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segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Estar alerta não chega

FC Porto x Moreirense, Tribunal de O JOGO

«Atualmente, há seis analistas de arbitragem nos três jornais desportivos: três em O Jogo (Fortunato Azevedo, Jorge Coroado e José Leirós), dois no Record (Jorge Faustino e Marco Ferreira) e um n’A Bola (Duarte Gomes). Todos têm a mesma opinião: aos 36 minutos do jogo de ontem ficou por assinalar uma grande penalidade por falta de Abarhoun sobre Corona. Um lance difícil, mas descortinável através da televisão. O lance ideal, portanto, para o videoárbitro intervir.
Com este caso, completadas que estão três jornadas do campeonato, o FC Porto foi prejudicado em três penáltis, precisamente um em cada um dos jogos (não esquecer as faltas de Moreira sobre Marcano e de Ricardo Costa sobre Marega). É uma média assustadora que nos faz lembrar os piores momentos das últimas quatro épocas.
Que o FC Porto tenha tido capacidade, em três jogos, para contornar três erros graves da arbitragem, só nos pode deixar satisfeitos. Que os árbitros continuem, mesmo com o apoio dos videoárbitros, a errar constantemente contra a nossa equipa, só nos pode deixar em alerta máximo.»
in ‘Baluarte Dragão’, 21-08-2017


Sim, jogo após jogo, os árbitros continuam a errar contra o FC Porto.

Sim, é importante denunciar estes “erros” (quando a coisa é sistemática, eu deixo de acreditar que são meros erros de arbitragem).

Sim, temos de estar em alerta máximo com as arbitragens, com as nomeações de “padres”, com as (in)decisões dos VAR, com as notas dos observadores e as avaliações posteriores.

Contudo, vendo o que está a acontecer esta época, em que as tendências e os “erros” de arbitragem (árbitros principais, árbitros auxiliares e VAR) continuam a ser na mesma linha dos últimos anos, o que devemos fazer?

V. Guimarães x Sporting, Tribunal de O JOGO

SLB x Belenenses, Tribunal de O JOGO

Eu volto a dizer o que já escrevi aqui e aqui.

Vídeo-árbitro? Como é que o vídeo-árbitro haveria de resolver alguma coisa, se os árbitros do vídeo são os mesmos árbitros que, nos últimos anos, andaram nos relvados a “estender tapetes vermelhos”?
Estou cada vez mais convencido, que isto só pode mudar com outros árbitros, porque estes estão viciados no colinho.

Esta é uma batalha tremenda que, institucionalmente, o FC Porto parece não querer assumir.

Veremos o que dirão, Clube/SAD e adeptos, quando o FC Porto perder pontos, porque a capacidade da equipa foi insuficiente para contornar “erros” graves de arbitragem.

sábado, 27 de agosto de 2016

Nunca nos renderemos!

Winston Churchill
We shall go on to the end. We shall fight in France, we shall fight on the seas and oceans, we shall fight with growing confidence and growing strength in the air, we shall defend our island, whatever the cost may be. We shall fight on the beaches, we shall fight on the landing grounds, we shall fight in the fields and in the streets, we shall fight in the hills; we shall never surrender


Este texto faz parte de um célebre discurso proferido por Winston Churchill, no dia 4 de junho de 1940, perante a Câmara dos Comuns do Parlamento inglês.
Em junho de 1940, a Europa estava mergulhada na II Guerra Mundial e a máquina de guerra da Alemanha Nazi parecia imparável. Com este discurso, Churchill, o então Primeiro-Ministro da mais velha democracia do Mundo, quis mobilizar o povo britânico e dar um forte sinal da sua inquebrável determinação, quer para dentro, quer para fora do Reino Unido.

Nos últimos anos, lembrei-me várias vezes de Churchill (o "Velho Leão") e deste discurso mobilizador.
E porquê?
Porque, conotações histórico-políticas à parte e passe o exagero da comparação, tal como a máquina de guerra montada por Hitler, também a “máquina benfiquista” habilmente montada por Vieira (lembram-se da "criada de servir" e do Estorilgate?) domina, a seu belo prazer, todos os sectores e instituições do futebol português.
Poder encarnado que persegue, enxovalha, ameaça e até exclui quem tem coragem e não alinha no “desportivamente correto” (que o diga o ex-árbitro Marco Ferreira).
E tudo isto feito às claras, na praça pública, com total impunidade.
Veja-se o que aconteceu esta semana, após o SLB ter empatado em casa com o Vitória Setúbal.

Não fomos eficazes, mas o árbitro [Manuel Oliveira] também não foi. (…) Fundamentalmente na segunda parte, houve decisões [do árbitro] que na minha opinião não foram bem tomadas. Não é nenhum lance em concreto, mas quem anda no futebol percebe. Uma ou outra situação condicionou o jogo. Não foi uma arbitragem bem conseguida
declarações do treinador dos encarnados no final do SLB x Vitória Setúbal

Rui Vitória e a "ineficácia" do árbitro Manuel Oliveira (o que será um árbitro eficaz?)

«No final do jogo, ainda no camarote das águias, o líder do emblema da Luz dirigiu-se à zona onde estava o vice-presidente do Conselho da Arbitragem da FPF, João Ferreira, o responsável da APAF, Luciano Gonçalves, assim como o observador do árbitro, Natálio Silva, e foi bastante crítico, de acordo com pessoas presentes no local. “É uma vergonha... Como é que nomeiam este tipo?”, perguntou o responsável das águias.
Segundo algumas testemunhas presentes, embora esta seja uma versão negada pelo Benfica, Luís Filipe Vieira continuou sem se deter e, já no topo das escadas, à entrada da zona de catering, onde estava acompanhado por outros dirigentes benfiquistas terá prosseguido. “Não queremos mais aqui este tipo [o árbitro Manuel Oliveira]”»
in record.pt, 22-08-2016


Como habitualmente, na sequência das queixas de treinador e presidente, a comunicação social (a maior parte da qual ao serviço do clube do regime) fez o seu papel. Isto é, fez eco e ampliou as “justas razões de queixa” dos encarnados.
Desta vez, e neste domínio, a SIC destacou-se dos demais órgãos de comunicação, ao ponto de colocar um ex-árbitro, Duarte Gomes (lembram-se dele? ver aqui e aqui), em direto no telejornal de segunda-feira, numa autêntica ação de propag… perdão, de “serviço público” e “isenção” jornalística.

Duarte Gomes no Jornal da Noite da SIC

Ora, após as queixas e a pressão exercida pelo treinador sob o árbitro, em pleno relvado do estádio da Luz;

Rui Vitória dirige-se ao trio de arbitragem do SLB x Vitória Setúbal

Após a alegada pressão exercida pelo presidente do Clube/SAD sob membros do Conselho da Arbitragem e da APAF, em pleno camarote do estádio da Luz;


Após as acusações ao árbitro, feitas pelo treinador na conferência de imprensa no final do jogo;

Segundo o treinador do SLB, o árbitro Manuel Oliveira pôs-se a jeito (a jeito de quê?...)

Seria de esperar que o treinador do SLB fosse castigado com alguns jogos de suspensão (veja-se o exemplo da Premier League) e que, no mínimo, fosse instaurado um inquérito disciplinar ao presidente do SLB.
Pois sim, é melhor esperarmos sentados…
Na realidade, o único castigado será o árbitro Manuel Oliveira (nem um penalty duvidoso, assinalado a poucos minutos do fim a favor dos encarnados, o salvou da “fogueira”) tendo, no imediato, ficado de fora das nomeações (deve ser para descansar e refletir...).

Jogador sadino toca e corta a bola antes de haver contacto com o jogador do SLB

Nos últimos anos, o país futebolístico assistiu ao #colinho (absolutamente decisivo na conquista do título encarnado de 2014/15), ao condicionamento de árbitros (exemplos: a agressão a Pedro Proença e a despromoção de Marco Ferreira), ao #colinho (versão 2), à oferta de vouchers a árbitros, ao #colinho (versão 3), à AG da FPF anular o sorteio dos árbitros (uma decisão da Liga votada pela maioria dos clubes, mas que tinha a oposição do SLB), ao #colinho (versão n), etc.

Pinto da Costa e os jantares no Sapo
Ora, perante tudo isto, está mais do que na altura do líder dos dragões, ou de alguém da estrutura do FC Porto, dar um murro na mesa e dizer, alto e bom som, BASTA!
Dizer que o FC Porto não aceita continuar ad aeternum refém moral da história (mal contada) do apito dourado (cuja “investigação” começou no Norte, mas terminou em Leiria…) e que não pactuamos mais com o atual estado de coisas no futebol português.

Perante este poderoso “exército” encarnado, que esmaga quem se lhe opõe, está mais do que na altura do líder do FC Porto deixar de andar preocupado na "caça às bruxas" (leia-se, a ex-dirigentes ou a portistas mais mediáticos que o ousam criticar) e, em vez disso, deve antes estar empenhado em mobilizar a Nação Portista para o verdadeiro combate que tem de ser travado, sem medos, nem hesitações.

Caro presidente Pinto da Costa,
É preciso dar meios adequados ao treinador para lutarmos, com cada vez mais força e determinação, dentro dos relvados.
É preciso que a administração do FC Porto trabalhe melhor a política de alianças (com outros agentes desportivos) e jogue, de forma inteligente, no xadrez dos órgãos de poder do futebol português – Federação, Liga, associações, sindicato dos jogadores, etc.
Mas é, também, preciso travar a importante batalha mediática com outra energia, recorrendo estrategicamente (de forma articulada) a todos os instrumentos à nossa disposição – Porto Canal; site oficial e 'Dragões Diário'; Redes sociais; promoção de entrevistas regulares a órgãos de comunicação social; etc.

O que não pode continuar é a postura que a Administração do FC Porto tem tido nos últimos anos, uma postura passiva e silenciosa, dando sinais de estar dividida, cansada e acomodada (aos sucessos do passado).

Os sócios do Futebol Clube do Porto (por favor, deixem de nos tratar como meros clientes) estão prontos.
Os adeptos do FC Porto estão prontos, mas é preciso que o presidente do Clube e os administradores que o rodeiam mudem de postura, deixem de estar à defesa, encolhidos (como se estivessem acossados) e liderem as “tropas” azuis-e-brancas neste difícil combate.

Caro presidente, temos de fazer sentir aos nossos adversários e a quem quer mal ao FC Porto, que estamos vivos, que somos PORTO e que nunca nos renderemos!

domingo, 18 de outubro de 2015

Missão cumprida. Próximo…

Onze inicial no Varzim x FC Porto, 3ª eliminatória da Taça de Portugal

O onze inicial que Lopetegui apresentou no estádio do Varzim (sim, ao contrário do SLB e do Sporting, o FC Porto não disputou esta eliminatória da Taça de Portugal em campo neutro…) estava cheio de novidades:

Helton na baliza (esteve bem, mas não me lembro de ter feito uma única defesa difícil);
Layún a defesa direito (deverá ser ele a ocupar a posição de Maxi no jogo contra o SC Braga);
Cissokho a defesa esquerdo (não deslumbrou, longe disso, mas deverá ser ele a ocupar a posição de Layún no jogo contra o SC Braga);
Estreia absoluta de Lichnovsky, fazendo dupla com Martins Indi (os dois jogadores que formam a dupla de defesas centrais titular – Maicon e Marcano – estão lesionados);
Um meio campo totalmente diferente, com Imbula mais recuado e dois médios ofensivos – Evandro e Bueno (também ele numa estreia quase absoluta).

Contudo, este Varzim x FC Porto não foi propício a grandes destaques individuais.
Os jogadores poveiros foram pouco mais do que aguerridos e, depois do muito que correram na 1ª parte atrás da bola (apenas 22% de posse de bola), a maior parte dos “lobos do mar” terminou o jogo de “rastos”.

Na minha opinião, os maiores destaques (pela negativa) foram o trio de arbitragem e Osvaldo.

O senhor Manuel Oliveira, para além de ter anulado (mal!) um golo ao FC Porto, perdoou dois penalties ao Varzim, teve um critério disciplinar incompreensível e, numa 2ª parte com cinco substituições e outras tantas paragens para recuperação/assistência a jogadores, deu apenas 3 minutos de descontos.

Quanto ao Osvaldo, teve uma noite não.

Osvaldo em ação no Varzim x FC Porto

Logo ao 6º minuto, com o resultado em branco, viu o auxiliar do senhor Manuel Oliveira anular-lhe um golo limpo.
Um pouco antes do FC Porto inaugurar o marcador, foi derrubado na área do Varzim (o defesa poveiro atinge-o na perna esquerda), mas o árbitro fez vista grossa.
E depois, com um misto de azar e displicência, foi um festival de golos falhados, aos 45’, 73’ e 80’.
O Osvaldo é um ponta-de-lança com uma qualidade acima da média e ontem mostrou que, fisicamente, já está a 100% (ficou na retina um sprint que fez perto do final do jogo) mas, para convencer o treinador (e os adeptos), não pode desperdiçar tantas oportunidades flagrantes num só jogo.

Missão cumprida na Póvoa. Próximo…

domingo, 15 de fevereiro de 2015

A fraude continua…

Corria o 2º minuto do SL Benfica x Vitória Setúbal de hoje à tarde, quando Rambé foi travado por Jardel na área do Benfica.



Jardel trava Rambé na área encarnada

Perante um lance tão evidente (vejam o vídeo!), o árbitro de serviço (Manuel Oliveira) foi obrigado a assinalar penalty e a mostrar um cartão amarelo ao defesa encarnado…

… quer dizer, não foi bem isto que o associado da APAF fez… Na realidade, nada assinalou e mandou seguir…

Depois das impunes “patadas” da última sexta-feira, o campeonato mais viciado e fraudulento dos últimos 30 anos teve hoje mais um episódio, no sítio do costume.