Num jogo que acaba com quatro golos sem resposta,
poucas dúvidas restam sobre a supremacia e justiça do vencedor. Em contraste
com a insegurança que se viu na Venezuela, o FC Porto manietou do princípio ao
fim o Millionarios, vincando de forma ainda mais robusta a sua marca por terras
Colombianas. Danilo partiu a loiça com um hat-trick de nota máxima. Jackson
picou o ponto com um golaço, numa equipa totalmente remodelada em relação ao
último encontro.
Tal como o previsto, Paulo Fonseca voltou a baralhar e a dar.
Uma nova equipa, mas com o mesmo sistema. Apenas Alex Sandro resistiu à
titularidade num onze que se apresentava qualitativamente mais forte, tal como
o adversário. Verdade no primeiro caso. Não tanto no segundo. O conjunto da
Colombia nunca foi capaz perturbar a acção portista e nem a nossa equipa
precisou de muito esforço para controlar a partida. Sempre em ritmo pausado a
bola circulou até que as ocasiões de golo surgissem naturalmente.
Foi com essa premissa que os azuis e brancos chegaram à
vantagem por volta dos 30 minutos. Uma excelente arrancada em diagonal de
Danilo que viu caminho aberto até à baliza adversária. Era o início de uma
noite de sonho do lateral brasileiro. Até aí o Porto controlava essencialmente
em posse de bola. Castro e Josué entendiam-se relativamente bem sem terem
grandes dificuldades para gerir o miolo. A retaguarda parecia mais segura, mas
nunca foi posta à prova, verdadeiramente. Licá foi esforçado no apoio a Alex
Sandro, mas pouco eficaz na construção.
No recomeço da 2ª parte Kelvin esteve perto marcar num bom
trabalho individual. O “miúdo” interagiu bem com Danilo e tentou por diversas
vezes flectir para o interior à procura de rupturas na defesa contrária. A
equipa mantinha a mesma estrutura com que começara o encontro e Danilo também
continuava de pé quente. Os dois golos de livre superiormente convertidos pelo
nosso lateral garantem-lhe, para já, a liberdade de tomar a iniciativa neste
tipo de lances.
A vantagem de 3 golos e a superioridade numérica em campo no
número de jogadores cavou um fosso qualitativo ainda maior entre as duas
equipas. Aproveitou Paulo Fonseca para descansar Alex Sandro, assim como dar
minutos a Herrera, Reyes e Ricardo. Tudo era simples e parecia fácil. Menos os
golos. Esses, todos eles eram de coeficiente de execução elevado. E para não destoar
com a amostra, Jackson resolveu elevar a fasquia de Danilo com uma chapelada
monumental.
fez o jogo da vida dele...
ResponderEliminarfinalmente alguem marca um golo de livre no porto...
espemos que nos jogos a doer mantenha esta marca goleadora..
bom jogo do porto em especial danilo, (obviamente), josue, lucho e cha cha cha
O Otamendi também....Espalha classe...!E o Lica, mesmo quando as coisas não lhe correm bem, deixa a pele em campo!
ResponderEliminarSó espero é durante a época não ter que levar com iluminados a pedir o Fucile no lugar do Danilo.
ResponderEliminarÉ da noite para o dia!
Quanto à pré-época Licá e Carlos Eduardo são cada vez mais candidatos à dispensa. Se vier Bernard então não vejo como Licá pode ficar.
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ResponderEliminarlamp alert! lamp alert!
EliminarEspero que o Danilo o faça durante a época...o Maicon na pré época foi cada golo...
ResponderEliminarDanilo do lado esquerdo e Quintero do lado direito..serão os executantes dos livres...ainda existe Josue...
Hoje em dia golos de bola parada...sao cada vez mais importantes
Este ano temos grandes marcadores de livres. Sem contar o inesperado Danilo, temos josué, carlos eduardo, quintero e tiago rodrigues. são mesmo bons neste tipo de lances, não são razoáveis.
EliminarGosto muito do Carlos Eduardo, o novo Deco. Também gostei do primeiro golo do Danilo pois ninguém lhe apareceu a fazer frente. Um golo de auto estrada. Na nossa Liga vai haver muitos assim.
EliminarOs 2600 metros de altura afectaram mais os colombianos, pareciam adormecidos. Não devem estar habituados às alturas com certeza ou então sofrer de vertigens.
Fiquei muito satisfeito porque se por um lado o futebol Sul Americano está a milhas do Europeu, pelo outro, este Milionários já se encontra a disputar a sua liga, estando portanto num estado muito mais adiantado do que o nosso. Depois, jogamos a 2600 metros de altitude, onde o ar contem menos oxigénio provocando cansaço extra, coisa a que não estamos de todo habituados e o onze apresentado ainda demonstrava uma mistura entre titulares e suplentes, portanto, com todas estas pequenas particularidades adicionadas, acho que temos de estar muito satisfeitos e confiantes.
ResponderEliminarBERNARD: Acredito que seja um jogador bestial mas estou com um cagaço monumental que o FCPorto se meta numa compra destas.
25 milhões é um numero para lá de astronómico para a nossa parca realidade económica e garantias no futebol não existem. Se a coisa corre mal e o puto não se adapta, andaremos uma década a recuperar do estouro.
Neste jogo, ao ver o Licá a defender, fiquei com a ideia que poderá ser trabalhado para dar um defesa esquerdo razoável. A extremo não me parece que nunca vá ser um indiscutível, por não ter nem muita técnica, nem ser muito desequilibrador, nem ser muito rápido. E precisamos de um suplente.
ResponderEliminarGrande jogo, o melhor da pre-epoca do FCP.
ResponderEliminarDanilo e a.sandro a mostrarem que afinal 17m e 9,5 por estes jogadores ate dão campeonatos. Pechinchas,venham mais assim.
Julgo q o c.eduardo,ricardo e t.rodrigues devem ser emprestados para ñ estarem uma epoca so a competir na taça da liga e taça portugal.
Izmailov devia ser oferecido custo zero.
Fucile ultimo ano de contrato, o ideal era despacha.lo e contratar um D.Direito ate aos 21 anos para equipa b.
Quanto ao P.L, eu ando a dizer que temos que comprar 1 novo P.L pk jaksson ñ passa mais que esta epoca no FCP.
P.S: zapata e cordoba 2 P.L estilo jaksson e colombianos sub 21.
Beirão Portista
ResponderEliminarRecordar que o LICÁ foi considerado o melhor jogador do campeonato pelo venenoso Rascord, que, desta forma tentou tirar brilho á equipa do FCPorto impedindo a vitória do J. Moutinho ou do Jackson, sem díuvida as principais figuras do campeão!
Mesmo discordando dessa classificação, a verdade é que o LICÁ - que é português - fez um grande campeonato e mostrou ser um grande jogador, fazendo lembrar o Derley, pela sua enorme versatilidade e capacidade de luta.