“Vocês [jornalistas] é que têm de escrever. Digam, mas digam à boca cheia. (…) A expulsão e o penálti marcam o jogo, pois dificultam a nossa tarefa. Estávamos muito bem no momento da expulsão.”
Pedro Caixinha, treinador do Nacional
“Nunca falei de arbitragens, mas neste jogo, infelizmente, o árbitro teve grande influência (…). Jogar onze contra onze já é difícil, com um a menos ainda é mais, e contra o árbitro, mais ainda!”
Diego Barcellos, jogador do Nacional
“Foi evidente que tirei a bola e o lance foi limpo. Não era falta e a jogada foi clara. O árbitro prejudicou-nos de forma grave.”
Rondon, jogador do Nacional
A exageradíssima expulsão de Rondon ao minuto 55 (num lance que nem sequer é falta) e o penalty a favor dos calimeros ao minuto 73, deixaram jogadores, treinadores, dirigentes e adeptos do Nacional à beira de um ataque de nervos. Desnecessário, digo eu. Quem viu os dois jogos, percebeu que o destino desta meia-final da Taça de Portugal estava traçado desde o seu início.
O Sistema queria o SCP na final da Taça e, em Maio, lá teremos no helénico estádio do Jamor uma final entre um clube da capital e a Académica.
Vai ser bonito pá, ver novamente capas negras no Jamor. Mas não haja ilusões, tal como em 1969, a taça será erguida pelo capitão do clube da capital.
Aliás, por aquilo que se tem visto no campeonato, esta vai ser uma daquelas épocas de campeonato para um e taça para outro dos clubes da capital. E assim é que está bem. Portugueses mais felizes, são portugueses menos piegas e mais produtivos. E até se esquecem da troika…
Pedro Caixinha, treinador do Nacional
“Nunca falei de arbitragens, mas neste jogo, infelizmente, o árbitro teve grande influência (…). Jogar onze contra onze já é difícil, com um a menos ainda é mais, e contra o árbitro, mais ainda!”
Diego Barcellos, jogador do Nacional
“Foi evidente que tirei a bola e o lance foi limpo. Não era falta e a jogada foi clara. O árbitro prejudicou-nos de forma grave.”
Rondon, jogador do Nacional
A exageradíssima expulsão de Rondon ao minuto 55 (num lance que nem sequer é falta) e o penalty a favor dos calimeros ao minuto 73, deixaram jogadores, treinadores, dirigentes e adeptos do Nacional à beira de um ataque de nervos. Desnecessário, digo eu. Quem viu os dois jogos, percebeu que o destino desta meia-final da Taça de Portugal estava traçado desde o seu início.
O Sistema queria o SCP na final da Taça e, em Maio, lá teremos no helénico estádio do Jamor uma final entre um clube da capital e a Académica.
Vai ser bonito pá, ver novamente capas negras no Jamor. Mas não haja ilusões, tal como em 1969, a taça será erguida pelo capitão do clube da capital.
Aliás, por aquilo que se tem visto no campeonato, esta vai ser uma daquelas épocas de campeonato para um e taça para outro dos clubes da capital. E assim é que está bem. Portugueses mais felizes, são portugueses menos piegas e mais produtivos. E até se esquecem da troika…
13 comentários:
@José Correia,
Não sei se assistiu hoje na Sic Noticias ao comentário do Joaquim Rita sobre o jogo.
Diz com bastante convicção que o árbitro acertou em todas as decisões mais polémicas. O controlo não está apenas na arbitragem, está fundamentalmente na comunicação social. Alguém imagina a capa do jornal ABola tivesse este sido um Nacional-Porto?
O preço a pagar pela eleição do Fernando Gomes foi bem claro. E Vitor Pereira está a pagar bem o favor.
Estava escrito que as alterações que foram introduzidas na lei de bases iriam trazer mudanças substantivas na organização de todo o desporto federado . Não se tratava de mera cosmética.
O poder voltou a Lisboa e em Portugal essa mudança nunca é meramente funcional.
No desporto, talvez seja pior. Os clubes de Lisboa vão retomar o domínio absoluto perdido e passarão a ser levados ao colo, como era no tempo da outra senhora.
E, nem é preciso que na FPF esteja lá um homem do trio SLB - SCP - FCB, como tinha de ser no antanho. Serve um tripeiro, made in FCP, que até lhe empresta outra substância.
A justiça e a arbitragem estão nos homens certos e o método de Hondt até dá para baralhar, partir e servir os mesmos.
O SLB não precisa(va) de comprar árbitros : normalmente era no campo que Coluna (o capitão) conversava, comandava e influenciava, a bem da Nação.
Raramente foi necessário chegar mais além. Nesses raros momentos, então, valia tudo. A superioridade do SLB em termos de organização e o facto de ser melhor desportivamente ajudavam a camuflar as malandrices, mas nunca temeram o mais grosseiro abanão sempre que tal se mostrou necessário.
O poder gosta de se exibir e mostrar que é suficientemente ruim para que ninguém duvide da sua força. Às vezes carece dessas manifestações exteriores: feias duras e rudes. Nada de mostrar moleza e condescendência com os mais fracos e os adversários, que têm tendência a abusar primeiro, a querer concorrer segundo e depois a querer vencer. E depois não se calam, nem querem parar.
A actual situação política beneficia este quadro centralista. Fernando Gomes vai ser uma espécie de Rainha de Inglaterra e terá muito com que se entreter, que não com o futebol profissional.
O SLB que deve influenciar bem mais de 50% dos dirigentes do futebol nacional e está inteligentemente a criar essas ligações, tem a passadeira estendida para dominar e Jorge Jesus tornou-se no guru do pontapé na bola doméstico como se fora uma autoridade acima de qualquer suspeita.
Temos uma troika que manda no país, e um bando de sabujos que em nome da verdade querem pintar desportivamente este país de vermelho, desde que ao vizinhos seja concedido as benesses a que também estavam habituados. E assim vai Portugal. O Miguel está atento.
Pedro disse...
Não sei se assistiu hoje na Sic Noticias ao comentário do Joaquim Rita sobre o jogo
Não vi, mas imagino.
Pedro disse...
O controlo não está apenas na arbitragem, está fundamentalmente na comunicação social.
O Sistema, como eu o vejo, inclui:
- dirigentes da arbitragem (o apoio inequívoco de LFVieira a Fernando Gomes não foi por acaso e muito menos desinteressado);
- alguns árbitros, muito preocupados com uma gestão eficaz da sua carreira (veja-se os casos exemplares de Bruno Paixão, Carlos Xistra, Duarte Gomes ou Artur Soares Dias);
- membros dos Conselhos de Disciplina e Justiça;
- a comunicação social do regime.
Como se combate o Sistema?
Denunciando, denunciando, denunciando. Nunca comer e calar.
E, principalmente, sendo de tal modo superiores dentro de campo (exemplo, o FC Porto de AVBoas na época passada), que não há Sistema que lhes valha.
beneficiados nas 2 mãos: não esquecer a agressão do onyewu (punida com amarelo) e um golo em fora de jogo do polga. é uma vergonha e ainda se queixam.
também me chateia q os comentadores dos clubes, nomeadamente do nosso FC Porto, naqueles programas de debate (Dia Seguinte, Prolongamento e Trio d'Ataque) não sejam incisivos e falarem nas ajudas atrás de ajudas q os clubes de lisboa vão tendo na maioria dos jogos.
Ninguem fala nas tres expulsões de jogadores do nacional que assim ficam impedidos de jogar na luz no proximo sabado.
O arbitro fez o favor de qualificar o SCP para a final e ajudar o seu SLB no jogo seguinte!
Siga para Bingo!
«Sem o golo fantástico do argentino [Rinaudo], o Sporting poderia não estar na final da Taça de Portugal, como não estaria se tivesse jogado sem organização, paciência, velocidade e atitude. Mas talvez não estivesse também no Jamor se Pedro Proença não se deixasse enganar pela queda teatral de Insúa e não marcasse o penálti, precisamente numa altura em que, com o jogo empatado, os leões passavam pela sua pior fase. É assim o futebol.»
Alexandre Pais, Diretor do Record
«Pedro Proença fez na Choupana uma arbitragem à antiga portuguesa.
O árbitro do momento reduziu desnecessariamente o Nacional a dez unidades no início da 2.ª parte e assinalou um penálti para o Sporting mais que duvidoso que só eu e o Jorge Coroado parece que vimos.
O Nacional da Madeira entrou com grande intensidade e esteve quase sempre em cima do Sporting, mostrando grande atitude. É verdade que os leões são outros com Rinaudo (marcou um golo e expulsou Rondon!) mas estava tudo muito difícil até o árbitro meter o bedelho.»
Eugénio Queirós
in record.pt
"Quem o nomeou [ao Pedro Proença] sabia que não havia outro árbitro que conseguisse tirar o Nacional da final. Não havia mais nenhum árbitro em Portugal. (...)
O principal propósito do Nacional, no sábado, quando defrontar o Benfica, no Estádio da Luz, não é ganhar, mas sim acabar o jogo com 11 jogadores".
Rui Alves, presidente do Nacional, em declarações à Antena 1
«A eliminação na Taça de Portugal frente ao Sporting deixou muitas baixas no plantel do Nacional (...). O técnico Pedro Caixinha tem seis ausências para a deslocação à Luz (...). De fora por lesão ficam Edgar Costa, Andrés Madrid e Moreno, enquanto Vladan, João Aurélio e Rondon vão cumprir castigo.»
in Maisfutebol
Infelizmente, não sei o que me preocupa mais: o infâme e descarado roubo que tem sido está época, que ajudará e de que maneira ao desejado título para o clube do povinho ou se é o silêncio ensurdecedor do nosso clube perante toda esta fantochada!
Apenas para referir o meu total acordo ao modo como José Correia vê,
- o controlo da arbitragem / Comunicação Social ( esta farta-se de branquear tudo que diga respeito ao Benfica),
- a gestão da carreira de certos árbitros.
Como já referi neste Blog e na continuidade da concordância, só sendo bem superiores em campo é que poderemos “apertar o gargalo” ao sistema.
Nota:
Um dia, se houver oportunidade, hei-de escrever aqui , sobre o estrutural e negativo relacionamento de como o FCP nunca soube ( ou tirou pouco) partido da Comunicação Social, sobretudo nos anos / temporadas de maior sucesso.
Ângelo Henriques
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