Cartões amarelos nos jogos do SLB e FC Porto |
Nas quatro primeiras jornadas do campeonato 2015/2016, os árbitros mostraram cinco cartões amarelos a jogadores do SLB e treze (13!) a jogadores do FC Porto.
Aliás, só no jogo que o FC Porto foi disputar a Arouca, o senhor João Capela mostrou mais amarelos a jogadores portistas, do que o número total de cartões que os jogadores encarnados viram em quatro jogos!
João Capela em acção no Arouca x FC Porto (fonte: Maisfutebol) |
Mais. É interessante verificar as enormes diferenças (em termos de mostragem de cartões amarelos) nos jogos de SLB e FC Porto contra precisamente os mesmos adversários – Estoril e Arouca.
Qual a importância desta disparidade de critérios?
Há coisas que são óbvias. Ao sobrecarregar uma equipa de cartões amarelos, os índices de agressividade dos jogadores dessa equipa vão, naturalmente, diminuindo ao longo do jogo.
Por exemplo, quantos golos é que o SLB marcou ao Estoril (6 cartões amarelos) e ao Moreirense (4 cartões amarelos) nos últimos 15-20 minutos desses dois desafios?
Outro exemplo. Se Maxi Pereira não estivesse amarelado (3 amarelos em 4 jogos!), será que o jogador do Arouca teria passado por ele com tanta facilidade e cruzado à vontade, no lance do único golo dos arouquenses?
E Samaris, já repararam no seu papel?
É "apenas" o elemento fundamental para evitar os contra-ataques das equipas adversárias do SLB, mesmo que para isso seja preciso recorrer à falta.
Claro que se não beneficiasse do manto protector, dificilmente chegaria impune ao final dos jogos, ou então teria de fazer muito menos faltas.
Veremos, pois, qual vai ser o critério disciplinar do árbitro no clássico de amanhã.
3 comentários:
Nada de novo, faz parte do manto protetor tão bem explicado pelo Lopetegui.
Manto protector? Aquilo não é um manto, é um edredon e bem acolchoado...
O lado B deste disco já muito riscado são os cartões amarelos e vermelhos mostrados a equipas que na semana seguinte jogam com o SL5. Aqui também a fórmula é velha.
E o antídoto - fazer barulho, desmascarar estes bandalhos, convocar manifestações, dar entrevistas, aparecer na televisão, bater-lhes sem descanso - é também não é novo. Não se percebe porque não é posto em prática.
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