«As balizas são constituídas por dois postes verticais equidistantes das bandeiras de canto e unidos na parte superior por uma barra transversal horizontal. Os postes e a barra deverão ser de madeira, metal ou outro material aprovado. Poderão ter forma quadrada, rectangular, redonda ou elíptica e não deverão constituir nenhum perigo para os jogadores.
A distância entre os dois postes é de 7,32 m e a distância do bordo inferior da barra transversal ao solo é de 2,44 m.
Os dois postes e a barra devem ter a mesma largura e espessura, que não devem exceder 12 cm. (…)»
Lei 1 - Terreno de Jogo
Desde que Luís Castro substituiu Paulo Fonseca no comando técnico da equipa de futebol principal do FC Porto, os dragões disputaram 8 jogos num intervalo de apenas 26 dias (entre 9 de Março e 3 de Abril).
8 jogos do FC Porto sob o comando de Luís Castro (fonte: zerozero.pt) |
Para além da melhoria verificada no desempenho global da equipa portista (apesar dos sucessivos impedimentos de jogadores, por lesão e castigo, e do calendário difícil que teve de enfrentar neste período), há um fenómeno comum a esses oito jogos: bolas nos postes das balizas adversárias.
FC Porto x Arouca (09-03-2014)
8’: Ao poste! Jackson cabeceou e a bola foi ao poste da baliza defendida por Cassio.
FC Porto x Nápoles (13-03-2014)
21’: Golo mal anulado ao FC Porto! Jackson cruzou para Carlos Eduardo, que finalizou com sucesso, mas foi assinalado (erradamente) fora-de-jogo.
82’: Ao poste! Bola desviada por Quintero, foi directa ao poste de uma baliza completamente escancarada.
Sporting x FC Porto (16-03-2014)
29’: À trave! Quaresma flectiu da esquerda para o meio e rematou com força e em arco, fazendo a bola passar por cima de Rui Patrício e bater na trave.
Nápoles x FC Porto (20-03-2014)
33’: Ao poste! Jackson cabeceou e a bola “beijou” o poste da baliza defendida por Pepe Reina.
72’: Ao poste! Defour, lançado em contra-ataque, entrou na área, rematou, mas acertou no poste.
FC Porto x Belenenses (23-03-2014)
27’: Golo mal anulado ao FC Porto! Josué cruzou para Jackson Martínez, o qual saltou mais alto que o defesa do Belenenses (João Meira) e cabeceou para o fundo das redes, mas o golo foi anulado por pretensa irregularidade.
30’: Ao poste! Varela cabeceou, Matt Jones ficou parado a “defender com os olhos”, e a bola foi ao poste.
81’: À trave! Livre executado por Quintero e a bola bateu estrondosamente na trave.
FC Porto x Benfica (26-03-2014), Taça Portugal
77’: Ao poste! Recepção fantástica de Jackson, que ficou isolado e rematou ao poste da baliza defendida por Artur.
Nacional x FC Porto (30-03-2014)
59’: Ao poste! Na execução de um penálti, Quaresma enganou o guarda-redes, mas rematou “demasiado colocado” e a bola foi ao poste.
78’: Golo mal anulado ao FC Porto! Jackson saltou antes e mais alto que o defesa do Nacional (Marçal) e cabeceou para dentro da baliza, mas João Capela anulou o golo, assinalando uma pretensa falta do ponta-de-lança colombiano.
FC Porto x Sevilha (03-04-2014)
44’: Ao poste! Espectacular remate de Defour à entrada da área, com Beto a voar e a desviar ligeiramente a trajetória da bola com as pontas dos dedos, que foi bater no poste esquerdo da baliza do Sevilha.
90’+2: Ao poste! Livre de Quaresma, a bola bateu na barreira e, na recarga, novo remate do “mustang”, com a bola a desviar num defesa do Sevilha e ir embater novamente no poste esquerdo da baliza defendida por Beto.
Resumo: 8 jogos, 11 bolas nos postes da baliza adversária (!!!) e 3 golos do FC Porto mal anulados pelos árbitros!
É verdade que o futebol tem algo de aleatório e ter “azar/sorte” num jogo é algo que acontece, a todas as equipas, de tempos a tempos. Contudo, em cerca de 35 anos a acompanhar os jogos do FC Porto, não me lembro de alguma vez ter assistido a oito jogos seguidos, com o FC Porto sempre a enviar, pelo menos, uma bola aos postes da baliza adversária. Será recorde nacional/europeu/mundial?
P.S. Havia quem recorresse, frequentemente, ao “azar/sorte/infelicidade/...”, como argumento para justificar os maus resultados do FC Porto de Paulo Fonseca. Bem, se esse argumento era válido para Paulo Fonseca, o que dizer da “sorte” de Luís Castro?
5 comentários:
Podias incluir os golos mal validados ao adversario...
"Esses" não merecem credibilidade no que escrevem. Misturam política com futebol, destilam ódio contra tudo aquilo em que não acreditam e só eles é que têm razão julgando-se os reis da sapiência e coerência. A gramática então é de arrepiar. Haja quem se dê ao trabalho de começar a publicar as crónicas do MST e será ver a audiência dos mesmos diminuir drasticamente. A proibição de comentários é mais que prova da sua incapacidade de lidar com a crítica ou opinião oposta. De resto, também não tenho memória de um período assim.
e ia eu todo contente a pensar em escrever um post sobre este assunto. maldito ladrão de ideias. blergh para ti!
um abraço,
Jorge
O Futebol tem na sorte uma componente importante que não podemos ignorar, mas a sorte muda constantemente de campo, portanto, temos sim é de porfiar sempre, sem desânimos, em alcançar melhores resultados e só o podemos fazer com trabalho, com muito trabalho. Aí sim, é que deve residir a nossa fixação constante. A nós compete apoiar ainda que de fora.
Alguns agora podem dizer que o poste/barra salvou-nos do empate da Académica..mas convém referir que o Fabiano é que fez duas grandes defesas!
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