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segunda-feira, 13 de março de 2017

O 12º jogador

Milhares de portistas em Arouca (Fotos da Curva)

«O FC Porto levou quatro mil adeptos a Arouca, mas aí metade só conseguiu entrar já estava 2-0, porque a revista aos espectadores atrasou... Boa parte deles não volta a um jogo em Arouca, seguramente.»
Manuel Queiroz, O JOGO, 12-03-2017


«Ainda sobre o jogo de Arouca, mais uma nota, agora por maus motivos. Muitos adeptos do FC Porto só entraram no estádio depois dos golos de Danilo (15 minutos) e Soares (25), um facto que foi visível mesmo pela transmissão televisiva, já que no início se viam muitas clareiras. Já se sabia que a bancada visitante, com capacidade para mais de 3.000 pessoas, estaria lotada, pelo que se exigia uma melhor preparação da logística, nomeadamente no encaminhamento dos espetadores visitantes pelas duas portas existentes. É verdade que a chegada tardia terá sido potenciada por se tratar de uma sexta-feira, dia de trabalho, mas é de lamentar que tantos portistas não tenham assistido à partida na sua totalidade.»
Dragões Diário, 12-03-2017


Já se percebeu que a organização deste Arouca x FC Porto não estava devidamente preparada para receber e “processar”, em tempo útil, cerca de 4000 adeptos.

A questão é: o mesmo se passou noutros jogos, nomeadamente nas recepções ao SLB ou Sporting?
Se sim, por que razão a Liga/FPF nada fez?
Se não, podemos estar perante algo mais grave.

No caso dos adeptos portistas terem sido tratados de forma distinta (mais exigente) do que foram os adeptos de outros clubes é preciso perceber porquê e, se for caso disso, identificar os responsáveis (Liga/FPF? Organização do jogo? GNR?) e exigir explicações.

Após anos de algum adormecimento o dragão despertou, o que deixa muito boa gente assustada.
E uma das coisas que mais os assusta é a força deste 12º jogador.

Os dirigentes do FC Porto têm de estar muito atentos, porque o “polvo” não dorme.


P.S. A preocupação com o 12º jogador portista, já foi publicamente expressa por vários agentes do “polvo”. Foi, por exemplo, o caso do CM (no dia 26.02.2017), aquando do último Boavista x FC Porto:
«A venda de 10 mil bilhetes por parte dos Super Dragões para o dérbi de hoje com o Boavista está a gerar polémica e desconfianças, apurou o Correio da Manhã. Os dragões, que tinham apenas direito a 1500 bilhetes (12 euros cada), vão ter o apoio de mais 10 mil adeptos, com esses bilhetes a serem vendidos apenas a 15 euros. Valores muito abaixo dos praticados nos jogos com os outros grandes. Ao todo, os adeptos portistas deixaram nos cofres do Bessa cerca de 168 mil euros. Com os 10 mil bilhetes a serem vendidos no Estádio do Dragão e pelos Super Dragões na sua sede e no restaurante Nando, como Fernando Madureira publicou no Facebook, levantam-se as suspeitas sobre o negócio, nomeadamente quem pagou os 150 mil euros. Segundo o CM apurou, os bilhetes podem ter sido financiados por uma empresa externa ao FC Porto, mas com o objetivo de garantir o apoio à equipa.»

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Para quem foram os bilhetes?

«Ontem foram postos à venda os bilhetes para o quarto jogo [da final do playoff da Liga de Basquetebol], marcado para depois de amanhã [sábado, dia 28 de Maio], também às 21h00, e esgotaram logo a seguir. Nos dois jogos vai estar casa cheia, o que garante um forte apoio à equipa. Este jogo, como o de amanhã, terá transmissão em direto no Porto Canal.»
in Dragões Diário, 26-05-2016


Dragão Caixa

Sem contar com a pequena bancada amovível existente do lado poente e que, em jogos de basquetebol, é destinada a atletas dos diversos escalões, treinadores, seccionistas, elementos ligados à Associação de Basquetebol do Porto, etc., o Dragão Caixa tem uma lotação de aproximadamente dois mil lugares. Assim sendo, descontando os camarotes (120 lugares) e os lugares anuais vendidos esta época, para cada jogo devem sobrar cerca de 1700 lugares.
Contudo, é sabido que a Direção do Clube reserva (entrega gratuitamente?) uma parte dos bilhetes disponíveis nos jogos das modalidades para uma das claques do FC Porto (não é por acaso que a bancada Sul do Dragão Caixa é conhecida como a bancada dos SuperDragões).

Resta então saber: Quantos bilhetes foram postos à venda nos sete locais habituais – Loja do Associado; FC Porto Stores ArrábidaShopping, Baixa, NorteShopping, El Corte Inglés Gaia-Porto e Off Season; e papelaria Carlin (Shopping Center Cidade do Porto)?

Não sei, mas gostava de saber. O que eu sei é o seguinte: na FC Porto Store do NorteShopping, os bilhetes que, supostamente, foram postos à venda às 14h00 da passada quarta-feira, esgotaram às 14h20.

Quantos bilhetes se conseguem vender em 20 minutos?
Conhecendo o processo de venda de bilhetes para as modalidades (que implica pedir o cartão/número de sócio, verificar a existência de lugares disponíveis para o sector pretendido, imprimir o bilhete, processar o pagamento), eu diria que conseguir executar todo o processo de venda de um bilhete num minuto será muito bom.
Ora, admitindo que em cada um dos locais de venda se conseguiu, em média, vender 1 bilhete por minuto, como os bilhetes para o 4º jogo da final do playoff da Liga de Basquetebol esgotaram em 20 minutos então, no máximo, terão sido postos à venda uns 140 bilhetes (20 minutos x 7 locais de venda).

Apenas 140 bilhetes?
Para onde foram os restantes bilhetes?
Para amigos de elementos da "estrutura"? Para amigos de amigos? Para quem?
Tem a palavra a Direção do FC Porto se, em relação a este assunto, quiser ser transparente, esclarecer os sócios e não dar azo a especulações.


No último FC Porto x SLB disputado no Dragão Caixa (em 16-03-2016), não faltavam... cadeiras vazias

P.S. O basquetebol portista regressou esta época ao escalão principal, mas nem o bom desempenho da equipa azul-e-branca (em linha com as melhores expectativas) evitou que, nos jogos disputados em casa, o Dragão Caixa tenha estado quase sempre semi-vazio. E até nos quatro jogos dos playoff que já disputou em casa (nos dois jogos contra o Vitória Guimarães, para os quartos de final e nos dois clássicos contra a Ovarense, para as meias-finais), sobraram imensas cadeiras vazias e dezenas de bilhetes para adeptos das equipas adversárias (sim, eu estive lá e vi).
Chegados à final e havendo a possibilidade do FC Porto se sagrar campeão, "milagrosamente" o pavilhão esgotou… quase antes dos bilhetes serem postos à venda!
Ontem como hoje, nada como o cheiro a festa para mobilizar milhares de fãs do basquetebol (por onde andaram nos últimos três anos?) e até para transformar adeptos do futebol em adeptos das modalidades…

P.S.2 [atualização, 23:40] Segundo os serviços do FC Porto, para o jogo 3, disputado hoje à noite, o Dragão Caixa estava esgotado desde o passado fim-de-semana.
Esgotado? Eu não percebo como é que num pavilhão esgotado existem dezenas (centenas?) de cadeiras vazias, principalmente nas duas bancadas de topo (conforme foi perfeitamente visível durante a transmissão televisiva).

P.S.3 [atualização, 23:50] No jogo de hoje à noite, uma das cadeiras que esteve vazia foi a do presidente do clube. De facto, à mesma hora que a equipa de basquetebol do FC Porto disputava um jogo fundamental, Pinto da Costa estava em Nogueira da Regedoura, numa festa com elementos de várias casas do FC Porto.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Casa de família - bilhete de família


Uma das boas sensações que costumo ter no ano futebolístico é a do primeiro jogo da época no Dragão. Há um sentimento de reencontro, de reunião "familiar" e de regresso a casa.
Ora, várias vezes penso nesta sensação e nas dificuldades que a maioria das famílias têm, em especial em momentos de crise como os que temos presenciado, para poder viver esse momento de "família portista" em família (de sangue).
Um lugar anual é algo que muitas famílias não conseguem dar a todos os seus membros, e muito menos quando algum ou alguns dos membros não logram garantir presença num número mínimo de jogos.

Parece-me que seria de estudar a hipótese de haver cartões familiares com obrigação de aquisição de entradas anuais para um certo número de membros mas que permitisse duas coisas:
1. Por um lado,  a entrada livre de qualquer membro da família usando para tanto os lugares anuais adquiridos. Por exemplo, na minha família, composta por 7 pessoas, não obstante sermos todos sócios, só 4 membros têm lugar anual. Ora não há qualquer direito a que os outros 3, caso um dos 4 não possa ir a um jogo, entre no seu lugar.
2. Por outro lado, a aquisição a um preço reduzido (por sócios do mesmo agregado familiar de sócios com lugar anual) de entradas nos jogos aos quais compareçam os seus familiares. Isto estimularia cada jogo como um "momento de família" e poderia conduzir,  inclusivamente, à possível aquisição de lugares anuais pelos membros que, inicialmente não os tinham. Esta aquisição a preço reduzido poderia até estar sujeita à condição de que, no princípio do ano, se pagasse um pequeno fee para que cada um dos sócios pudesse fazer valer esse direito mais tarde (o que garantia logo uma receita por um direito que até poderia nunca ser exercido).

Não duvido que a estrutura do FCP esteja atenta ao pricing e às possibilidades existentes, mas penso que este tipo de relação teria vantagens financeiras e clubisticas (associativas) a considerar.
Quanto a mim só  posso confessar que me custa sempre um pouco estar "em família" no Dragão e ter deixado parte da família em casa...
 

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Parafraseando Mark Twain…

O JOGO, 12-08-2015

O Museu do FC Porto foi inaugurado há quase dois anos (em setembro de 2013) e no último mês - Julho de 2015 - foi batido o número de visitas mensal (mais de 30 mil).

11 dias depois, no dia 11 de agosto, foi batido o recorde de visitas num só dia (1730 visitas).

A sessão e jogo de apresentação do plantel 2015/2016 esgotou a lotação do estádio e ontem, ao final da tarde, o clube anunciou que já só restavam 700 bilhetes à venda para o jogo inaugural do campeonato (FC Porto x Vitória Guimarães).

Eu já aqui tinha falado nas sinergias entre estádio cheio, visitas ao museu e camisolas vendidas. Lá mais para a frente, veremos os números que serão alcançados mas, se esta tendência se mantiver, este mês serão batidos todos os recordes.

A propósito: lembram-se do que foi dito em Abril e Maio passado, em que alguns quase deram o FC Porto como estando “moribundo” (Meu Deus, dois anos sem ganhar nada! É o apocalipse! É o fim!)?

Pois bem, parafraseando Mark Twain (com as devidas adaptações), eu diria que as notícias acerca da morte do FC Porto foram manifestamente exageradas…

sábado, 13 de dezembro de 2014

1500 bilhetes… para sócios

O JOGO, 13-12-2014


A propósito disto

… a 48 horas do FC Porto x SL Benfica, ainda havia 1500 bilhetes disponíveis…

… mas só para sócios do Futebol Clube do Porto.

Por que razão, no dia do jogo, não é aberta a venda ao público em geral (adeptos portistas, adeptos benfiquistas e adeptos de outros clubes)?

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

O silêncio das cadeiras vazias

Nas horas e dias seguintes ao FC Porto x Austria Viena, a comunicação social fez eco dos assobios e, principalmente, dos lenços brancos dirigidos a Paulo Fonseca (algo semelhante ao que já tinha acontecido uns dias antes, no final do FC Porto x Nacional).

Lenços brancos no FC Porto x Austria Viena

Eu percebo que, para a comunicação social, acenar com lenços brancos ao treinador do FC Porto seja notícia. Contudo, mais do que o folclore dos lenços brancos (de que não sou grande apreciador), a mim o que me impressiona é o silêncio, cada vez mais ensurdecedor, que vem das dezenas de milhares de cadeiras vazias do Estádio do Dragão.

24809 espectadores, os números oficiais do FC Porto x Austria Viena, são a pior assistência de sempre no Estádio do Dragão em jogos para a Liga dos Campeões (o anterior recorde negativo era de 27603 espectadores, no FC Porto x Dinamo Zagreb da época passada).
Descontando os austríacos, as ofertas, os convites dos sponsors e os lugares anuais, quantos bilhetes terão sido realmente vendidos para este decisivo FC Porto x Austria Viena?
Pior. Quantos portistas, que investiram o seu (pouco) dinheiro em lugares anuais, preferiram ficar em casa?
E não estamos a falar de um jogo que seja uma excepção.
No jogo anterior, FC Porto x Nacional, estiveram apenas 26404 espectadores (números oficiais).

Eu sei que há a crise, mas nunca, como nesta época, houve tantas iniciativas, campanhas e promoções para levar mais gente aos jogos disputados no Estádio do Dragão.

A Administração da SAD deve tirar as suas ilações.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Objetivo: mais gente no Dragão


A estas iniciativas, juntam-se outras promovidas por alguns dos parceiros comerciais do FC Porto.


«O Cartão Visa FCP continua a proporcionar-lhe vantagens únicas.
Seja um dos Clientes a receber, durante toda a época 2013-2014, e por cada jogo realizado no Estádio do Dragão, um dos 20 bilhetes duplos para a bancada central.
Pague todas as compras com o seu Cartão Visa FCP. Realize o maior número de compras no mês de calendário anterior ao jogo e seja um dos premiados.»



«Se és MOCHE SUB 25 vem sentir o verdadeiro sabor de uma emoção clássica à pala, a única coisa que tens que fazer é enviar um sms para o 22200 com "MOCHE SETOR FILA LUGAR PREÇO".»


Ao contrário do jogo contra o Zenit, que teve pouco mais de 30 mil espectadores e parte significativa das bancadas com um aspecto desolador, o jogo do passado domingo, contra os calimeros, teve uma belissima assistência (48.108 espectadores).

A crise não ajuda, mas não é por falta de promoções e iniciativas, que esta época os jogos do FC Porto em casa não têm mais gente a assistir.

domingo, 13 de outubro de 2013

Iniciativas para encher o Dragão

O país, e particularmente a região Norte, está mergulhado numa crise profunda, mas os responsáveis do FC Porto parece terem dado ouvidos ao que muitos sócios e adeptos portistas vinham reclamando nos últimos anos e, desde o inicio desta época, têm sido inúmeras as iniciativas para levar mais gente aos jogos disputados no Estádio do Dragão.

Bilhete + Boleia

Simulação de Seguro - Bilhete

Bilhetes a 5 euros

Pack Zenit + Sporting

Se a equipa ajudar, isto é, se o nível exibicional melhorar e passar a durar mais de 30 minutos, penso que estão reunidas as condições para o Estádio do Dragão registar assistências na casa dos 40 mil espectadores.

Fonte: Imagens obtidas no Facebook do FC Porto

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Vamos encher o Dragão!

(fonte: www.facebook.com/FCPorto)

Recentemente, em dois artigos publicados no 'Reflexão Portista'...


... foi discutido o facto do Estádio do Dragão registar uma assistência média abaixo do desejável e da influência (negativa) que os custos de deslocação e os preços dos bilhetes têm nesse facto.

Pois bem, o clube parece que não está indiferente a esta situação e, a partir do primeiro jogo em casa desta época, arrancou com uma iniciativa louvável, a qual junta bilhete, deslocação e o apoio de uma das casas do FC Porto num só pacote.

«O FC Porto prepara-se para tornar o Dragão um palco de emoções acessível a todos: segue à boleia da tua paixão e vem da tua localidade até ao estádio, com a deslocação a ficar sob a responsabilidade do clube e o bilhete a teu cargo. Se és da área de S. João da Madeira, aproveita para vir assistir à partida contra o Marítimo, para a 2.ª jornada da Liga, comprando o teu bilhete por 9€.
Esta acção irá repetir-se durante a época em várias localidades, com vista a trazer adeptos de várias localidades ao Estádio do Dragão.»

A notícia completa pode ser lida no site oficial.

Espero que a esta iniciativa se juntem outras, que contribuam para estancar a diminuição das assistências e inverter uma tendência que foi notória durante a última época.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Arquibancada e Superior...

Na sequência de um artigo recente publicado no ‘Reflexão Portista’, o qual proporcionou uma acesa discussão sobre o preço dos bilhetes, há novidades acerca dos lugares anuais para a próxima época.

«As principais novidades desta temporada são uma descida do preço médio e do preço mais baixo do estádio (130 euros, incluindo fase de grupos da Champions) e uma simplificação e uniformização das bancadas.
Os diferentes espaços destinados ao público passam a ter novas denominações (...) sobressaem descontos especiais para o público jovem, senhoras e sócios da categoria Reformados
in website oficial do FC Porto (11-06-2013)

(Dragon Seats, Tabela de Preços para 2013/14)

No site oficial do clube é dito que o preço médio dos bilhetes baixou, bem como, o preço mais baixo do estádio, mas há várias comparações que podem ser feitas, levando ou não em conta os descontos que existiam (e aparentemente deixaram de existir) para quem fazia a renovação do seu lugar anual.

Deste modo, optei por alargar o período de comparação a uma altura em que ainda não se fazia sentir, de forma tão intensa, a restrição ao consumo interno e em que o IVA sobre o preço dos bilhetes era de 6%.

Assim, e em termos práticos, quem pretender adquirir um lugar anual no Estádio do Dragão, para assistir aos jogos do campeonato e das competições europeias (fase de grupos), se comparar com os preços de há três anos atrás (preços de 2010/11 versus 2013/14, para lugares novos)…

(Dragon Seats, Tabela de Preços de 2010/11)

… constata que:
- Box (1250 euros), o preço diminuiu 250 euros para, Box (1000 euros)
- Tribuna (750 euros), o preço diminuiu 150 euros para, Tribuna (600 euros)
- Bancada A (450 euros), o preço diminuiu 130 euros para, Central (320 euros)
- Bancada B (350 euros), o preço diminuiu 30 euros para, Central (320 euros)
- Bancada C (275 euros), o preço diminuiu 100 euros para, Lateral (175 euros)
- Bancada F (300 euros), o preço diminuiu 30 euros para, Family Box (270 euros)
- Bancada D (225 euros), o preço diminuiu 70 euros para, Arquibancada (155 euros)
- Bancada E (170 euros), o preço diminuiu 15 euros para, Arquibancada (155 euros)
- Bancada G (150 euros), o preço diminuiu 20 euros para, Superior (130 euros)
- Bancada H (150 euros), o preço diminuiu 20 euros para, Mobilidade Reduzida (130 euros)


Evidentemente, o facto mais relevante em termos de política de preços é a descida generalizada do preço dos lugares anuais que se verificou nos últimos três anos, isto apesar do IVA dos bilhetes dos jogos de futebol ter aumentado de 6% para 23%. Veremos se é suficiente para levar mais gente às bancadas do Dragão.
Contudo, não deixo de apreciar o simbolismo que é renomear as Bancadas D e E como “Arquibancada” e a Bancada G como “Superior”.
Quem não se lembra do “Tribunal”, na curva da Superior Sul do Estádio das Antas, bem como, do tempo em que não havia pipocas e a chuva entrava pelas costas abaixo (“já não chove, podem sentar...”).

segunda-feira, 3 de junho de 2013

O Marketing na FC Porto, SAD

Por Nuno de Campos

Num negócio em défice e em tempo de crise, não sei como se pode escolher clientes e olhar a cor do dinheiro. O que pode comprometer seriamente o futuro do clube são as contas - encham o estádio de vermelhos a assobiar, desde que paguem bilhete, bebam cerveja e deixem gorjeta. Com assobios podemos nós bem.


Associar o declínio das receitas do Dragão ao treinador é igual a culpar árbitros por derrotas. Tal como definir o plantel e a equipa técnica, a estratégia de marketing, a venda de lugares anuais e de bilhetes, os contratos de concessão do estádio devem ser tratados antes da época começar. O departamento de marketing tem que fazer o seu trabalho e ser responsabilizado pelos resultados.

Independentemente da qualidade do jogo, num estádio cheio, o espectáculo é melhor e o cliente sai mais satisfeito e decidido a voltar. Estádio cheio gera um melhor espectáculo televisivo, faz o telespectador invejar quem esteve no estádio. Um estádio vazio, mesmo pela televisão, mesmo com 2 mil fanáticos num canto a gritar, cria um sentimento negativo.

Nos EUA, onde moro quase há 20 anos, os estádios das equipas com a dimensão e a tradição de FC Porto estão sempre cheios. Por exemplo, na zona de Boston, semelhante ao grande Porto em dimensão, os Boston Red Sox esgotaram o seu estádio (38.000 lugares) de 2003 a 2013, num total de 820 jogos. Com um rendimento per-capita muito superior ao do grande Porto os preços dos bilhetes mais baratos (aproximadamente $20 USD) são bastante inferiores aos praticados no Dragão.


O estádio está sempre cheio, os espectáculos são sempre animados, quer a equipa jogue bem ou mal. Com um estádio sempre cheio aumentam as receitas com publicidade e concessionários. O calendário e horário dos jogos são estabelecidos muito antes de a época começar. Os jogos à semana começam sempre às 7:15, para que o público jante no estádio e possa regressar a casa a horas. Com mais clientes que pagaram menos pelos seus bilhetes, a oferta dos concessionários é muito melhor do que a miséria do Dragão, mesmo na MLS que tem audiências e orçamentos muito inferiores. A cerveja tem álcool e ninguém se insulta nem esmurra. Não se atiram objectos. Os espectadores são homens e mulheres de todas as cores e idades e ninguém receia levar para o estádio crianças pequenas. E os bilhetes estão todos vendidos muito antes de a época começar, em assinaturas anuais, pacotes com número fixo de jogos e um número reduzido de bilhetes individuais. Uma estratégia corrente é incluir um jogo grande num pacote com 5 jogos pequenos. Raramente se vendem bilhetes individuais para jogos grandes. Tudo isto contribui para uma melhor experiência do espectador, o cativar e fidelizar de novos espectadores, e a melhor saúde financeira dos clubes.

No nosso clube não vejo uma estratégia de marketing que tenha como prioridade encher o Dragão.

Nota: O Reflexão Portista agradece a Nuno de Campos a elaboração deste artigo.
 

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Duas iniciativas para encher o Dragão


29/10/2012 Bilhetes para recepção ao Marítimo a oito euros
Em semana de Dragões de Ouro, os ingressos de sócio para o FC Porto-Marítimo (sexta-feira, 20h15, oitava jornada da Liga) têm o valor único de 8 euros, para qualquer bancada.
Os detentores de Dragon Seat têm ainda a possibilidade de adquirir até dois bilhetes pelo preço unitário de oito euros.
As entradas estão disponíveis nos locais habituais: Loja do Associado, FC Porto Stores do NorteShopping, do ArrábidaShopping e do Shopping Cidade do Porto, lojas Fnac do GaiaShopping, MarShopping, NorteShopping e Via Catarina, www.fcporto.pt e Linha Dragão (707 28 1893).


30/10/2012 Entra no FC Porto-Marítimo pela porta do Vitalis Park
A FC Porto Store do Vitalis Park comemora esta terça-feira quatro anos de existência e por esse motivo quer presentear os mais dedicados adeptos portistas.
Por cada 15 euros de compras na loja azul e branca, os adeptos recebem um convite para o FC Porto-Marítimo, da oitava jornada da liga (sexta-feira, 20h15, Estádio do Dragão).
A promoção é válida durante esta terça-feira, dia 30, na FC Porto Store do Vitalis Park.

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Duas boas iniciativas, que vão de encontro aquilo que venho defendendo, para que o Estádio do Dragão tenha mais gente, e se possível encha, nos jogos que o FC Porto disputa em casa.
Só é pena que a divulgação se tenha cingido ao website do clube e com uma antecedência e destaque limitado. Conheço vários portistas que não tinham conhecimento destas iniciativas.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Lotação esgotada no Dragão


03-10-2012, FC Porto x Paris SG: 36509 espectadores
07-10-2012, FC Porto x Sporting: 38909 espectadores
16-10-2012, Portugal x Irlanda Norte: lotação disponível esgotada

Num país em que a paixão dos adeptos pelos clubes é muito maior do que pela equipa das quinas, por que razão as recepções ao PSG (um jogo da Liga dos Campeões, contra uma equipa cheia de nomes sonantes) e ao SCP (um dos clássicos do futebol português) tiveram uma assistência inferior a 40 mil pessoas, enquanto o jogo da seleção esgotou na véspera?

Analisemos vários dos fatores que, normalmente, são referidos como influenciando as assistências dos jogos.

i) Hora do jogo – A recepção ao SCP foi à mesma hora (20:45) do Portugal x Irlanda Norte.

ii) Dia do mês – O jogo da seleção foi realizado mais perto do final do mês (numa altura que, em principio, as pessoas teriam menos dinheiro).

iii) Meteorologia – No jogo entre as seleções, o estado do tempo (vento e muita chuva) convidava a… ficar em casa.

iv) Televisão – Todos os jogos tiveram transmissão televisiva, com a diferença do Portugal x Irlanda Norte ter sido em canal aberto (RTP1), enquanto que os jogos dos dragões só puderam ser vistos num canal pago (a SportTv).

v) Antecedentes – Quatro dias antes de receber os irlandeses, Portugal tinha perdido na Rússia, com uma exibição tristonha; quatro dias antes de receber os leões, o FC Porto tinha ganho aos novos milionários de Paris, naquela que, possivelmente, foi a sua melhor exibição desta época.

vi) Bilhetes pré-comprados – Na seleção não existem sócios, nem bilhetes previamente comprados; já no caso dos jogos do FC Porto em casa, terão sido vendidos cerca de 20 a 25 mil dragon seats para a época 2012/13.

Se nenhum destes fatores serve de explicação para a enchente no jogo da seleção (bem pelo contrário), o que sobra?
O preço dos bilhetes!


Apesar do país estar a atravessar um período de crise económico-financeira generalizada, se os bilhetes forem mais baratos e houver promoções (ex: pague 2 e leve 3 bilhetes) ou parcerias (do tipo da que a FPF fez com o Continente), ficou provado que é possível ter lotações esgotadas no estádio do Dragão, mesmo que o oponente seja a pouco apelativa Irlanda do Norte.

Os responsáveis dos clubes, e no caso que me interessa os do FC Porto, têm de perceber a realidade atual e que o futebol ao vivo em Portugal não pode ser um espetáculo caro, destinado apenas aos “fiéis”. É importante atrair os sócios que não têm lugar anual, os adeptos que não são sócios e até compradores ocasionais.

Um estádio cheio é outra coisa.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

IVA no futebol a 23%

De acordo com o artigo 84º do Regulamento de Competições da Liga de Clubes, os preços mínimos dos bilhetes estão fixados nos cinco euros para a I Liga e nos dois euros para a II Liga, enquanto que o preço máximo que um clube pode praticar na I Liga é de 65 euros e de 20 euros na II Liga.

Contudo, a partir de Janeiro, o IVA dos bilhetes (e lugares anuais) passa de 6 para 23%.

O que irá acontecer? Os clubes/SAD’s irão suportar este aumento de 17%, ou transferi-lo para os bolsos dos, cada vez menos, espectadores ao vivo dos “espectáculos futebolísticos”?

Falta pouco tempo para sabermos mas, atendendo aos gastos crescentes dos clubes/SAD’s, receio bem que, também no futebol, o depauperado Zé pagante seja confrontado com um aumento do preço médio dos bilhetes.

P.S.1 Nas competições europeias também há limites mínimos e máximos para os preços dos bilhetes?

P.S.2 Os clubes/SAD’s pagam IVA sobre os convites que distribuem?

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Saudades do Pavilhão Américo de Sá


Hoje, no período de almoço, passei pela Loja do Associado no Estádio do Dragão, com o objectivo de comprar um bilhete para o sétimo e último jogo da Final do play-off do campeonato de basquetebol.
Esgotado, foi a resposta que recebi.
Mas então os bilhetes não foram postos à venda hoje, perguntei eu.
Sim, de manhã, mas apenas uma hora e meia depois esgotaram.

O Dragão Caixa é um pavilhão excelente, moderno e bem conseguido que, na minha opinião, tem a dimensão adequada para os jogos das modalidades de alta competição (vi ao vivo bastantes jogos esta época e, em alguns deles, as assistências foram inferiores a 1000 espectadores). Contudo, para os jogos decisivos, particularmente se forem contra o slb, é um pavilhão pequeno.

É nestas alturas que sinto algumas saudades do Pavilhão Américo de Sá que, a rebentar pelas costuras, chegou a acolher assistências com mais de cinco mil espectadores.

P.S. Resta-me assistir ao FC Porto x slb na SportTv e esperar que não doa a garganta aos que vão estar presentes no Dragão Caixa.

Foto: Paixão pelo Porto

sábado, 14 de maio de 2011

Bilhetes para as finais


«Seria positivo que o Futebol Clube do Porto mostrasse os números, de forma transparente, dos bilhetes que disponibilizou directamente para claques e convidados do clube. O Barcelona (por exemplo) sorteia, em directo pelo seu canal de TV, todos os bilhetes destinados para o clube em finais pelos sócios que se candidatem aos mesmos. São mais de 100 mil os candidatos “culés” para ir a Wembley. Não há sistemas perfeitos, mas há sem dúvida, uns mais justos e transparentes do que outros.»
in The Blue Factory of Dreams, 10 de Maio de 2011


Perante uma situação semelhante à nossa, em que a procura dos seus sócios, para a final da Liga dos Campeões em Wembley, superava em quase seis vezes o número de bilhetes disponíveis, o que fez o FC Barcelona?

«The 16,415 tickets allocated to FC Barcelona fans will be distributed from the randomly generated number onwards. Only one application was allowed per member, but up to four members could apply on the same form so that they can travel together. On May 10 and 11, the club will contact the lucky members to tell them that they have been allocated tickets and to explain how they can collect and pay for them. (…) When applying for tickets, members were asked to provide credit card details. If selected, those members’ cards will be automatically charged the reservation fee of 90 euros. If the payment cannot be charged, the right to purchase is lost.»

Há alguma razão para que o FC Porto não pudesse fazer algo semelhante? Seguramente que não, até porque o back office do clube/SAD está informatizado, o site oficial já é usado para reserva/compra de bilhetes e, em diversas circunstâncias, os sócios já são contactados por e-mail ou por SMS. Assim sendo, é lamentável que, sempre que o FC Porto vai a uma final europeia, continuemos a assistir a espectáculos terceiro mundistas, com adeptos portistas a terem de acampar/pernoitar às portas do estádio, de modo a garantirem que arranjam bilhete e, se possível, dos mais baratos.

«E longa se tornou a espera. Em alguns casos ultrapassou as 24 horas. No caso de Manuel Dias, por exemplo, foi mais do que um dia inteiro de espera ao relento e na calçada. “Cheguei às dez horas da manhã de ontem [segunda-feira]. Não fui o primeiro, fui o segundo (…) Para almoçar, como estava pouca gente, fui ao centro comercial, para jantar já não pude sair daqui e pedi a um amigo que me trouxesse um lanche.” (…) Entre gente que foi prevenida com cadeiras e chapéus, havia outros que desesperavam sob um sol tórrido. Nuno Pereira não deixou de lamentar que o F.C. Porto não tenha organizado a espera. Foi caótico, referiu. “Comigo não houve problemas, ali na frente da fila correu tudo bem, mas mais atrás não foi bem assim”, contou.»
in Maisfutebol




Mas, para além de um método simples e eficaz para a distribuição dos bilhetes, o FC Barcelona fez questão de explicar publicamente como será repartido o lote de bilhetes que recebeu da UEFA.

«FC Barcelona get 24,360 tickets for the final, of which 220 are for reduced mobility members. Of the other 24,140, for members and supporters clubs share 85% (16,415 for members and 4,104 for supporters clubs) while the other 15% are used to cover the club’s other commitments.»

Por cá, não se sabe como é que foi, embora se saiba que o FC Porto também tem compromissos com patrocinadores (PT, UNICER, Revigrés, Nike, …) e com parceiros comerciais (Cosmos), para além das centenas (milhares?) de bilhetes que são distribuídos por dirigentes, atletas e casas do FC Porto. Alguma comunicação social referiu que, dos 12 mil bilhetes entregues ao FC Porto, seis mil foram para parceiros comerciais e patrocinadores, dois mil para as claques, enquanto que nas bilheteiras do estádio do Dragão, na passada terça-feira, apenas foram colocados à venda cerca de três mil bilhetes (os tais que esgotaram em menos de quatro horas).

O FC Porto é, provavelmente, o clube mais bem gerido do Mundo no que ao futebol diz respeito. Contudo, em termos organizacionais – eleições para o clube, articulação com as casas do FC Porto, distribuição de bilhetes, etc. – ainda estamos no século passado e há muitos aspectos a melhorar.

P.S. Entretanto, no dia 11 de Maio, o FC Porto anunciou no site oficial que, depois de um período inicial de exclusividade para detentores de Dragon Seat, a venda de bilhetes iria ser alargada a todos os sócios do FC Porto, a partir das 9h00 do dia seguinte (quinta-feira) e, também, através do sistema de pré-reserva em www.fcporto.pt.
Terá sido a procura que ficou aquém das expectativas, ou o FC Porto a solicitar um reforço de bilhetes junto da UEFA?

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Bilhetes e propaganda















Ter mais de 60 mil pessoas a apoiarem a equipa após a derrota no domingo é algo fantástico. Só temos de agradecer aos adeptos com vitórias destas. Depois de perdermos por 2-1 com o FC Porto ninguém estava à espera, mas estes adeptos são fantásticos.
Fábio Coentrão


Na passada quarta-feira, o sítio oficial do slb anunciou que a lotação para o jogo com o PSV estava esgotada (quase sessenta mil pessoas, devido às restrições de segurança da UEFA). Confesso que fiquei admirado e, inicialmente, supus que o motivo era o preço dos bilhetes ser convidativo.
Contudo, depois tive conhecimento do que um sócio do slb escreveu no seu blogue:

«O SLB decidiu oferecer-me 2 bilhetes para o jogo com o PSV, uma vez que não efetuei a compra para o meu lugar RED PASS, segundo o que dizia o SMS, a oferta foi-me concedida porque tenho RED PASS e as quotas por pagamento através de débito direto.»

E em sites de classificados, surgiam anúncios do tipo:
«Vendo 2 bilhetes para Benfica PSV – esgotados – Carnaxide (Preço: € 25,00)»

Perante isto, facilmente se conclui que:
1) Muitos dos “adeptos fantásticos” foram ao estádio porque tiveram bilhetes DADOS;
2) Alguns dos bilhetes DADOS terão sido revendidos, tamanho era o interesse dos beneficiários em assistirem ao jogo no estádio…

E quantos milhares de bilhetes terão sido DADOS? Segundo me disseram, o slb ofereceu entre 20 a 30 mil bilhetes, número este que, pude confirmar, é também referido num conhecido site/fórum benfiquista. Fantástico!

Deve ter sido um lapso, a propaganda encarnada ter-se “esquecido” de referir que o estádio encheu à custa de bilhetes baratos e metade da lotação oferecida. Pormenores…

P.S. Juntamente com mais de 38 mil pessoas, estive no estádio do Dragão a assistir ao jogo com o Spartak, mas paguei o meu bilhete o qual, para a mesma bancada, era 28% mais caro do que nos jogos do campeonato.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Bilhetes a preço de saldo


Bilhetes a preço de saldo para os sócios do slb?
Os destinados aos adeptos do FC Porto (5% da lotação do estádio) foram vendidos em cerca de 5 horas.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Falta de militância?

Bilheteiras do Estádio do Dragão, 1 de Novembro de 2010


Em Novembro passado, nas vésperas do FC Porto x slb para o campeonato, houve uma loucura na corrida aos bilhetes por parte dos sócios do FC Porto, que rapidamente esgotaram a lotação do Estádio do Dragão.

Aparentemente, para o jogo de logo à noite o interesse é menor e ontem o site oficial anunciou que a venda de bilhetes iria ser alargada ao público.

O que mudou em três meses?
O jogo ser disputado a meio da semana em vez de ser ao domingo?
O facto da Taça de Portugal ser menos importante e apelativa que o Campeonato?
Menos dinheiro na carteira?
Talvez um pouco de tudo isto, mas a principal razão é que para o jogo de hoje todos os sócios precisam de comprar bilhete, mesmo os detentores de um Dragon Seat.

Apesar de tudo, a minha expectativa é que até à hora do jogo a lotação esgote, ou se aproxime disso.

Foto: Bibó Porto

sábado, 15 de janeiro de 2011

Dragon Seat ou comprar jogo a jogo?

Olhando para a tabela de preços da época 2010/11 (clique na imagem ao lado para a ampliar) é indiscutível que fica mais barato comprar um Dragon Seat, se a pessoa for ao estádio ver os jogos todos, ou quase todos. Por exemplo, o preço base de um lugar anual para a Bancada D é 175 ou 225 euros, consoante abrange apenas os 15 jogos do campeonato ou também os da Liga Europa (até à fase das eliminatórias). Para os mesmos desafios, quem preferir comprar jogo a jogo terá de gastar 210 ou 266 euros (19 jogos vezes 14 euros). E se estivermos a falar na renovação do lugar anual, os valores são ainda mais favoráveis, porque existe um desconto de fidelização em relação ao preço base.

Evidentemente, a forma como o estádio foi segmentado em bancadas (de A a H), permite que seja comprado um bilhete para uma bancada e se assista ao jogo numa bancada melhor. Por exemplo, comprar bilhete para a bancada E ou C e assistir ao jogo num lugar vazio da bancada D ou B (bancadas cujos lugares são mais centrais e mais caros). Não sei quantas pessoas fazem isto, mas sendo possível é algo que introduz distorção nas contas anteriores, reduzindo, ou anulando, as diferenças entre as duas modalidades de aquisição (lugar anual fixo ou jogo a jogo).

Contudo, a questão de comprar ou não um lugar anual não se cinge ao preço. O que fazer quando se tem um lugar anual, os lugares à volta estão todos vendidos e se quer levar alguém connosco (familiar ou amigo) para assistir a um jogo?

O Pedro Vale já falou sobre este cenário aqui e propôs uma solução que me parece fazer todo o sentido. “A solução lógica para esta situação é permitir que um sócio com lugar anual mude de lugar para poder ir para perto dos seus convidados. Quando fosse comprar os bilhetes para os seus convidados, o sócio poderia requisitar a alteração do seu lugar (alteração válida exclusivamente para esse jogo) para outro lugar”. Eu acrescento que se o novo lugar fosse de uma bancada mais cara, o sócio pagaria a diferença de preço e, para evitar que a excepção se transforme em regra, o detentor de um lugar anual poderia recorrer a esta solução num número limitado de jogos por ano (4 ou 5).

A bilhética do FC Porto está informatizada e, por isso, não me parece que este tipo de funcionalidade seja impossível de implementar. Infelizmente, quase três anos depois, o problema continua sem ter uma solução satisfatória e é a principal razão por que eu deixei de ter um lugar anual.