terça-feira, 27 de agosto de 2013

Relvado aprovado!

Normalmente, só se fala dos relvados dos estádios quando estão em mau estado, ou quando alguns treinadores da "velha guarda" recorrem a habilidades - não cortar a relva, não permitir que o relvado seja regado antes do jogo, etc. - para dificultar a vida a equipas adversárias, se estas forem tecnicamente mais evoluídas (veja-se o caso recente da deslocação do FC Porto a Setúbal).

Pois bem, numa semana em que se disputaram dois jogos no Estádio do Dragão - Paços Ferreira x Zenit e FC Porto x Marítimo -, fiquei agradavelmente surpreendido com a qualidade da relva.

Houve quem manifestasse o receio de que, após o concerto dos MUSE, o novo relvado do Estádio do Dragão voltasse a evidenciar os mesmos problemas que ocorreram após o concerto dos Coldplay. Contudo, parece evidente que o problema não está na realização de concertos no estádio (algo que eu defendo), mas sim na qualidade da nova relva e das técnicas que são usadas para a sua implantação.

Ainda falta passar no teste do Inverno mas, pelas primeiras amostras, não vai ser por causa da relva que irão surgir lesões, ou que a equipa vai ter problemas nos jogos em casa.

7 comentários:

  1. Também reparei, com agrado, no belo tapete que o Dragão apresentou. Mereceu bem a exibição!

    ResponderEliminar
  2. Ainda hoje pensei neste tema. E de ele veio era o que gostava de saber.

    O 1º que foi colocado ano passado, nem de uma equipa da 3ª era digno.

    ResponderEliminar
  3. Bem visto !... Estamos tão habituados a que a bola role, que nem reparamos quando rola...
    - o problema já se sabe que não é dos concertos. O que acho que aconteceu no ano passado foi não se ter substituído a relva a tempo. O Verão não dura sempre, e a relva, apesar de inglesa, não cresce sem sol...

    Entretanto, a verdade é que em muitos campos não vai rolar...
    O que não é correto; para "guarda" nenhuma, velha ou nova!...
    Deveria haver um regulamento mais século XXI para as dimensões do campo e estado do relvado...

    ResponderEliminar
  4. Ao nível dos melhores do Mundo!
    Em Inglaterra quase todos os relvados são bons+...Nos Países mais a Norte também.
    Em Portugal é a chico-espertice habitual dos Motas e das Lambretas do costume...Não há honestidade nem nas condicções da prática desportiva, só interessa o resultado imediato.

    ResponderEliminar
  5. Uma empresa de Benfica do Alentejo já se sabia que ia dar raia! =)

    Agora mais a sério, só serve para provar que nem sempre o que é Nacional é forçosamente melhor ou sequer bom.

    ResponderEliminar
  6. O pessoal que foi ver Muse é que deve ter tido consciência (maioritariamente, ou, contagiosamente portista) ao ponto de não andarem a sacar pedaços do sítio de onde o Kelvin (ou outro) marcou o golo! Mas, realmente, grande relva. É, todavia, um argumento a que não nos podemos agarrar. Como na minha relva mando eu, temos que, quando soubermos ir jogar em casas menos bem tratadas (que são muitas), dizia eu que temos de preparar e adaptar a chuteira e respectivo piton, adaptar o estilo de jogo e, se calhar, optar por um todo terreno em detrimento de um qualquer modelo citadino de uma grande marca. Ou seja, fato de macaco, todo o terreno, jogando num batatal...não quero saber. Temos plantel para jogar na lama e, seja caso disso, meter o GR com a bola dentro da baliza, num jogo realizado sob um tsunami, ainda que ele entre à Barrigana!

    Cumprimentos

    ResponderEliminar
  7. O relvado do Dragão foi mudado após o concerto dos MUSE. A operação para a sua mudança é que não foi tão profunda como a anterior. Na anterior tentou-se um misto de sementeira e tapete já com relva para ver se se conseguia um relvado com maior e melhor durabilidade. Essa aposta não resultou e optou-se por esta de colocar o tapete em condições de ser utilizado ao fim de pouco tempo.

    P.S. Um relvado que germinou numa localidade chamada Benfica..., não podia ser de boa qualidade.

    ResponderEliminar