terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Que grande paixão!

"Eu sou sério e pareço sério. Apetece-me dizer tanta coisa... O que mais me custou foi ver os jogadores, foi uma tristeza enorme, foi a pior situação que vivi no Rio Ave. Esta é a única profissão que tenho. Só vivo do futebol. Tenho mulher, tenho filhos, tenho família. Amanhã vou passear e sem medo de nada.
Que vou dizer o que mais deste jogo? Havia gente a chorar seriamente no balneário. Tenho a certeza absoluta que se isto se passasse numa outra circunstância, não seria assim. Não foi um jogo benéfico para tudo o que é o futebol. Se eu soubesse que amanhã é o fim do mundo, outro galo cantaria.
Fui agressivo na forma como exteriorizei o sentimento, e eu nunca me queixei do árbitro por coisa nenhuma. No intervalo fui bem expulso. Mas foi a única coisa boa que o Bruno Paixão fez este jogo. As pessoas às vezes costumam dizer ah, e tal, é um gajo porreiro. Gajo porreiro sou eu, e de vez em quando...
"
Carlos Brito, 22/01/2011


Luís Sobral escreveu no site Maisfutebol, que Bruno Paixão não engana mas, conforme referiu Fernando Santos no O Jogo, as consequências da sua actuação não se cingem ao Rio Ave x Vitória Guimarães:

«O que se passou ontem em Vila do Conde, sem nenhuma culpa do Vitória de Guimarães, note-se, é só mais um capítulo vergonhoso assinado por Bruno Paixão. A anormalidade não está no facto de ter havido onze cartões amarelos, três penáltis, três jogadores expulsos do Rio Ave - e a que se somou também a do treinador Carlos Brito, o qual, não sendo feito de ferro, teve a hombridade de considerar justa a sua expulsão. O problema reside, sim, nas péssimas decisões tomadas por Bruno Paixão e acólitos, as quais ditaram um balanço assim, e do qual não são dissociáveis dois pormaiores: a influência no resultado final e, nada de subalternizar, a diminuição da equipa de Vila do Conde para o jogo dos quartos-de-final da Taça de Portugal a disputar quarta-feira. O Benfica dispensaria, por certo, o anátema de estar a ser beneficiado por antecipação…»
in O Jogo, 23/01/2011


P.S.1 De acordo com o que Jorge Coroado escreveu, Bruno Paixão era um adepto capaz de chorar quando os encarnados da Luz não venciam. Que grande paixão!

P.S.2 Está agendada para hoje uma conferência de imprensa de Vítor Pereira para fazer o balanço das arbitragens desde a 11ª à 17ª jornada. Para além desta "maravilhosa" actuação de Bruno Paixão que, penso, será incontornável, estou curioso de ouvir a opinião do patrão dos árbitros acerca da arbitragem do Sporting x FC Porto, bem como, que explicação terá para a validação do golo que deu a vitória ao slb no jogo de Coimbra.

2 comentários:

pois disse...

Meu caro José Correia,

É óbvia a explicação "para a validação do golo que deu a vitória ao slb no jogo de Coimbra". Saviola, que é argentino encontrava-se a dançar o tango e, como dizia o nosso primeiro, são precisos dois para dançar o tango, ora seguindo o raciocínio que nos deixou pertíssimo da(ou quiçá já na) bancarrota, Saviola teria que ter um parceiro e como o slb não é parceiro para ninguém, o parceiro teria que ser da Académica e tão académico e estudado seria que se tornou tão súbtil que alcançõu o dom da imperceptibilidade e então não o conseguimos ver. Mas que estava lá estava, tal como a bola na baliza do guimarães (a tal).

Muitos cumprimentos de parabéns

Ismael Miranda disse...

E o João "pode ser o João" Ferreira vai arbitrar o Rio Ave-slb

Isto há cada coincidência