quinta-feira, 20 de março de 2014

Massacre napolitano termina na Quaresma

FC Porto x Nápoles (fonte: REUTERS)

Que jogo!

O Nápoles entrou a todo o gás, encostou o FC Porto às cordas e os primeiros 20 minutos (até ao 1-0) foram de autêntico massacre.
Com a equipa portista a denotar enormes dificuldades em sair a jogar e com um quarteto defensivo improvisado (Danilo, Reyes, Mangala, Ricardo), que no início do jogo mais parecia um queijo suíço, cheguei a recear que o FC Porto saísse do San Paolo vergado a uma derrota pesada.

Mas, depois de estar em vantagem no marcador, o Nápoles, sem nunca deixar de dominar o jogo e de criar oportunidades, abrandou e permitiu que os dragões respirassem.

Contando com um enorme Mangala a comandar a defesa, uma dupla de médios (Fernando e Defour) incansável e um gigante na baliza, o FC Porto resistiu até aos 63 minutos, mantendo a eliminatória empatada.

E foi nesse momento que Luís Castro mexeu, invertendo a tendência de um jogo em que a equipa esteve várias vezes à beira do precipício e fazendo aquilo que parecia impossível no início – eliminar um grande Nápoles em pleno San Paolo.

Luís Castro (Nápoles x FC Porto, REUTERS)

Aos 63’, Luís Castro trocou um abúlico Carlos Eduardo por um aguerrido Josué, mas o momento decisivo foi aos 66’, quando retirou do campo um inconsequente Varela (talvez a sua pior exibição dos últimos meses) e colocou em campo o “esfomeado” Ghilas.
Com esta substituição Luís Castro mostrou arrojo, mostrou que queria marcar e não aguentar o resultado até ao prolongamento, mostrou que temos treinador.

E como a “sorte” protege os audazes, três minutos após o argelino ter entrado em campo, Fernando arrancou, fez um excelente passe vertical a desmarcar Ghilas, o qual, à entrada da área, rematou colocado, sem dar qualquer hipótese a Pepe Reina.
1-1 e, a partir daí, a eliminatória virou definitivamente a favor do FC Porto.

Aos 72’ é Defour (quantos quilómetros correu o belga?) que se isola e remata ao poste (para quem explica os resultados recorrendo sistematicamente ao argumento da sorte/felicidade/estrelinha, recordo que, no computo global desta eliminatória, o FC Porto enviou duas bolas ao poste e teve um golo mal anulado).

E aos 76’, o San Paolo assistiu a um hino ao futebol.
Danilo sobe pelo corredor direito, Josué dá de calcanhar para Quaresma e depois um momento de magia, em que me apetece citar António Oliveira (após um FC Porto x Marítimo, disputado nos anos 70): “Quem viu, viu, quem não viu, tivesse visto”.

Ricardo… QUARESMA! (Nápoles x FC Porto, REUTERS)

Daí até ao fim, Rafa Benítez e os seus jogadores nunca desistiram. O Nápoles haveria mesmo de chegar ao justo golo do empate, já em período de descontos, mas o vencedor da eliminatória tinha ficado carimbado no momento Quaresma.

Ainda haverá alguém que questione a contratação e regresso do genial Ricardo Quaresma ao Dragão?

P.S. Espero que o sorteio de amanhã não coloque a Juventus ou o slb no caminho do FC Porto (já chega os 4 jogos entre dragões e águias que estão previstos até ao final da época).

33 comentários:

nuno disse...

Grande vitória (passagem) do Porto,,,


sofreu quando foi preciso e depois das alterações dominou o jogo claramente... LC incutiu um espirito de luta e sacrificio que antes não havia...

Fabiano, Fernando, Josue, Quaresma e Ghilas foram gigantes e C Eduardo e Cha Cha Cha desiludiram novamente..

Reyes e Ricardo também merecem destaque, apesar de algum nervosismo, esta estreia em grande jogos foi positiva..

Hoje fomos Porto

.:GM:. disse...

Eu quero ver o que os detractores do Quaresma têm a dizer agora.

miguel87 disse...

Saber sofrer como o Porto de Fonseca nunca soube... Apenas sofria! A diferença é ténue mas está à vista de quem quiser ver.

DC disse...

É impressionante o mal que Paulo Fonseca fez a uma equipa que tem tanta qualidade individual.
Ghilas é um matador, um jogador soberbo. Jogava 2, 3 minutos por jogo!
Esta defesa, sem Otamendi que era o melhor central e sem Alex Sandro, conseguiu bater-se hoje, mesmo ainda bastante desorganizada.
O Porto tem bom plantel, sempre teve, como se viu hoje. Mas tinha um cancro no banco. É quase criminoso ter-se dado tanta margem de manobra a quem não fez uma única coisa positiva na sua passagem pelo Porto.

Resumindo, grande Fabiano, Fernando, Mangala, Defour, Quaresma, Ghilas. E os putos Reyes e Ricardo bateram-se bem.
E Carlos Eduardo? É melhor que Josué? Continuo a não ver nada que justifique ser titular.

DC disse...

Quaresma é isto. Pode resolver um jogo num minuto depois de fazer asneiras em 89.
Há muitas vezes em que a sua permanência em campo é prejudicial, noutras é decisiva. Há jogadores que mesmo jogando mal jogam para a equipa, ele quando joga mal joga só para ele. É preciso é um treinador que saiba gerir isso.

.:GM:. disse...

Mas com os seus rasgos ocasionais vai acumulando golos, assistências e todos aqueles momentos que trazem adeptos aos estádios. Ele que continue a perder bolas durante 89 minutos se no minuto que interessar marcar um golo que nos vale 3 pontos ou uma eliminatória. Basta olhar para os números para perceber a influência que ele tem na equipa por comparação com os restantes extremos.

DC disse...

GM, não há restantes extremos, há Varela. O problema é mesmo esse.
Na táctica do ano passado Quaresma lutaria pela titularidade com Varela e talvez Ghilas estando do outro lado como falso extremo o Josué ou o Quintero. Este ano é normal, com esta táctica, que vá jogando sempre.

Amphy disse...

Para mim o Defour fez um jogo bem fraquinho. O 8 deve conseguir circular a bola e ele não fez nada digno de registo a esse respeito. O resultado correu bem, mas preferia o mexicano neste jogo. O Defour funciona melhor num jogo contra equipas mais fechadas e menos pressionantes.

meirelesportuense disse...

Para mim a resposta é a entrada de Ghilas que incute no ataque a força, o querer e a largura dinâmica que a equipa exige...E marca.E luta.Enquanto Jackson parece estar a centenas de quilómetros de cá...Hoje Fabiano esteve muito bem, aguentou a equipa enquanto ela não deu a volta ao jogo e depois segurou a vantagem, mesmo atendendo que aquele segundo golo era perfeitamente evitável, houvesse a concentração que houve até ali e reganhou a seguir...Reyes tem qualidade, Magala tem enorme qualidade, Fernando tem grande qualidade, Quaresma tem enorme qualidade, Josué tem qualidade, Licá tem qualidade...Mas o Porto deve jogar em 4-4-2 com dois avançados móveis e não com um (Jackson ou Ghilas) fácilmente manietável.

Paulo Marques disse...

Para acrescentar ao que já foi dito, tivemos a sorte/empenho de sofrer só um golo no ritmo diabólico do Nápoles, e quando já se pensava que conseguiriam aguentar o ritmo para sempre, o Nápoles abrandou aos 60 minutos e o FCP pode começar a jogar à Porto.
Temos uma equipa longe da perfeição, mas a ocupação dos espaços e as construções ofensivas e defensivas são já completamente diferentes, com o resultado que se vê. Mais pena mete a sorte dos viscondes, mas é a vida.

Luís Vieira disse...

Finalmente um momento de catarse desta equipa! É o maior feito da época, sem margem para dúvidas. Aguentámos tenazmente a pressão do San Paolo e demos a estocada final no momento certo. Foi, decididamente, uma vitória (na eliminatória) à Porto! Nem tudo foi um mar de rosas, uma vez que sofremos a bom sofrer praticamente até à dupla substituição que mudou a face do jogo (entradas de Ghilas e Josué). No período periclitante valeu um enorme Fabiano que fez, pelo menos, 3 defesas fantásticas a negar o golo do Nápoles (a defesa à cabeçada do Insigne é de antologia). Depois entrou em cena a visão do Luís Castro, que teve toque de Midas nas alterações: o Ghilas marca o primeiro golo com muita classe (recepção orientada e remate de pronto) e o Josué faz uma assistência primorosa de calcanhar para o segundo. Nesta fase, o Porto tomou as rédeas do encontro e justificou a passagem aos quartos-de-final (o Defour ainda atirou ao poste): soube sofrer e mereceu ser feliz. Por último, como não poderia deixar de ser, pela injustiça vergonhosa que tem pululado em muitos adeptos portistas, volto a invectivar os iluminados maledicentes do Quaresma, 16 jogos e 8 golos depois: é mau? Não presta? Não tem ritmo? É egoísta (reveja-se as recorrentes assistências para golo que tem feito, não fora a inépcia dos colegas; só hoje foram duas)? Só dá para o circo? Perante tamanha entrega e dedicação à causa portista (registo as frequentes imagens suas a beijar o símbolo do clube e a agradecer aos adeptos, bem como declarações impecáveis e incisivas), para não falar na magia que tem saído dos seus pés (Frankfurt, Sporting e Nápoles, para citar os jogos mais recentes), só tenho a dizer o seguinte: obrigado Quaresma e obrigado SAD por tê-lo feito regressar, num dos poucos actos felizes de gestão este ano. A chamada à Selecção começa a ser uma evidência difícil de contornar pelo Paulo Bento. Por tudo isto, pergunto: haverá mea culpa e reconhecimento do óbvio ou continuar-se-á a repetir à saciedade que o impacto do Quaresma é nulo/negativo, engolindo-se, clandestinamente, uns sapos bem grandes? Parabéns, por fim, ao Luís Castro pelo rasgo que teve no jogo de hoje. A vitória é sua, esteve muito bem a todos os níveis e conquistou o grupo (ficaram-me na retina duas imagens: o abraço sentido do Quintero, num dos golos, apesar de não ter jogado e o festejo de quase todos os jogadores, em conjunto, no golo do Ghilas, denotando um enorme espírito de grupo). Não fora a injusta derrota em Alvalade, ao contrário do que se tem apregoado, e o seu percurso seria imaculado. Já recuperámos capital de confiança, resta-nos dar seguimento e terminar a época em crescendo, de preferência com a conquista de títulos. Depois de hoje, eu acredito.

Penta disse...



o "incrédulo" revelou aquele que também foi o meu estado de espírito, esta noite:

«Pela primeira vez, esta época, saltei do sofá por duas vezes a gritar "guuooloo!" do FC Porto!».
mas com aquele sentimento de "guuuoloo!, car@...ças", estão a ver? vindo de cá de dentro! sentido, mesmo!

post scriptum:
e por aqui me fico, pela bluegsfera. assistir a comentadores que nem portistas são, a destilar ódio contra nós?! e pá, tenham lá a santa paciência! nós é que "somos Porto", fónix!

somos Porto!, car@go!
«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!

saudações desportivas mas sempre pentacampeãs a todas(os) vós! :D
Miguel | Tomo II

DragaoMinho disse...

DC vai pedindo lições que Quaresma dá!! Nao te esqueças que para ti " com quaresma em campo a equipa fica a perder"!
Saudações!

Jorge disse...

Os putos Reyes e Ricardo? Que idade e que tinham os veteranos da defesa?

Miguel Ribeiro disse...

Amphy, subscrevo.

Jorge disse...

Grande golo do Quaresma, mas um jogador avalia-se pelo que faz durante os noventa minutos, jogo apos jogo, e o Quaresma tem mostrado nos jogos que tem feito no Porto porque e que nunca singrou nas outras equipas por onde passou.
Talvez este treinador o ponha a jogar com a equipa com mais frequencia.

DJ Louro disse...

O Porto não estava a jogar bem, perdia muitas bolas em transição mas Fabiano fez questão de mostrar que é um enorme guarda redes e defendeu quase tudo!
Perante a inépcia de Varela ( outra vez!!) e enervado com o que via , disse á minha mulher..fdssss tira já o varela e o C Eduardo e mete o Josue e o Ghilas!!
A minha mulher que nada percebe do assunto responde-me alguns minutos depois: o treinador fez-te a vontade!!!
Nem mais e tudo mudou.
A vitória é de todos mas o treinador fez algo que o antecessor nunca soube fazer!
O Fabiano, o Mangala e o Fernando foram gigantes e de certeza que nas capas de amanha não vamos ver as mesmas que foram vistas após um certo jogo de Londres.
Em contrapartida, Danilo,Carlos Eduardo e Varela estiveram muito abaixo.
O Ricardo merece um elogio porque foi atirado ás feras, cumpriu e conseguiu sacudir a pressão com o passar do tempo.
Defour correu Kms, contudo, existem alturas em que devia lançar um ataque ou um contra ataque perigoso, no entanto resolve passar a bola para trás...!.
Tal como disse em posts anteriores , sempre acreditei nestes jogadores e o treinador tem mérito.
Pelos menos vamos por um certo treinador de pé atrás visto que, a Juventus não é o único candidato a ganhar esta taça, tal como as outras...!

DC disse...

Eu pedi-te lições a ti DragãoMinho. Continuo à espera de ser iluminado com a tua imensa sabedoria. Nem toda a gente pode ser sobredotada como tu!

DC disse...

O Porto teve muita dificuldade em posse porque tinha um meio-campo de 3 contra 5 do Nápoles. E o Carlos Eduardo, ainda por cima, passou ao lado do jogo.
Naturalmente o Defour teve dificuldades, tal como o Fernando e o Carlos, nesse capítulo. O Defour só pode fazer circular a bola se tiver apoios.
O problema de jogar com 2 extremos bem abertos é esse, depois fica mais difícil controlar a posse de bola. Daí eu insistir que preferia Quintero ou Josué no lugar dum dos extremos.

DC disse...

Jorge, putos nem que seja em experiência em jogos europeus.

Unknown disse...

Caros amigos,

foi grande o nosso FCP ontem!!! Teve raça, lutou, correu e soube sofrer... e como sofreu aquela defesa!!

Fabiano foi dono e senhor, segurando com mãos de ferro a equipa até ao golo de Ghilas. Helton pode recuperar descansadamente...
Na minha opinião ficou no entanto claro depois do jogo de ontem, que Mangala é de longe o melhor central que temos, deixando a anos luz todos os outros, principalmente Reyes.
Com o Quaresma assim até dá gosto...
Uma palavra para o treinador Luis Castro, que por ser audaz foi feliz.
Venha o próximo!
Saudações Portistas

Pedro ramos disse...

Sinceramente nao penso que jogamos bem, nem perto disso, tivemos a sorte do nosso lado, ainda que esta dê muito trabalho, mas também foi por demérito do adversário que teve muitas e variadas oportunidades de golo e podia ter construido uma goleada, dominando o jogo de forma quase absoluta até ao golo de Ghilas.
Destacaram-se Fernando, que segurou o nosso meio-campo, Mangala, que mesmo com erros foi o pronto socorro da defesa tentando apagar os inúmeros fogos que iam surgindo e Fabiano que conseguiu ser uma mais valia neste jogo europeu ao contrário do que Helton por vezes era.
Pela negativa Carlos Eduardo, que voltou a desaparecer num jogo de maior exigencia e Reyes, que apesar de ter estado relativamente seguro nas saidas de bola, terá feito talvez 1 ou 2 intercepçoes ou desarmes durante os 90 min.
Luis Castro leu bem o jogo e felizmente recuperou Josué que eu temia ter sido encostado e mais uma vez o tal ex-Moreirense de nome Ghilas demonstrou que nao fazia sentido estar "guardado" no banco para jogar 5 min de cada vez, (se PF for um típico treinador português daqui ainda virá reclamar que foi ele que o preparou tacticamente para poder brilhar).
Felizmente a eficácia ontem esteve do nosso lado (2 golos em 3 ocasioes), mas nao podemos cair na tentaçao que já está tudo bem.

José Correia disse...

"Felizmente a eficácia ontem esteve do nosso lado (2 golos em 3 ocasioes)"

Que no jogo de ontem o Nápoles teve mais oportunidades que o FC Porto, isso é indiscutível, mas também convém não exagerar.

O FC Porto teve 5 oportunidades de golo e não as 3 que refere.

Para além dos 2 golos e da bola que Defour rematou ao poste, há um cabeceamento de Jackson na 1ª parte, com a bola a sair rente ao poste, e um cabeceamento de Carlos Eduardo no início da 2ª parte, que também passou um pouco ao lado (em ambos os lances Pepe Reina estava batido).

Czarli disse...

O Jackson fez um jogo em crescendo... momentos antes da entrada que sofreu na jogo do 1-1, o Porto teve a bola controlada vários minutos e no meio disso há uma bola ganha por ele que rodeado de uns quatro napolitanos aguenta as cargas e serve a bola jogável... até ao momento do golo. Nesse momento afirmei para o portista ao meu lado qualquer coisa como isto "Foda-se isto é o Jackson do ano passado, [com as substituições efectuadas] não há como perdermos isto".

E assim foi! Acho que não há muita desilusão nisto...

Czarli disse...

Não sei se alguém reparou, mas desde a mudança de treinador, o Quaresma tem vindo atrás muitas vezes para defender. Estes dois jogos mostraram um RQ7 muito mais dado e com maior atitude perante a equipa... Continuando assim, apoiando defensivamente a equipa e brilhando no ataque como habitual, não vejo como alguém pode criticar a sua presença.

Czarli disse...

Foi esse mesmo o sentimento! Saltei do sofá como uma mola, o meu amigo igualmente... mesmo de dentro!! Já não acontecia desde o K92.

Czarli disse...

O Luís Castro sabia que tinha de sofrer nos primeiros minutos, mais que normal que o Nápoles jogando em casa e precisando de marcar iria com tudo... O resto foi a qualidade dos jogadores portistas. A sorte conquista-se e o demérito d'alguns é o mérito d'outros.

Czarli disse...

Acho que foi uma "vitória" vindo directamente do banco. O Luís Castro teve muito mérito na preparação dos jogos, principalmente quando todos sabemos o momento actual da equipa. Foi uma vitória à Porto, não mostramos medo mas mostramos garra e fibra... e com um treinador em campo que com as mudanças mostrou à equipa que é para atacar e para marcar. No fundo mostrámos que não era o Porto que devia temer o San Paolo mas sim o San Paolo o Porto.

O Carlos Eduardo não voltou ao ritmo que vinha mostrando antes da lesão, o Quintero pode ser uma boa opção no decorrer do jogo, sobra portanto o Josué... que para além de ter ficado receoso que tivesse sido encostado, também vinha sendo um dos melhores até que o PF retirou-o da equipa.

O Varela ontem fez realmente o pior jogo da época. Incrívelmente mau. Tem sido dos melhores ao longo da época mas tem ficado aquém nos ultimos jogos. O Ghilas pelo contrário, tem mostrado muito e já merece uma oportunidade, nem que seja no flanco.

Digo isto portanto com o intuito de achar que, do meio campo para a frente, a equipa tem de ser aquela. Herrera, que também vinha jogando bem, terá que esperar por mais uma oportunidade, até porque há jogos onde o mexicano encaixaria melhor do que o belga.

Face à lesão do Maicon e as más exibições do Ba, daria nova oportunidade ao Reyes. Que começando nervoso, foi melhorando com os minutos e no final já ninguém estava a pensar se seria ele ou outro a jogar.

O Fabiano não me surpreendeu, muito pelo contrário! Após o jogo em Alvalade fiquei sem dúvidas que temos GR. Além disso nota-se bem o trabalho do Wil Coort. Quando chegou ao Porto, só sabia jogar em cima da linha da baliza, hoje já se sai aos cruzamentos e tem uma presença muito forte nos lances. O Hélton merecia mais sorte, mas esta titularidade seria apenas uma questão de tempo.

Uma palavra ao Ricardo, apesar de ter jogado completamente deslocado e da falha no 1 golo do jogo, mostrou sempre muita vontade e ainda conseguiu esboçar umas saídas de bola.

DC disse...

A falha no 1º golo não é do Ricardo mas sim do Reyes num 1º momento e depois do Mangala que não adapta o seu posicionamento ao do Reyes. O Ricardo estava numa linha de cobertura onde deveria estar. Mangala e Reyes é que não se colocaram (um deles) nessa linha, como deviam.

Czarli disse...

http://videos.sapo.pt/R8b7UdFlKZZpqCIrZTSB

Não me parece que o Ricardo estava realmente numa linha de cobertura onde deveria estar...

DC disse...

O Ricardo tem um jogador nas costas e está bem posicionado a cortar a linha de passe para ele.
O Reyes é que quando chega ao lance devia ter-se colocado em cobertura e não a atacar o jogador como atacou. É ele que deixa aquele espaço aberto para entrar o passe.

Czarli disse...

Um defesa que mete um avançado em jogo por estar 1 metro atrás em relação à linha defensiva e dizes que ele não tem culpa no golo???????? O rapaz não é defesa, muito menos esquerdo... mas foi o seu mau posicionamento que permitiu que o Pandev marcasse.

DC disse...

Czarli não faria qualquer sentido tentar colocar um jogador que vem de trás em fora-de-jogo...