê de uma defesa não muito incisiva da equipa local e da
boa dinâmica de James no miolo portista, a equipa azul e branca foi colecionando
perigos junto da baliza de Huanderson. Não se estranhou, portanto, o golo de
Djalma ao raiar do quarto de hora de bola corrida, num lançamento rápido do
extremo portista, nem menor foi o espanto o segundo da tarde aos pés de James,
pouco depois, num envolvimento coletivo muito interessante.
A segunda parte trouxe ao encontro um panorama idêntico ao
dos primeiros 45 minutos. Pouco rigor tático de ambos os lados, espaço em zonas
de finalização e golos. Das cabines veio também Iturbe – esse eterno desejado da
massa adepta portista – que pouco ou nada fez por merecer tamanhas preces e
solicitações. Melhores dias viram, certamente.
Kleber, porém, viveu o seu momento de ouro. Três golos de
oportunidade que deram expressão ao nosso marcador e esperança de sua maior
influência em anos vindouros. O futuro portista que passou, também, nos pés de
Cristian Atsu e nas mãos de Kadú. E é isso que agora interessa, virar a página rumo
ao próximo capítulo, com Vítor Pereira, provavelmente, e sem Hulk, infelizmente.
Bom dia,
ResponderEliminarOntem por motivos pessoais, não comentei a antevisão à partida, não vi o jogo, não pude ir aos Aliados, enfim apenas fiquei diante da TV a assistir à linda festa de saudação aos nossos bicampeões, na sala de visitas da cidade Invicta.
Fim de campeonato, é tempo de balanço.
Muitas vezes ao longo da época desanimei, o coração fazia-me acreditar que seriamos campeões, mas a razão por vezes apontava em sentido contrário. Dizia mesmo que se fossemos campeões esta equipa seria alvo de estudo por parte dos estudiosos do fenómeno desportivo, tal era a inconsistência exibicional. Parecia uma equipa bipolar.
A SAD cometeu o erro de não assegurar um goleador aquando da saída de Falcao. Foi apanhada desprevenida, e isso reflectiu-se competitivamente mais nas competições europeias do que nas nacionais.
Também a SAD teve dificuldades no gerir das expectativas de alguns jogadores, que não estavam de alma e coração no FC Porto, e assim esses elementos foram contaminando outros no seio do grupo.
Vítor Pereira, treinador com pouca experiência teve dificuldades evidentes em gerir aquelas emoções que por lá pairavam e poluíam o balneário.
Mas eis que surge o nosso grande Presidente Pinto da Costa, que em Janeiro contrata Lucho, um grande profissional e homem de balneário, sobe Paulinho Santos a adjunto, desfaz-se de Guarin, um atleta que me desilude declaração após declaração ... oh meu se não fosse o FC Porto ainda rompias banco em França, e não passavas de um jogador esquecido ... empresta os descontentes Belluschi e Walter, e notoriamente com este simples acto de gestão, Pinto da Costa coloca o barco no rumo certo, com a malta toda a remar para o mesmo destino, o Bicampeonato.
Ao longo destes anos Pinto da Costa sempre defendeu os seus treinadores, fê-lo com Fernando Santos, Penta Campeão, quando o engenheiro saiu sob escolta da GNR de Paços de Ferreira.
Vítor Pereira não foi despedido, porque o presidente sabia que o problema não seria somente dele.
Vítor Pereira complicou o seu trabalho ao querer introduzir o seu cunho pessoal na equipa, não aproveitando o trabalho de AVB, e esse foi um erro típico de um treinador com pouca experiência.
Fomos uns justos e merecidos campeões. Somos melhores, não somos fanfarrões, somos humildes, lutadores ... SOMOS PORTO!
Os Serpas, Delgados, Cervans, Gomes da Silva sob o guião de Leonor Pinhão têm dado palha aos burros, que se vão entretendo criando fábulas para justificar a sua impotência para vencer o campeonato.
Basta ouvir um comum benfiquista falar connosco, para verificar que o orelhas para gerir o clube não vale um caralho, mas para dar palha a burros é fenomenal.
Somos Bicampeões, o clube português mais titulado, é um orgulho e uma bênção ser portista.
Findo o futebol, vamos agora apoiar o Basquetebol e o Hóquei que precisam de nós para conquistar os títulos em disputa.
Abraço e um bom domingo
Paulo
pronunciadodragao.pt