quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

A Sucessão: Artur Jorge, uma especulação



No meu artigo inicial desta série falei num candidato-mistério que poderia vir a surgir. Estava a referir-me ao nosso antigo jogador e treinador Artur Jorge Braga de Melo Teixeira, o primeiro treinador português campeão europeu e o primeiro treinador português a sagrar-se três vezes campeão nacional.

Além de ter sido um grande treinador, Artur Jorge tem uma craveira acima da média, sabe de futebol como poucos e é indubitavelmente "um dos nossos". Tem o perfil que lhe permitiria, sem grande dificuldade, "dar o salto" de treinador para dirigente. Há uns anos chegou a tentar a presidência da F.P.F., embora sem sucesso, o que mostra que não deixa de ter apetência por esse tipo de postos.

Por outro lado, Artur Jorge acaba de completar - ontem, precisamente, e aqui vão os meus parabéns! - 67 anos, ou seja, tem apenas menos oito anos que Jorge Nuno Pinto da Costa, e não sabemos quantos mais anos este último irá estar à frente do F.C. Porto.

Aqui fica a ideia - porventura algo diletante.



Outros artigos nesta série:

A Sucessão: António Salvador
Os enigmas de Rui Moreira
A Sucessão: o "Bibota"
Baía a presidente, Baía a presidente!
A Sucessão: António Oliveira
A Sucessão: Antero Henrique
A Sucessão: o fim de um tabu



2 comentários:

Paulo disse...

Vou ter o prazer de estrear este tópico.

Seria uma surpresa, até porque não seria uma solução a longo prazo, mas é uma pessoa bem-vinda nos corações portistas. Pergunto-me só se já não estará bastante desgastado, fisica e mentalmente, o suficiente para suportar o escrutínio a que qualquer sucessor de PdC estará sujeito.

Saudações Portistas,

Paulo Assis

Miguel Lourenço Pereira disse...

O Artur Jorge é um dos nomes mais importantes da história do futebol português, tanto como jogador, como treinador e como pensador. Mas sempre foi um espirito livre e isso é incompatível com a presidência de um clube da magnitude do FCP.

Sinceramente, via-o mais ligado a um cargo emocional mas sem grande pressão como na Académica do que no Dragão.