domingo, 29 de setembro de 2013

Museu Futebol Clube do Porto



Estas fotos foram por mim seleccionadas de entre as dezenas existentes no 'Fotos da Curva', onde pode ser visualizada uma extensa reportagem fotográfica da inauguração do Museu do Futebol Clube do Porto.

Outras galerias de fotos da inauguração do Museu do FC Porto:

Conforme foi divulgado, há partes do museu que ainda não estão concluídas e a abertura ao publico será apenas no dia 26 de Outubro.

Trajecto dentro do museu (fonte: infografia JN)

16 comentários:

Joao Goncalves disse...

José uma informação..

Existe alguma parte já aberta ou vai ser aberto o Museu ao publico apenas no dia 26 de Outubro?

meirelesportuense disse...

Só em 26 de Outubro!...

Anónimo disse...

Sem dúvida uma boa noticia. Um espaço onde espero que se possa contemplar e viver toda a nossa história; já era sem tempo. Dia 26 lá estarei.

Agora houve aqui um dado disponibilizado pelo o José Correia que me chamou especial atenção, pois está directamente relacionado e pode trazer mais achas para a fogueira da discussão da real data e fundador do clube Futebol Clube do Porto.

Dito isto e sendo eu um dos que inicialmente aderi sem duvidar a uma "nova" data de fundação do clube e de um "novo" Fundador; hoje e tendo em conta as muitas informações que fui recolhendo pelo que vejo, leio e ouço, inclusive de quem ajudou a reescrever a “nova” história (vide reportagem da RTP neste fim de semana, sobre o aniversário do FCP), não só comecei por duvidar, como hoje me incluo no lote daqueles que defendo que a real data da Fundação do FCP é aquela que comemoramos desde os primórdios da nossa história: 1906 ou será 1907!

Como todos nós sabemos, para determinar efectivamente a data de fundação oficial de uma qualquer instituição, pois é esta que realmente conta e faz parte da história; basta constatar a existência do acto oficial e por todos reconhecido que lhe deu inicio e/ou a formalizou, e este é acto oficial e reconhecido (assinado), como todos nós igualmente sabemos, é o que foi lançado e registado em acta.

E aqui é que chamo a atenção para o dado disponibilizado pelo José Correia, que não confirma para já, mas pode bem vir a confirmar a real data da fundação do FCP; esse dado, está no esquema apresentado do museu na área intitulada ORIGENS e onde pelo vistos está o 1º livro de Actas do clube… e essa data é 1907.

Vou esperar para ver e ler.

José Carreto

José Correia disse...

Eu sei que os benfiquistas têm uma enorme dificuldade em lidar com factos mas, no caso da data de fundação em 28 de Setembro de 1893, por António Nicolau de Almeida, de um clube chamado Football Club do Porto, qual é a dúvida?

Este FACTO está amplamente documentado, incluindo em notícias de jornais da época.
Qual é a dúvida?

HULK 11M disse...

Para quem não viu a transmissão da gala no Porto Canal, informo que estiveram presentes descendentes de António Nicolau de Almeida, tendo uma sua bisneta recebido um "Dragão de Ouro"...
Mas estes benfiquistas são mesmo doentes...

nónimo disse...

que interessa essa m*rda? por mim o clube podia ter sido fundado a 25 de abril de 1974, ou em 1111 ou em 1986, tanto me faz

Anónimo disse...

De facto não contava que dois prezados Portistas, como penso que são o José Correia e o HULK 11M, que há falta de melhor capacidade argumentativa, respondessem de forma gratuita em forma ofensa e insulto gratuito a um outro Portista, acusando-o de Benfiquista. Sinceramente estava á espera de maior elevação da vossa parte.

Quanto ao facto referido pelo JC:

“…data de fundação em 28 de Setembro de 1893, por António Nicolau de Almeida, de um clube chamado Football Club do Porto”

Não tenho dúvidas pois eu próprio quando realizei a minha investigação, encontrei os factos referidos. O que eu não encontrei foi um único facto histórico ou outro, que realmente faça prova cabal e indesmentível, que o Football Club do Porto de 1983, de António Nicolau de Almeida, inter-relacionado com a fundação do Futebol Clube do Porto, em 1906, por José Monteiro da Costa. Por isso é que referi a importância da presença e da possível leitura e estudo do referido 1º livro de actas de 1907, por parte de todos, mas em especial por verdadeiros e habilitados investigadores e estudiosos historiadores. De facto é de esperar que através da leitura das referidas actas, se conclua de facto a real data da fundação e respectivo fundador. Pois não é com este tipo de declarações por parte de quem reescreveu (bem ou mal, só o futuro o dirá) a uma reportagem da RTP, que passo a citar “… até se diz que o Monteiro e Costa foi pedir autorização ao Nicolau, para poder fazer uso do nome… mas, isto não se sabe se faz parte da campo da realidade ou da ficção…” Eu acrescento, isto e outras coisas que foram ditas e escritas.

Quanto a uma bisneta de António Nicolau de Almeida, ter recebido um "Dragão de Ouro"... So What!!! Prova o quê? Também o Villas-Boas recebeu um Dragão de Ouro, depois de ter deixado o FCP como deixou.

José Carreto

Anónimo disse...

Boa tarde a todos, esclareço desde já que sou um simples simpatizante do FCP, pois o meu clube de coração é outro. O que me faz ser um pouco indiferente a esta discussão de qual é a real data e fundador do FCP. Mas sinto-me desta forma mais livre e distante para comentar e ao mesmo chamar atenção a todos os Portistas ou outros o seguinte facto: O FCP comemorou erroneamente a data do seu centenário, independentemente se a data da sua Fundação foi em 1893 ou 1906; tudo porque é indesmentivel aos olhos de todos, mesmo que o FCP tenha sido fundado em 1983, esteve durante anos inactivo de facto, ou seja, NÃO EXISTIU pura e simplesmente, nem como clube, nem como outra coisa qualquer, NÃO ESTAVA VIVO, logo não podia COMEMORAR ANIVERSÁRIOS DE EXISTÊNCIA. Em conclusão uma coisa é comememorar X anos de existência, outra bem diferente é comemorar X anos após a data da Fundação. E para aqueles que defendem que uma e outra são iguais, então que vão estudar e saber o que é a "linha da vida", quando se nasce, é dado o inicio a essa linha temporal que tem o seu fim e termina com a morte (a não existência) não há lugar a mortes pelo meio e renascimentos.

Abraço a todos.

Ricardo Melo disse...

Quem é que escolheu aquele "Melhor onze"?!
Por acaso até gostava de os ver em jogo... coitado do André, tão sozinho se iria sentir naquele meio-campo! :-)
O Hulk foi sem dúvida um enorme jogador, mas trocava-o por outro muito mais influente no seu tempo: Mário Jardel.

Anónimo disse...

No debate das fundações, podemos tomar como exemplo a Associação Académica de Coimbra. Ela designa a sua fundação como tendo sido a 3 de Novembro de 1887, mas o que é facto é que chegou a ter a sua actividade suspensa durante alguns anos, após o que retomou a sua actividade e a sua designação, e não vejo esse facto incomodar muita gente. Quando se trata do Futebol Clube do Porto, parece que há incómodo. O processo de formação de um clube passa por diversas fases, no caso do nosso clube o próprio emblema, tal como o conhecemos hoje, remonta à década de 20 (1922, segundo a própria informação disponibilizada no site do clube). Assim, julgo que é estéril procurar um acto fundador que contenha em si tudo o que uma instituição virá depois a ser. No caso do Futebol Clube do Porto, parece-me irrelevante esta questão, até porque não me choca que o clube tenha sido fundado por Nicolau d'Almeida e tenha sido refundado por Monteiro da Costa. O que é relevante é a inauguração do nosso museu, que espero visitar brevemente, bem como a celebração de uma história tão rica. Atentemos, já agora, na própria fundação do nosso país. Quando a devemos assinalar? Em 1128, com a batalha de S. Mamede? Ou em 1143, com o tratado de Zamora? Ou então em 1179, com o reconhecimento papal através da bula Manifestis Probatum? Por vezes, em procura do "rigorismo" histórico, podemos deixar escapar o essencial. Cumprimentos. TFA

ZÁZÁ disse...

Por toda esta polémica da data da fundação,temo é que o FCP perca pontos na secretaria.O resto são" cantigas" de cotovelo.

Anónimo disse...

O Reino de Portugal, foi oficialmente estabelecido em 1139; Já a fundação de PORTUGAL como país soberano e independente dá-se em 1143; data aliás oficial e que pelo menos no meu tempo era aprendida na escola, hoje pelos vistos não é. Portanto não estamos a falar de algo menos importante, para quem tem alma e espirito e que sente o que é realmente ser-se Português. A mesma analogia dos factos e espirito de pertença, acontece quando falamos do FCP.

Patria e Portista Sempre

José Correia disse...

Por que será que adeptos de outros clubes, principalmente benfiquistas, estão tão preocupados com a data de fundação do Futebol Clube do Porto?

Sinceramente, não vejo a generalidade dos adeptos portistas muito preocupados com este assunto.

Anónimo disse...

Mas acho que deviam estar pois há muitos adeptos que estão. Embora não falem nisso.

Jorge Ricardo Pinto disse...

E o que fazer com o período Filipino, então? Pela lógica de alguns comentadores, Portugal só começou em 1640 quando recuperou a independência. Enfim...

Anónimo disse...

Ex.mo Jorge Ricardo Pinto,
Pelas suas palavras demonstra todo o seu desconhecimento em relação aos factos históricos em relação ao período Filipino em Portugal; Logo a lógica dos comentadores não só está correcta como reforça aquilo que escrevi ontem. Infelizmente constato que o mesmo se está a passar com a grande maioria de nós em relação á nossa história.
Vou transcrever aqui o seguinte retirado deste link, por uma questão de facilidade de copy paste.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Dinastia_Filipina

A dinastia filipina subiu ao trono português na crise sucessória de 1580, aberta com o desaparecimento de Sebastião de Portugal na batalha de Alcácer-Quibir sem descendentes, e com a derrota do legítimo sucessor, o seu tio-avô o Cardeal-Rei D. Henrique, igualmente sem descendência quando morreu.

Com o fim da linha directa de João III de Portugal, havia três hipóteses de sucessão:
1.Catarina de Portugal, neta de Manuel I de Portugal, esposa de João I, Duque de Bragança ou,
2.o seu filho adolescente Teodósio;
3.António, Prior do Crato, neto de Manuel I, mas tido pela sociedade da época como ilegítimo;
4.Filipe de Habsburgo, Rei de Espanha, também neto de Manuel I, por via feminina.

Filipe II de Espanha acabou por ser reconhecido como rei de Portugal, por ser o parente legítimo mais próximo nas Cortes de Tomar de 1581.

No entanto, a ideia da perda de independência levara a uma revolução, sob a liderança do Prior do Crato, que tinha chegado a ser proclamado rei um ano antes, em 1580, tendo lutado até ao fim, chegando a governar até 1583 com corte na ilha Terceira, nos Açores.

O prior do Crato acabaria derrotado, sobretudo pelo apoio da nobreza tradicional e da burguesia a Filipe. Para consegui-lo, Filipe comprometeu-se, naquelas Cortes, a manter e respeitar os foros, costumes e privilégios dos portugueses. O mesmo aconteceria com os ocupantes de todos os cargos da administração central e local, assim como com os efectivos das guarnições e das frotas da Guiné e da Índia. Nelas estiveram presentes todos os procuradores das vilas e cidades portuguesas, excepção feita às açorianas, fiéis ao prior do Crato, que na Terceira resistia. Era o princípio da união pessoal, que vigoraria sem grandes alterações até cerca de 1620, apesar das intervenções inglesas de 1589 nos Açores.

Durante a chamada União Ibérica, os domínios da Dinastia Filipina passaram a formar um dos mais vastos impérios da História, compreendendo territórios em quase todas as partes do mundo.

Mas Portugal, nunca deixou de ser Portugal.

Pátria e Portista sempre