É preciso animar as hostes depois de três anos de depressão e uma das formas que o clube encontrou foi realizando um reboot nas camisolas. Na prática sabemos que os projectos das marcas desportivas para os equipamentos da temporada seguinte começam a ser preparados em Novembro-Dezembro, pelo que realmente esta ideia já tem mais de meio ano na forja, mas o que conta é a intenção e o FC Porto 2016/17 vai olhar para o passado, no equipamento principal, e para as estrelas, no secundário.
Recuperar Viena é a ideia e o mote por detrás do primeiro equipamento.
Não é bem o equipamento regulamentário uma vez que as duas tiras são mais finais e com distintos tons de azul (e não o azul petróleo á Porto) e há alguma liberdade na zona das mangas mas a ideia está conseguida e colocar André André como protagonista com uma foto de fundo do pai André em Viena é um piscar de olhos nostálgico que os adeptos apreciarão. Também voltaram os saudosos - para muitos - números vermelhos, também marca da casa desses anos, ainda que tenha a apenas a apontar que as costas me parecem excessivamente brancas para tão pouco azul. Ainda assim é um equipamento mais aproximado ás tradições do clube - que já teve vários modelos mas cujas duas tiras grossas de azul sobre branco foram utilizados na esmagadora maioria dos anos e com regularidade até ao virar do milénio - e que pode trazer bons auspícios para a temporada que se avizinha.
O segundo equipamento criado pela New Balance não podia ser mais original, rompendo com esquemas antigos e com um tema que nos diz muito como Dragões. É uma excelente ideia por parte da firma, a de representar a constelação do Dragão num fundo negro - uma cor que fica sempre bem em equipamentos alternativos e que o FC Porto não utilizou nunca até ao momento - dando um aspecto visual interessante e esteticamente impecável. O emblema, esse, perde as cores normais - algo que a New Balance faz habitualmente com outros clubes quando se trata de equipamentos secundários e que pode levantar alguma polémica - e fica tipificado também em tons de branco e negro para enquadrar-se com a estética da camisola. De todos os equipamentos secundários que não recorrem ao habitual branco - estou a pensar no cor-de-rosa, castanho, azul escuro/azul marinho e os laranjas - este é provavelmente o mais original, pela positiva, e bonito. Falta saber se os jogadores se vão inspirar pelo temário e em campo, quando o utilizarem, sentir-se verdadeiras estrelas de dragão ao peito.
É sempre bom começar a sentir os sinais de uma nova temporada, renovando ilusões e esperanças, e a apresentação das novas camisolas tem o condão de gerar esse positivismo. Voltar a memórias felizes e sonhar com as estrelas apenas ajudam a reforçar essas boas vibrações. Em campo não contam para nada, ninguém ganha pelo escudo ou camisola que leve, mas ter o prazer de voltar a ver modelos que marcaram a nossa vida e que associamos directamente a grandes momentos não deixa de ser um motivo mais para acreditar que o futuro pode ser tão risonho como foi o passado. Daqui a dois meses, quando a bola efectivamente estiver a rolar, veremos se as boas sensações se traduzem em bom futebol.
Fotos: FC Porto
" - uma cor que fica sempre bem em equipamentos alternativos e que o FC Porto não utilizou nunca até ao momento "
ResponderEliminar*cof cof*
http://1.bp.blogspot.com/-KC6HrXfIKwA/T7C9mrQvJ2I/AAAAAAAAR8A/TK71EW5rF1g/s1600/94748_galeria_rio_ave_v_fc_porto_liga_zon_sagres_j30_2011_12.jpg.jpg
Nuno,
ResponderEliminar"Todo preto" esse equipamento não é, há ali uma mistura de tonalidades de roxo e de azul. Este tem as estrelas brancas integradas num fundo totalmente preto.
tem boa pinta ambos os equipamentos!
ResponderEliminarfalta adicionar qualidade aos intervenientes que as vão utilizar/suar em campo
Além do equipamento, hoje é dia 13 de julho e estamos a um mês do início do campeonato. Eu, treinador de bancada, não defendo mudanças radicais no plantel, pois julgo que basta intervir cirurgicamente em posições-chave para resolver muitos problemas (lateral esquerdo, dois centrais, um médio criativo e um ponta de lança); mas, a um mês do início do campeonato, com a pré-eliminatória da Champions à vista, não era suposto que os "reforços" de 2016/7 estivessem já no Olival a conhecer os cantos à casa? É que se NES estava preparado para assumir a equipa em Janeiro, e tendo passado seis meses, o que raio andou a SAD a fazer durante este tempo?
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