terça-feira, 26 de setembro de 2017

Príncipes no Mónaco

Normalmente, as grandes surpresas na Liga do Campeões não correm bem aos nossos treinadores. Porém, desta vez, a coisa até não correu mal e Sérgio Oliveira não será lembrado como o Costa de António Oliveira ou o Nuno André Coelho de Jesualdo Ferreira.

Não é que o segredo desta boa vitória europeia esteja propriamente no ex-jogador dos Nantes mas é um facto que este não comprometeu em nada e esteve num plano bastante aceitável para quem não tem sido opção sequer para o banco de suplentes de Sérgio Conceição.


O FCP não poderia ter tido adversário melhor: um Mónaco que tem posse de bola mas que deixa espaço, lá atrás, para as loucas correrias de Marega e Cia.
Brahimi esteve também nas suas sete quintas e várias vezes lançou o homem do Mali em contra-ataques perigosos.
Aliás, quer antes quer após o golo inaugural (à terceira tentativa, na mesma jogada, num lance em que o guarda-redes adversário tentou de tudo para o evitar), o FCP teve várias oportunidades para resolver as coisas ainda na primeira parte/início do segundo tempo.

Porém, tivemos que esperar até ao minuto 70 para a vitória ficar garantida e logo com o melhor golo da época, até ao momento: grande jogada colectiva em alta velocidade. Difícil escolher o melhor: se as fintas e passe em profundidade de Brahimi, se a correria de Marega pela direita ou se a desmarcação perfeita de Aboubakar, ele que deixou o "central" adversário completamente nas covas.

Sérgio Conceição fez, logo após, duas alterações em simultâneo que garantiram um meio-campo bem povoado, de modo a evitar qualquer surpresa nos restantes 20 minutos finais.
A coisa estava a correr tão bem, que até deu para Layún regressar ao golos, após bom lance de Marega e insistência de Herrera.

O Mónaco apenas teve uma real oportunidade de golo em toda a partida: por Falcao, à trave.
Obviamente que se viu que (ainda) não estão tão fortes como na época passada (nem podiam, após tantas saídas importantes) mas continuam a ser uma equipa a ter em conta.

E, tal como na final de 2004, o príncipe Alberto lá levou mais 3 para contar....

3 comentários:

  1. actualizei as Grandes Tiradas do NGP: "Antes do jogo o presidente do Mónaco disse-me que nunca lhes tínhamos ganho aqui no Mónaco. Pois claro, nunca aqui jogámos antes..."

    ResponderEliminar
  2. Caro Luís,
    Deixo duas notas: 1)Parece que, afinal, o plantel curto está a alongar; e 2)Há muitos anos (desde a era LopeNes) que não via uma equipa tão abnegadamente empenhada em dar o seu melhor.
    Ontem o prédio quase que vinha abaixo e FCPortistas (acho que) era só eu. Agora em Alvalade só queria o 8 em 8.
    1 abç e viva o FCPorto.

    ResponderEliminar