A deslocação tranquila da equipa azul e branca às margens do Sado tornou-se num bálsamo de descompressão bem à medida da gestão corrente que Vítor Pereira necessita de fazer para os dois dificílimos embates diante do City. Este Vitória justifica bem o último lugar que ocupa, e o FC Porto, pouco preocupado com isso, construiu o resultado que se lhe exigia, tentando colocar alguma pressão na deslocação galinácea à cidade Capital Europeia da Cultura.
E se as “odds” eram, antes do inicio da partida, muito favoráveis às nossas cores, mais subiram quando logo aos 3 minutos Janko cabeceava mortiferamente para o fundo da baliza de Ricardo, após um bom cruzamento de Moutinho. O austríaco fazia jus ao seu bom posicionamento e tornava tudo ainda mais fácil. Na verdade, o tento madrugador não ajudou muito à qualidade do jogo, mas o Dragão mandou como quis, construindo aqui e ali situações de algum frisson.
Num desses lances Fernando recuperou a bola, apanhando o Setúbal em contra-pé, dispôs o esférico a Hulk onde este lhe retribuiu o gesto mais adiante, colocando o médio defensivo na cara golo que não perdoou. Dois golos diferença, num encontro com duas equipas com uma décalage gritante entre si, não davam espaço a grande interesse para o que ainda havia por jogar, nomeadamente na 2ª parte.
E assim foi. Num ritmo extremamente baixo, intercalado com umas pífias reacções dos comandados de José Mota, o FC Porto aproveitou para dar descanso a alguns ilustres da companhia. O ambiente zen fez embalar a equipa num engodo perigoso no qual o minuto 76 fez soar o alarme. O golo de Meyong abriu o resultado por culpa do baixar de guarda portista, e num quarto de hora tudo poderia acontecer, mais ainda quando toda gente já estava em transfere a caminho de terras de sua Majestade.
Felizmente o susto não durou muito, com a equipa a ligar rapidamente o descomplicador. Três minutos volvidos o nosso conjunto repunha a diferença de duas bolas, numa combinação entre Alex Sandro e C. Rodriguez, com o uruguaio a dar de bandeja o terceiro tento a Varela. Fechavam-se definitivamente as contas do jogo, Vítor Pereira respirava fundo e era tempo de olhar definitivamente para a missão “quase” impossível da próxima quarta-feira.
E se as “odds” eram, antes do inicio da partida, muito favoráveis às nossas cores, mais subiram quando logo aos 3 minutos Janko cabeceava mortiferamente para o fundo da baliza de Ricardo, após um bom cruzamento de Moutinho. O austríaco fazia jus ao seu bom posicionamento e tornava tudo ainda mais fácil. Na verdade, o tento madrugador não ajudou muito à qualidade do jogo, mas o Dragão mandou como quis, construindo aqui e ali situações de algum frisson.
Num desses lances Fernando recuperou a bola, apanhando o Setúbal em contra-pé, dispôs o esférico a Hulk onde este lhe retribuiu o gesto mais adiante, colocando o médio defensivo na cara golo que não perdoou. Dois golos diferença, num encontro com duas equipas com uma décalage gritante entre si, não davam espaço a grande interesse para o que ainda havia por jogar, nomeadamente na 2ª parte.
E assim foi. Num ritmo extremamente baixo, intercalado com umas pífias reacções dos comandados de José Mota, o FC Porto aproveitou para dar descanso a alguns ilustres da companhia. O ambiente zen fez embalar a equipa num engodo perigoso no qual o minuto 76 fez soar o alarme. O golo de Meyong abriu o resultado por culpa do baixar de guarda portista, e num quarto de hora tudo poderia acontecer, mais ainda quando toda gente já estava em transfere a caminho de terras de sua Majestade.
Felizmente o susto não durou muito, com a equipa a ligar rapidamente o descomplicador. Três minutos volvidos o nosso conjunto repunha a diferença de duas bolas, numa combinação entre Alex Sandro e C. Rodriguez, com o uruguaio a dar de bandeja o terceiro tento a Varela. Fechavam-se definitivamente as contas do jogo, Vítor Pereira respirava fundo e era tempo de olhar definitivamente para a missão “quase” impossível da próxima quarta-feira.
Pouco há a dizer sobre a partida jogada num pessimo relvado!
ResponderEliminarSapunaru esteve muito bem, Moutinho e Fernando acima da média, Hulk muito individualista e Helton mal batido no golo sofrido (a bola entrou a meio da baliza!).
Gostava que a SAD Azul e branca começasse a pedir explicações aos arbitros pela forma como apitam os nossos jogos.
Não gostei nada desta arbitragem, empurrou o setubal, marcava faltas incriveis contra o Porto e não viu um penaltie de Ricardo Silva aos 7 mns por jogar a bola com a mão na area.
Que dizer daquela entrada de Nei sobre Otamendi (6 mns) que nem amarelo levou?
Marcando aos três minutos um excelente golo, que no FCP surge sempre como demérito do adversário, mantivemos um ritmo relativamente baixo, mas com bom controlo e criando ocasiões de golo que poderiam ter dado um resultado mais volumoso ao intervalo.
ResponderEliminarNa segunda parte piorámos, tivemos menos controlo e não fomos capazes de evitar um futebol, tipo râguebi, que o VS tentou impor e conseguiu em alguns momentos.
E, ia dando certo, e nem sempre a culpa foi da equipa. De qualquer forma, estivemos menos consistentes e as substituições não resultaram muito bem, excepto para CR que pelo menos lutou e correu.
Temia este jogo. Vitória justa. Conseguida alguma poupança.
Não gostei de Otamendi e mais uma vez Hulk esteve infeliz. Defour e James entraram mal, o primeiro teve erros de palmatória e o segundo não conseguiu ser influente, como costuma. Os restantes regulares, tendo Fernando estado a grande altura na primeira parte, bem acompanhado por Moutinho. Boas “estreias” de Sapu e Alex e mais um golo do rapaz alto e louro.
Não gosto de falar de arbitragens, nas tivemos, hoje, mais uma muito má : prejudicou o FCP em lances capitais e usou de uma dualidade de critérios gritante na marcação de faltas e sempre que havia contactos a falta era nossa.
Aliás, o VS jogou sistematicamente para as provocar, criando tanto quanto possível jogadas confusas, para depois caírem com aparato, pois sabiam que só assim poderiam chegar ao golo. O árbitro sempre se mostrou muito sensível àquele tipo de quedas.
Esta reflexao vai off-topic mas no seguimento do jogo com o Man City. Quantos jogos a serio (com equipas ao mesmo nivel ou daqueles que e mesmo ganhar ou ganhar como na Champions) ganhamos esta ano? Zero! Enfim fica o desabafo de quem sabe que esta epoca e para fazer mais calendario que outra coisa!
ResponderEliminarCom o Setubal jogo controlado com tremideira de minutos depois do golo do vitoria. Hulk um desastre em campo, pouquissimo virado para o colectivo. Fernando Enorme. Janko eficaz...
Os comentadores da tvi diziam que o VP mandou os jogadores acalmarem o jogo por volta dos 65 min. Que jogo de caca...é com isto que ele quer fazer o quê em Manchester? apanhar poucas? Vai ser desta vez que o fulano vai ser corrido? Já começam a estafar estas exibições...porque não o trocar já e preparar a próxima época? O homem é fraco, está visto. Pode ser boa pessoa, mas é fraco.
ResponderEliminarMário Faria disse...
ResponderEliminarNão gosto de falar de arbitragens, nas tivemos, hoje, mais uma muito má: prejudicou o FCP em lances capitais e usou de uma dualidade de critérios gritante na marcação de faltas e sempre que havia contactos a falta era nossa.
Para além do que o Mário Faria referiu, chamo à atenção para o seguinte:
Logo aos 6', Ney entrou de forma dura sobre Otamendi. Cartão amarelo por mostrar, de forma a não condicionar o jogador sadino e evitar a mostragem de um 2º cartão amarelo lá mais para a frente. É aquilo que os "especialistas de arbitragem" chamam de gestão do jogo...
Dois minutos depois, Ricardo Silva intercepta com o braço, de forma deliberada, um cruzamento de Varela. Penalty por assinalar.
Ou seja, logo nos primeiros minutos de jogo, o árbitro mostrou ao que vinha. Prevejo uma nota elevada para o senhor Paulo Baptista.
Afinal não fui só eu que vi a péssima arbitragem do Paulo Vigarista... aliás, fiquei com a impressão que do inicio da 2ª parte até ao golo do Setubal, tanto ele como os auxiliares só marcavam faltas para um lado.
ResponderEliminarMas está visto que, como em Barcelos, a fase menos boa do Porto é da inteira responsabilidade do VP, que "diz" que mandou acalmar o jogo...