No momento em que este artigo se escreve ainda não sabemos se o terceiro
milagre da década, qual segredo de Fátima, vai ter lugar ou não. Depois do
momento Kelvin e da epopeia Herrera, o FC Porto precisaría de outro golpe de
sorte – desta vez alheio – para poder conquistar o bicampeonato, um cenário
cada vez mais improvável. O FC Porto partiu como favorito, confirmou o
favoritismo durante uma volta, conseguiu uma vantagem histórica e deitou-a fora
a ponto de poder perder o campeonato a um jogo do fim. Esses são os dados. De
ser campeão nacional, cenário improvável, o FC Porto cumpre com o prognóstico
inicial e com o que fez durante meia época. Não seria um golpe de sorte, um
ajuste de contas divino apesar de ser necessário um milagre. Seria algo lógico
e natural. De não acontecer será uma profunda decepção. O denominador comum
neste debate sobre o FC Porto a dia de hoje, o de ontem e o que será amanhã tem
rodado à volta de um homem: Sérgio Conceição.
Num clube desprovido de Presidente – uma figura que se aproxima cada vez
mais aos velhos lideres de tribos indigenas, que fazem do silêncio e da
reclusão a base da sua liderança entregando as acções aos mais novos – e com
uma “Estrutura” que, pura e simplesmente, já não existe, a figura do treinador
é cada vez mais relevante, algo que o meu amigo e companheiro de escrita José
Correia tem defendido, com toda a razão. Acabou a era em que a dinámica dirigente
do FC Porto era a sua mais valia. Essa estrutura erosionou-se com o tempo.
Seria algo natural, tratado sem drama, porque o tempo passa para todos, não
fosse a cultura estalinista do Líder Supremo e a mentalidade de portistas
ruidosos que fazem de qualquer critica ou opinião contrária à sapiencia absoluta
e intocável dessa figura um insulto ao escudo e bandeira. Se por um lado
continua a parecer óbvio que quem Preside não dirige o clube - e o continuará
a Presidir até nos abandonar definitivamente, face às suas sucessivas
recandidaturas quando o tempo perfeito da retirada vai pasando e ele vai
assobiando - o que não deixa de ser igualmente evidente é que não há um leme claro
no clube abaixo da sua figura crepuscular que coloque ordem onde só existe o caos.
Não há um director desportivo com poder real – e a figura de Luis Gonçalves tem
sido cada vez mais próxima daquela que teve Reinaldo Teles, que também carecia
totalmente de influência e poder e actuava mais como uma ponte com o balneario do
que na tomada de decisões – nem uma direcção com caras e ideias novas.
Estamos
num clube onde um ex político como Fernando Gomes encontrou uma reforma de ouro
sem poder acrescentar nada de valor ao projecto. Um clube onde um advogado,
fundamental na actuação do proceso Apito Dourado, tem concentrado em si um
poder que ultrapassa em muito a sua real valia. Um clube onde o filho do
dirigente crepuscular, sem cargo eleito ou nomeado, se passeia como se fosse o
dono da casa com as chaves a tilintar no bolso. Nesse cenário dantesco o
optimismo não tem lugar e é um cenário já suficientemente antigo para acreditar
que vai mudar. Não vai. Pelo menos, não para melhor. Algo que muitos já
assumiram, algo que poucos estão dispostos realmente a mudar.
Nesse contexto a
figura do treinador ganha uma relevância especial.
Quando o actual Presidente o
era, de facto, o treinador era uma extensão sua mas, em última análise, o clube
era do Presidente, os êxitos eram do Presidente e o futuro estava nas suas
mãos. E eram tempos maravilhosos porque o Presidente exercia como tal e tinha
sagacidade mental, espirito e vontade de o fazer. Graças a isso vivemos uma
etapa dourada. Não a voltaremos a viver, não debaixo da mesma premissa. E
portanto esse treinador quase secundário, na narrativa de muitos êxitos, ganhou preponderância.
Exigia-se para isso um perfil especial. Jesualdo Ferreira foi o navegador
tranquilo durante a mais difícil tempestade mas não animava o povo.
Vilas-Boas, que a memoria não engane, começou assobiado por “miudo” e acabou
elevado a uma altura a que não lhe correspondia futebolisticamente, provou-o a história, precisamente
porque soube como animar o povo. Vitor Pereira tinha o futebol mas não tinha já os
meios humanos nem a voz. Paulo Fonseca aterrou cedo num momento de mudança profunda nas
estruturas de poder e acobardou-se. Lopetegui insurgiu-se como nenhum dos
anteriores contra aquilo que agora tanto nos indigna e foi cuspido na cara por
isso, deixado só aos abutres, com um título roubado e um plantel dilapidado.
Nuno esteve bem ao serviço do empregador, que não era o FC Porto, mas também viveu
o fantasma do Polvo, quando já começava a haver Francisco J. e emails, depois de anos de silêncio onde só Bernardino Barros e poucos espaços, como este, clamavam por acção e resposta. Foi com
ele que renasceu o Mar Azul, lembrem-se bem, ainda que não graças ao seu ingénio. E depois chegou Sérgio. O que
mudou de Sérgio para os seus antecessores imediatos? O momento Kelvin 2018.
Conceição trouxe um discurso à Porto porque viveu, sente e conhece o clube. É um dos nossos, sem dúvida nenhuma.
Uma versão hardcore do que um NES – sempre mais preocupado em agradar ao seu
melhor amigo e a cair bem a toda a gente – podía ter oferecido. Tacticamente
ambos não são técnicos de elite nem vão ser mas tinham uma ideia clara e
fechada, pouca margem de abertura e operaram com recursos escassos. NES apanhou
um Rui Vitória já em rota decadente e não o soube aproveitar mas foi o péssimo inicio da Champions
2017/18, o inicio avassalador das divulgaçoes dos emails pelo Porto Canal/Francisco J./Baluarte, e uma excelente
pré-temporada que preparou físi e mentalmente a equipa com um modelo táctico imitado
directamente do manual de Jorge Jesus, apontado ao jogo directo, vertical, com
dois pontas de lança e ausêncio de miolo de jogo, quem rematou definitivamente
com um treinador mediocre, com um plantel também ele cada vez pior a cada ano que passava e que colocou o
FC Porto no Natal com uma liderança relativamente cómoda.
Foram meses de
euforia, justificada, com um plantel de remendos (os mesmos do ano anterior com
a diferença de que já não havia pérolas da formação, vendidas meses antes a
preço de saldo), e com um espirito de cruzada contra um Penta que era e só podía
ser nosso. O Mar Azul, que já vinha embalado, foi reactivado e cumpriu. Os
jogadores encontraram uma motivação extra (Brahimi na Feira dixit) e o modelo
táctico inicial surpreendeu os rivais, habituados sempre a um Porto mais
rendilhado do que o rival. Quando começou a segunda volta ficou claro que algo
tinha de mudar. E não mudou. A equipa jogava igual mas havia menos pernas e
pulmões porque as rotações eram nulas e os rivais iam aprendendo a recuar para
não dar os mesmos espaços. A birra com Casillas colocou na baliza a um Sá que,
esforçado, não fazia a diferença. Sem o peso da Europa nas costas e com o
primeiro choque dos emails ultrapassado, o Polvo acordou e levou a Águia ao
colo durante semanas e nesse cenário o que fez o treinador? Nada.
Manteve exactamente a mesma filosofía, dinâmica e gestão e como recompensa
levou um set de derrotas nas Taças a que só ele parecia dar especial importância.
Sofreu uma goleada histórica na Champions por acreditar que o Liverpool podia ser
enfrentado como o Aves. E deitou borda fora cinco pontos de vantagem pontual
chegando à Luz necessitado de uma vitória para que não se repetisse o drama dos
anos anteriores. O milagre aconteceu, num jogo em que não houve superioridade
(a do jogo da primeira volta, onde o Polvo mostrou estar bem vivo, e que sim foi evidente), e com ele
houve titulo. Mas também sinais. Importantes. Evidentes. Ignorados.
O que define um grande líder é, sobretudo, a sua capacidade de aprender. O
maior maestro da vida é o falhanço. É normal perder. É normal errar. O que nos
define é a capacidade de superar esses erros. Esta época o que todos viram foi
a absoluta incapacidade de Sérgio Conceição de seguir essa premissa. O guião
foi similar. Equipa que entra forte - a pesar das dúvidas do mercado com o caso Marega na sombra e as primeiras lesões bem cedo - consegue
uma sequência histórica de vitórias, classificação na Champions, liderança
confortável face a uma nova debacle de Vitória, desta vez despachado, e sete pontos de avanço em
Janeiro. Dois mais que no ano pasado. O que convidava a experiência?
Diferente
gestão, não repetir os erros, gerir emocionalmente a situação. Liderar. O que
mostrou a realidade? Mesmos jogadores rebentados, outro flop na Taça da Liga
que custou mais do que parecia, outra ausência de aposta na formação ou na segunda
linha para muitos jogos que convidavam a dar oxigénio a figuras nucleares e um modelo táctico cada vez mais fácil de anular pelos rivais, sem
capacidade de readaptação. De aí a nova derrota estrepitosa com o Liverpool era
um passo. De aí a nova derrota com rivais directos (em dois anos, à falta de um
jogo com o Sporting, os números nos duelos directos de SC não são nada
positivos) e em vez de perder uma vantagem de cinco pontos, agora perdia-se uma
de sete. Com a diferença de que não havia já matchball. E sem matchball o
milagre tinha de vir de outro lado. Ainda não veio. Dificilmente virá. E com
isso o título deixa de ser opção. E pelos mesmos motivos que podía ter deixado
de ser um ano antes. Ausência de aprendizagem do erro. E isso é o importante
ressaltar.
Não deveria ser importante para uma liderança estável ser ou não campeão
este ano.
Ninguém ganha sempre ou sequer devia (e fomos tão mal habituados durante
décadas que isso nos fez perder perspectiva muitas vezes) e a derrota também
nos faz crescer. O problema não está em perder o campeonato se isso
significasse que os seguintes estariam ao nosso alcance. O problema é que
depois de quase perder o primeiro, vai-se perder agora um campeonato pela mesma
matriz de comportamento, pelos mesmos erros tácticos, pelos mesmos erros de
gestão de grupo, pelos mesmos erros de gestão de pernas, pulmões e músculos num plantel
de 25 que parece feito de 15 jogadores. Por tropeçar constantantemente nos
mesmos erros.
Eu sou e sempre serei defensor de periodos largos de treinadores
ao leme do clube. Acho que o tempo é a melhor arma de quem tem um bom plano, de
quem pode ver florescer a sua ideia. Em condições normais, um cenário como o
actual seria propicio para dar continuidade a esse ciclo com Sérgio Conceição.
Mas não com ESTE Sérgio Conceição. O Porto precisa de um Sérgio Conceição que
em lugar de fazer exigências (o paleio de “fico se tiver condições para…”
transpira portismo por todos os poros, sem dúvida) seja auto-critico e assuma que há erros
que repete com frequência pasmosa e que têm consequências. Que há decisões
incompreensiveis na gestão do grupo. Tanto faz se estamos a falar de Oliver, um activo destruido, ou
de transformar o melhor central jovem da Europa num lateral direito mediano (menos mal que já vendido) pondo fim a uma dupla que estava a funcionar muito bem. Se ignorar a melhor formação
sub19 da Europa e uma das nossas melhores em anos para dar o OK a chegadas como
as de Waris, Paulinho, Loum ou Fernando, contratações SUAS e não da SAD, que
muitas culpas tem no cartório mas não esas, concretamente. Que ter o futuro
melhor guarda-redes joven do futebol portugués e jogar nas Taças com um
não-futebolista como Fabiano. Que lançar Bruno Costa às feras quando tudo estar
perdido mas nos jogos “controlados” – palavra difícil de dizer no seu mandato
com qualquer jogo – o ignorar sucesivamente. O de insistir, 2 anos depois, no
pontapé de saída para à frente e que corra o Marega tão rugbiesco que até
assusta que ainda esteja válido. O de dispensar Sérgio Oliveira, chave na ausencia
de Danilo no ano anterior, quando é evidente que o Comendador não é o mesmo
jogador depois da lesão e necesita de um back up que o plantel não tem. E
podemos repetir muitos mais conceitos e problemas que se depararam sempre com a
mesma solução, a errada.
O Mar Azul é um conceito bonito e que serve para muita coisa. Todos cabemos
ali. Mas não façam do Mar Azul, um mar de estúpidos. Não somos homens das cavernas,
primitivos, para achar que o bater no peito, as caralhadas no banco, as
expulsões, as conferências de imprensa repletas de “bocas” e as rodinhas são o
todo quando devem apenas fazer parte de algo muito mais complexo. Algo que no entanto está profundamente oco
quando se salta da superficie. Num futebol moderno onde cada detalhe é
analisado à exaustão, onde a estatistica está por todos os lados, a preparação
física é hiper-profissional e onde jogamos contra um rival que vale por dois,
que alimenta outros clubes a seu belo prazer para sacar disso lucro, bater no
peito não chega, nem de longe. Pode ser parte da solução mas nunca ser “A”
solução e até agora, entre os prós e os contras, é isso que sobra. O Sérgio tem
muito por crescer como treinador e se o quiser fazer poderá ser bem melhor do
que é hoje. Há um ano ficamos todos com a sensação de que quería crescer e que
o êxito lhe ia dar tranquilidade mental e segurança em si mesmo para o fazer.
Não aconteceu nada disso. Foi mais inseguro e errou mais do que nunca. Se
quiser crescer esta é a sua casa e se souber limar os erros e potenciar as
áreas onde podemos crescer e melhorar, todos estamos no mesmo barco. Se for uma
réplica de si próprio, um downgrade do projecto original, então é melhor pensar
duas vezes se este é o melhor lugar para o fazer. A decisão é exclusivamente
dele. Oxalá tome a correcta e que o FC Porto possa crescer à custa disso.
9 comentários:
pois claro. No entanto SC e claramente um treinador de chicotada que apesar de portista gosta de ser muito mais para alem disso, parece agora evidente que depois da vitoria da liga europa o descalabro foi claro, MAS FOI O TAMBEM E ESSENCIALMENTE PORQUE? pelo ataque desenfreado dos toupeiras ( que continuaria ate a destruiçao total do fcporto com o apoio de politicos, governos, justiça, media e o que mais quiserem, que terminou no apito dourado transitado em julgado muito recentemente em todas as instancias. FOI A INVENÇAO DO APITO DOURADO QUE FRAGILISOU PINTO DA COSTA E O CLUBE ao ponto de serem realmente os treinadores a terem de dar a cara como jesualdo ferreira por exemplo.
O CLUBE , ATE PARA REFUGIO DO PRESIDENTE NA ALTURA, TORNOU SE NUM CLUBE DE MUSEO, QUEM QUERIA VER PINTO DA COSTA ERA NO MUSEU, TUDO O RESTO ELE TINHA DE IGNORAR PARA NAO COMETER ALGUMA ASNEIRA IRREMEDIAVEL.
POR MUITO QUE NAO QUEIRAMOS O ODIO AOS TOUPEIRAS TERA DE SER CONTINUADO E INTRANSIGENTE SOB PENA DE SERMOS DESTRUIDOS. Um exemplo em Lisboa esta se a tentar de tudo para o sporting ficar em segundo e ganhar a taça, mas de tudo.
SC com as claques armou se em dono disto tudo e perdeu, a jogar no campo armou se dono disto tudo e perdeu como ja tinha perdido no braga e em outros lugares, a sua incosntancia emocional e devastadora, a sua falta de descerninmento tatico e impressionante, a sua teimosia e bacoca, so nao perdeu o campeonato o ano passado devido a um golo miraculoso de herrera porque deu cabo fisicamente dos melhores, perdeu 5 pontos de avanço a poucas jornadas do fim como o seu grande mentor o bacoco jasus. Este ano duvido que ganhe algo alem da supertaça e provavelmente nem em segundo fica depois de ter 7 pontos de avanço, de nao conseguir ganhar ao guimaraes do lirico luis castro que so se mata contra o ``seu`` clube, nao conseguiu nem empatar com os toupeiras, nao conseguiu ainda ganhar ao sporting.......sera que ninguem lhe diz isto.... mas ele ja se desculpou que chegou e nem um jogador conseguiam contratar..mas depois de os poderem contratar e com o aval dele , mesmo assim e em especial para o meio campo, ninguem serve.
REALMENTE O MODELO DE COMUNICAÇAO PARA O EXTERIOR ESGOTOU SE PORQUE O PRESIDENTE MESMO DEPOIS DE LIVRE DO APITO DOURADO, NAO TEM A MESMA VIVACIDADE E DISPONIBILIDADE FISICA DE OUTRORA, A COMUNICAÇAO SO ATRAVES DA VOZ DO PRESIDENTE JA NAO FUNCIONA, e certo que o metodo dos toupeiras esta a ser atacado e começa a abrir brechas , mas eles tem na comunicaçao social profissionais que poe afrente da sua profissao o clube a que pertencem, vieira copiando pcosta tornou o benfica numa especie de religiao que depois de tornou numa mafia incontrolavel, num pais decente nao durava muito tempo mas num pais como portugal......
NUNCA UM CAMPEONATO FOI TAO FACIL DE GANHAR COMO O DESTE ANO, NUNCA, SO EXISTE UM RESPONSAVEL POR O TERMOS PERDIDO.......SC E MAIS NINGUEM, e otimo a bater no peito, a gritar , na emoçao mas isso so nao ganha os jogos de forma continuada e consistente, como ele proprio percebeu, ele no banco ja percebeu que nao tem muito mais futuro no clube, SO PORQUE NAO CONSEGUE FAZER MAIS, ele percebeu que nao sabe mais para continuar, sabe que sera sempre um treinador de chicotada , um novo ze mota.
TUDO E MUITO TRISTE ESPEREMOS O MILAGRE mas repito nunca foi tao facil ganhar como este ano, SC tem de se responsabilizar por isso ( aquela saida de sergio oliveira que lhe deu o campeonato no ano passado, aquele amandar para o banco o casillas, enfim mourinho ate fez o mesmo .........mas tinha muito mais substrato tecnico e um tipo de futebol a portuguesa e por isso triunfou ca e la fora. SEJA O QUE DEUS QUISER, INCHALAH
É bom ver-te de volta. O teu sentido crítico é imparcial faz falta à bluegosfera.
Jesus ganhou 2 (13-14 e 14-15). O de 14-15 como todos vimos.
Concluindo, as culpas das derrotas dos outro treinadores, nunca foram próprias. Já o SC não tem mérito nas vitórias e é o culpado nas derrotas. Pelo explanado, tenho alguma dificuldade em encontrar um treinador que sirva ao autor. Pode ser que o SC tenha mérito nas vitórias e culpa nas derrotas sendo que a diferença entre o êxito e a derrota seja apenas é simplesmente futebol
Caro Miguel Lourenço Pereira!
Completamente de acordo com o que afirma, mas submeto à sua consideração os seguintes pontos:
1 - Quanto ao presidente do FC Porto. Pinto da Costa é um mito, logo é muito difícil aparecer alguém com coragem para lhe fazer frente. É evidente que Pinto da Costa já não possui a mesma agressividade, sagacidade, acutilância d'outros tempos e por conseguinte devia retirar-se nem que fosse como presidente honorário, mas dar oportunidade a outra personalidade de aparecer, só que como actualmente o presidente do clube é altamente remunerado, será muito difícil convencê-lo a deixar o cargo (a teta é excelente)
2 - Relativamente à conquista de vitórias desportivas, cada vez é mais difícil de conseguir nesta república das bananas em que vigora o centralismo político.
Lisboa é Portugal e as outras cidades e província é votada ao ostracismo.
A influencia da imprensa (fanática) desportiva e não só alfacinha é tremenda e condiciona decisivamente. Por isso é que tal como há 70 anos atrás os lisboetas (dirigentes e políticos) é que controlam os órgãos de poder do futebol: FPF, CA e CD!!
O que se constata actualmente é que um brutamontes semi-iletrado (mafioso) como Filipe Vieira só porque é presidente do Benfica pode, distorcer, escamotear, falsear à vontade, que tudo lhe é permitido. Veja-se o exemplo de Vale e Azevedo, o qual só foi confrontado quando deixou de ser presidente do Benfica.
Neste momento O Vieira condiciona, distorce, falseia, influencia, pode-se até assegurar que controla aqueles que têm competência para decidir no futebol português. E senão vejam-se estes dois exemplos:
No jogo Rio Ave 2 FC Porto 2 Soares Dias com receio da "jarra" teve medo de assinalar o penálti (carga sobre o Marega) e a mão do Rúben Semedo
Já no jogo Braga 1 Benfica 4 - Com o Braga a vencer inicialmente por 1-0, Tiago Martins (e VAR, tiveram influencia decisiva na vitória dos benjas) não hesitou em marcar as grandes penalidades a favor dos benfiquistas, o que possibilitou a vitória dos encarnados de lisboa.
3 - Por conseguinte não tenho dúvidas de que para apitar o próximo Rio Ave x Benfica o CA tratará de nomear um juiz do apito tipo Tiago Martinscalabote para garantir que os encarnados vençam o jogo e conquistem os respectivos 3 pontos da ordem.
4 - Por conseguinte vaticino que será muito difícil nos próximos tempos o FC Porto ganhar títulos em Portugal
Armando Monteiro dragão d'ouro
dragaoatento.blogspot.com
Boa tarde!
Para quem ainda tem dúvidas, o “labrego Vieira” é quem manda (condiciona) no futebol português...!
E, aí está o Sporting a atirar-se ao 2º lugar...vamos ter missas de Catedral!!
CD Nacional-FC Porto
Árbitro: Carlos Xistra
Assistentes: Nuno Pereira e Luciano Maia
4º árbitro: Iancu Vasilica
VAR: António Nobre
AVAR: Pedro Martins
Rio Ave FC-SL Benfica
Árbitro: Hugo Miguel (Mini-Calabote)
Assistentes: Álvaro Mesquita e Ricardo Santos
4º árbitro: José Quitério
VAR: Luís Godinho
AVAR: Rui Teixeira
Sporting CP-CD Tondela
Árbitro: Tiago Martins (calabote um dos padres para celebrar missa)
Assistentes: André Campos e Pedro Mota
4º árbitro: Sérgio Guelho
VAR: Vítor Ferreira
AVAR: Paulo Fernandes
AM dragão d'ouro
Apesar de discordar algumas vezes, o que em democracia se torna salutar, gosto muito de ler as suas crónicas. Porque quando o Miguel diz, prova o que diz, mesmo que por vezes não seja isso que eu e outros vejamos, mas isso são contas de outro rosário.
Sobre SC, gostaria que ficasse para a próxima época por via das dúvidas. Não porque o ache um grande técnico, mas acho-o um excelente condutor de homens. E depois porque se SC sair está na mira um tipo do qual 90% dos portistas detestam: Jorge Jesus! Mal por mal, que se mantenha a versão mais jovem.
Carta aberta ao Mr. Sérgio Conceição
Caro Mr. Sérgio Conceição
Em que contexto devem ser entendidas as suas declarações sobre o mérito do arqui-rival Benfica na conquista do campeonato época 2018/19?
a) Por ser a sua opinião pessoal não obstante todas as situações contraditórias e polémicas vividas recentemente pelas equipas do FC Porto e do Benfica
b) Por serem convenientes atendendo a possibilidades futuras de vir a treinar os benfiquistas.
c) Por ter um filho a jogar nos sub19 dos encarnados.
É que creio não estar errado ao afirmar que as suas declarações sobre o mérito dos benfiquistas estão parcialmente erradas devido aos p.p. seguintes factos:
1) No recente p.p. jogo Rio Ave 2 FC Porto 2 houve dois lances no mínimo polémicos:
Rúben Semedo empurra nitidamente por trás Marega na área do Rio Ave.
O mesmo Rúben Semedo corta a bola com o braço na área do seu clube.
Dois lances passíveis de serem marcadas grandes penalidades que não foram.
2) Por outro lado no também recente p.p. SC Braga 1 Benfica 4 o juiz do apito nomeado para dirigir o jogo e VAR tiveram uma visão diferente em relação a lances iguais que beneficiaram decisivamente o clube da Luz que o Mister assegura ter conquistado os pontos com mérito!!
3) Na opinião dos que são realmente portistas, exceptuando os vendidos, o árbitro Jorge Sousa que dirigiu o recente p.p. FC Porto-Benfica no Dragão, prejudicou nitidamente , possivelmente com receio da "jarra", o FC Porto ao não assinalar as faltas de excessiva agressividade dos encarnados beneficiando nitidamente o Benfica.
4) O mesmo se pode dizer do excesso de zelo do árbitro Soares Dias quando dirigiu recentemente p.p. o Rio Ave 2 FC Porto 2.
Conclusão
Por estes dois simples exemplos, pois existem infelizmente mais, podemos facilmente chegar à conclusão que afinal o mérito do arqui-rival não é evidente e muito menos aceitável...!!
Relativamente ao demérito dos seus pupilos também só acertou, na minha opinião, vale o que vale, 50 %...!!
Confirmação dos especialistas em arbitragem do futebol
https://dragaoatento.blogspot.com/2019/05/carta-aberta-ao-mr-sergio-conceicao.html
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