Entrámos muito bem no jogo e continuámos
com excelente ritmo durante toda a primeira parte, resolvendo praticamente o jogo nos
primeiros 22 minutos. Ainda que não apresentássemos uma intensidade muito alta
ou uma velocidade estonteante, notei que os jogadores se movimentaram mais, criando mais dificuldades
para a marcação dos adversários. A par de isso, uma boa ocupação dos espaços
permitiu estar muito em cima da bola e do adversário. Lucho, Moutinho e James foram os principais empreendedores dessa dinâmica e Varela conseguiu estender e dar largura ao jogo. Marcámos três golos e
poderiam ter sido mais. No primeiro sobressai a harmonia do esforço, no segundo a beleza do movimento. Na única vez que o Nacional chegou perto da nossa grande
área, um remate com destino ao braço,
deu oportunidade para que Cosme Machado tenha marcado uma grande penalidade.
Talvez tenha sido, face aos critérios vigentes. O árbitro fez a vontade a Vieira.
Na segunda parte, controlámos quase
sempre bem o jogo e recordo apenas una
jogada muito perigosa que Otamendi cortou de forma imperial. Tivemos
oportunidades, circulámos a bola e bem, mas não fomos agressivos na última fase de construção. Compreendo que
não tínhamos necessidade de ir ao pote com sofreguidão, mas acho que faltou um pouco aquele
sentido predador, no ataque aos adversários na procura de matar a fome de golos.
Foi o que obstou para ser um jogo ainda mais conseguido.
Individualmente os jogadores tiveram
nota positiva, um pouco mais acima da média Mangala, mais abaixo Abdoulaye. Fernando esteve menos bem que nas últimas
jornadas. O que apreciei mais foi a movimentação da equipa, com os homens do
meio campo e da frente a trocarem permanentemente de posições, com um Varela muito
activo e a fazer um dos seus melhores jogos da época e os demais sempre muito empenhados.
Foi um jogo entretido, uma boa
vitória que espero relance o FCP para um comportamento em alta nas duas próximas
jornadas.
A luta continua.
Jogo para cumprir calendário já que a APAF já sentenciou o campeão. Resta-nos cumprir a obrigação e vencer os jogos que faltam.
ResponderEliminarEspero que o próximo jogo seja a demonstração do querer, da classe, da ambição e do carácter. Evitar a festa dos lampiões no nosso Estádio é o mínimo que poderemos exigir.
Um abraço
um remate com destino ao braço, deu oportunidade para que Cosme Machado tenha marcado uma grande penalidade. Talvez tenha sido, face aos critérios vigentes. O árbitro fez a vontade a Vieira
ResponderEliminarVendo e revendo as várias repetições e analisando a trajetória da bola após bater em Mangala, fiquei plenamente convencido que a bola bate no braço que está dobrado sobre o corpo, e não no braço esquerdo de Mangala.
um Varela muito activo e a fazer um dos seus melhores jogos da época
ResponderEliminarSem dúvida.
Nestes últimos dois jogos Varela demonstrou que, nesta altura, é melhor opção do que Atsu.
Com o jogo ganho e em apenas meia dúzia de minutos em campo, incrível a forma como Izmaylov se auto-excluiu do jogo com o slb na próxima semana.
ResponderEliminarCurioso que também me pareceu propositado. Na altura pensava que apenas o Nico estava em risco mas depois de ler que ele tinha ficado castigado tenho poucas dúvidas que tenha sido intencional.
EliminarCuriosamente, desde que está em Portugal, o russo só jogou contra o 5LB no estádio da Luz este ano pelo Porto. São coincidências muito estranhas.
Não diria que o Izmaylov fez de propósito, mas o lance é revelador de uma certa instabilidade psicológica (vamos chamar-lhe assim), que já se tinha visto na forma como foi expulso no FC Porto x Rio Ave das meia-final da Taça da Liga.
Eliminarum pouco mais acima da média Mangala, mais abaixo Abdoulaye
ResponderEliminarO Abdoulaye tem pinta e compleição fisica para vir a ser um bom defesa-central, mas precisa de jogar mais vezes seguidas e ganhar confiança para que as suas exibições subam para outros patamares.
Quanto ao Mangala, já o disse há uns meses atrás. Na minha opinião, já é "apenas" o melhor defesa central do campeonato português e, infelizmente, suspeito que não continuará por cá na próxima época.
Com um pouco menos de azar (duas bolas aos postes) e um Jackson mais fresco e solto, o FC Porto teria saído da Choupana com um resultado histórico.
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