“Prometi que não iria falar das arbitragens. Se Pedro Proença se sente condicionado a apitar jogos do Benfica, então não apite mais nenhum. Desafio Vítor Pereira [presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol] a tirar ilações dos últimos dois jogos – Coimbra e agora com o FC Porto –, das nomeações que se fizeram. Pedro Proença faz um grande favor ao futebol português e ao Benfica se nunca mais apitar um jogo nosso. Ele, coitado, sente-se condicionado.”
Luís Filipe Vieira, 02/03/2012
Nos primeiros 15 minutos do último clássico, o árbitro Pedro Proença adotou aquilo que os comentadores costumam designar de “critério largo”, não sancionando com cartões amarelos entradas duras de Maxi Pereira sobre Djalma, de Cardozo sobre Otamendi e de Javi Garcia sobre Lucho.
Contudo, tudo mudou quando os autores de faltas idênticas envergavam uma camisola azul-e-branca e, em apenas sete minutos, três jogadores do FC Porto foram amarelados:
21': Cartão amarelo para Rolando, por puxar Cardozo;
24': Cartão amarelo para Alvaro Pereira, por falta sobre Maxi Pereira;
28': Cartão amarelo para Djalma, por derrubar Witsel à entrada da área.
Não discuto estes três cartões amarelos, mas sim a notória dualidade de critérios relativamente a lances anteriores. Mais. O primeiro cartão amarelo para jogadores encarnados haveria de ser mostrado apenas no período de descontos da 1ª parte, após mais uma falta dura de Cardozo sobre um dos defesas-centrais portista (Rolando).
Mas a análise à arbitragem de Pedro Proença não se esgota na 1ª parte, nem nos critérios adotados para a mostragem de cartões amarelos. Na 2ª parte, a coisa piou ainda mais fino, senão vejamos:
Minuto 48: Num lance dividido, Djalma desarma Gaitan com toda a limpeza (joga apenas a bola). As imagens são evidentes (até o Rui “verdade desportiva” Santos está de acordo). Contudo, Pedro Proença assinalou falta (mais uma perto da área portista) e do livre, marcado por Aimar, nasceu o 2º golo encarnado.
Minuto 75: Javi Garcia (ou terá sido Maxi Pereira?) atinge Lucho na cabeça quando este se encontra caído no relvado. O árbitro viu, chamou energicamente à atenção dos jogadores, mas o cartão vermelho para o médio encarnado ficou no bolso (é sintomático do fair-play e "verdade desportiva" que alguns iluminados dizem defender, que este lance não tenha merecido a atenção dos comentadores, não surja nos resumos, nem faça parte dos casos do jogo).
Minuto 81: Na sequência de um canto marcado por Hulk, Cardozo controla a bola com os dois braços, quase como se estivesse a embalar a redondinha. Estava de olhos fechados, dizem os benfiquistas. Ai sim? Pois o Pedro Proença estava de frente, viu perfeitamente, mas não quis assinalar o consequente penalty.
Minuto 90+4: Maxi Pereira faz mais uma falta dura, desta vez sobre James, e ainda foi pedir desforço. Pedro Proença, para evitar ter de mostrar o 2º cartão amarelo ao defesa-direito encarnado, deu o jogo por terminado.
Ao contrário do lance do 3º golo dos dragões, todas estas decisões foram da responsabilidade direta do benfiquista Pedro Proença e, em todas elas, decidiu A FAVOR DO CLUBE DE QUE É SÓCIO.
Mais. Neste jogo não há uma única decisão de arbitragem, que seja da responsabilidade do benfiquista Pedro Proença, em que o slb tenha sido prejudicado.
Por isso, sou obrigado a concordar com Luís Filipe Vieira. Não há dúvida que o benfiquista Pedro Proença se sente condicionado a apitar jogos do clube de que é sócio e, por isso, como portista, agradeço que não volte a ser nomeado para jogos entre o slb e o FC Porto.
P.S. Eu também prometi que não iria falar das arbitragens, mas não posso, com o meu silêncio, pactuar com a verborreia benfiquista, amplificada pela máquina de propaganda que está ao serviço do clube do regime quando, ainda por cima, a mesma é completamente despropositada, injustificada e desonesta.
Luís Filipe Vieira, 02/03/2012
Nos primeiros 15 minutos do último clássico, o árbitro Pedro Proença adotou aquilo que os comentadores costumam designar de “critério largo”, não sancionando com cartões amarelos entradas duras de Maxi Pereira sobre Djalma, de Cardozo sobre Otamendi e de Javi Garcia sobre Lucho.
Contudo, tudo mudou quando os autores de faltas idênticas envergavam uma camisola azul-e-branca e, em apenas sete minutos, três jogadores do FC Porto foram amarelados:
21': Cartão amarelo para Rolando, por puxar Cardozo;
24': Cartão amarelo para Alvaro Pereira, por falta sobre Maxi Pereira;
28': Cartão amarelo para Djalma, por derrubar Witsel à entrada da área.
Não discuto estes três cartões amarelos, mas sim a notória dualidade de critérios relativamente a lances anteriores. Mais. O primeiro cartão amarelo para jogadores encarnados haveria de ser mostrado apenas no período de descontos da 1ª parte, após mais uma falta dura de Cardozo sobre um dos defesas-centrais portista (Rolando).
Mas a análise à arbitragem de Pedro Proença não se esgota na 1ª parte, nem nos critérios adotados para a mostragem de cartões amarelos. Na 2ª parte, a coisa piou ainda mais fino, senão vejamos:
Minuto 48: Num lance dividido, Djalma desarma Gaitan com toda a limpeza (joga apenas a bola). As imagens são evidentes (até o Rui “verdade desportiva” Santos está de acordo). Contudo, Pedro Proença assinalou falta (mais uma perto da área portista) e do livre, marcado por Aimar, nasceu o 2º golo encarnado.
Minuto 75: Javi Garcia (ou terá sido Maxi Pereira?) atinge Lucho na cabeça quando este se encontra caído no relvado. O árbitro viu, chamou energicamente à atenção dos jogadores, mas o cartão vermelho para o médio encarnado ficou no bolso (é sintomático do fair-play e "verdade desportiva" que alguns iluminados dizem defender, que este lance não tenha merecido a atenção dos comentadores, não surja nos resumos, nem faça parte dos casos do jogo).
Minuto 81: Na sequência de um canto marcado por Hulk, Cardozo controla a bola com os dois braços, quase como se estivesse a embalar a redondinha. Estava de olhos fechados, dizem os benfiquistas. Ai sim? Pois o Pedro Proença estava de frente, viu perfeitamente, mas não quis assinalar o consequente penalty.
Minuto 90+4: Maxi Pereira faz mais uma falta dura, desta vez sobre James, e ainda foi pedir desforço. Pedro Proença, para evitar ter de mostrar o 2º cartão amarelo ao defesa-direito encarnado, deu o jogo por terminado.
Ao contrário do lance do 3º golo dos dragões, todas estas decisões foram da responsabilidade direta do benfiquista Pedro Proença e, em todas elas, decidiu A FAVOR DO CLUBE DE QUE É SÓCIO.
Mais. Neste jogo não há uma única decisão de arbitragem, que seja da responsabilidade do benfiquista Pedro Proença, em que o slb tenha sido prejudicado.
Por isso, sou obrigado a concordar com Luís Filipe Vieira. Não há dúvida que o benfiquista Pedro Proença se sente condicionado a apitar jogos do clube de que é sócio e, por isso, como portista, agradeço que não volte a ser nomeado para jogos entre o slb e o FC Porto.
P.S. Eu também prometi que não iria falar das arbitragens, mas não posso, com o meu silêncio, pactuar com a verborreia benfiquista, amplificada pela máquina de propaganda que está ao serviço do clube do regime quando, ainda por cima, a mesma é completamente despropositada, injustificada e desonesta.
O que é feito do vídeo. Foi censurado?
ResponderEliminarSaudações portistas,
João
Jman disse...
ResponderEliminarO que é feito do vídeo. Foi censurado?
Pelos vistos.
Já substituí por outro.
Que "nunca a voz lhe doa", meu caro José Correia.
ResponderEliminarQue "nunca a voz lhe doa" meu caro José Correia!
ResponderEliminarapoiado! já não há paciência.
ResponderEliminare secundo: que nunca lhe doam os dedos (também) ;)
abr@ço
Miguel
"Tirar ilações" é a mais ousada incursão de LFV pelo português erudito quando não está a ler um discurso escrito por outrem.
ResponderEliminarBoa Noite.
ResponderEliminarDesculpem o "Off Topic" mas acho que é oportuno falar nisto!
Consumada a passagem do colo-colo aos quartos-de-final da Liga dos Campeões, em minha opinião, o Porto tem a OBRIGAÇÃO de ser Campeão Nacional.
Para Mim, está provado que afinal tanta solução, um plantel tão vasto e basta(m) uma ou duas lesões e lá se vai o rolo compressor.
Olhando para o calendário, durante os próximos 15 dias as equipas só vão jogar duas vezes.
O Porto recebe a Académica e vai à madeira defrontar o Nacional e o colo-colo vai a Paços de Ferreira e recebe o Beira-Mar.
Depois desse jogo, o Porto vai à luz, (espero eu...)fazer o costume, 4ªfeira dia 21 de Março.
Na jornada seguinte, o Porto vai a Paços de Ferreira e o colo-colo visita o Olhanense.
A meio da semana é o primeiro jogo dos quartos-de-final da Liga dos Campeões. O Porto infelizmente descansa.
No fim-de-semana seguinte, O Porto recebe o Olhanense e o slb recebe o Braga.
A meio da semana imediatamente seguinte, há o jogo da segunda mão da Champions. O Porto infelizmente descansa.
Por último, no fim de semana seguinte, o Porto vai a Braga e o colo-colo visita os calimeros.
Entre a nossa visita a Lisboa para a Taça da Liga (21 de Março), e a última jornada que descrevi (8 de Abril), mediam 19 dias, inclusive. Neste período de tempo, o Porto fará QUATRO jogos e o colo-colo seis, com uma deslocação a Alvalade, uma recepção ao Braga e uma deslocação na Champions, seja qual for o opositor...
Perante este cenário, seja qual for o treinador, os jogadores lesionados, o estado do tempo ou a cotação da bolsa, o Porto tem caminho aberto para a revalidação do Título Nacional.
Algo abaixo disto é um fracasso total!
Na Taça da Liga é primordial passar à final, aproveitando para espetar mais uma lança em casa do adversário...embora seja uma competição menor, é o que podemos ganhar!
Saudações Portistas...
Boas!
ResponderEliminarSeria possível adiconar um link para o meu blog na vossa barra lateral?
Desde já obrigado.
http://portistasanonimos.blogspot.com/
Excelente, excelente, só é pena que não tenhamos poder nas TVs para mostrar estes argumentos. Eles agora vão andar com o choradinho no mínimo até ao final do ano e a próxima nomeação do Proença vai ser certamente estratégica de forma a "compensar" a fama que lhe querem atribuir.
ResponderEliminarAposto na sua aparição novamente no nosso jogo com o Sporting.