«o árbitro tem o poder de condenar à morte e, mesmo perante a evidência do erro ou inclusive o reconhecimento do erro (como foi o caso de Duarte Gomes no recente FC Porto-Marítimo, quando não assinalou um penálti cometido sobre Belluschi), o condenado não se livra nem da sentença nem do efeito dessa mesma sentença.
(...)
A arbitragem volta a estar na ordem do dia também em Portugal, depois dos erros cometidos por Rui Costa e Bruno Paixão, respetivamente, nos jogos Feirense-Benfica e Gil Vicente-FC Porto.
Desta vez, os prejudicados foram o Feirense e o FC Porto - e os erros acabam por ser marcantes porque a disputa pelo primeiro lugar está(va) cerrada e a amplificação do efeito desses erros acaba por ser uma consequência de um espetáculo tão mediatizado como é o futebol.
O Benfica, no começo da época passada, foi muito prejudicado. Protestou contra as nomeações. Protestou contra o trabalho dos árbitros. O nomeador Vítor Pereira, que até aí se havia manifestado muito ativo e pronto a dar explicações sobre o desempenho dos seus nomeados -- de 5 em 5 jornadas -- recuou e tornou-se mais ‘defensivo’. Quando começou a corrida para a sucessão de Madail, na FPF, com a Arbitragem e a Disciplina a saírem da Liga, vimos o Benfica (e também o Sporting, embora com posição diferente manifestada pela SAD) a defender a recondução de Vítor Pereira.
As arbitragens do fim de semana terão alguma coisa a ver com o processo eleitoral? O Benfica sentir-se-á agora compensado pela opção estratégica que realizou? Estará o FC Porto a provar o fel que o alimentou noutras épocas, quando o poder estava concentrado nas Associações Distritais e, entre estas, nas que afirmavam o seu domínio?»
Rui Santos
in relvado.sapo.pt, 30 de Janeiro de 2012, às 20:00
«O Benfica jogou muito e jogou pouco e as arbitragens provocaram-lhe dano (na segunda metade da Liga). O Sporting teve altos e baixos e as arbitragens provocaram-lhe dano (principalmente no arranque da Liga). O FC Porto nunca jogou muito bem ao longo da época e as arbitragens não lhe provocaram dano. Estes são os factos.»
Rui Santos
in record.pt, 10 maio de 2012 | 09:01
Eu sei que a memória é curta, principalmente quando dá jeito, mas é com esta coerência e (fraca) memória dos factos, que alguns "artistas", que vivem à sombra das cumplicidades e mordomias do centralismo, promovem a "verdade desportiva" e (re)escrevem a história do futebol português.
Parabéns José Correia pela oportunidade do texto.
ResponderEliminarNão haverá forma de enviar este trabalho para a SIC Notícias, para o Record e também para o próprio Ruisinho dos caracóis?
Para haver coerência é necessário que se seja inteligente, e inteligência e Rui Santos são duas coisas que, decididamente, não coabitam!
ResponderEliminarAviso: Nós não publicamos comentários que incluam links para blogues benfiquistas onde, ainda por cima, o FC PORTO é insultado.
ResponderEliminarAmigo Zé,
ResponderEliminarMas será que vale a pena dar ainda mais "tempo de antena" a esse e outros indivíduos da mesma laia?
Nao esquecer que, à semelhança das incoerencias deste personagem, há uma outra incoerencia muito engraçada por parte do sr. orelhas que em fevereiro, quando tinha 5 pontos de avanço na liderança, disse numa entrevista à rtp as seguintes pérolas:
ResponderEliminar"A arbitragem este ano está muito mais competente e transparente"...
"O FC Porto o ano passado foi um justo vencedor"...
A seriedade e lógica desta gentinha, tipo os rui santos, gomes da silva e outros que tais, tem a consistencia de um castelo de cartas...