sábado, 31 de janeiro de 2009
Um olhar azul-e-branco sobre a arbitragem
Com o início este fim-de-semana da 2ª volta do campeonato é altura de fazer um balanço sobre as arbitragens.
Como a comunicação social do regime se encarrega de fazer balanços segundo a perspectiva oficial (leia-se, encarnada e verde), irei recordar alguns dos principais casos, segundo um olhar azul-e-branco.
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16/08/2008: Supertaça Cândido de Oliveira, Sporting – FC Porto (2-0)
Árbitro: Carlos Xistra (Castelo Branco)
27’ (0-0) Entrada violenta de Caneira sobre Rodríguez
Jorge Coroado: “O sportinguista chegou atrasado ao lance e "inteligentemente" alongou o movimento com a perna direita, atingindo Rodríguez na zona do baixo ventre. Não se entenda o gesto de Caneira como fortuito ou casual. Aquilo é intencional e deliberado. O vermelho, já que de conduta violenta se tratou, aplicava-se na perfeição.”
Rosa Santos: “É uma entrada com o pé alto, no baixo ventre de Rodríguez. É uma entrada violenta e o cartão amarelo seria um favor. Deveria ter visto o jogador do Sporting o cartão vermelho.”
59’ (0-2) Cotovelada de Rochemback a Lucho
Rosa Santos: “Rochemback dá uma cotovelada no adversário e o árbitro esteve mal. A brutalidade é passível de cartão vermelho.”
Na sequência da entrada violenta de Caneira, se este tivesse sido expulso (como deveria), o Sporting ficaria reduzido a 10 elementos quando ainda faltavam 63 minutos e o resultado estava em branco. O FC Porto perdeu a Supertaça.
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30/08/2008: Liga Sagres (2ª jornada), Benfica – FC Porto (1-1)
Árbitro: Jorge Sousa (Porto)
5’ (0-0) Luisão agride Sapunaru
Jorge Coroado: “Com o braço esquerdo, Luisão atingiu deliberdamente Sapunaru. O jogo estava interrompido para execução de um canto. Somente a acção disciplinar se impunha, que seria cartão vermelho.”
Rosa Santos: “Luisão dá uma chapada na cara de Sapunaru. Não ficam dúvidas de que o defesa-central do Benfica merecia ser expulso na sequência deste lance."
António Rola: “Sendo um lance de muito difícil julgamento para o árbitro, na verdade Luisão, sem que esteja a disputar a bola, com o cotovelo atinge a cara do adversário.”
Quando o jogo se aproximava do fim, Nuno Gomes também quis "molhar a sopa" e teve uma entrada brutal sobre Sapunaru que o árbitro, de forma muito benevolente, puniu apenas com um cartão amarelo.
Não há dúvidas de que Luisão e Nuno Gomes deveriam ter sido expulsos. No caso do central brasileiro, o SLB ficaria a jogar com menos um elemento logo ao quinto minuto, quando ainda faltavam 85 minutos (!) para o jogo terminar. O simples facto da Comissão Disciplinar da Liga ter aplicado um sumaríssimo a Luisão, é demonstrativo de que o lapso da arbitragem é indiscutível.
O FC Porto perdeu 2 pontos.
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01/09/2008: Liga Sagres (2ª jornada), Braga – Sporting (0-1)
Árbitro: Bruno Paixão (Setúbal)
Uma semana após as queixas estridentes de Paulo Bento no final do Sporting–Trofense (que os leões venceram por 3-1), o Sporting foi a Braga e teve a recompensa.
36’ (0-1) Postiga viu um cartão amarelo, por impedir a marcação rápida de uma falta contra a sua equipa.
39’ (0-1) Em plena área do Sporting, Postiga atira-se para cima de Meyong, encavalitando-se nas costas do avançado do Braga (conforme se pode ver na foto seguinte).
Lance de penalty mais do que evidente e cartão amarelo para o jogador infractor (neste caso seria o 2º cartão amarelo para Postiga). Contudo, Bruno Paixão decidiu transformar um penalty descarado numa falta de Meyong! Com esta decisão, Bruno Paixão não só impediu o Braga de chegar ao 1-1, como evitou que o Sporting ficasse a jogar com 10 nos últimos minutos da 1ª parte e durante toda a 2ª parte!
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20/09/2008: Liga Sagres (3ª jornada), Sporting – Belenenses (2-0)
Árbitro: Elmano Santos (Madeira)
Pela segunda jornada consecutiva o Sporting foi beneficiado por um erro da equipa de arbitragem.
33’ (0-0) Hélder Postiga recupera de uma situação de fora-de-jogo (até estaria fora do campo no momento do cruzamento) para marcar o primeiro golo do Sporting.
O mesmo árbitro assistente – Álvaro Mesquita – também não tinha visto, logo aos 6 minutos, um outro fora-de-jogo de Postiga, permitindo que este se isolasse e rematasse com muito perigo (por cima da trave).
"Num momento em que o Belenenses equilibrou o jogo, sofremos um golo ilegal, em fora-de-jogo"
Casemiro Mior, treinador do Belenenses
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21/09/2008: Liga Sagres (3ª jornada), Rio Ave – FC Porto (0-0)
Árbitro: Pedro Proença (Lisboa)
79’ (0-0) Penálti indiscutível contra o Rio Ave não assinalado.
Jorge Coroado: "Na sequência do livre cobrado pelo Bruno Alves, a bola ressalta no poste e Gaspar, que vem na cobertura ao seu guarda-redes, alonga o braço direito, perturbando a trajectória da bola. Grande penalidade que devia ter sido assinalada, e não foi."
Rosa Santos: "Há realmente um desvio de Gaspar com o braço que deveria ter sido punido com grande penalidade. Para além disto, o jogador do Rio Ave deveria ter visto o cartão amarelo. Aqui, o árbitro erra nas componentes técnica e disciplinar."
Soares Dias: "Pelas imagens televisivas, é possível verificar que a bola, depois de bater na poste, ressalta na direcção do Gaspar, que a desvia com o braço. Ficou por marcar uma grande penalidade contra o Rio Ave."
António Rola: "Após a bola embater no poste da baliza do Rio Ave e ressaltar para o terreno de jogo, Gaspar utiliza o braço direito ao tentar desviar a sua trajectória, pelo que ficou por sancionar uma grande penalidade contra o Rio Ave."
Não há qualquer dúvida que o árbitro de Lisboa Pedro Proença fez vista grossa a uma mão evidente de Gaspar, a 11 minutos do fim do jogo. O FC Porto perdeu 2 pontos.
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05/10/2008: Liga Sagres (5ª jornada), Sporting-FC Porto (1-2)
Árbitro: Lucílio Baptista (Setúbal)
28’ (0-1) Penálti assinalado contra o FC Porto, porque Lucílio Baptista considerou que o toque com o braço de Tomás Costa em João Moutinho foi suficiente para derrubar o jogador sportinguista.
Decisão muito polémica e não é por acaso que pessoas cuja simpatia pelo FC Porto é nula, como Eugénio Queirós (anti-portista primário), António Boronha, Rui Santos ou Paulo Catarro, questionam a decisão do árbitro ou afirmam mesmo peremptoriamente que não foi penalty.
58’ (1-2) Perdoada expulsão a Derlei após entrada violenta sobre Sapunaru.
Rosa Santos: "Seria cartão vermelho a punir entrada violenta do Derlei, que entra com a sola à canela do adversário. E isso nada tem que ver com o desporto."
António Rola: "Derlei, de uma forma desproporcionada, exibe os pitons na perna do adversário de forma violenta, pelo que se justificava, para além da sanção técnica, a exibição do cartão vermelho ao jogador do Sporting."
Sobre a “coerência” do critério disciplinar de Lucílio Baptista, atente-se na seguinte análise feita pelo ex-árbitro José Leirós (companheiro de blog de Eugénio Queirós) sobre diversos lances desse jogo:
19’: Cartão amarelo por exibir a Moutinho que simulou falta que Lucilio não assinalou;
22’: 1ª falta de Lucho que deliberadamente rasteirou Rochemback e foi–lhe exibido o cartão amarelo;
24’: Critério diferente. Abel deliberadamente rasteira Fucile e Lucilio não lhe exibi o cartão amarelo;
32’: Cartão amarelo tardio exibido a Abel que antes tinha cometido falta mais merecedora;
53’: Moutinho queixa-se que foi empurrado mas não pode usar aquela linguagem com Lucilio e deveria ter sido exibido o cartão amarelo;
65’: Segundo cartão amarelo por exibir a Abel que deliberadamente rasteira Bruno Alves cortando jogada perigosa ou comprometedora.
Num jogo em que teve motivos mais do que suficientes para expulsar três jogadores do Sporting – Abel, Moutinho e Derlei – o árbitro, com a sua habitual “excelente gestão do jogo”, conseguiu não só evitá-lo, como ainda assinalou um penalty altamente discutível contra o FC Porto. Enfim, Lucílio “Calabote” Baptista no seu melhor.
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09/11/2008: Taça de Portugal (4º eliminatória), Sporting – FC Porto 1-1 (4-5)
Árbitro: Bruno Paixão (Setúbal)
7’ (0-0) Liedson acerta com o cotovelo na boca de Fucile e o uruguaio tem de sair do relvado para receber assistência médica.
Rosa Santos: "Só um cartão era possível, o vermelho, porque se tratou de uma agressão."
Soares Dias: "Na disputa de bola, Liedson vai com o cotovelo e agride a face do jogador do FC Porto. Era lance para expulsão."
46’ (1-0) Perante a habitual pressão histérica do público de Alvalade, Bruno Paixão amarelou três jogadores do FC Porto – Bruno Alves, Pedro Emanuel e Lucho – entre os 37 e os 46 minutos. De notar que, nesta altura do jogo, o FC Porto tinha um total de 6 faltas (uma média de um cartão amarelo por cada duas faltas!), enquanto o Sporting já ia em 16 faltas (e zero cartões).
62' (1-1) Hulk é derrubado por Polga na área do Sporting, mas o árbitro limita-se a marcar canto. 1º penalty (e cartão amarelo para Polga) que ficou por marcar contra o Sporting.
65' (1-1) Cartão amarelo para Polga, devido a mais uma falta dura sobre Hulk. Devia ter sido o 2º cartão amarelo para o defesa brasileiro do Sporting.
68' (1-1) Rui Patrício atropela Hulk pelas costas, derrubando-o de forma ostensiva. É impossível o trio de arbitragem não ter visto. Caído no chão, Hulk é ainda atingido na cara por uma patada de Caneira.
2º penalty que ficou por marcar contra o Sporting e o Caneira deveria ter visto um cartão vermelho directo (e não 2º cartão amarelo).
Jorge Coroado: "Rui Patrício, sem razão objectiva ou aparente (devido à distância a que estava a bola) saltou sobre Hulk, derrubando-o. Grande penalidade que ficou por assinalar."
Rosa Santos: "Rui Patrício sai extemporaneamente da baliza e cai ostensivamente em cima do jogador do FC Porto. O árbitro devia ter marcado penálti."
Soares Dias: "Rui Patrício choca com intenção, a bola não está ali e devia ter sido marcada uma grande penalidade. Ele não tem motivo nem necessidade de fazer aquilo, porque a bola está fora da zona dos intervenientes."
António Rola: "Rui Patrício, sem qualquer hipótese de jogar a bola, carregou o jogador do FC Porto de forma a que o árbitro punisse a mesma falta com grande penalidade contra o Sporting. Má apreciação do árbitro."
73' (1-1) Liedson, que já tinha atingido Fucile logo no início do jogo, entra de pé em riste atingindo Bruno Alves com violência, justificando cartão vermelho e não o amarelo exibido.
Jorge Coroado: "Liedson, de sola, sem que a bola lá se encontrasse, atingiu Bruno Alves cometendo conduta violenta, justificando cartão vermelho e não o amarelo exibido. Mau auxílio do assistente António Godinho."
115' (1-1) Rochemback atinge Rolando com o braço esquerdo na face, derrubando-o. Bruno Paixão cometeu a proeza de transformar um penalty contra o Sporting (o terceiro que ficou por assinalar!) e cartão vermelho directo para Rochemback, numa falta de Rolando! É, de facto, um predestinado para a arbitragem...
Jorge Coroado: "Rochemback, com o braço esquerdo atingiu o adversário na face, derrubando-o. A bola estava em jogo e a grande penalidade justificava-se, embora se compreenda que, pelo aglomerado de jogadores, o árbitro não tenha visto."
Rosa Santos: "O árbitro marcou a falta ao contrário e acho que decidiu mal. Não sei se a bola estava em jogo, mas se estivesse era grande penalidade. Mas é mais fácil marcar contra quem ataca do que contra quem defende."
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11/01/2009: Liga Sagres, Benfica – Braga (1-0)
Árbitro: Paulo Baptista (Portalegre)
Sem dúvida, a arbitragem da Liga que teve mais influência no resultado final. Erros em demasia, e sempre contra o Braga, que apresentou queixa-crime contra o árbitro.
45'+2': O único golo do jogo, marcado por David Luiz
Facto: No momento do livre de Aimar, David Luiz encontrava-se em claríssima posição de fora-de-jogo. É impossível o árbitro auxiliar não ter visto, não só por ser um lance de bola parada, mas também porque as linhas da grande área ajudam a perceber a posição completamente irregular do jogador do SLB.
56': Paulo Baptista assinala penalty a favor do SLB, punindo uma pretensa falta de Mossoró sobre Di Maria
Facto: Mossoró não comete qualquer falta sobre Di Maria, o qual, até pela forma como reage após a decisão do árbitro, deveria ter visto um cartão amarelo por simular um penalty.
61': Alan cai na grande área do SLB, após disputa de bola com Katsouranis, mas o árbitro nada assinala
Facto: Katsouranis agarra Alan, primeiro pelas costas e depois por um braço em plena grande área do SLB. Penalty claro contra o SLB (e cartão amarelo para Katsouranis) que ficou por assinalar.
70': Matheus entra na área do SLB e quando se esgueirava em direcção à baliza dos encarnados é varrido por Luisão, mas o árbitro nada assinala
Facto: Ficou por marcar um penalty mais do que evidente, ao ponto de até A BOLA (jornal semi-oficial do SLB) o reconhecer. Além do penalty, Luisão teria de ser admoestado, no mínimo, com o cartão amarelo.
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11/01/2009: Liga Sagres (14 jornada); FC Porto – Trofense (0-0)
Árbitro: Luís Reforço (Setúbal)
Logo nos primeiros minutos do jogo, um golo mal anulado ao FC Porto por, supostamente, Rodriguez ter tentado jogar a bola com a mão!...
Não chegou a tocar na bola com a mão, mas como tentou... É uma nova regra, de aplicação exclusiva aos jogadores portistas...
87’ (0-0) Valdomiro, central do Trofense, derruba Lisandro.
Jorge Coroado: "Valdomiro, de forma temerária, procurou disputar a bola a Lisandro sem o conseguir. Ao invés, pisou-lhe o pé esquerdo, derrubando-o. Grande penalidade que ficou por assinalar.”
Rosa Santos: "É uma clara grande penalidade que o árbitro de Setúbal não assinalou. O árbitro entendeu que não houve falta, mas a verdade é que Lisandro foi mesmo rasteirado no pé de apoio. Um erro grave do árbitro estreante em jogos a envolver os chamados grandes."
António Rola: "Valdomiro tentou jogar a bola, mas não o conseguiu. Como tal, rasteirou o jogador do FC Porto, cometendo assim falta passível para grande penalidade. Erro grave do árbitro ao não sancionar a respectiva falta."
Um golo mal anulado e um penalty por assinalar a três minutos dos 90. O FC Porto perdeu 2 pontos.
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14/01/2009: Taça da Liga; Rio Ave – Sporting (0-1)
Árbitro: Jorge Sousa (Porto)
O árbitro assistente António Vilaça não assinala o fora-de-jogo de Vukcevic, que beneficia de uma posição irregular para dar a vitória ao Sporting a dois minutos do fim do jogo. O montenegrino está vários metros à frente do último defesa do Rio Ave na altura do remate de Postiga ao poste. Como a bandeira ficou em baixo, Jorge Sousa validou o golo.
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17/01/2009: Taça da Liga; Benfica – Belenenses (1-0)
Árbitro: Bruno Paixão (Setúbal)
Bruno Paixão anulou um golo ao Belenenses ao minuto 90, assinalando uma falta que não existiu sobre Moretto. Houve, isso sim, uma falha do guarda-redes benfiquista, que largou uma bola fácil. O golo permitiria ao Belenenses seguir em frente na Taça da Liga, como o melhor segundo classificado.
Jorge Coroado: "Moretto não é o Eduardo Mãos de Tesoura, mas na verdade beneficiou da comiseração do árbitro. Não houve qualquer infracção, pois foi o guarda-redes quem abordou mal o lance. Largou a bola e permitiu que os visitantes fizessem golo indevidamente não validado."
Rosa Santos: "É falta, mas falta de jeito do guarda-redes do Benfica. Não vejo qualquer interferência do jogador do Belenenses em impedir o guarda-redes de jogar a bola e como tal o árbitro precipitou-se ao marcar falta."
António Rola: "Foi mal anulado o golo ao Belenenses, pois Moretto não sofre qualquer infracção. Na sua falha o guarda-redes encarnado teve a protecção do árbitro ao considerar que tinha sofrido falta."
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Em pelo menos três jogos (SLB x FC Porto, Rio Ave x FC Porto e FC Porto x Trofense), erros graves de arbitragem absolutamente indiscutíveis, contribuíram para que o FC Porto perdesse 6 pontos no campeonato.
Um outro aspecto a salientar, é o facto de o FC Porto ter sido claramente prejudicado pelas arbitragens em TODOS os jogos que fez esta época contra o Sporting e o SLB. Isto é indiscutível, basta rever esses jogos e as respectivas análises.
Ah, e Bruno Paixão, o "Calabote de Campo Maior", foi figura de destaque em três dos 11 jogos acima referidos. Como habitualmente, o Bruno está em grande!
P.S. Na lista de jogos apresentados, poderia incluir dois em que, no balanço dos erros indiscutiveis de arbitragem, o FC Porto foi favorecido: FC Porto x Leixões e Braga x FC Porto. Contudo, os erros indiscutiveis de arbitragem nesses dois jogos não foram suficientes para inverter o resultado final.
Fontes:
[1] ‘Sou Portista com muito orgulho’, Janeiro de 2009
[2] Análises dos ex-árbitros do ‘Tribunal de O JOGO’
[3] ‘Os 10 casos mais polémicos da arbitragem’, JN, 23/01/2009
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5 comentários:
O gajos doTrio d'Ataque desempatam e o pivot garante o seu voto de qualidade...
Eu gosto muito deste blog, mas já me cansa a obsessão por extensos artigos sobre arbitragens e calabotes!
Onde é que isto nos leva?
Isto é bom para os nossos rivais, não para nós...
Falemos do Cissoko, do Andrés Madrid, do Atlético de Madrid, analisemos as forças e fraquezas do plantel, o desempenho em outras modalidades.
Desculpem o desabafo, o blog é vosso e a linha editorial também, mas como leitor que gosta de vos visitar resolvi dar a minha opinião.
@Pedro Reis: este blogue teve recentemente também uma análise à táctica defensisa do FCP e ao desaparecer da creatividade do meio campo, artigos que me fizeram perceber que é blog a que devia estar mais atento.
Quanto aos artigos que refere, penso que são informação histórica muito relevante sobre o que custa ser portista e porque não devemos ter dúvidas de que não somos levados ao colo.
Pedro Reis disse...
«Eu gosto muito deste blog, mas já me cansa a obsessão por extensos artigos sobre arbitragens e calabotes!»
Caro Pedro Reis, muito obrigado pela sua opinião mesmo que, neste caso, seja para fazer uma crítica.
Este artigo é um balanço sobre a arbitragem, idêntico ao que foi feito noutros blogues e em alguma comunicação social (por exemplo, JN).
A ideia é que possa ficar registado para memória futura, de modo a servir como contraponto à "verdade encarnada e verde" que nos tentam impingir.
Quanto ao Dossier sobre o Caso Calabote, entendi que o devia fazer por duas razões:
a primeira é porque estamos a poucas semanas de completar 50 anos sobre tão triste caso;
a segunda, e principal razão, é porque em bloques, sites (incluindo o site oficial do SLB), jornais e até na TV (ver comentários de APVasconcelos), está em marcha um movimento fortissimo que visa reescrever a história. Ora, isso é algo que nós portistas não podemos permitir.
Um abraço
Eu percebo as motivações, mas acho que devemos ser superiores a isso tal como somos superiores em campo!
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