quarta-feira, 19 de outubro de 2011

IVA no futebol a 23%

De acordo com o artigo 84º do Regulamento de Competições da Liga de Clubes, os preços mínimos dos bilhetes estão fixados nos cinco euros para a I Liga e nos dois euros para a II Liga, enquanto que o preço máximo que um clube pode praticar na I Liga é de 65 euros e de 20 euros na II Liga.

Contudo, a partir de Janeiro, o IVA dos bilhetes (e lugares anuais) passa de 6 para 23%.

O que irá acontecer? Os clubes/SAD’s irão suportar este aumento de 17%, ou transferi-lo para os bolsos dos, cada vez menos, espectadores ao vivo dos “espectáculos futebolísticos”?

Falta pouco tempo para sabermos mas, atendendo aos gastos crescentes dos clubes/SAD’s, receio bem que, também no futebol, o depauperado Zé pagante seja confrontado com um aumento do preço médio dos bilhetes.

P.S.1 Nas competições europeias também há limites mínimos e máximos para os preços dos bilhetes?

P.S.2 Os clubes/SAD’s pagam IVA sobre os convites que distribuem?

2 comentários:

  1. Não sabia disso de um preço mínimo na 1a e 2a Ligas.

    Acho ridículo, se um clube quer colocar bilhetes a 1 euro o problema é deles.

    De qq forma não vai ser por um adepto pagar 2 ou 3 euros a mais por mês q vai deixar de ir ao estádio. O maior problema está em os adeptos estarem muito apertados por outros lados (salários e subidas de outros impostos com muito maior impacto)...

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  2. Eu creio que os limites minimos são apenas aplicáveis na prática aos não sócios. Dado que um clube pode decidir, como fez o Braga recentemente, cobrar 0€ por uma entrada de um adepto. Creio que o FC Porto num passado recente também já cobrou 1€ por um bilhete de acompanhante de Dragon Seat.

    Nas competições europeias creio que existe um limite máximo de preços imposto pela UEFA. Mas é uma questão de verificar.

    Em relação ao IVA tenho algumas dúvidas de como vai funcionar na metade da época 2012 em relação aos dragon seats e camarotes. Todos esses valores entram na contabilidade de 2011? Não existem camarotes com pagamento bi anual? Poderá nesses casos o FC Porto rever o preço ou é obrigado a cobrar o valor inicial?

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