Como a época deixa pouco tempo para se falar de coisas
triviais como é o caso da Taça da Liga, a azáfama vai grande para o banquete de
ossos e espinhas desta noite, fiquemo-nos por uma resumida visão do 2º jogo do
FC Porto nesta competição, até porque na verdade, por mais que se tente
espremer, não é muito sumo que ficou por beber deste encontro.
Não que não tenha existido nele os seus momentos de frisson,
mas a largos períodos o futebol foi atabalhoado, pobre e pouco acertado.
Sobretudo no passe. Aliás, sobre este último capítulo diga-se que a rapaziada
de Vítor Pereira continua a patentear um nível de acuidade demasiadamente mau
para uma equipa que se supõe ser de top. Está bem que aquele terreno de ontem
nem para outras modalidades mais musculadas cumpria requisitos, mas já vem de
muito longe este péssimo registo no passe e recepção, que só é, tão-somente, o
bê à bá do futebol.
A falta de agressividade evidente da nossa equipa no decorrer
do encontro teve consequências na primeira metade da partida, onde raramente a
bola chegou à baliza adversária com perigo. O Estoril contra-atacava com alguma
liberdade e num desses lances “sacou” o livre que Steven Vitória converteu
superiormente.
A toada pouco empenhada dos nossos jogadores - mais
preocupados com as eventuais nódoas negras inestéticas para uma noite de
passagem de ano, não davam grandes esperanças numa reviravolta do estado de coisas,
pelo que só mesmo o “brinde” Mário Matos, o guardião dos visitados, permitiu
com que Jackson Martinez fizesse o empate.
A saída do avançado colombiano ao intervalo atrofiou por completo
o ataque portista na 2ª parte. Depois de 2 pequenos apontamentos no recomeço da
partida a equipa eclipsou-se até aquele penalty dos “tempos modernos” cometido
por Otamendi e no qual João Querido Manha vincou numa desenfreada masturbação
cerebral que quase atirou com os porcos o meu infeliz LCD.
Vá lá que a nossa equipa ainda tentou a reacção. Quase sempre incipiente é certo, porem algo mais aguerrida do que se vira até aí. O empate
já pouco esperado surgiria do nosso elemento mais esclarecido do encontro de
ontem, João Moutinho. Um pontapé fabuloso que bateu Mário Matos, onde ao
segundo duelo com médio portista pereceu no terreno.
O jogo de ontem foi entretido e bem disputado, o que não significa que durante largos minutos do encontro não me tivesse irritado com a forma como não soubemos controlar, dominar e criar mais ocasiões de golo, o que não é fácil jogando com ritmo baixo e contra uma equipa bem fechada e com o meio campo superpovoado: a receita da ordem, muito elogiada pelos doutores da táctica. A procura da falta e as bolas paradas são o meio, para a maioria dos emblemas da nossa praça, combater o ataque continuado do adversário e chegar ao golo, já que muito raramente conseguem fazê-lo de outra forma. Os árbitros ajudam a este concerto : o mais leve contacto é falta, a bola que bate não mão (ou braço) é grande penalidade, mais para uns que outros. O jogo não sai fluido e o relvado em más condições serve para complicar e prejudicar o espectáculo.
ResponderEliminarSeria, porém, um disparate se não reconhecesse algum défice na equipa, desde logo o facto de termos um plantel curto e com poucas soluções credíveis no banco. Mas, não só isso : continuamos a jogar demasiado devagar, muitos jogadores não reapareceram fisicamente bem e não foi das rabanadas, porque um número significativo viajou para paragens longínquas: não consigo entender como os nossos atletas que regressaram da Colômbia tenham chegado atrasados e tenham manifestado mialgias de esforço na retoma da actividade, o que não se percebe muito bem na alta competição e em vésperas de reentrarmos num período muito exigente e que pode ser determinante no resultado do fecho da época.
O grande golo de Moutinho foi o must do jogo. Lucho empenhou-se, Otamendi atrapalhou-se, Fernando em bom plano enquanto teve fulgor, Danilo de baixa rotação e melhor a atacar que a defender, Alex Sandro irregular e melhor a defender que a atacar, Varela pouco activo e clarividente, Kelvin muito activo e demasiado trapalhão, Defour não esteve brilhante e Atsu entrou em jogo sem entrar no jogo. Martinez estava a cumprir, mas o jet leg não permitiu que continuasse a jogar.
O empate acabou por ser positivo dadas as incidências do jogo, e acabou por me saber bem porque calou aquela confraria da TVI que não é capaz de despir a camisola e mostrar algum distanciamento clubístico no exercício da profissão. Quanto mais não seja o empate valeu por isso. Não foi coisa pouca para mim. Adoro a azia dessa gente.
"Danilo de baixa rotação e melhor a atacar que a defender"
ResponderEliminarQuantos mais jogos será o Danilo queimado a lateral-direito?
Pois é caro Mário.
ResponderEliminarPlenamente de acordo com o seu artigo, mas vou apenas comentar o último parágrafo: “a confraria da TVI”.
Já reparou que aquela televisão é uma manta de rejeitados dos outros canais?
Senão vejamos: Nos programas políticos, à cabeça, o inefável comentador do reino sempre a levar ao colo o PSD, faça o partido, as asneiras que fizer. Ás vezes finge que está a criticar o PM e/ou os imbecis ministros do trabalho, das finanças, ou da agricultura. Outro adivinhador-mor que enquanto o deixaram andar pelo Governo não fez nada melhor daqueles que o sucederam já mete nojo com aquela conversa da treta: “Com esta gente, Judite?”. Pois… e a “Judite” que tinha sido trasladada da estação pública para ir ler notícias vestida de árvore de Natal, tanto aturou o homem que aproveitou, e até já escreveram um livro a meias. Assim uma espécie de Carolina Salgado e a Leonor Pinhoa que o senhor Serpa ainda deixa vomitar no pasquim, ás quintas-feiras.
Concordo consigo que a “confraria” mais nojenta é precisamente a desportiva. O pobre Fernando Correia ainda vive no tempo do carvão de choça e relata os jogos como se estivesse na rádio. O Querido Manhoso é tão mau que, veja lá, até foi corrido da BOLHA! Octávio, o ressabiado nunca perdoará ao senhor Pinto da Costa ter sido substituído por Mourinho (como se houvesse comparação possível) e de quando em vez, também aparece a dizer uns disparates, mais aquele árbitro, também corrido do sistema.
Então na “filha mais nova” da televisão das sopeiras (TVI24), o desastre é total. O popular vidrinhos vê-se em palpos de aranha para aturar no Prolongamento o asno pomposo (marido da árvore de Natal), e um cirurgião travestido de comentador! Os seus comentários devem ser um gozo para os funcionários do Hospital onde o médico da figadeira exerce a profissão.
Para a loucura ser completa só falta mesmo colocarem outra excrescência dos outros canais, a Teresa Guilherme mais os imbecis que participam na Casa dos Segredos a comentar o pontapé-na-bola, e aquilo transformava-se numa sucursal do Júlio de Matos.
Abraço e um Bom Ano para si.
Simplesmente brilhante caro Lima
EliminarQue pena eu tenho que este seu simples mas apropriado comentário não seja lido nas Tvs Desportivas!
Que interessante seria abrir um " forum " com estas suas pertinentes questões.....Sim desde os supostos jornalistas aos seus compadres figurantes.....À e não esquecer ligar para o 707......que por aquilo que se sabe dá para pagar o programa e ainda levar algum para trocados!
Enfim continuamos no mundo da piratagem da agiotagem da sacanagem1
O Ano que se aproxima dentro de horas, seja pelo menos TERESAS GUILHERMES menos e aí sim, programas com substância cultural ao menos isso já que o resto nos roubaram tudo!
Abç
ft
Pois pelos visto a «manta de rejeitados dos outros canais» é lider de audiências e é a estação que pratica maiores ordenados.
EliminarÀ parte dos 'jornalista desportivos', pois na verdade a TVI não tem desporto, o restante 'elenco' é, quer se goste ou não, o que de melhor há em portugal.
Pois já sei que não concordas, mas as audiências desmentem-teo...
"Concordo consigo que a “confraria” mais nojenta é precisamente a desportiva."
EliminarPelo contrário, tou-me a cagar para a bola, mas o que me deixa lixado são os idiotas que ainda não perceberam o buraco em que estamos metidos e que ainda não perceberam que a banca não lhes vai deixar ficar nem com migalhas.
Comparado com não ter comida, saúde ou tecto por cima da cabeça, que se foda a bola.
O maior problema com que os portistas se deparam é que não é possível um clube, seja ele qual for, ganhar todos os campeonatos, mas apesar dessa evidência inultrapassável não estamos preparados para encarar a não conquista do campeonato como algo natural...
ResponderEliminarExibição miserável. Jogadores mal, VP péssimo, atitude vergonhosa, resultado lisonjeiro. TVI igual a si própria - Querido Manha manhoso, Fernando Correia senil - arbitragem a bom nível.
ResponderEliminarO FC Porto não pode fazer um jogo destes, independentemente de qualquer circunstância. Ridículo.
Bom ano novo!