Dá-se a coincidência de começar a escrever no Reflexão Portista no dia em que foi anunciada a vitória, pela terceira vez, de uma Bola de Ouro pelo Cristiano Ronaldo.
Foi com emoção que o ouvi falar em português...
Ao ouvi-lo pensei numa das suas características, tão patente em grandes nomes do nosso FCP: o espírito de sacrifício.
A capacidade de trabalhar, lutar e sofrer sempre fez parte das nossas equipas.
Lembro-me de ver o Frasco a ser cosido em campo; o André a jogar lesionado e ligado; o João Pinto a esgotar-se em campo. E tantos outros exemplos...
É preciso transmitir isto a quem cá chega, pois faz parte do código genético do FCP.
Será este, seguramente, um ponto para futuras "reflexões".
Hoje só queria desejar boa noite, agradecer o convite e prometer esforçar-me para procurar estar à altura do nível das reflexões. Sei que será difícil...
Para que me conheçam um pouco melhor:
- sou portista desde que nasci;
- cresci a ir ao Estádio das Antas;
- adorava a emoção da subida da rampa para a arquibancada;
- tenho saudades do cheiro a cerveja misturado com o cheiro a "beatas", no chão;
- ainda hoje digo, no Dragão, "É sientar que já num chobe", pese embora não chova na bancada;
- sendo absolutamente pacífico, recordo com alguma nostalgia a parte da saída do estádio em que, num espaço apertado, adeptos da casa e visitantes se cruzavam, sem qualquer controlo, com toda a tensão que isso representava.
Ser portista ajuda, portanto, a definir-me.
Bem vindo Luís.
ResponderEliminarComo sabes, como todos sabem, o 'Reflexão Portista' é um espaço de reflexão livre, onde não há temas tabu, embora o contexto seja o FC Porto e assuntos conexos.
Não existem critérios editoriais e cada co-autor é responsável por aquilo que escreve e, por isso, não usamos nicknames e cada autor assina os textos que publica com o seu nome.
Mais uma vez, bem vindo e boas reflexões.
E VIVA O FUTEBOL CLUBE DO PORTO!
Obrigado. Abraço
EliminarBoa sorte e boas reflexões. Sejas bem vindo.
ResponderEliminarMas..... Frascos e Andrés já não existem! O Frasco e o André eram futebolistas e Portistas. Esta malta agora são técnicos profissionais de futebol e são todos do paga mais futebol clube.
Eu também tenho saudades daquela feira que era o estádio das Antas. A cerveja e as beatas, os dropes, caramelo ou chocolate, os torrões de açúcar, o vendedor da lotaria e o mítico "olhá booooola".
Depois veio o penta e o Jardel com o seu inesquecível "eu sou um prófissionau" a tentar a todo custo fugir para onde lhe pagassem mais, nem que fosse num mero Galatasaray e a partir daí ficamos impávidos e serenos a assistir ao fim de uma era, ao fim de uma mística, de um ADN que se esfumou definitivamente com o final de carreira do Vítor Baía e do Jorge Costa.
Agora chegam para dar o salto, para o que seja melhor para a sua família. Agora são mera mercadoria de jogar à bola com cotação na bolsa e escritórios em paraísos fiscais.
Tens razão, pelo menos em parte. Mas mesmo dentro dos novos padrões, há uns que transpiram entrega e que, mesmo não sendo "portistas" por nascimento, são-no por adoção, tendo em conta a sua postura. Obrigado pelas boas vindas
EliminarO André chegou a jogar muitos minutos com uma fractura na perna...Saiu lesionado, voltou a entrar e só mais tarde, é que saiu definitivamente do jogo.
ResponderEliminarHoje um bitaite do comentador SportTV -Tulipa- :"-Por mim não marcava!..."Referindo-se ao penaltie marcado sobre Quaresma frente ao União da Madeira.
ResponderEliminarPois é, eu também não marcaria nenhum penaltie a favor do Benfica!...
Um grande bem-vindo para o Luís!
ResponderEliminarObrigado. Abraço
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