domingo, 6 de setembro de 2009

Aposta forte no basket azul-e-branco

Depois do ano horribilis do basquetebol portista, logo em Maio passado, quando foi contratado o ex-seleccionador de Espanha e actual seleccionador de Portugal, Pinto da Costa afirmou:
Sinto falta dos títulos do basquetebol, há quatro anos que não vencemos e isso para o FC Porto é muito tempo

Perante esta afirmação, era de prever uma revolução no plantel portista e uma aposta forte para a época 2009/10.


E, de facto, saíram Daniel Monteiro, Augusto Sobrinho e os três americanos – Kevin Martin, Christian Burns e Marcus Watts – tendo sido promovidos os regressos de Rui Mota, Carlos Andrade, Julian Terrell e Jorge Coelho, os quais, juntamente com as contratações de Brice Fantazia, Gregory Stempin e David Gomes, perfazem um total de sete caras novas.

Bases: João Figueiredo, Brice Fantazia (ex-Culver Stockton, EUA), Rui Mota (ex-Ovarense), André Bessa e Pedro Catarino

Extremos: Paulo Cunha, Nuno Marçal, José Almeida, Carlos Andrade (ex-Bruesa, Esp), Gregory Stempin (ex-Ovarense) e João Gaspar

Postes: Julian Terrell (ex-Köln 99ers, Ale), Jorge Coelho (ex-Gijon Basket, Esp), David Gomes (ex-CAB Madeira), André Boavida e André Pereira

Na teoria, este plantel é bastante melhor e mais profundo que o da época passada, com alternativas de qualidade idêntica para as diversas posições.
Também é esta a opinião do responsável máximo do basquetebol azul-e-branco – Fernando Gomes – o qual, na apresentação de Carlos Andrade, afirmou:
"Realisticamente, é óbvio que, em função do plantel que foi possível concretizar, esta equipa dá-nos garantias de ser melhor da que a do ano passado. Objectivamente, estão criadas as condições para ombrear na disputa de todas as competições que estivermos envolvidos".

Só tenho pena que em vez do regresso do Julian Terrell, não tenha sido possível (se é que isso era desejável pelos dirigentes portistas) manter o Christian Burns que é, claramente, um jogador de outro nível.

P.S. O que se passa com Fernando Assunção, que desde Maio passado tem andado discreto (para não dizer invisível) nas mudanças que foram operadas no basquetebol do FC Porto?

Sem comentários: