E quem esperava um passeio até ao Algarve, equivocou-se. O resultado final folgado favorável ao Dragão, não evidencia o afinco que este teve de empenhar para levar de vencida a, até hoje, invicta Olhanense no José Arcanjo. Apenas com a reorganização táctica aplicada ao intervalo por parte de Villas-Boas e uma “bomba” de Belluschi ao minuto 68, o FC Porto disparou para o triunfo esforçado, mas inteiramente merecido.
Na sua disposição inicial os azuis e brancos voltaram a manter-se fiéis aos seus princípios. O 4-3-3 clássico, e por demais recalcado, foi tarefa relativamente fácil para os rapazes de Daúto Faquirá. Reconheça-se, em boa verdade, que a nossa equipa na fase inicial do encontro foi inconsequente o suficiente para permitir que o adversário “controlasse” ao largo a partida. Uma menor rotação e interacção entre os elementos de construção ofensiva, aliada a uma ineficaz circulação de bola, deixava o nosso Porto sem capacidade para derrubar a organização da equipa de Olhão.
A este Dragão, pese o todo empenho e aplicação patenteados nos primeiros 45 minutos, faltava-lhe claramente um “golpe de asa” que fosse capaz de desmontar o bem estruturado conjunto Algarvio. Villas-Boas com uma leitura perfeita, avançou para jogo James e Fucile, conseguindo com isso impôr uma dinâmica que até aí não se vira.
O “miúdo” Rodriguez colou-se atrás do duo da frente Falcao e Hulk, servido de plataforma de circulação de jogo. Um papel bem interpretado que muito foi contribuindo para o desatar do nó de um novelo muito emaranhado. Depois da dupla ameaça de El Tigre a evidenciar o domínio portista, surgiu o pontapé em arco e em grande estilo de Belluschi a dar cor ao futebol positivo que, por essa altura, a nossa equipa praticava.
Se o mais difícil de conseguir – o golo - levou mais tempo do que todos nós julgávamos a alcançar, o descanso veio mais rápido. Após uma assistência de Hulk, Falcao, bem ao seu estilo, rapinou a defesa do Olhanense, conseguindo voltar aos golos neste seu regresso aos jogos da Liga Portuguesa.
Com duas bolas no saco, a cambada de Villas-Boas começou finalmente a respirar fundo, depois de ter sido obrigada a ir aos limites da sua persistência. O terceiro tento, que dita o resultado final, não mais passa do que mera cosmética estatística que por estes dias é muto valorizada. A verdade é que este foi um triunfo suado e exigente. Mas só foi possível alcança-lo com uma exibição convincente.
Fotos agasalhadas em: uefa.com
Na sua disposição inicial os azuis e brancos voltaram a manter-se fiéis aos seus princípios. O 4-3-3 clássico, e por demais recalcado, foi tarefa relativamente fácil para os rapazes de Daúto Faquirá. Reconheça-se, em boa verdade, que a nossa equipa na fase inicial do encontro foi inconsequente o suficiente para permitir que o adversário “controlasse” ao largo a partida. Uma menor rotação e interacção entre os elementos de construção ofensiva, aliada a uma ineficaz circulação de bola, deixava o nosso Porto sem capacidade para derrubar a organização da equipa de Olhão.
A este Dragão, pese o todo empenho e aplicação patenteados nos primeiros 45 minutos, faltava-lhe claramente um “golpe de asa” que fosse capaz de desmontar o bem estruturado conjunto Algarvio. Villas-Boas com uma leitura perfeita, avançou para jogo James e Fucile, conseguindo com isso impôr uma dinâmica que até aí não se vira.
O “miúdo” Rodriguez colou-se atrás do duo da frente Falcao e Hulk, servido de plataforma de circulação de jogo. Um papel bem interpretado que muito foi contribuindo para o desatar do nó de um novelo muito emaranhado. Depois da dupla ameaça de El Tigre a evidenciar o domínio portista, surgiu o pontapé em arco e em grande estilo de Belluschi a dar cor ao futebol positivo que, por essa altura, a nossa equipa praticava.
Se o mais difícil de conseguir – o golo - levou mais tempo do que todos nós julgávamos a alcançar, o descanso veio mais rápido. Após uma assistência de Hulk, Falcao, bem ao seu estilo, rapinou a defesa do Olhanense, conseguindo voltar aos golos neste seu regresso aos jogos da Liga Portuguesa.
Com duas bolas no saco, a cambada de Villas-Boas começou finalmente a respirar fundo, depois de ter sido obrigada a ir aos limites da sua persistência. O terceiro tento, que dita o resultado final, não mais passa do que mera cosmética estatística que por estes dias é muto valorizada. A verdade é que este foi um triunfo suado e exigente. Mas só foi possível alcança-lo com uma exibição convincente.
Fotos agasalhadas em: uefa.com
12 comentários:
Vitória importantíssima, com um passo de gigante em direcção ao título. Não é por acaso q a Olhanense nunca tinha perdido no seu estádio.
A "música" de facto é outra com Falcão e A. Pereira em campo. Faltou apenas um pouco mais de dinâmica/criatividade na 1a parte, mas de resto muitíssimo bem.
Primeiro parabéns aos DRAGÕES de OLHÃO.
Segundo grande vitória.
VIVA O FC PORTO
Viram a azia dos paineleiros das tvs destacados para comentar uma (im)possível escorregadela do FCP?!!..,
O golo do Belluschi foi a pior parte da noite para os 2 cabeçudos que comentavam o jogo. Que entusiasmo!!!...
Falcao dá-nos outra qualidade e outra liberdade para Hulk. temos condições para voltar ás boas exibições regulares.
Agora vem um grande teste, Guimarães (muito mais defensivo que na Luz), CSKA, e Leiria.
Confesso que, após a chance do Hulk sem guarda-redes na 1ª parte e a do Falcão, também sem guarda-redes na 2ª parte, ambas salvas por um defesa quase que em cima linha, me fez pensar naqueles jogos em que a bola não ia entrar nunca.
E sinceramente, estava já me preparando para um Djalmir qualquer de Olhão, num lance fortuito fazer 1 x 0 e a "vaca ia p'ro brejo", como se diz em Barretos, capital brasileira dos Rodeios.
Mas Belluschi tirou um coelho magnífico da cartola (ele já andava atrás deste golo há muito) e logo a seguir, Falcão com toda a frieza e categoria, fez o 2º.
E veio a tranquilidade.
Time "chato" este Olhanense jogando em casa, mas mesmo "chato", o FCP ainda desperdiçou chances de golo e teve mais de 60% de posse de bola.
Podem me achar repetitivo, mas vamos à matemática:
Varela, o "nosso Djaló", fez seu 5º jogo medíocre consecutivo, pelo que deverá fazer um jogão frente ao Guimarães ou a seguir em Moscovo, pois sua média é de 1 jogo excelente para 5 ou 6 jogos medíocres.
De resto, toda a equipa esteve muito bem, Hulk em destaque pelas iniciativas e óbvio, os goleadores da noite.
Já só faltam 19 pontos.
Já estou a imaginar muita gente a espumar-se pela boca...a começar pelo fanfarrão da luz...
O olhanense estava extremamente acicatado por alguem e depois falam em macieza dos nossos adversários.
Aquele amarelo ao Hulk é anedótico..mas como o arbitro era de Lisboa..coincidências...!
Boa noite
Grande vitória, num terreno difícil!
Primeira parte com pouca pressão. Varela e Sapunaru muito abaixo das suas reais capacidades, e Villas-Boas a ler bem o jogo, e sem perder tempo a colocar um endiabrado James e Fucile, que trouxeram um FC Porto mais agressivo na segunda parte, sempre em busca do golo.
Grande jogo de Belluschi com um grande golo. Falcao fantástico depois da lesão bisou e fez excelente jogo. Hulk sempre a desiquilibrar, uma defesa segura, um tridente de meio campo trabalhador e com laivos de magia ... enfim temos tudo para sermos campeões.
Abraço e bom domingo
Paulo
http://pronunciadodragao.blogspot.com/
Excelente análise ao jogo. Escreves muito bem. Elogio merecido!
Os lampioes devem andar com uma carrada de nervos em cima...
Vitória bem conseguida, comum a exibição bastante convincente na segunda parte. A equipa tem outro rendimento com A. Pereira e Falcão, embora este principalmente, com alguma falta de ritmo. Mas com o seu instinto matador habitual. Será bastante difícil a caminhada para o título, mas se mantivermos este nível exibicional, acredito plenamente que podemos mesmo vencedor o resto dos jogos no campeonato. Até mesmo contra os nossos adversários directos e super convencidos.
Vitória e resultado justíssimo. Só houve uma equipa a querer ganhar.
Foi uma pena a malapata do Hulk, porque ele merecia marcar um golo e acabar com esta série de jogos em branco.
Muito bem o AVB, na substituição do Varela pelo James.
Um reparo: o FC Porto continua a ser completamente inconsequente nos cantos e livres perto da área. Não se vê que haja jogadas estudadas, para contrariar uma defesa alta com muitos jogadores.
Este Porto já nos tem habituado a jogos de grande produção ofensiva, ao nível da criação de oportunidades de golo. Pena é que normalmente as bolas não entrem em consonância com o volume de jogo. A rever.
Apesar de estarmos bem em termos de número de oportunidades de golo, também me fica a ideia que não raras vezes somos apanhados algo descompensados no processo defensivo. Não sei se por causa do adiantamento dos laterais, somos expostos a perigosas iniciativas adversárias em contra-ataque. Lembro-me de um que ocorreu no jogo de ontem, após um bom corte de Fernando, que depois fez uma entrega displicente, onde perdeu a bola de uma forma infantil. A rever.
No entanto, esta foi uma grande vitória, que calou muitos lampiões que esperançavam por um deslize.
Sigamos até ao título. Se os jogos forem bem jogados melhor, senão, os 3 pontos serão os mesmos caso se jogue menos bem mas com vitória.
Bem hajam.
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