A surpreendente eliminação do Manchester City às mãos (pés!) do SCP, levou muita gente a fazer paralelismos com a eliminatória anterior, em que os dragões foram despachados pelos citizens com duas derrotas e um total de 1-6!
Houve quem comparasse as estratégias de Vítor Pereira e Sá Pinto; houve quem falasse na sobranceria de Mancini na eliminatória com os leões; houve quem analisasse os jogos sob o prisma da sorte ou dos erros individuais. A mim, o que mais me chamou à atenção foi a humildade, solidariedade, determinação e capacidade de sofrimento que os jogadores do SCP revelaram nos dois jogos.
E o exemplo maior foi dado por Bruno Pereirinha que, tendo sofrido uma luxação completa do ombro esquerdo (algo que, em condições normais, implicaria a sua imediata saída do relvado e que o vai obrigar a uma paragem de três semanas até voltar a poder competir), continuou estoicamente em campo para evitar que a sua equipa ficasse reduzida a dez elementos e, ao lado dos seus companheiros, ajudou a suster a avalanche final do Manchester City.
Mais do que as estratégias traçadas pelos treinadores, foi esta a grande diferença entre os “meninos” (cheios de trancinhas e tatuagens) do FC Porto e os “guerreiros” do SCP nas duas eliminatórias contra o Manchester City.
E como me custa dizer isto.
Eu que me lembro do capitão João Pinto ter chegado a jogar com um dedo do pé partido, algo que só soubemos passado uns tempos, porque nem os adeptos, nem os adversários se aperceberam disso.
Eu que me lembro de num FC Porto x União Madeira (época 1993/94), um ex-jogador do FC Porto (Chico Nelo) ter acertado uma patada violenta no sobrolho do André, que o pôs a sangrar abundantemente, e o caxineiro, após ter sido cozido à frente dos antigos cativos, ter voltado ao relvado e continuado a meter a cabeça à bola como se nada fosse.
No plantel atual temos grandes craques, alguns dos quais são autênticas “estrelas” do futebol espetáculo-negócio, mas faltam-nos jogadores com a raça e a fibra que tinham João Pinto, André, Paulinho Santos, Jorge Costa, entre outros. Jogadores que não eram sobredotados, não eram vedetas, mas davam tudo o que tinham quando envergavam a camisola azul-e-branca e, não é por acaso, que ainda hoje fazem parte do imaginário portista.
Houve quem comparasse as estratégias de Vítor Pereira e Sá Pinto; houve quem falasse na sobranceria de Mancini na eliminatória com os leões; houve quem analisasse os jogos sob o prisma da sorte ou dos erros individuais. A mim, o que mais me chamou à atenção foi a humildade, solidariedade, determinação e capacidade de sofrimento que os jogadores do SCP revelaram nos dois jogos.
E o exemplo maior foi dado por Bruno Pereirinha que, tendo sofrido uma luxação completa do ombro esquerdo (algo que, em condições normais, implicaria a sua imediata saída do relvado e que o vai obrigar a uma paragem de três semanas até voltar a poder competir), continuou estoicamente em campo para evitar que a sua equipa ficasse reduzida a dez elementos e, ao lado dos seus companheiros, ajudou a suster a avalanche final do Manchester City.
Mais do que as estratégias traçadas pelos treinadores, foi esta a grande diferença entre os “meninos” (cheios de trancinhas e tatuagens) do FC Porto e os “guerreiros” do SCP nas duas eliminatórias contra o Manchester City.
E como me custa dizer isto.
Eu que me lembro do capitão João Pinto ter chegado a jogar com um dedo do pé partido, algo que só soubemos passado uns tempos, porque nem os adeptos, nem os adversários se aperceberam disso.
Eu que me lembro de num FC Porto x União Madeira (época 1993/94), um ex-jogador do FC Porto (Chico Nelo) ter acertado uma patada violenta no sobrolho do André, que o pôs a sangrar abundantemente, e o caxineiro, após ter sido cozido à frente dos antigos cativos, ter voltado ao relvado e continuado a meter a cabeça à bola como se nada fosse.
No plantel atual temos grandes craques, alguns dos quais são autênticas “estrelas” do futebol espetáculo-negócio, mas faltam-nos jogadores com a raça e a fibra que tinham João Pinto, André, Paulinho Santos, Jorge Costa, entre outros. Jogadores que não eram sobredotados, não eram vedetas, mas davam tudo o que tinham quando envergavam a camisola azul-e-branca e, não é por acaso, que ainda hoje fazem parte do imaginário portista.
6 comentários:
Certo, efectivamente fazem falta. Será que o Bruno Alves foi o último parecido?
Há dois anos que ando a suspirar que integrem o Castro no Plantel, mas continuam a insistir em souzas, guarins e afins...
Como eu acho curioso este tipo de artigos que vou lendo pela blogosfera.
O ano passado os tipos das tatuagens eram os mesmos (o Lucho será dos mais tatuados ate,será que não tem entrega al jogo?)
Quando as coisas correm menos bem - e estamos em 1o,o que diriam se tal não fosse o caso? - serve para continuamente dispararmos em todas as frentes,a culpabilizar indiscriminadamente.
Faltam 7 finais e muito se ira decidir nos próximos 3 jogos. Tudo a puxar para o mesmo lado é o que se exige! Temos equipa para conquistar o bicampeonato!
O Castro podia e devia ter ficado no plantel, na vez de um dos muitos contrariados. O Sereno também está a fazer uma boa época no Colónia: 1800 minutos em três posições, até a médio direito já jogou. Deveria ter permanecido no plantel em vez do Otamendi. Mas como são portugueses e vieram à borla...
Agora nesta comparação entre eliminatórias, há que acrescentar que os jogadores do Sporting acreditaram na estratégia realista do treinador e foram capazes de a executar. Os jogadores do FC Porto acreditaram menos, e talvez porque a estratégia era irrealista, não conseguiram cumprir.
Pessoalmente, não percebo porque em vantagem por 1-0 em casa, não se joga um pouco mais na expectativa. Até o Mourinho assim teria feito.
Ainda hoje falava com um amigo sobre a falta de jogadores de raça "à Porto" como há muito não temos no plantel...para mim o último foi o Jorge Costa.
De resto acho a comparação das eliminatórias com o City descabidas (onde estaria a raça e estoicismo dos jogadores do Sporting se aquela bola do Hart tinha ido para a baliza??) e subscrevo o comentário do J.Vieira de Sousa.
O plantel deste ano, embora tenha lacunas (a principal é na posição de ponta-de-lança), é globalmente bom, mas há duas coisas que são evidentes:
1) poucos jogadores portugueses (Castro está emprestado, Beto foi para o Cluj, Sereno para o Colónia, Rúben Micael para o Saragoça, etc);
2) Inexistência de jogadores da casa, de modo a darem enquadramento aos restantes e, nos momentos mais difíceis, unirem as tropas.
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