Os SD estão absolutamente certos na mensagem que quiseram passar sobre o "andor" a que vimos assistindo na liga portuguesa. Contudo, aquilo que escreveram nas suas tarjas tem mais que se lhe diga.
O jogo de palavras entre "igreja" e "catedral", sendo já antigo, continua a ter a sua graça, mesmo se assim estamos, implicitamente, a fazer o jogo "deles" ao concordar que a Luz é algo mais que um simples estádio de futebol. Por outro lado, o "andor" tem sido democrático: tanto passa por ali, como em qualquer outro local do país onde seja necessário. Mas não é bem nisso que está o busílis da questão.
Na realidade, ao contrário do que frequentemente sucedia nos anos 80 e em boa parte da década de 90 em que os "erros" passavam por penalties ou foras-de-jogo escandalosos, as actuais ajudas arbitrais ao nosso rival, são bem mais da espécie "roubos de igreja". Aliás é mesmo aqui que reside a explicação para o seu êxito: dando menos nas vistas do que aqueles de "catedral", podem assim acontecer em maior número e, no fundo, acabam por causar os mesmos estragos.
Nesta presente temporada, na maioria dos lances em que os árbitros apitaram mal em favor do slb, ambas as decisões (contra ou a favor) poderiam, em teoria, ser aceitáveis. O problema é que em todas elas os homens de negro, inclinaram-se para o lado que menos danos colaterais lhes causa. Ou seja, quando numa mesma partida e em 3 ou 4 lances duvidosos, em todos eles se decide em favor dos mesmos, algo de muito errado se passa.
Aliás, ironia das ironias, a maior prova de que a coisa está também a ser feita "pelo outro lado", nesta época, aconteceu num lance em que o trio de arbitragem esteve, por mera sorte, certo: foi naquele célebre fora-de-jogo assinalado ao Rio Ave no jogo da Luz.
O "auxiliar" não poderia ter visto aquilo que diz ter acontecido. Estando atrasado no lance, jamais poderia garantir que o jogador vila-condense estivesse deslocado. E por que razão, então, levantou ele a bandeira? Pura e simplesmente porque, assim o fazendo, evitaria meter-se em "alhadas". Tão prosaico quanto isto.
5 comentários:
Sporting já leva dois jogadores emprestados a clubes da 1ª Liga, Benfica também já se começou a mexer. E nós que temos 3 ou 4 bons #10 na B, os dois melhores pontas de lança sub-21 do país para uma vaga, Ricardo Pereira, Kayembe, Ivo... Nada, emprestamos o Tiago Rodrigues que isso é que vai render daqui a dois ou três anos.
O SLB formou bons planteis, tem um presidente que soube colar-se à competência e ao êxito do treinador e o SLB tem explorado esse sucesso e recuperado o direito a considerar-se o clube por excelência do actual regime e ganhou uma força inusitada porque acontece no quadro democrático e num sistema aberto.
Nesta época o SLB tem sido levado ao colo de uma maneira escandalosa. Os adversários calam-se porque temem represálias dos homens do apito e o resto do trabalho sujo fá-lo a seita que compõe uma boa parte da nossa comunicação social cantando loas à arquitectura dos planos táticos de JJ e ao brilhantismo dos Maneis que a servem. A propaganda tem muita força e o FCP não está tão seguro assim. Não creio que possamos chegar ao título dadas as circunstâncias.
O titulo está decidido, e se for necessário mais jornadas com casos surgirão.
Isso não implica que do lado do FCP existam responsabilidades. Inaceitável perder pontos com o Boavista por exemplo, ou fazer um jogo tão ingénuo com o Benfica.
Ainda assim ainda bem que os adeptos do Porto se lembram de Pedroto, porque a sua luta está muito longe de estar terminada. Pelo menos alguns, adeptos do Porto há que andam mais entretidos a tentar colocar portistas contra portistas.
Bom, se não tivéssemos empatado no Dragão com o Boavista, se não tivéssemos perdido no Dragão com o benfica, se não tivéssemos andado 4 meses a fazer rotações inúteis e imbecilidades tácticas e outros disparates do género talvez não houvesse andor que valesse ao benfica.
Pois, mas e se tivéssemos arbitragens equilibradas nesses jogos?
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