Porque o FC Porto, apesar do nome, não é (nem nunca foi) apenas um clube de futebol…
ABC x FC Porto, expulsão de Alexis Hernandez |
Com Laurentino inspirado, uma defesa muito atenta e que impedia o ABC de contra-atacar e um ataque que encontrava quase sempre boas soluções de finalização, o FC Porto parecia ter o triunfo no bolso quando conseguiu quatro golos de vantagem em meados da segunda parte.
Porém, aos 49 minutos, quando o FC Porto vencia por 23-19, a dupla de arbitragem, num incomum excesso de zelo, mostrou o cartão vermelho a Edgar Landim, deixando os Dragões reduzidos a cinco homens (Hugo Santos já havia sido excluído). Foram momentos difíceis para os portistas e o ABC chegou a ter posse de bola para empatar o encontro, aos 23-24, quando Ljubomir Obradovic foi sancionado com dois minutos.»
in www.fcporto.pt
O JOGO, 12-10-2014 |
Na segunda parte, mesmo vendo-se por seis vezes em inferioridade numérica, o FC Porto nunca perdeu a liderança. (…)
Aos 49’, Landim foi desqualificado e Laurentino segurou o FC Porto nos últimos dez minutos, em que a equipa chegou a atuar com quatro jogadores de campo (até Obradovic foi excluído).
Aos 58’, o jogo foi interrompido: um dos árbitros queixou-se de ser atingido por água e pediu intervenção policial na bancada.»
in O JOGO, 12-10-2014
O FC Porto venceu (26-23), mas a arbitragem dos senhores Tiago Monteiro e António Trinca de Lisboa, não pode ser branqueada, nem passar impune.
Não há que ter medo das palavras. Aquilo a que se assistiu no sábado, no pavilhão Flávio Sá Leite, (felizmente, o Porto Canal transmitiu o jogo em direto e todo o país pôde ver), foi a uma arbitragem vergonhosa da dupla lisboeta, que até parecia trazer alguma “encomenda” nesta sua deslocação a Braga.
Quem tiver dúvidas, e tiver possibilidades para tal, sugiro que (re)veja o jogo no Porto Canal (transmissão no Sábado, entre as 17:00 e as 19:00).
Para além dos dois cartões vermelhos diretos (algo que eu nunca tinha visto num jogo de andebol), das N situações de exclusões/inferioridade numérica de jogadores do FC Porto e dos “critérios” adoptados para marcação de livres de sete metros, há um lance de recuperação de bola e contra-ataque por parte do ABC, durante a marcação de um livre a favor do FC Porto, que é absolutamente surreal.
ABC x FC Porto, Ljubomir Obradovic |
O treinador e os jogadores fizeram a parte deles mas, ao Clube, exige-se uma exposição dura do que se passou, suportada no vídeo do jogo, dirigida à Federação de Andebol de Portugal e à Associação de Andebol do Porto.
E, se a nível nacional nada for feito, penso que o FC Porto deveria ponderar recorrer à EHF (European Handball Federation).
Porque, desta vez, foi demais.
P.S. Da equipa que, na época passada, se sagrou hexacampeã nacional de andebol, saíram vários jogadores, com particular destaque para Tiago Rocha (para o Wisla Plock), Wilson Davyes (para o Nantes) e Pedro Spínola (para o Sporting).
Para este jogo em Braga, também estiveram ausentes João Ferraz (lesionado) e Mick Schubert.
Ljubomir Obradovic está a reconstruir uma equipa mas, se os jogos forem de Andebol de Sete e decididos pelos jogadores, tudo indica (para já, seis vitórias em seis jogos do campeonato) que o treinador sérvio poderá voltar a ter sucesso.
7 comentários:
Bom dia Sr. José Correia.
Excelente post. Vi o jogo e fui como dizia o Mestre, um roubo de igreja.
Só uma grande equipa e um guarde-redes que esteve simplesmente genial é que foi possícvel vencer um jogo sempre complicado.
Não sei o porquê desta dupla de arbitragem ter apitado este jogo ( não existem bons arbitros no norte de andebol? ) mas continua a ser prática comum roubar o clube que dá nome a Portugal.
No ano passado o FCPORTO esteve presente na liga dos campeões de andebol, imaginem o que é uma equipa de Malta participar na atual liga dos campeões de futebol. Mais do que isso conseguimos duas vitórias e 1 empate.
inguém fez o que nós fizemos. Este ano, após perca de três jogadores importantes, não conseguimos mas estamos a formar uma boe equipa para ser campeão e para no próximo anos estarmos na mais alta roda do Andebol europeu.
Bruno Miguel Guedes -28061
Imaginem se o jogo não fosse transmitido pelo Porto Canal ! Do que é que esta dupla teria sido capaz !
Não vi ainda o jogo mas vou ver esta noite. Não me surpreende que tenha acontecido o que me contam, vale tudo para a canalha sair em frente...É o que está a acontecer com os bilhetes do próximo jogo para a Taça de Portugal, insultam-nos e querem que sejamos compreensivos...Pediram 4 mil bilhetes e podiam ter pedido mais -10% da lotação- mas como ninguém de bom senso quer vir cá por causa do ambiente que eles causaram, agora acham que devíamos ser tolerantes e aceitar a devolução dos bilhetes não vendidos. Parece que estamos na ParvoLândia.
Assim ficam com mais espaço no Estádio para poderem dormir uma soneca.
Para além dos Srs Trinca e Monteiro, que já em tempos depois de assobiados no Dragão Caixa proferiram um comentário nas redes sociais onde apelidavam os portistas de aldeões, existiu neste jogo outra figura que é useira e vezeira em perseguir Ljubomir Obradovic chama-se Fernando Humberto é um ex-árbitro que prejuicou o FC Porto várias vezes e agora "diverte-se" a perseguir o nosso mister.
Aparentemente, a estrutura do Andebol portista não vai queixar-se desta arbitragem vergonhosa.
Pelo contrário, ontem, no Porto Canal, assisti a declarações do treinador adjunto (Rui Silva), bem como, do ex-jogador Luís Graça (que faz os comentários das transmissões televisivas), em que a actuação dos senhores Tiago Monteiro e António Trinca é desvalorizada e quase ignorada.
Veremos se não se irão arrepender amargamente quando chegarmos aos jogos decisivos.
Ainda por cima, numa época em que o campeão se vai decidir em sistema de play-off.
Estive a ver o jogo com o ABC e verifiquei que o Porto deu, por precipitação, algumas abébias no período inicial...Em poucos minutos, perdemos várias oportunidades e em contra-ataque, os Bracarenses conseguiram acumular uma vantagem razoável que só foi eliminada com muito esforço. Depois, a equipa de arbitragem decidiu desiquilibrar em momentos cruciais...Valeu a estoicidade dos nossos jogadores e o receio de arriscar dos bracarenses. Há duas exclusões definitivas que são complicadas de analisar, num primeiro caso ainda se vê um toque em queda de um jogador nosso, na segunda exclusão não se vê absolutamente nada. E cumulativamente a essas exclusões definitivas, aconteceram exclusãos temporárias que obrigaram mais que uma vez a equipa a ter que actuar com apenas 4 jogadores de campo. O Colectivo suportou isso muito bem. Grande vitória.
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