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terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Carlos Xavier recorda o Estorilgate

Numa entrevista recente, publicada na revista Sábado, Carlos Xavier recordou um dos episódios do Estorilgate.

Carlos Xavier e o Estorilgate (revista Sábado de 04-12-2015)

Contudo, como muitas pessoas têm memória curta e já se esqueceram da forma como o SLB ganhou o campeonato 2004/2005, vou recordar outras denúncias públicas feitas na altura dos factos.


«O técnico-adjunto do Estoril, Carlos Xavier, disse esta segunda-feira que o director-geral da SAD do SL Benfica, José Veiga, ameaçou o técnico do Estoril, Litos, com despedimento no final do jogo que os encarnados venceram por 2-1. “Ouvi-o dizer ao Litos que ia para o desemprego no final do jogo”, afirmou Carlos Xavier, em declarações à Rádio Renascença.

Capa de O JOGO
O treinador-adjunto do Estoril adiantou ainda que não compreendeu atitudes da equipa de arbitragem:
Parecia que estávamos a jogar numa partida de apresentação do Benfica. O árbitro até ficou com umas botas do Benfica. Só faltou tirar a camisola por baixo. O fiscal de linha esteve sempre a olhar para o nosso lado a ver se reagíamos. Chegou a uma altura em que fui-me embora. Estava enojado.

Carlos Xavier revelou ainda que um indivíduo do Benfica (um segurança que normalmente acompanha a equipa e que esteve envolvido nos incidentes registados nos balneários na partida da primeira volta) tentou convidar jogadores do Estoril para almoçar, uma semana antes do jogo.
Existiu o envolvimento de «um sujeito que trabalhou no Estoril e que está agora no Benfica, que já na primeira volta bateu na porta, durante a confusão registada no intervalo. Teve agora o descaramento de aparecer no Estoril a falar com os jogadores e a convidá-los para almoçar.”»


Em Junho de 2008, numa longa entrevista ao DN, o presidente do Sporting, Filipe Soares Franco, disse o que pensava sobre o Estorilgate:

Soares Franco e o Estorilgate (fonte: DN, Junho de 2008)

Como seria de esperar, atendendo às pessoas e clube envolvido (o sempre protegido clube do regime) estes e outros episódios, apesar de denunciados publicamente, nunca foram devidamente investigados, nunca motivaram escutas e muito menos conduziram à constituição de super equipas especiais de investigação.


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