Minuto 3: Minuto Jackson. Cruzamento tenso da esquerda, de Alex Sandro, Jackson antecipou-se ao defesa e, de primeira, colocou a bola no fundo da baliza da Académica. Um golo à ponta-de-lança que, contudo, foi anulado, devido a um fora-de-jogo milimétrico.
Minuto 13: Minuto Jackson. Rúben Neves interceptou uma saída de bola da Académica, serviu o ponta-de-lança colombiano, que entrou na área e rematou cruzado com o pé esquerdo. O guarda-redes da Académica bem se esticou, mas a bola ia colocadíssima e entrou junto ao poste mais distante.
Minuto 23: Minuto Jackson. A passe de Herrera, Jackson, da meia-lua, fez a bola passar por cima do guarda-redes da Académica e colocou-a no canto superior direito da baliza. Um golo monumental!
Embora a noite estivesse muito fria, as bancadas cheias de cadeiras vazias e a equipa de Coimbra seja, nesta altura, uma das mais fracas da I Liga, só por este golo, o 10º de Cha Cha Cha no campeonato, valeu a pena assistir ao Académica x FC Porto.
Quanto a outros destaques individuais, estou inteiramente de acordo com a escolha do Maisfutebol, que reproduzo de seguida:
«Oliver Torres – É um pequeno portento de técnica, capaz de tricotar belas jogadas com pequenos toques, passes curtos, fintas de corpo e demais tropelias e acrobacias com bola. Teve uma jogada deliciosa, ainda na primeira parte, com uma rotação sobre um adversário, que lhe permitiu entrar na área pronto para fazer estragos, mas um adversário foi mais lesto a “destruir” a jogada.»
«Rúben Neves – Uma formiguinha no meio-campo, sempre em jogo, prático na forma de jogar e eficaz. Surpreende pela rapidez de execução, sinónimo de raciocínio e critério nas decisões que toma. Foi ele quem intercetou aquele passe com que Obiora preparava a saída para o ataque dos estudantes, transformando-o automaticamente numa assistência para Jackson abrir o marcador.»
«Herrera – Assistiu Jackson para o melhor golo da noite e foi dando sinais de que estava ali para ser um dos destaques da partida. Muita presença no ataque, velocidade e desenvoltura tornaram o mexicano num dos inimigos públicos da Briosa. Mais ainda depois de fazer o terceiro golo da partida, por sinal o primeiro que marcou na Liga. Numa prova de polivalência, ainda jogou a lateral direito mais de meia hora depois da saída de Danilo.»
E, mesmo recuando no terreno, a jogar a lateral direito, Herrera ainda fez uma assistência para Quintero que, isolado e em posição frontal, rematou por cima da barra.
Herrera e Óliver são, cada vez mais, indiscutíveis no meio-campo portista e Rúben Neves mostrou em Coimbra que, se continuar a “crescer” como jogador, no final da época o FC Porto terá uma alternativa credível a Casemiro para a posição 6, isto, claro, se o Real Madrid quiser o médio brasileiro de volta.
Preocupa-me mais é o Real Madrid resolver querer o Ruben Neves e não o Casimiro...
ResponderEliminarAhahah, podes crer...
EliminarCom o Rúben Neves em campo a música é outra, que diferença... O jogo da equipa na primeira fase de construção fica logo diferente. Isto porque ele posiciona-se sempre onde tem de ser, sempre a pedir a bola e a dar-lhe o melhor seguimento. Foi a referência da equipa na saída de bola e o jogo torna-se mais escorreito, mais fluído, menos confuso. Mesmo os centrais saem beneficiados, pois têm sempre o apoio próximo do Rúben e não ficam tão expostos ao erro. Por outro lado, já não vimos Óliver e Herrera tão atrás a vir buscar a bola, pois não é necessário. Primeira parte esclarecedora sobre o que Rúben pode dar à equipa que Casemiro não consegue. Por mim, jogava sempre, mas ali, a 6. É um Paulo Sousa em potência.
ResponderEliminarSim. O Ruben Neves É já hoje uma alternativa (mais do que) credível a Casemiro!
EliminarO Ruben deveria era ser mais vezes titular ....é um jogador fantastico, superior a casemiro que apesar de ser um bom jogador, faz demasiadas faltas e é muitas vezes um jogador improdente...
EliminarRuben è já alternativa a Casemiro e em muitos aspectos do jogo supera o brasileiro por larga vantagem.
ResponderEliminarSo posso perceber tanta utilizacao do Casemiro pela existencia de uma possivel clausula no emprestimo que baixe o preço do mesmo se ele fizer x numero de jogos.
Ps: estou sem acentos.
Foi muito bom ver Ruben de volta à titularidade, mas compreendo a sua gestao. O maior elogio que se pode fazer é que ninguém hoje olha para o seu BI, e nisso Lope também tem muito mérito porque foi ele o 1º a dar-lhe uma real oportunidade na equipa principal, e nao aquelas oportunidades das taças que tantos treinadores gostam de fingir.
ResponderEliminarAgora vem aí o boifica.... Só rezo para que o Lopes não se lembre de inventar... muito.
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