Comissão Disciplinar da Liga de Clubes
Comissão de Arbitragem da Liga
Depois da nomeação de Lucílio para a entrega Taça da Liga, Vítor Pereira lá continua na senda das nomeações duvidosas e sempre, por coincidência certamente, com forte tendência para favorecer o SLB. Desta vez, e para uma deslocação que se quer difícil do FC Porto a Guimarães, decidiu nomear Carlos Xistra, um árbitro que em dois jogos contra o Sporting esta época teve várias decisões que prejudicaram claramente o FC Porto. Está tudo aqui. O pior foi mesmo a meia-final da Taça da Liga em Alvalade, quando depois do FC Porto estar a vencer por 1-0 e com a ameaça do escândalo de eliminar o Sporting em casa com as reservas, Xistra resolve inventar dois penalties para assim inverter o resultado e tranquilizar os calimeros (que depois ainda se andaram a gabar que “deram goleada”!).
«Eu não acredito em coincidências, mas que as há, há. Os jogadores do Estrela da Amadora, que têm os respectivos ordenados em atraso desde o início da temporada, admitem ao fim de oito jornadas fazer greve no próximo jogo, por sinal uma deslocação ao Estádio da Luz. Fazem-no incitados por Joaquim Evangelista, presidente do Sindicato dos Jogadores. Ora, parece-me justo que os jogadores defendam os seus direitos e que o façam por todos os meios ao seu alcance, reconhecendo que, em última instância, o recurso à greve não pode ser excluído como justa forma de luta. Registo apenas a coincidência depois de quase três meses de competição, com sete jornadas disputadas e depois de várias intervenções bem mais moderadas, Joaquim Evangelista surgir agora tão empenhado na marcação de uma greve. Um empenho semelhante ao demonstrado em 2005 quando estavam em causa os salários em atraso no Vitória de Setúbal, embora aí o presidente do Sindicato dos Jogadores tenha esperado até à 14ª jornada para forçar a apresentação do pré-aviso de greve. Coincidentemente, antes de um jogo com o Benfica.
Ele há coisas...»
in O JOGO, 13/11/2008
"Tudo indica que a semana da recepção ao Benfica seja marcada pela ausência de um único apronto, algo que poderá ter repercussões no dia do desafio. "Trata-se de um jogo em que podemos garantir a manutenção, mas não podemos deixar de marcar a nossa posição, pois temos famílias para sustentar. Com esta atitude, o nosso objectivo não é não treinar, mas receber", evidenciou o capitão, colocando de lado a greve a qualquer uma das próximas partidas."
Disse um dia o Procurador que, após o Apito Dourado, “mesmo que os arguidos venham a ser absolvidos, nada será como dantes, no futebol português”, porque “a partir deste processo, os agentes do futebol português passaram a saber que podem ser investigados”. Mentira, e passo a corrigir: os agentes do futebol português, à excepção de dirigentes do SLB, passaram a saber que podem ser perseguidos através de tramas montadas com a colaboração da PJ e do MP. Ah, e o Presidente do FC Porto estará sempre sob suspeita.
Terminou ontem o último fôlego (pelo menos por enquanto...) deste Procurador na perseguição que montou ao FC Porto e ao seu Presidente. Toda a investigação foi uma autêntica vergonha como comprovam agora os despachos e a sentença dos (verdadeiros) Tribunais: no primeiro, relativo ao jogo Nacional x SLB, num despacho de não-pronúncia do Tribunal do Funchal, o juiz afirmou que não se entendia como é que o nome de Pinto da Costa tinha sido metido ali a martelo; no segundo, relativo ao FC Porto x Estrela da Amadora, acabou igualmente com um despacho de não-pronúncia do Tribunal do Porto, confirmado por sentença unânime da Relação, e com uma participação por crime de falsas declarações contra a peça-chave de todo o Apito Dourado — Carolina Salgado; no terceiro, relativo ao jogo Beira-Mar x FC Porto, que já havia sido arquivado mas que pela insistência da Morgado foi a julgamento, o Tribunal de Gaia sentenciou a absolvição do Presidente do FC Porto, e nas palavras da Juíza “a ex-companheira de Pinto da Costa prestou depoimentos divergentes e, pelas contradições e incoerências, não merece qualquer credibilidade”. A sua convicção é a de que “o testemunho de Carolina Salgado seja norteado pelo interesse da condenação de Pinto da Costa. Este Tribunal não atribui relevância ao depoimento”.
Uma derrota em toda a linha para o Beirão de sotaque a assobiar os esses.
Comparemos agora os meios e a aposta na condenação de Pinto da Costa com o tratamento que o Procurador está a dar ao caso Freeport, à forma como tem negado as pressões sobre os magistrados do MP que afirmaram convictamente terem sido altamente pressionados para o arquivamento do caso, à forma como desvalorizou a gravação de uma conversa entre os intervenientes no caso com frases incriminatórias do Primeiro-Ministro, à forma como resolveu reunir com Lopes da Mota, etc., etc., etc. Os exemplos de que não é competente para ocupar aquele cargo são mais que muitos. Só mesmo em Portugal para que um tipo destes ainda não tenha sido exonerado.
Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol
O presidente é Joaquim Evangelista, um homem muito desonesto que, depois do FC Porto se sagrar campeão na época passada, afirmou, em 7 de Maio de 2008, e a propósito da existência de salários em atraso, que “com o devido respeito o vencedor (do campeonato) não é um verdadeiro vencedor, porque havendo concorrência desleal, não há verdade desportiva”. É preciso ser muito desonesto para dizer isto quando se sabe perfeitamente que em todas as épocas há clubes com salários em atraso. E para além disso estava também a retirar mérito aos jogadores do FC Porto, muitos dos quais devem pertencer ao sindicato que dirige. Este homem proferiu estas palavras sem quaisquer preocupações com os jogadores que não recebem, mas sim no meio de um episódio agudo de refluxo gastro-esofágico (vulgo “azia”) pelo facto do FC Porto ter sido campeão.Mas o mais interessante prende-se com o facto de esta personagem, qual abutre, aparecer sempre em cena quando um clube com salários em atraso vai defrontar o SLB. Isso aconteceu em Novembro de 2008, no jogo SLB x E. Amadora e nessa altura Jorge Maia escreveu no OJOGO o seguinte:
«Eu não acredito em coincidências, mas que as há, há. Os jogadores do Estrela da Amadora, que têm os respectivos ordenados em atraso desde o início da temporada, admitem ao fim de oito jornadas fazer greve no próximo jogo, por sinal uma deslocação ao Estádio da Luz. Fazem-no incitados por Joaquim Evangelista, presidente do Sindicato dos Jogadores. Ora, parece-me justo que os jogadores defendam os seus direitos e que o façam por todos os meios ao seu alcance, reconhecendo que, em última instância, o recurso à greve não pode ser excluído como justa forma de luta. Registo apenas a coincidência depois de quase três meses de competição, com sete jornadas disputadas e depois de várias intervenções bem mais moderadas, Joaquim Evangelista surgir agora tão empenhado na marcação de uma greve. Um empenho semelhante ao demonstrado em 2005 quando estavam em causa os salários em atraso no Vitória de Setúbal, embora aí o presidente do Sindicato dos Jogadores tenha esperado até à 14ª jornada para forçar a apresentação do pré-aviso de greve. Coincidentemente, antes de um jogo com o Benfica.
Ele há coisas...»
in O JOGO, 13/11/2008
"Tudo indica que a semana da recepção ao Benfica seja marcada pela ausência de um único apronto, algo que poderá ter repercussões no dia do desafio. "Trata-se de um jogo em que podemos garantir a manutenção, mas não podemos deixar de marcar a nossa posição, pois temos famílias para sustentar. Com esta atitude, o nosso objectivo não é não treinar, mas receber", evidenciou o capitão, colocando de lado a greve a qualquer uma das próximas partidas."
in OJOGO
Passados quase cinco meses o drama na equipa da Amadora mantém-se: mais de meio ano de salários em atraso. As suas formas de luta pelos seus direitos são inatacáveis e a sua prestação em campo tem sido muito boa. O que não está correcto é que tenham aceite, pressionados uma vez mais por Evangelista, não treinar uma única vez na semana em que recebem o SLB. Mais uma coincidência notável. Aqui é que não há qualquer hipótese de existir verdade desportiva. Mais um dos acólitos da corja ao serviço do clube do regime cuja actuação, sem qualquer réstia de ética ou sentido deontológico, passará impune.
Passados quase cinco meses o drama na equipa da Amadora mantém-se: mais de meio ano de salários em atraso. As suas formas de luta pelos seus direitos são inatacáveis e a sua prestação em campo tem sido muito boa. O que não está correcto é que tenham aceite, pressionados uma vez mais por Evangelista, não treinar uma única vez na semana em que recebem o SLB. Mais uma coincidência notável. Aqui é que não há qualquer hipótese de existir verdade desportiva. Mais um dos acólitos da corja ao serviço do clube do regime cuja actuação, sem qualquer réstia de ética ou sentido deontológico, passará impune.
Procurador-Geral da República
Disse um dia o Procurador que, após o Apito Dourado, “mesmo que os arguidos venham a ser absolvidos, nada será como dantes, no futebol português”, porque “a partir deste processo, os agentes do futebol português passaram a saber que podem ser investigados”. Mentira, e passo a corrigir: os agentes do futebol português, à excepção de dirigentes do SLB, passaram a saber que podem ser perseguidos através de tramas montadas com a colaboração da PJ e do MP. Ah, e o Presidente do FC Porto estará sempre sob suspeita.
Terminou ontem o último fôlego (pelo menos por enquanto...) deste Procurador na perseguição que montou ao FC Porto e ao seu Presidente. Toda a investigação foi uma autêntica vergonha como comprovam agora os despachos e a sentença dos (verdadeiros) Tribunais: no primeiro, relativo ao jogo Nacional x SLB, num despacho de não-pronúncia do Tribunal do Funchal, o juiz afirmou que não se entendia como é que o nome de Pinto da Costa tinha sido metido ali a martelo; no segundo, relativo ao FC Porto x Estrela da Amadora, acabou igualmente com um despacho de não-pronúncia do Tribunal do Porto, confirmado por sentença unânime da Relação, e com uma participação por crime de falsas declarações contra a peça-chave de todo o Apito Dourado — Carolina Salgado; no terceiro, relativo ao jogo Beira-Mar x FC Porto, que já havia sido arquivado mas que pela insistência da Morgado foi a julgamento, o Tribunal de Gaia sentenciou a absolvição do Presidente do FC Porto, e nas palavras da Juíza “a ex-companheira de Pinto da Costa prestou depoimentos divergentes e, pelas contradições e incoerências, não merece qualquer credibilidade”. A sua convicção é a de que “o testemunho de Carolina Salgado seja norteado pelo interesse da condenação de Pinto da Costa. Este Tribunal não atribui relevância ao depoimento”.
Uma derrota em toda a linha para o Beirão de sotaque a assobiar os esses.
Comparemos agora os meios e a aposta na condenação de Pinto da Costa com o tratamento que o Procurador está a dar ao caso Freeport, à forma como tem negado as pressões sobre os magistrados do MP que afirmaram convictamente terem sido altamente pressionados para o arquivamento do caso, à forma como desvalorizou a gravação de uma conversa entre os intervenientes no caso com frases incriminatórias do Primeiro-Ministro, à forma como resolveu reunir com Lopes da Mota, etc., etc., etc. Os exemplos de que não é competente para ocupar aquele cargo são mais que muitos. Só mesmo em Portugal para que um tipo destes ainda não tenha sido exonerado.
Uma vez que o Lisandro foi suspenso, vão poder afirmar que perderam um campeonato por causa de um penaltie mal assinalado, e que inclusive têm um “papel” a oficializar isso.
ResponderEliminarQuem joga na secretaria tem que estar sempre bem documentado.
Bem visto, caro Nuno Nunes. Para safar o Sócrates essa malta contorce-se toda. Também já li uma referência a comportamento semelhante, neste caso Freeport, da incansável e indomável Joana d'Arc do Ministério Público.
ResponderEliminarQuanto ao DVD, eu só imagino o uso que teria sido dado pelo MP a um que contivesse uma conversa comprometedora para Pinto da Costa! Aí esquecer-se-iam rapidamente de todos os pruridos legalistas com que agora tentam escudar o PM!
Não esquecer o caso das classificações dos árbitros em que até o MP acabou por ter pudor e retirar Pinto da Costa da alhada em que muitos andaram entretidos.
ResponderEliminarQuanto aos malefícios deste sistema, ele vem da ascensão do PS ao poder em 2005. Antevi isso mesmo e isto tudo logo na altura. Esvaziou o interesse no caso Casa Pia. Atirou as atenções para outros lados mais mediáticos e o futebol, e Pinto da Costa, eram o isco essencial. Só assim o Estado, através do seu braço criminal e de investigação, poderia actuar: com gente que se dobrou ao seu serviço e para o qual o sonso PGR, como sempre achei dele, deu o seu contributo máximo, porque desde então outro não se lhe conhece em matéria alguma. E, claro, a justiceira de serviço, a quem alvitraram os maiores sucessos, sob pena de a sua reputação ficar manchada.
A este respeito, não vi ninguém fazer o sumário destas intervenções da zorro da justiça.
Falta saber, isso sim, quanto é que esta trampa toda custou aos contribuintes, sabendo nós, por fonte oficial, que muitos meios de ivnestigação foram surripiados a outros casos de corrupção verdadeira, económica e política como o do PS em Braga (Mesquita Machado), para seguirem o Apito Dourado.
Cada vez mais este país se parece com Itália.
ResponderEliminarQuando iniciou o processo apito dourado, ainda fiquei preocupado, depois de tudo o que se passou, é inacreditável a prosseguição que se fez ao FCP e ao seu presidente.
ResponderEliminarQuando vemos casos parados que metem altas esferas do PS, percebemos o jeito que dá o apito dourado, para mandar areia aos olhos deste povinho....
O q me vale é q não pago impostos em Portugal, mas sim na Bélgica... até são mais altos, mas sei bem para onde vão.
ResponderEliminarComo bem disse o confrade Nightwish, cada vez Portugal mais se parece com a Itália - mas só nos piores aspectos.
Aliás, e pensando bem... isso parece-me injusto para a Itália, sinceramente.
A única coisa que doi é que jamais os responsáveis pela trama serão julgados ou acusados. Temos os titulos que continuaremos a ganhar no campo para nos compensar.
ResponderEliminarDois anos antes de morrer, Champalimaud disse, numa frase lapidar: " Isto é um País de brincadeira ".
ResponderEliminarNunca como agora estas palavras me soam no cérebro.
Mas não há uma alma piedosa que lhes dê uma corda para se enforcarem ?