Acerca da exibição da equipa portista contra os carteiros, professores e restantes amadores do Santa Eulália, já o Mário Faria escreveu e bem (foi demasiado mau o nosso desempenho e não encontrámos qualquer desculpa para esta exibição).
Ora, se há jogadores para quem estes jogos são uma maçada, há outros que os deviam encarar como uma oportunidade de ouro para mostrar serviço e uma qualidade futebolística acima da média (por alguma razão custaram milhões e fazem parte do plantel principal do FC Porto).
Neste lote estou a pensar em três jovens do plantel azul-e-branco: Kléber, Iturbe e Kelvin.
Kléber já vai na sua quarta época em Portugal e ainda há quem justifique o seu fraco desempenho por estar a adaptar-se... Mas, um ponta-de-lança que nem sequer é capaz de marcar um golo ao "poderoso" Santa Eulália, algum dia será solução para o ataque do FC Porto?
O empresário de Iturbe veio a público reclamar mais oportunidades para o seu menino ("as oportunidades dão-se ao colocar o jogador no campo"), mas convinha que alguém lhe fizesse chegar o vídeo do Santa Eulália x FC Porto, para ele apreciar o que foi a exibição do "novo Messi". Pode ser que isso sirva para ele ficar calado durante uns tempos.
Quanto ao Kelvin, dizem que o rapaz é muito habilidoso mas, até agora, a única coisa que pudemos apreciar foram os seus arranjos de cabelo exóticos.
Desta vez Vítor Pereira não teve qualquer culpa. Ou melhor, é culpado de ter dado uma oportunidade a quem nada fez para o justificar.
Eu por um lado não estou preocupado com a exibição de caca de ontem. Para estes jogos só peço 3 coisas:
ResponderEliminar1) Vitória
2) Nenhuma lesão
3) Nenhuma expulsão
De resto o jogo é para cumprir calendário e é geralmente um impecilho para os atletas. Quanto aos jogadores que deviam de mostrar serviço para atingirem a titularidade, talvez estejam preocupados com os pontos 2 e 3 que mencionei.
Acham que é com uma equipa sem qualquer tipo de entrosamento que se dá oportunidade a alguém ???!!!
ResponderEliminarE um meio campo Rolando,Castro e Kelvin...
Contra uma equipa (semi)amadora, que na época passada estava nos distritais da AF Braga, nem que o Rolando tivesse jogado a ponta-de-lança e o Kelvin a lateral-direito, todos os jogadores que foram chamados para este jogo tinham a OBRIGAÇÃO de ter feito muitíssimo mais.
EliminarÉ verdade mas tambem jogos maus tambem existem....O mal destes jogos é nao admitir o valor da equipa adversaria so porque esta na divisão que esta.....mas pronto para este jogo fica a liçao aprendida para todo o staf do porto ....e assim o vitor pereira tem uma nocao mais real da resposta dos jogadores menos utilizados ....e penso que ele irritou-se mesmo pela falta de motivacao e empenho por parte dos menos utilizados...... deste jogo tiramos de positivo - resutado, não existir lesoes e poupa-mos os mais utilizados para os embates importantes que temos .......
EliminarJosé Correia, caso tenha gravado o jogo, ou no caso de ter Íris em casa, reveja sobretudo a primeira parte do Kelvin. É de uma injustiça tremenda incluí-lo neste grupo de três jogadores. Foi dos melhores em campo, fez bons passes para os companheiros, esteve no início da jogada do golo, jogou quase sempre de cabeça levantada, alternou o passe simples com a jogada individual de uma forma relativamente inteligente. Ainda tem muito a crescer, muito a aprender, mas comportou-se bem melhor que os outros que mencionou, assim como que o Quiño e o Castro. Iturbe e Kleber sim, verdadeiras desilusões. Até Atsu esteve pior que o Kelvin.
ResponderEliminarRespeito a sua opinião, mas não é a minha.
EliminarE também não é, por exemplo, a do jornalista de O JOGO que analisou e classificou (de 1 a 9) o desempenho dos jogadores do FC Porto.
Iturbe: 3
Kelvin: 3
Kléber: 4
Falta-lhe impressa amiga, certamente. ;-)
EliminarNão obstante, volto a sublinhar: gostei de ver o Kelvin, sobretudo na primeira parte.
Sem ter visto o jogo não concordo nada com este texto.
ResponderEliminarJogaram 11 jogadores que nunca tinham jogado juntos, alguns fora da posição e sem ritmo competitivo.
Se juntar-mos a isso ter-mos um treinador que me parece tudo menos especialista a motivar os jogadores tenho grandes duvidas que algum daqueles jogadores tivesse vontade de fazer mais.
Pior só acreditar que nenhum dos que entrou em campo fosse capaz de acreditar que se fizesse um bom jogo ia ter uma oportunidade na primeira equipa.
Já no tempo do Jesualdo aconteciam coisas destas quando mudávamos a equipa toda para os jogos das taças, não vejo o drama por agora terem feito uma exibição miserável.
Jogaram 11 jogadores que nunca tinham jogado juntos, alguns fora da posição e sem ritmo competitivo
EliminarQuero lá saber que nunca tenham jogado juntos.
Jogaram 14 jogadores 100% profissionais, principescamente pagos, cujo clube lhes proporciona todas as condições possíveis e imaginárias para, dentro do campo, terem um desempenho radicalmente diferente daquele que mostraram em Vizela contra uma equipa formada por carteiros, professores, carpinteiros, etc.
Se isso fosse assim tão simples não era preciso treinador era só pagar bem as jogadores que corriam todos como se fosse o último jogo da vida deles.
EliminarÉ exactamente isso que eu penso.
EliminarCom todo o respeito, num jogo contra uma equipa como o Santa Eulália, nem devia ser preciso treinador.
O bonito do futebol e nao ser uma ciencia exata..... Nos portistas estamos muito mal habituados .... mas concordo com o facto de terem a obrigacao de fazer mais ;-)
EliminarCaro José Correia, o caro pensa exactamente como VP, com estes "amadores de meia tijela" até com Fabiano a ponta de lança temos de golear.
ResponderEliminarOra num adepto eu até posso tolerar este pensamento, num treinador nao. O que VP demonstrou foi um absoluto desrespeito pelo adversário, pelos adeptos e pelos seus próprios atletas.
Já cometemos este erro no passado com resultados semelhantes mas parece que nao queremos aprender com os erros.
A mensagem que se dá para dentro do balneário é que estes jogos nao sao dignos para as estrelas da equipa se sujarem, por isso as inutilidades que façam o trabalho sujo. Isto nao motiva ninguém, apenas marginaliza.
Pegando no texto inicial, estariam a dar algum valor se Kléber tivesse feito um hat-trick. Eu se fosse jogador detestaria jogar nestes jogos, sao presentes envenenados.
Cumps
Pedro, é preciso ter bem a noção do adversário que o FC Porto teve neste jogo.
EliminarO Santa Eulália não é uma equipa da II Liga. O Santa Eulália é uma equipa que, ainda na época passada, jogava nos distritais da AF Braga.
O Santa Eulália é uma equipa de amadores, formada por professores, carpinteiros, carteiros, padeiros, etc., os quais, depois do trabalho, vão fazer uns treinos.
Nelson, o capitão gordinho do Santa Eulália, tem 36 anos e a sua grande ambição para este jogo era ficar com a camisola do Lucho.
Esta foi apenas a 2ª vez que o Santa Eulália participou na Taça de Portugal (a primeira foi em 2007/08).
Caro José Correia, com todo o respeito, podia ser contra uma equipa das distritais. Se queremos ser dignos temos de respeitar qualquer adversário, uma falha que tem sido recorrente. Os jogadores, sabem e com razao, que nao é nestes jogos que se afirmam, apenas podem ser prejudicados. Jogar futebol nao é só uma questao de vontade, Castro bem se esforçou, correu, correu mas nao se diferenciou dos outros.
EliminarMais, como podem estes jogadores nao subestimar o adversário, quando a equipa principal faz isso quase todas as semanas?
Mas já agora deixe-me abordar este problema por outra perspectiva que para mim é muito mais relevante. Como é possível Kléber ao fim de ano e meio no Porto ter regredido em relaçao ao jogador que era no Marítimo? Como é possível que ainda nao tenha corrigido nenhuma lacuna com que chegou? A reposta: falta de trabalho por parte da equipa técnica.
Sabe porquê que abordo esta questao? É que existem uma série de jovens jogadores no plantel principal, que necessitavam, quase de acompanhamento personalizado, de trabalho diário para corrigir lacunas, trabalha-los tacticamente mas o que me parece é que se está à espera que eles melhorem sozinhos, quase de forma automática. Porque nao ter, alguém que treine pessoalmente Kléber ajudando-o, por exemplo, na recepçao de bola, que ensine Iturbe aspectos tácticos de equipa? Nada disso é trabalhado, mas é cobrado depois aos jogadores. Dá-se umas migalhas como neste jogo e espera-se que brilhem, se isso nao acontece devolve-se o jogador à origem e gasta-se mais uns milhoes noutro qualquer e repete-se o processo.
Nao queimem jogadores por estes jogos. Exijam trabalho especifico por parte do clube para que estes jogadores possam de facto evoluir, e nao cobrem por 1 jogo ou 5 minutos que tem sido as oportunidades dadas a muitos deles.
Cumps
nao cobrem por 1 jogo ou 5 minutos que tem sido as oportunidades dadas a muitos deles
EliminarEu já vi o Iturbe e o Kelvin jogar pela equipa B, num jogo da II Liga, e o desempenho deles também foi muito fraco.
Emboa esteja de acordo com o José Correia, quanto à diferença de valores entre os jogadores de ambas as equipas e que, só por si, obrigariam a equipa do FCP a uma muito melhor exibição, concordo também com o Pedro quanto à desmotivação dos nossos jovens atletas e à responsabilização da equipa técnica, não só na sua falta de poder para motivar os atletas mas também na sua incapacidade para fazer evoluir os jovens jogadores do FCP. E lembra o Pedro, e muito bem, que, frequentemente a equipa principal adormece em muitos jogos da 1a. Liga!
EliminarSe juntarmos a isto tudo, as estranhas desvalorizações de inúmeros jogadores, que acabam por ser despachados a preço de saldo... parece que não restam dúvidas dos milhões de euros com que esta equipa técnica vem contribuindo para os prejuízos da SAD.
nao vi este jogo mas concordo plenamente com a opinião do Pedro.
EliminarSe um jogador não corre atrás da bola, o problema estará provavelmente nesse jogador mas quando uma série de jogadores não se esforçam, a responsabilidade será, em principio, do treinador que não lhes consegue incutir motivação.
Também concordo que estes jogos servem muito mais para queimar jogadores do que para os valorizar. E quando o treinador não lhes consegue incutir a ideia de que boas exibições nestes jogos serão recompensadas no futuro (apesar de não garantirem titularidade a ninguém nos jogos seguintes) parece-me relativamente normal que os jogadores sintam que estão a lutar por uma causa que não é a deles.
Já vi o Porto ser eliminado pelo Atlético, Torriense, e até quase pelo Famalicão.
ResponderEliminarNestes jogos a culpa é sempre do Treinador. E Vitor Tá é um Treinador medricas formado na escola do Jesualdo com pavor, cagaço, receio, medo, temor, fanico, miufa...
V T é só uma teimosa aposta de PdC e essa teimosia já custou mais de 50 milhões de Euros ao FCP.
Perguntem ao Fucile, ao Sapunaru, Guarin, Belushi, Alvaro Pereira, Rolando, Moutinho o que pensam deste Treinador.
Evidentemente, as eliminações perante o Torreense e o Atlético foram resultantes de um mau desempenho do FC Porto nesses jogos.
EliminarContudo, que eu saiba, nenhum desses clubes era da 4ª divisão, na época anterior tinha jogado nas distritais e os seus jogadores eram amadores.
A maior parte da responsabilidade pela má prestação da equipa FC Porto, e dos seus jogadores, frente ao Santa Eulália cabe ao treinador, pois compete-lhe a ele motivar e orientar tácticamente a equipa, ora o que se viu nesse jogo foi a falta de colectivo, a falta de sistema táctico, o não entrosamento dos jogadores. Pergunto: será que só os titulares é que possuem direito a orientação, a organização táctica e estratégica nos treinos e os suplentes não? Como disse o Pedro, e muito bem, "falta de trabalho por parte da equipa técnica". Já que falaram no Jesualdo, convêm esclarecer um pormenor, pese embora as limitações tácticas deste, era um excelente pedagogo, conseguia motivar os jogadores, como reconheceram posteriormente Hulk e Falcão. Quanto a Vitor Pereira, na minha opinião, é um ZERO a nível pedagógico, o que se reflecte no fraco desenvolvimento de jovens jogadores. Quando é necessário valorizar o trabalho de Vitor Pereira, como frente ao PSG, faço-o, mas quando é se torna evidente criticar construtivamente o Vitor Pereira, como neste jogo para a Taça de Portugal, é preciso não tapar os olhos e atirar as culpas para a temperatura, para o estado do relvado, e portanto muito menos para a motivação ou ânimo dos jogadores que caem directamente no âmbito de trabalho do treinador.
ResponderEliminarPorra. O Kelvin esteve bem e foi o responsavel pela (alguma) dinamica de jogo nos primeiros 45 minutos. Alias, o golo do FCP nasce de um passe muito interessante do Kelvin, que se chamasse Xavi era mais um passe de "Maestro".
ResponderEliminarNa segunda parte desapareceu.