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quarta-feira, 13 de junho de 2012

Dragões ao minuto no campeonato 2011-12


(clicar na imagem para a ampliar)


Nota: Houve dois autogolos a somar aos 67 marcados por jogadores do FC Porto - Melgarejo (FC Porto x Paços Ferreira) e Ricardo (Paços Ferreira x FC Porto).

sábado, 28 de abril de 2012

Em contagem decrescente! 3...

Faltam 3 jogos para terminar o campeonato!

Estamos em primeiro. Temos 4 pontos de avanço sobre o segundo. Em caso de igualdade pontual no fim do campeonato, a vantagem é nossa.

Em condições normais, estaríamos já com as faixas encomendadas e com uma quantidade assinalável de espumante no frigorífico para assegurar uma comemoração em condições! O problema é que este ano tem sido atípico em termos exibicionais, e ninguém está seguro quanto aos possível resultado, independentemente to adversário. Paradoxalmente, o FC Porto até tem feito melhores resultados/exibições com as equipas teoricamente mais fortes e com os adversários directos!

O primeiro adversário das três finais que ainda temos pela frente é o Marítimo.


Vamos jogar fora, num estádio recentemente remodelado e que nos costuma trazer algumas dores de cabeça. Nos últimos 10 jogos como visitante, o FC Porto teve 5 vitórias, 3 empates e 2 derrotas, o que apesar de não ser um historial trágico, é uma estatística que nos dá razões para que a preparação deste jogo seja feita com algumas cautelas (maiores do que, por exemplo, contra o Rio Ave na última jornada). Em relação aos últimos jogos da Liga, podemos dizer que estamos em melhor forma, já que temos uma série de 3 vitórias, enquanto os madeirenses têm 2 derrotas.

De uma perspectiva de objectivos ainda a atingir nesta temporada no campeonato (ainda com 9 pontos por disputar), a equipa do segundo maior arquipélago português (primeiro em dívida) ainda pode subir ou descer uma posição. A distancia para o 5º lugar, ocupado pelo Sporting, é de 5 pontos, apesar de em termos desportivos não haver uma vantagem efectiva na conquista dessa posição visto que ambas vão às competições europeias (Liga Europa). Para o Guimarães, actualmente em 6º lugar a 6 pontos, ainda é possível ultrapassar o Marítimo, o que deixa os insulares numa posição um pouco tremida já que isso significaria a perda do acesso à Liga Europa do próximo ano.

O onze mais utilizado por Pedro Martins ao longo da época é constituído por Peçanha na baliza; Briguel, Valentin Roberge, João Guilherme, Luis Olim e Rúben Ferreira na defesa; Roberto Sousa, Rafael Miranda e Danilo Dias no meio campo; Sami e Baba no ataque. Apesar de os jogadores mais usados sugerirem a utilização de um esquema de (5-3-2), o esquema táctico utilizado pelo treinador no último jogo foi um pouco diferente e talvez um pouco mais próximo daquilo que devemos esperar. Quanto aos destaques, o jogador mais utilizado até ao momento é Peçanha, e o melhor marcador da equipa é Bába com 10 golos.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

O senhor que se segue para a cadeira de sonho

Ultimamente o tempo de vida estimado das cadeiras de sonho no Dragão tem sido bastante curto. Depois de Villas-Boas preferir o couro britânico antes de cumprir um ano de azul ao peito agora parece claro que Vítor Pereira não passará outro Verão como treinador principal do FC Porto. Nenhum adepto, nem os mais ferrenhos do técnico (ainda existem?) perspectivam uma sequela, mesmo que uma reviravolta surpreendente permita ao FCP revalidar o titulo de campeão nacional ou a própria Europe League.

Como SAD, treinador, jogador e adeptos já sabem que este filme tem data de caducidade marcada para Maio, é normal que arranque a especulação sobre qual será o próximo capitulo. Pinto da Costa tem sido um presidente bastante condescendente com os seus treinadores, especialmente os mais obedientes. Mesmo quando o público portista se mostrou farto de Jesualdo Ferreira ou Fernando Santos, por exemplo, estes mantiveram-se no seu lugar. Essencialmente porque a SAD – e o presidente – parece ter um especial apreço por treinadores que dão o corpo à bala, que se transformam no foco de contestação das massas e da imprensa e, por conseguinte, mantêm os focos distantes da gestão presidencial que nos casos de Fernando Santos (a partir de 2000), Jesualdo (o caso Apito Dourado) e Vítor Pereira (a péssima preparação da temporada) tem sido bastante criticável.


Mas até Pinto da Costa sabe que os seus homens de confiança e apostas pessoais (e os três foram-no) têm um limite e quando os resultados e as sensações deixam de acompanhá-los, tarde ou cedo a hora chega. Vítor Pereira sabe-o desde o principio, sente-o desde o empate com o Benfica e tem-no por garantido desde a eliminação da Champions. O despedimento de Domingos pode potenciar um cenário similar ao que ocorreu na troca de Octávio (outro adjunto que Pinto da Costa quis transformar em técnico ganhador) por José Mourinho (que esperava em Leiria pelo primeiro poiso livre). Mas apesar da velha glória do ataque portista ser um nome querido pelos adeptos, o seu péssimo ano em Alvalade, onde foi incapaz de produzir futebol e resultados, é um sério handicaap para quem quer dar um murro na mesa. Despedir um treinador que segue em segundo por um que é incapaz de saltar do quarto posto, por debaixo das expectativas do próprio clube, não parece ser o melhor dos sinais.

Quando Vítor Pereira foi eleito sucessor de Villas-Boas muitos adeptos torceram o nariz e pensaram em três nomes que, passado um ano, estão aí, disponíveis, mas com um historial distinto.

Á parte do tema Domingos, que promete levantar muitas suspeitas nas próximas semanas, estão na lista o seu herdeiro em Braga, Leonardo Jardim, há muito um protegido de Pinto da Costa e um técnico que tem feito um bom trabalho num clube que se tornou em viveiro dos grandes. Mas Jardim, é certo, ainda não deixou um destelho de genialidade que permita sentir que é “um treinador à Porto”.

Pedro Emanuel, filho adoptado da casa, passou o teste do ano de estreia com boa nota mas nem todos os treinadores que começam bem a sua carreira acabam por confirmar todo o potencial imaginado.


Depois há que manejar a opção Paulo Bento. Sempre se especulou sobre o seu futuro como treinador do FC Porto e tendo em perspectiva o fraco futuro de Portugal no “grupo da morte” do próximo Europeu, é bastante provável que o actual seleccionador esteja livre em Julho. Não será uma escolha consensual entre os adeptos face ao seu passado nos dois grandes da capital e o seu carácter conflictivo, mas analisando apenas o espectro de treinadores nacionais (pelos problemas de liquidez da SAD não os imagino a aventurar-se no caro mercado internacional) é dos técnicos que eventualmente estarão livres, o que mais curriculum tem.

Para o fim deixo a solução mais óbvia e, no entanto, mais complexa.
A péssima época de Villas-Boas com o Chelsea (a pior dos últimos dez anos a esta altura da temporada) parece deixar claro que os milhões de Abramovich vão procurar outro sucessor espiritual a Mourinho. Só uma inesperada vitória na Champions League salvaria a cabeça do técnico portuense que, provavelmente, em Junho procurará emprego. Desta vez nenhum grande da Europa vai obcecar-se com o seu talento e entre optar por um clube médio em Itália, Espanha e Inglaterra, e voltar ao Dragão, talvez AVB sinta saudade de um café nas esplanadas da Foz. Seria o regresso mais lógico, mas também o que provavelmente levantaria mais questões.

Com Pinto da Costa ao leme só dois treinadores voltaram a orientar o FC Porto. Tomislav Ivic foi um sucesso tremendo no seu primeiro ano, onde só faltou renovar a Taça dos Campeões, e um desastre no mandato de meio-ano em 1993/94. O outro nome é o de Artur Jorge. Com a subtil diferença de que o “rei Artur” saiu depois de três anos como treinador principal (e um par deles como homem de confiança de Pedroto), dois campeonatos, uma Taça dos Campeões europeus e que depois de fracassar no projecto Matra Racing, encontrou no regresso a casa uma forma de paliar o sofrimento do falecimento da sua esposa de então. Um regresso bem sucedido (mais um bicampeonato) e curto, antes que Portugal batesse à porta.


Villas-Boas seguramente iria ser bem recebido pelos adeptos mais saudosistas e mesmo aqueles que o tratam por “Libras Boas” são conscientes de que seria um técnico “right for the job”. Mas como reagiria o clube e, sobretudo os jogadores. Villas-Boas converteu-se em ídolo porque rompeu com os prognósticos e criou à sua volta uma aura de infalibilidade que o ano em Inglaterra ameaça destroçar. Voltaria como um técnico derrotado, incapaz de se impor numa liga mais exigente e isso pode deixar a sua marca como líder de um balneário que, já de por si, não anda propriamente de boa saúde. Tecnicamente seria uma opção desejável, psicologicamente é um enigma complexo de resolver.

Qualquer que suceda a Vítor Pereira terá um acolhimento caloroso, isso parece claro. Mas será isso suficiente para inverter a tendência suicida desta temporada?

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Ano novo, vida nova?

Infelizmente, não me parece...

Há tradições e superstições que dizem que as coisas podem mudar simplesmente com a mudança do digito do ano, como se o universo se preocupasse com um dos vários calendários que a humanidade criou.

No FC Porto passa-se o mesmo. Com uma paragem de um pouco mais de 15 dias, alguns de nós tínhamos esperança que fosse possível recarregar baterias, aproveitar o tempo de família para recuperar a motivação, e conseguir esconder algumas das lacunas do plantel.

O primeiro teste do ano, contra o Sporting, mostrou mais uma vez uma equipa sem solução no eixo do ataque e sem um meio campo capaz de dominar. Valeram alguns clássicos dos últimos tempos (como Helton) para salvar a honra da casa. A equipa está descaracterizada, e apesar de se ver alguma da garra que se pensava perdida nos tempos idos de Outubro e Novembro, não é possível descortinar fio de jogo ou algo que se assemelhe a um plano dentro do campo.

Mas nem tudo está mal... Nos últimos jogos recuperamos alguma da garra perdida, parece haver um crescendo de forma na defesa e S. Helton continua a manter o nível da época passada.

O que necessitamos para fazer deste FC Porto diferente do que vimos, com pesar e até com algum sentido de obrigação? Precisamos de uma referência perto da baliza adversária, precisamos que os jogadores acreditem que podem ser melhores, precisamos que os jogadores confiem em quem comanda a equipa.
Algumas situações não são da responsabilidade do treinador, como ter meios para novas contratações; outras são da sua responsabilidade mas não da sua capacidade; e outras são da sua responsabilidade e capacidade como o treino e a melhoria dos princípios de jogo.

Da administração, peço acção, dentro das possibilidades do clube, para disponibilizar a este ou a outro treinador as condições necessárias para o sucesso. Este ano, ainda vamos a tempo de mudar...

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Ponto da situação



O ponto mais saliente desta primeira parte da época de 2011/12 e aquilo que a nós portistas mais deveria importar é, sem qualquer dúvida, a dívida para com o Standard Liége.

Qualquer outro assunto deve ser relativizado perante as potenciais consequências desta nossa (grave) falha.
Nem Vítor Pereira, nem Villas-Boas, nem Falcao, nem Kléber ou Walter. O que mais marcou este arranque, foi mesmo este inédito problema financeiro. Que não se repita, nunca.
O nosso prestígio está também aqui em jogo. Nem tudo se resume às quatro-linhas.

Quanto ao que se tem visto no relvado, e começando pelos nossos rivais, temos que, aqueles treinados por Domingos, estão numa sequência de vitórias raramente vista nos últimos anos por aquelas bandas.
E só de pensar que estiveram, em Paços de Ferreira, a escassos 15 minutos de verem toda a sua temporada arruinada...
Izmailov, antes de se voltar a lesionar para o resto do ano, marcou um golo (caído do céu) que tudo alterou. Depois, uma série de 2/3 jogos com abundância de "fortuna", fizeram o resto.
Teremos que esperar por um novo percalço para, de acordo com a reacção, vermos se temos, ou não, adversário a sério.
Que esteja para breve.

Já quanto aos orientados por JJ, aconteceu, mais ou menos, o de sempre. Naquela fase em que, verdadeiramente, se decide se duram, ou não, até ao último terço de época (ou seja, nos 4/5 primeiros jogos da temporada), o "amparo" arbitral pesou de forma significativa (principalmente nos jogos caseiros contra Feirense e Guimarães).
Depois, a comunicação social lisboeta fez o resto. Inclusive, transformando o empate europeu na Luz, perante o Manchester United, numa "grande vitória".
A confiança, essa parte tão complicada de se conquistar, foi assim aparecendo aos "empurrões".
E, pronto, desta forma aí estão eles lançados. Há que ter muito cuidado.

E nós? Bem, tudo ainda está algo vago no nosso caso.
Muitas incertezas pairam no ar, e estas não aconselham grandes conclusões.

Duas correntes de opinião se formaram, logo desde o principio desta temporada, em quase todos os seus aspectos-chave:

1 - Uns consideraram Villas-Boas um traidor sem perdão, que nos hipotecou o futuro. Outros, que terá sido "vítima" do enorme sucesso alcançado pelo FCP em 2010/11 e que mais e melhor, no FCP, seria sempre impossível;

2 - Depois, tivemos uns que consideraram a derrota na Supertaça Europeia (mais uma) um "bom resultado" dado a enorme valia do oponente e outros para quem uma derrota é sempre uma derrota e que, na verdade, nunca o FCP esteve sequer perto de obter qualquer outro resultado. Seria apenas uma questão de tempo até o Barcelona arrumar o assunto;

3 - Por último, e já quando a bola deixou definitivamente de entrar tantas vezes, muitos passaram a defender a saída imediata do treinador "enquanto ainda temos tempo". Outros, não inocentando o técnico, consideram que o seu despedimento seria precoce e que, perante a tamanha indefinição que existiu aquando da constituição do plantel, Vítor Pereira ainda justifica um período mais largo de avaliação;

Em dois aspectos, porém, existiu quase unanimidade entre a massa adepta:

1 - Praticamente todo a gente, no já longínquo mês de Junho, apoiou a decisão (de "continuidade") de Pinto da Costa de optar pelo adjunto de Villas-Boas;

2 - Praticamente ninguém é capaz de lançar um nome (realista) que possa, no imediato, substituir o nosso actual treinador;

Tudo é ainda demasiado cinzento, pois.

Existe o real perigo de um novo "2004/05", sem qualquer dúvida, e as coisas não estão a sair nada bem.
Que ninguém acredite, porém, que o nível alcançado em Abril/Maio passado seria algo possível de ser mantido.
Falcao representava muito mais que apenas 1/11 avos no poder global da equipa. O futebol tem uma matemática muito própria.
Infelizmente, também, tanto a defesa, como o meio-campo, não terão sido reforçados como deveriam e isso, mais cedo ou mais tarde, ser-nos-á fatal em termos europeus. Aí, haverá já pouco a fazer.

Resta-nos, contudo, a liga nacional e, aí, as coisas poderão (ainda) cair para qualquer um dos lados. Falta ainda tirar uma ou outra dúvida quanto ao verdadeiro grau de motivação dos melhores jogadores.

E temos ainda Hulk connosco (ainda que oxigenado), o que é uma óptima notícia a qual nos podemos agarrar.

São tempos de consumos muito rápidos, estes.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Que é feito do "made in" Academia?


Olhando para a extensa lista de contratações do SCP, parece que o "made in" Academia passou de moda, se é que algum dia esteve.

Marcelo Boeck (brasileiro)
Fabián Rinaudo (argentino)
André Carrillo (peruano)
Alberto Rodríguez (peruano)
Sebastian Arias (colombiano)
Luís Aguiar (uruguaio)
Diego Rubio (chileno)
Oguchi Onyewu (norte-americano)
Stijn Schaars (holandês)
Ricky van Wolfswinkel (holandês)
Atila Turan (francês)

E a comunicação social adianta que o próximo reforço leonino pode ser Valeri Bojinov, um avançado búlgaro...

Lembram-se do tempo dos discursos grandiloquentes, quando o SCP era apresentado, pelos próprios sportinguistas e por outros, como um exemplo de aposta nos jogadores portugueses e, particularmente, na sua formação?

domingo, 3 de julho de 2011

Hora de decisões



Depois do doloroso "até um dia destes" a Villas-Boas e da surpreendente escolha dos adjuntos de Vítor Pereira, convém começarmos a analisar temas mais concretos e mais urgentes no curto-prazo. Por exemplo, com que "11" iremos abordar a nova temporada?

Obviamente que (quase) tudo está dependente das eventuais saídas que, certamente, ainda irão ocorrer (e como 31 de Agosto ainda é tão longe...), contudo há coisas que devem ser alinhavadas o mais cedo possível.

Começando pela baliza, as coisas parecem estar a correr bem (haja algo com que nos alegremos). Hélton chegou a ameaçar uma saída em beleza depois de uma época em grande. A sua melhor de sempre com as nossas cores. O "seu" Vasco da Gama o esperaria no Brasil. Ainda bem que pensou melhor e ficou mais uma temporada, provavelmente a sua última no Dragão.
Para o banco, ficamos a ganhar com a troca de Bracalli por Beto. Apesar deste último ter defendido a importantíssima (decisiva!) penalidade na final de taça de Portugal, uma análise fria aos seus números no tempo jogado (que não foi tão pouco quanto isso), obriga-nos a concluir que sofreu golos a mais. Foram raríssimos os encontros em que saiu com a folha limpa.

No sector defensivo, continua a residir o nosso maior problema.
Certo que o balanço da época anterior tem que, forçosamente, ser considerado positivo, mas, quem leu nas entrelinhas, sabe que muita coisa pode e deve ser melhorada.
As aflições que se viram em Sevilha, no jogo de Moscovo contra o CSKA e também em ambas as partidas em que defrontámos o Villarreal, colocam vários pontos de interrogação para o nosso futuro numa Champions. Alguém consegue apostar, convictamente, que seria desta que sairíamos ilesos numa eventual nova incursão ao terreno do Arsenal? E contra um Real no Bernabéu? E é melhor nem falar no Barcelona...

Muitos se queixam de Rolando. Contudo, a bem ou a mal, este poucas vezes aparece directamente ligado a um golo adversário. Há quem diga que se sabe esconder...
Já Otamendi, ainda não é tudo aquilo de que dele se diz. Foi mesmo quem mais dificuldade sentiu nos jogos verdadeiramente grandes.
Maicon e Sereno? Não para além do banco.
O melhor seria mesmo comprarmos alguém para o eixo da defesa.



Nas laterais, continuam as poucas garantias na direita e seria já muito bom se A.Pereira regressasse à sua forma pré-lesão.

No miolo, e tal como sucedeu com o antes tão elogiado Paulo Assunção, não creio que ficaremos a chorar a partida de Fernando. Quem é médio e só defende, não cumpre o seu papel na plenitude.
Para além do mais, é sempre o jogador mais nervoso nos grandes jogos. Ofereceu o segundo golo ao slb no jogo da Taça, deu ao Braga a oportunidade de brilhar na final da Liga Europa e, não satisfeito, deu ainda uma mãozinha ao Guimarães no Jamor. Por sorte, tudo acabou em bem.

Quanto a Moutinho, o seu grande segredo parecer ser...deixar jogar os outros. Isto pode ser bem positivo quando se tem a felicidade de contar com um Hulk ou um Falcao, na frente. A coisa pode é tornar-se problemática se apenas sobrar um deles. Aí o meio-campo terá que produzir muitos mais golos e assistências...
Talvez seja a época de um Souza ou de um Micael. E que o Guarín continue com o pé quente.

O ataque é o sector de todas as dúvidas.
Foi aqui que tudo bateu certo na última temporada. Aqui que esteve sempre o nosso grande "segredo".
Walter e Kléber, os dois juntos, valem meio-Falcao?
Varela e James, qual das metades da época passada era a mais verdadeira em relação à real valia destes dois extremos?

Que ao menos se confirme a permanência de Hulk mas, com tanto dinheiro que ainda parece andar pelo futebol, seria prudente não darmos a coisa por garantida..