Que queremos de uma competição como a Europa League a partir
de Fevereiro?
Esse é seguramente um dos grandes dilemas da Porto SAD agora
mesmo. Ninguém pensava nesse cenário este ano. O sorteio da Champions League parecia
perfeitamente acessível a uma equipa que tinha chegado aos Quartos-de-Final do
ano anterior e, como disse bem Mourinho, depois da dupla ronda contra o Macabbi
instalou-se no clube e nos adeptos a sensação de que “estava feito”. Não
estava. Agora o futebol europeu hiberna mas a partir de Fevereiro é preciso
tomar decisões. Em que ponto da equação devemos colocar a relevância de um
torneio como a Europa League?
Parece claro que o grande objectivo do Porto permanece
absolutamente inalterado.
A cada ano o clube orçamenta a temporada e traça como
objectivo mínimo lutar pelo título e por um lugar nos oitavos da Champions. As
Taças são torneios cada vez mais residuais nesta equação. O orçamento é
planificado com base nesse raciocínio (terminar num lugar de acesso directo à
Champions, preferencialmente com o título e a soma dos milhões da Champions via
oitavos-de-final…depois, logo se vê). O plano para este ano – um ano de ajustes
– ficou destroçado. Não só a equipa caiu antes do previsto como hipotecou superar o lucro do ano passado uma vez que o aumento dos prémios da UEFA
significam na prática que alcançar agora os oitavos-de-final equivale a
alcançar os quartos no modelo anterior. Repetir o (difícil) feito do ano passado
seria aumentar ainda mais o bolo e tão necessitados estamos que imaginar um
cenário distinto deve provocar ataques aos responsáveis de tesouraria. Basta pensar que vários reforços foram
concretizados precisamente a pensar na exigência máxima do universo Champions
(e por isso a folha salarial subiu e subiu) e que agora o clube estará a pagar
o dobro ou triplo do expectável a jogadores para alcançar objectivos bem mais acessíveis.
Mas agora que o sonho de fazer mais uma pequena fortuna na
Champions se esfumou, que podemos fazer com o cenário Europa League, uma
competição que provoca um profundo desinteresse nos principais clubes da Europa
e até em alguns emblemas de segunda fila das ligas principais. Razão? A quase
total ausência de prémios monetários que justifiquem o desgaste de varias rondas
em troca de nada. É isso que queremos priorizar?
Há outro cenário em equação.
O FC Porto tem, em principio,
um dos dois primeiros lugares ao seu alcance, os que dão o apuramento directo para a Liga dos Campeões 2016/17.
A Europa League, desde o ano passado, permite aos campeões qualificarem-se
directamente para a fase de grupos da Champions. É um plus de atracção para
equipas como o Sevilla, Napoli, Fiorentina, Tottenham, Monaco, Liverpool ou
Dortmund que possam ter mais concorrência interna. É uma justificação para
colocarem todas as fichas no torneio se as coisas na liga correm mal. Para o
Porto isso não parece ser sequer uma necessidade. Mas para muitos dos seus hipotéticos rivais será e isso significará medir-se com clubes com outras - genuínas - aspirações no torneio dispostos a tudo para ganhar. Vale a pena igualar esse esforço por nada?
Por fim está o suposto prestigio. O FC Porto venceu o
torneio em duas ocasiões, em 2003 e 2011, e em ambas temporadas esse sucesso
consagrou duas grandes equipas que pareciam destinadas a grandes coisas (a segunda ficou em modo coitus interruptus mas à época estava cotada perfeitamente entre as melhores do continente). O
cenário deste ano parece-se, no entanto, muito mais com o do ano de estreia de
Vítor Pereira. O Porto tem plantel para lutar pelo titulo na competição no
papel mas a equipa não gera nos adeptos a sensação de que esse cenário
actualmente é lógico e gastar energia para competir num torneio que não
precisamos de ganhar para ter lucro económico ou desportivo e que a nível de
prestigio é cada vez mais irrelevante a nível internacional – o nível tem
decaído muito desde 2003 como o Sevilla, incapaz de competir na Champions
League, bem demonstrou – parece ser bastante superfulo.
Está claro que o objectivo máximo e absoluto deve ser a
partir de agora a aposta no campeonato. Ficou evidente no ano passado, a partir de
certo momento, que Lopetegui preferiu sempre colocar as fichas na Champions do
que na liga e o preço a pagar chegou precisamente na Luz quando uma equipa física
e mentalmente destruída em Munique foi incapaz de dar um golpe de efeito no
campeonato como sim logrou Vítor Pereira três anos antes, sem o desgaste da Europa em cima. Já não há desculpa
para que este ano se duvide no rumo a seguir. O campeonato tem de ser a primeira,
segunda e terceira prioridade absoluta e inequívoca e as taças nacionais um bom
momento para testar alternativas, distribuir minutos e procurar chegar às
últimas rondas (no caso da Taça de Portugal) ou de ignorar por completo (no caso
da Taça da Liga) no plano de prioridades.
Se existia uma lógica financeira e de prestigio no
raciocínio da SAD e do treinador em 2014/15 em partilhar o protagonismo da liga
e Champions nos objectivos de grupo, o mesmo não se pode dizer agora nem faz
sequer sentido que a direcção defina a Europa League como algo prioritário.
A
partir de Fevereiro o cenário pode ser muito diferente porque não sabemos como
vai estar a tabela classificativa no fim do Inverno, depois da equipa ter passado
já por Alvalade. Uma liderança – eventualmente folgada a mais de tres pontos de
diferença – dão uma liberdade que uma luta apertada (ou um segundo lugar) não
permitem.
A natureza do rival, a conhecer em sorteio na segunda-feira, também pode condicionar muita coisa. No ano de Vítor Pereira o Porto teve o azar de ser sorteado com um dos máximos candidatos ao troféu (ironicamente eliminados pelo Sporting na ronda seguinte) mas os homens de Paulo Fonseca tinham apenas de medir-se ao Eintracht Frankfurt quando foram sorteados os 16 avos de final o que permitia uma preparação totalmente diferente.
A natureza do rival, a conhecer em sorteio na segunda-feira, também pode condicionar muita coisa. No ano de Vítor Pereira o Porto teve o azar de ser sorteado com um dos máximos candidatos ao troféu (ironicamente eliminados pelo Sporting na ronda seguinte) mas os homens de Paulo Fonseca tinham apenas de medir-se ao Eintracht Frankfurt quando foram sorteados os 16 avos de final o que permitia uma preparação totalmente diferente.
Faz portanto sentido colocar a Europa League no topo das
prioridades do clube? Deve-se, em contrapartida, ignorar a competição sendo que
o FC Porto nunca entra em campo para não ganhar mas sabendo que há jogos que devem ser
tratados com mais ou menos exigência consoante o que o clube quer? É, para o
Porto, a Europa League mais importante, agora mesmo, que uma Taça de Portugal e
uma possível dobradinha, muito mais fácil de conquistar e talvez mais relevante a
nivel emocional para adeptos que levam três anos sem levantar um troféu?
Pessoalmente acho que Lopetegui e a SAD devem esquecer por
completo o futebol europeu até Fevereiro, dando ZERO importância agora mesmo à
segunda competição da UEFA, gerindo os esforços absolutamente pensando a nível
doméstico. Tendo em conta o rival e a conjuntura em Fevereiro, pode-se
perfeitamente rever a ordem de prioridades mas não acredito que o clube deva
desgastar-se em tentar ganhar um torneio que, actualmente, não parece ser
minimamente relevante para os objectivos a médio prazo da instituição. O Porto
pode ir tentando passar fase a fase, como o orgulho ao escudo exige, mas nem os
adeptos nem a direcção deveriam colocar o peso das expectativas no plantel e
staff técnico numa perspectiva europeia. O erro está feito e é irreversível e a
Europa, a Europa a sério, só chegará mesmo para o ano. O importante agora é
tratar de voltar com o escudo de campeão ao peito e acabar de vez com uma
seca de títulos importantes de três anos num mano a mano com um rival que, ainda que gaste muito mais do
que proclama, continua a estar perfeitamente à altura do investimento
realizado.
Veremos como a equipa chega a Fevereiro se a lutar pelo título nacional ou isso já não passar de uma miragem, só nessa altura se pode avaliar qual a relevancia é que a liga europa pode ter.
ResponderEliminarA percepção da queda do prestígio da Liga Europa tem vindo a ser influenciada pela hegemonia de equipas da Peninsula Ibérica nas finais da última década. Para um inglês, por exemplo, um Sevilha - Dnipro como no ano passado, terá tanto ou menos interesse que um Aston Villa - Bournemouth. O prestígio faz-se com nomes grandes, e a presença do Man. United é por si só um catalisador do interesse nesta competição. Num cenário hipotético, se vencessemos uma final contra o United, teria emocionalmente mais valor do que a final vencida contra o Mónaco.
ResponderEliminarContudo, concordo com a análise do Miguel. As fichas devem ser apostadas todas no campeonato. Neste ano sui generis, é muito mais importante suplantarmos os rivais lisboetas cá dentro, do que uma preocupação desmedida com a Europa League. Essa, vamos vendo como calha ronda a ronda. E se chegarmos às meias, aí sim, é para ganhar!
"O prestígio faz-se com nomes grandes, e a presença do Man. United é por si só um catalisador do interesse nesta competição. "
ResponderEliminarHugo, em 2012 o Man Utd esteve no torneio. Foi eliminado pelo Bilbao e ninguém se lembra disso. São esses próprios clubes os que desistem do torneio porque não compensa.
Hoje a Europa League interessa a todo aquele que veja dificil entrar na Champions por via da liga (os 5/6 de Espanha, Inglaterra, Alemanha e 4/5 de França e Italia) e clubes de paises mais pequenos como Portugal que nunca terão hipoteses de ganhar outro torneio europeu nos proximos tempos. E dentro dessas ligas só espanhois e italianos têm realmente demontrado interesse real em lutar pelo titulo.
O Man Utd vai lutar pelo titulo da Premier, não precisa da EL.
O Liverpool vai lutar pelo acesso directo, a EL pode ser uma distração.
O Schalke 04 e o Dormtund estão a lutar pelo acesso directo Champions via liga.
O Napoli está a lutar pelo Scudetto. Idem para a Fiorentina.
Nenhum desses clubes terá nunca a EL como prioridade. Sevilla, Valencia, Bayer Leverkusen, Marseille sim podem dar relevância ao torneio. Mas esse é o universo FCP e ganhar a um rival desses não significará nunca ganhar a um gigante histórico do futebol europeu!
Em termos de prestigio.. vai dar tudo ao mesmo.
EliminarEm termos de finanças, de money talks, aí é que a porca torce o rabo.
É como passar de um ordenado de Técnico Superior para um de Salário Mínimo. Passar de cavalo para burro!!
São + de 20 milhões deitados fora pelo cano de esgoto.
Quid,
EliminarA maioria dos clubes que ganha ou chega á final da Europa League PERDE DINHEIRO com a competição.
Só isso é argumento suficiente para ordenar bem as prioridades.
Não vou dizer nem que sim nem que não, apenas vou dizer que o "nada" em euros portugueses ainda é um relevante.
ResponderEliminarComo sempre, o segredo é a rotatividade: hoje a prioridade é o campeonato, para semana é a liga europa, depois a taca...
ResponderEliminarO problema começa logo no princípio de premiar o insucesso e remeter para a Liga Europa os fracassados da Champions. Não devia acontecer, é uma aberração da UEFA, apenas e só por motivos mercantilistas. Estando o Porto nessa situação e achando que o nosso clube deve apontar à vitória em todas as competições em que participa, considero que esta despromoção só pode ser vantajosa em caso de vitória da Liga Europa. Nem o finalista vencido, à JJ, me convence. Ou se ganha ou não se ganha, dos fracos não reza a história. Não obstante, o campeonato será sempre prioritário e em caso de dúvida/poupança, a balança deve pender para aí. Como não confio na equipa, neste momento, duvido do sucesso em ambos, mas espero ardentemente que o Lopetegui me contrarie. O meu clube é o Porto, não o seu treinador.
ResponderEliminarUm post demasiado extenso para o tema em questão.
ResponderEliminarNão há prioridades, há apenas uma: ser campeão. Tudo o resto terá que ser atacado como sempre, para ganhar. Desde que não ponha em causa a prioridade.
Do Porto com Amor
e se os jogadores, treinadores, dirigentes e adeptos interiorizassem que afinal o futebol é jogo a jogo?
ResponderEliminarQue essa treta das prioridades é um pau de vários bicos?
Aliás, conheço jogadores que "adoram" estar em todas as competições possiveis; sempre são masi jogos e prestigio e menos treinos chatos a cumprir no dia-a-dia!!!
Jesus Corona pede-nos para termos calma e confiança!!!
ResponderEliminarConfiança em quê exactamente?
Tanto perdeu prestigio e interesse que basta ver a lista de clubes que na década de 80 e 90 a disputou ou ganhou e comparar com os vencedores ou finalistas de agora.
ResponderEliminarVencedores da Década de 80/90
Real Madrid, Napoles de Maradona, Inter (2 vezes), Juventus (2 vezes), Bayern Munique, Ajax de Gullit, Parma de Zola e Zamorano... entre outros e nem sequer menciono os ilustres finalistas!
Em 2000 em diante temos Dnipros, Middlesbroughs, Fulhams e Bragas a disputar finais desta competição e shaktars e sevilhas a conquistá-la.
Em suma, em termos de prestigio esta competição pode ser boa para dar a conhecer um Braga ou um Guimarães à Europa. No caso do Porto não. Pelo que para mim, podem meter os juniores e com jeitinho até se arriscam a ganhar!
Há mais de uma dezena de equipas interessantes (ao nível do respectivo historial) nestes 1/16 avos da Liga Europa 2015/2016:
EliminarFC Porto
Bayer Leverkusen
Manchester United
Liverpool
Nápoles
Lazio
Schalke 04
Valencia
Sevilla
Borussia Dortmund
Marselha
Qualquer uma destas equipas podia, perfeitamente, estar nos Oitavos da Champions.
Veremos que importância irão dar à Europe League e até que fase da prova irão chegar.
Uma Liga Europa vale mais que 100 campeonatos nacionais.
ResponderEliminarE também vale mais que chegar aos oitavos ou aos quartos da Liga dos Campeões (e que qualquer outra classificação na Liga dos Campeões que não seja o primeiro lugar).
Se o Lopetegui ganhar a Liga Europa, redime-se de ter perdido duas Ligas dos Campeões.
Se não ganhar pode ir-se embora, porque faz parte do problema e não da solução.
Para ganhar a Liga Europa é preciso fazer bem as três trocas no plantel permitidas para a segunda parte da época, o Porto tem de se livrar de jogadores como o Imbula e o Osvaldo, e provavelmente contratar um defesa central.
«A cada ano o clube orçamenta a temporada e traça como objectivo minimo lutar pelo título e por um lugar nos oitavos da Champions»
ResponderEliminarÉ verdade.
Mas, atenção, em termos de orçamento (receitas), chegar à Final da Europe League é significativamente melhor que atingir os Oitavos da Champions League.
As contas são fáceis de fazer:
Champions League (receitas)
- Apuramento para os Oitavos: 5.5M
- receita de bilheteira de 1 jogo em casa
Europa League
- Apuramento para os Oitavos: 0.750M
- Apuramento para os Quartos: 1M
- Apuramento para as Meias: 1.5M
- Apuramento para a Final: 3.5M
- Total Prize Money: 6.75M
- receita de bilheteira de 4 jogos em casa
Em termos de receitas, eu diria que ganhar a Europe League é (seria) equivalente a atingir os quartos-de-final da Champions League.
ResponderEliminarAs contas são estas:
Champions League (receitas)
- Apuramento para os Oitavos: 5.5M
- Apuramento para os Quartos: 6M
- Total Prize Money: 11.5M
- receita de bilheteira de 2 jogos em casa
Europa League (receitas)
- Apuramento para os Oitavos: 0.750M
- Apuramento para os Quartos: 1M
- Apuramento para as Meias: 1.5M
- Conquistar a Liga Europa: 6.5M
- Total Prize Money: 9.75M
- receita de bilheteira de 4 jogos em casa
- Prémio (parte da receita) da Supertaça Europeia 2016/17
Zé,
EliminarAcho que falta o "Pool Market" televisivo que é distribuido pelos clubes consoante o mercado e representantes presentes por liga. Algo que no ano passado nos veio muito bem porque chegamos até aos Quartos sem outro clube portugués. Este ano quem parece beneficiar disso é o Benfica. Ja o Pool Market da Europa League, irrisorio em pagamentos televisivos, de momento será partilhado a tres.
Miguel, o valor do market pool que o FC Porto vai receber, correspondente a esta edição da Liga dos Campeões (2015/16), é sensivelmente o mesmo que receberia se tivesse chegado aos Oitavos.
EliminarDo bolo global de Portugal, 55 a 60% irá para o SLB e 40 a 45% para o FC Porto.
Em resumo, se o FC Porto for finalista da Europe League, supera o orçamento previsto (em termos de prémios da UEFA).
ResponderEliminarE se a este valor somarmos a receita de 4 jogos em casa para a Europe League (1/16, 1/8, 1/4 e 1/2 da Europe League), seguramente que será superado (e por muito) o valor de um único jogo (1/8) na Champions League.
Ou seja, em termos de receitas, não tenho dúvidas que seria melhor ser finalista vencido da Europe League, do que atingir os Oitavos da Champions League.
Já agora, em termos de projecção mediática (e consequente valorização dos Activos... perdão, jogadores), também não tenho dúvidas que seria muito melhor vencer a Europe League e disputar a Supertaça Europeia 2016/17 (frente ao Campeão Europeu 2015/16), do que atingir os Quartos da Champions League.
ResponderEliminarE em termos desportivos, parece-me indiscutível que é melhor ganhar a Europe League (seria mais um título europeu) + ter a possibilidade de disputar outro (a Supertaça Europeia), do que chegar a uns Quartos-de-final da Champions League.
ResponderEliminarEu acho que genericamente os portistas se estão a esquecer dum pequeno detalhe: os milhões que entrariam na conta bancária se tivéssemos passado aos oitavos são trocos quando comparados com as compras que uma tal prestação podia permitir. Por isso é que no ano transacto fizemos mais de 100 milhões de euros em vendas, e pouco mais de 20 em mais valias oriundas da UEFA.
ResponderEliminarE esse objectivo, estar nas bocas do mundo e ter os nossos jogados bem valorizados, ainda pode ser conseguido, obriga é a ganhar ou pelo menos chegar à final da Liga Europa.
(se dúvidas houver, atentem na prestação económica do benfas nas duas vezes que chegou à final, e reparem como esta foi totalmente independente de ter tido o estatuto ou não de campeão português, essa sim uma competição para a qual toda a gente na europa se está a marimbar). Parece-me que por isto não podemos, com o estado económico do clube, desprezar esta competição.
«O FC Porto orçamentou ganhos de 27,437M€ com a UEFA. No primeiro trimestre já entraram 6,544M€. Entretanto a equipa ganhou duas vezes ao Maccabi (3M€). A SAD vai receber receitas de market pool (garantidamente sabe-se que vão entrar pelo menos mais 2,84M€, pois este valor vai direto a um pagamento ao IBD). Participar nos 16 avos de final da Liga Europa dá 0,5M€. Juntando-se isto ao objetivo de garantir o acesso direto à Champions 2016-17 (ou seja, ganhar o campeonato tem o dobro da importância de ir aos 1/8 da Champions, pois o apuramento renderia apenas 5,5M€), já temos um encaixe de 24,884M€, que ainda pode aumentar mediante a entrada de mais receitas da UEFA.»
ResponderEliminarin Tribunal do Dragão
http://otribunaldodragao.blogspot.pt/2015/12/consequencias-do-pos-champions.html