domingo, 14 de fevereiro de 2010
Perdulários com o sistema
FC Porto fez um jogo razoável em Matosinhos e teve oportunidades q.b. para resolver o jogo, descontando já as mais que previsíveis habilidades escandalosamente apaixonantes. O FCP dominou durante quase toda a partida e a equipa da casa pouco incomodou Helton que teve sempre atento quando chamado a intervir.
O Leixões esteve bem no capítulo do anti-jogo que começou bem cedo e teve uma mão cheia de situações caricatas. Recambiados para divisões inferiores, juntamente com o relvado vergonhoso, são os meus votos para Maio.
Rúben Micael continua a demonstrar que a qualidade ajuda, e de que maneira, à adaptação aos processos e rotinas e aprendeu esta noite que não são só os clubes pequenos que são prejudicados.
Mas a verdade é que com o campeonato no estado em que está, a ter que jogar contra onze, o FC Porto não pode desperdiçar tantas oportunidades de golo. À medida que o tempo foi passando, acentuou-se o anti-jogo e o FCP deixou fugir o 13º ponto em jogos fora de casa, qualquer coisa como metade dos pontos já disputados. Talvez não tenha sido propriamente neste jogo que o campeonato nos terá fugido, mas para uma equipa no limbo do título qualquer erro é fatal.
E o eterno Bruno Paixão... sem dúvida o melhor árbitro à portuguesa: exímio nas faltas a meio campo, cobarde nas faltas junto à área, esperto na amostragens de amarelos e presunçoso nos avisos aos jogadores. Como Campo Maior o projectou da proveta para as altas insígnias FIFA e para as graças dos adeptos da verdade desportiva.
A próxima jornada é para vencer, pois o FC Porto tem que se preocupar com os seus dois adversários, um a um até onde puder. Para a semana vamos ter de fazer um favor aos paladinos da verdade e procurar reduzir a distância para os lugares de acesso à Liga dos Campeões. O resto vê-se depois.
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7 comentários:
Excelente crónica Daniel.
Na semana passada Paixão no Restelo para travar o Braga, ontem Paixão no Mar para travar o FC Porto, desta vez com sucesso. Já perdi a esperança de ver a minha SAD dar uma pedrada no charco em que se transformou a Liga portuguesa porque já demonstrou que não é capaz.
E está claramente visto que esta equipa técnica atingiu o seu patamar de Peter.
Não acho que o Porto tenha feito um mau jogo. Atendendo ao estado do relvado e ao anti-jogo do adversário, fez o suficiente, incluindo oportunidades flagrantes de golo, para vencer a partida. Acho que este era um daqueles jogos em que podiam estar lá o resto da noite que a bola não ia entrar. E mesmo se entrasse seria marcado um fora-de-jogo inexistente ao Falcão. Mesmo em relação ao penalty - e na minha opinião há DOIS penalties não assinalados, já que no lance da 1ªparte o Ruben é claramente ensanduichado - possivelmente a bola nem entraria. Infelizmente há noites assim...
Gostei de ouvir as palavras do Prof. Não desculpabilizou a equipa pelos golos falhados mas colocou o dedo na ferida e disse publicamente aquilo que todos os portistas sentem neste momento. Possivelmente essa atitude irá valer-lhe uma suspensão por parte da CD, quem sabe para cumprir na Final da Taça da Liga, vai uma aposta?
Quanto ao título, estava difícil e ficou muito complicado. Resta-nos esperar que o Braga tb continue a ser vítima do sistema encarnado e deste modo talvez consigamos atingir o 2º lugar.
As próximas duas semanas vão ser decisivas para o desfecho desportivo desta época. A este propósito gostaria de referir aqui um aspecto que não sei se já mais alguém reparou. Os caprichos do sorteio da Liga criaram dois períodos totalmente infernais no calendário portista. O primeiro em Setembro onde tivemos Chelsea, Braga, Sporting e Atlético de Madrid e agora este com Arsenal, Braga, Sporting e Arsenal (com Olhanense peo meio). Terá sido apenas uma questão de sorte ou azar? Antes de responderem, aconselho uma análise atenta ao calendário dos protegidos da Liga.
Desistir não faz parte do nosso ADN, mas se as coisas já se encontravam difíceis, este percalço complicou ainda mais a nossa tentativa de recuperação.
São dois adversários à nossa frente com algum conforto e as oportunidades vão escasseando.
Só mesmo uma revolução ou um tsunami poderão inverter a situação.
No jogo de ontem a precipitação e atrapalhação tomou conta de alguns jogadores influentes,o Silvestre Varela foi o expoente deste estado de espírito, principais razões para o resultado alcançado.
Sei que o Paixão não desiludiu os seus prosélitos, mas que diabo, tínhamos a obrigação de ter marcado os golos suficientes para ultrapassar também essa previsível dificuldade, ocasiões não faltaram.
Resta-nos fortalecermos-nos para enfrentar os próximos desafios com coragem e determinação. Jamais atiraremos a toalha ao chão.
Um abraço
eu pessoalmente culpo a administraçao pelo que se esta a passar: qualquer pessoa via que a momeaçao do Paixao para este jogo foi intencional...os corruptos nao jogam na proxima na jornada e era imperativo que o Porto nao ganhasse hoje...a nossa direcçao mais uma vez nada fez contra esta bofetada na cara de 2 milhoes de pessoas que vibram com o nosso clube...ja disse que nao existe interesse pela nossa parte em denunciar ou desmontar o circo instalado...
É natural que os jogadores se sintam mais pesados com esta ausencia de protecçao é equipa e acabem por falhar golos como o do Varela e Bellushi , etc...os jogadores estao a ficar´cada vez mais desmotivados e com razao...tv a nossa direcçao esteja distraida com as funcionarias do Dolce Vitta para nao fazerem nenhum
Já se vai tornar muito difícil rivalizar o titulo. Estes pontos não se podem perder, ainda por cima contra estas equipas. E com o bom futebol, nada por aí além mas foi bem conseguido, devíamos ter ganhado nas calmas.
Eu acho o que mudou sinceramente, se antes "apenas" precisávamos de uma derrota do Braga e um empate do Benfica para dependermos só de nós, agora precisamos de 2 deslizes do Braga e uma derrota do Benfica.
Mais nunca perder a esperança. Mais temos que nos mentalizar que já vai ser muito difícil.
Também o sistema deste ano,não está perdoar. E já se vê efeitos disso.
Parabéns ao Ricardo Costa pelo título.
É tudo.
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