Antes das grandes questões que há a corrigir, existem uma meia-dúzia de aspectos que não carecem de grandes análises técnico-tácticas e, por isso mesmo, devem ser as primeiras a ser solucionadas pelo novo treinador.
A saber:
- Diminuir drasticamente o número de faltas e infracções cometidas pela nossa equipa, principalmente por médios e defensores. A abordagem ao adversário, deverá passar pelo intensificar da pressão sobre o mesmo de modo a que seja este a cometer erros e, de um modo nao-faltoso, a bola poder transitar rapidamente e sem interrupções arbitrais para o nosso lado;
- Os lançamentos laterais devem ser agilizados. Quanto mais tempo se perde a pensar numa solução, mais adversários se aproximarão. Se existem dois jogadores prontos a executar esta acção, não é necessário perder tempo à espera da chegada do lateral;
- Insistir menos pelas faixas e tentar mais frequentemente “rasgar” a defesa adversária pelo meio, quer por meio de triangulações, quer por aberturas;
- Terminar, de uma vez por todas, com aqueles intermináveis 5 minutos de palestra aos jogadores que vão entrar a substituir um colega. Para além do ridículo de se estar a mostrar uma série de desenhos a que o jogador, obviamente, não está a prestar grande atenção, a lição já deve vir estudada da semana de trabalho. Cada jogador deve saber de cor e salteado o que tem que fazer em campo, quer seja titular ou suplente;
- Evitar protestos para com o árbitro. É certo e sabido que eles estão lá para não nos facilitar a vida. A nossa “raiva” deve ser, ao invés, transposta para a bola jogável. É quando esta rola que devemos demonstrar toda a nossa insatisfação pelo desenrolar dos acontecimentos;
9 comentários:
Falta aqui um pormenor bastante importante,
- Encher o estádio e que os adeptos apoiem a equipa durante os 90min
Antes disso tudo é preciso acabar com o duplo pivot!
Espero o regresso ao 4x3x3 clássico, matriz do FCP nos últimos anos, estruturado da seguinte forma: Helton, Danilo, Maicon, Mangala, Alex Sandro, Fernando, Herrera, Carlos Eduardo, Varela, Quaresma e Jackson. Espero também a inclusão gradual de elementos desequilibradores como Quintero, Ghilas e Kelvin, potenciando-os para o que resta da época como abre-latas de jogos encravados. Espero uma injecção de confiança que apazigue a intranquilidade e a ansiedade demonstradas nos últimos tempos. Espero maior solidez defensiva e que não soframos golos de forma infantil. Espero, por fim, eficácia ofensiva. Ninguém esperará uma exibição retumbante, com futebol espectacular e golos a rodos, apenas uma exibição segura e competente que permita vencer o Arouca sem calafrios, como se impõe.
Estive a ver o jogo do Benfica até ao 2º golo. Não vi o jogo do Porto contra o Estoril. Gostaria de saber se o Estoril entrou a jogar no Dragão do mesmo que entrou a jogar contra o Benfica.
Esse complexo de que umas equipas jogam de uma forma contra uns clubes e de outra, mais suave, contra outros, é de um vitimismo digno dos dias do pré-Pedrotismo!
1º - Um golo aos 6 minutos acabam com qualquer tipo de estratégia montada.
2º - O FC Porto não joga aquilo que o Benfica está a jogar para se falar sobre como o Estoril jogou contra um e contra outro.
Positivo - Fim do Duplo Pivot; Defour (grande exibição, só faltou o jogo), Ghilas, Quintero (muito melhor que Carlos Eduardo tecnicamente).
Negativo - Não atacar mais pela direito do ataque com Danilo, Quaresma e Defour; os centrais; Jackson não consegue segurar uma bola e passar em condições para os colegas (a pressão de ser titular pela Colombia depois da lesão do Falcão está a afecta-lo?)
E não acontece, Miguel?
Não faço ideia se foi o caso ou não.
A desconfiança sobre a arbitragem, sobre o empenho das equipas consoante o adversário, sobre o desempenho dos jogadores etc. são temas introduzidos nas conversas sobre futebol a partir de 1988. Anteriormente a essa data desconheço...
Não é normal ver uma equipa a jogar no estádio da Luz ser apanhada em contra pé, sofrer 2 golos devido a jogadas em que não há nenhum defesa de frente para os avançados do Benfica, vêm todos a correr lá de trás... A propósito do Marco Silva alguém comentou que o Estoril tinha colocado o autocarro à frente da baliza no jogo com o FCP. Mas o meu ponto de vista é o seguinte: se o Estoril começou a jogar de igual modo contra o FCP ainda mais grave e menos aceitável se torna a derrota.
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