sábado, 30 de dezembro de 2017

Da série “Largos dias têm 100 anos”

PJ investiga jogo do Benfica, CMTV

Capa do 'Correio da Manhã' de 30-12-2017

«A Polícia Judiciária está a investigar suspeitas de pagamentos a jogadores do Rio Ave para perderem um jogo com o Benfica para a época 2015/2016, a 23 de Abril de 2016. Esta investigação insere-se no âmbito dos alegados esquemas de viciação de resultados que a PJ tem investigado, e que já fez quatro jogados do Rio Ave arguidos.
Segundo o Correio da Manhã, que avança a notícia, a Judiciária terá encontrado indícios de que um encontro envolvendo o Benfica poderá ter sido falseado. Testemunhas inquiridas pela PJ do Porto indicaram que, em Abril de 2016, empresários ligados ao Benfica terão abordado os jogadores agora constituídos arguidos no processo do Feirense - Rio Ave.
Além disso, a decisão da investigação ser transitada para Lisboa, apura o CM e a CMTV, foi tomada pelo magistrado do Ministério Público, que entendeu que este crime tem relação com outras investigações - como o caso dos e-mails que a SÁBADO tem abordado - que têm o Benfica como alvo e que estão entregues à Unidade de Combate ao Crime Económico e Financeiro da PJ


Capa de O JOGO de 30-12-2017

«O jornal "Correio da Manhã" avançou, na noite de sexta-feira, a notícia de que os jogadores do Rio Ave arguidos por viciação de uma partida com o Feirense são também suspeitos de terem recebido dinheiro para perder com o Benfica. Ao que O JOGO apurou, a investigação tem, no entanto, um âmbito maior e inclui, pelo menos, dois jogos com outras duas equipas da I Liga e pagamentos e tentativas de aliciamento a vários outros jogadores.
De acordo com o "Correio da Manhã", os intermediários seriam empresários ligados ao Benfica. No caso do jogo com o Rio Ave, a abordagem foi feita em abril do ano passado, antes de uma partida que os lisboetas viriam a ganhar por 1-0. Ao contrário do que adianta o CM, os futebolistas vila-condenses envolvidos não são os mesmos quatro que o Ministério Público constituiu arguidos no processo do jogo com o Feirense. Só Cássio e Marcelo constam de ambos; Roderick não jogou essa partida e Nadjack estava emprestado. Foi, aliás, nos telemóveis confiscados aos dois primeiros jogadores que a Polícia Judiciária descobriu os sinais de uma outra partida viciada. O JOGO sabe que foi a partir dessa investigação que a PJ chegou aos indícios de, pelo menos, mais dois jogos desvirtuados em favor do Benfica


´Título do Benfica investigado', RTP 1, 30-12-2017

«Os polvos são moluscos marinhos da classe Cephalopoda, da ordem Octopoda (…). Como o resto dos cefalópodes, o polvo tem um corpo mole, sem esqueleto interno (…). Como meios de defesa, o polvo possui a capacidade de largar tinta, de mudar a sua cor (camuflagem, através dos cromatóforos) e autotomia dos seus braços
in Wikipédia


2017 termina em grande e 2018 é um ano que promete. Até porque, com tantos e-mails, com tanta gente (ligada ao SLB) envolvida, com tantos indícios, com tantas evidências, parece-me que o melhor ainda estará para vir…

Votos de um bom ano 2018 e não se esqueçam: largos dias têm 100 anos!

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Marega e o mercado

JN de 19-12-2017

«Às costas de Marega».
Foi este o título escolhido pelo JN, para a notícia de capa referente à vitória (3-1) do FC Porto sobre o Marítimo.

É um título feliz, ilustrado por uma foto de Brahimi (duas assistências) às costas de Marega (dois golos e MVP deste FC Porto x Marítimo).

Com os dois golos que marcou no jogo de ontem à noite, Marega já leva 12 golos em 1150 minutos no campeonato português (1 golo a cada 96 minutos). E nenhum destes golos foi de penálti.

Marega é o melhor exemplo de como o Sérgio Conceição foi capaz de “esticar” um plantel curto (de cuja qualidade muitos desconfiavam), tirando o máximo partido dos jogadores à sua disposição.

Mas há mais. Do onze inicial de ontem, fizeram parte quatro jogadores – Diego Reyes, Ricardo Pereira, Aboubakar e Marega – que não serviram para outros treinadores do FC Porto e, por isso, foram dispensados (emprestados).

Pois bem, foi com estes que o FC Porto ganhou e é com estes que a EQUIPA liderada por Sérgio Conceição chegou à “paragem” do Natal 2017 na frente do campeonato, com o melhor ataque e a melhor defesa.

E depois, a gente olha para os jogadores que ontem estavam no banco de suplentes – Casillas, Felipe, André André, Óliver Torres, Hernâni, Corona, Soares – a que se juntaram, num treino após o jogo, mais alguns que ficaram de fora (Layun, Sérgio Oliveira, etc.) e começa a ser difícil acreditar que o plantel 2017/18 é curto.

Treino noturno com os jogadores menos utilizados

Reforços em Janeiro?
Não me parece que, nesta altura, haja muitos jogadores disponíveis melhores do que aqueles que ontem ficaram fora do onze titular (e, já agora, que estejam ao alcance da bolsa da FCP SAD).

Veremos o que o mercado de janeiro irá trazer. Da minha parte, os reforços que considero prioritários, são as renovações com a atual dupla de defesas centrais - Iván Marcano e Diego Reyes.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Surreal

Na época passada, após o cd tondela ser goleado por 4-0 no Estádio do Dragão, Pepa chegou à sala de imprensa com cara de caso e centrou as suas declarações numa crítica feroz, verdadeiramente surreal, à arbitragem desse jogo.

O jogo ficou estragado. Vi agora as imagens e nem quis acreditar no que vi. Foi surreal a expulsão e foi surreal o penálti

Ontem, seguindo uma tradição de vários anos, o cd tondela foi novamente goleado em casa pelo slb (1-5).

Contudo, ainda na 1ª parte, antes do slb chegar à goleada, aconteceu isto…

Fejsa atinge Murilo na cara

Cartão vermelho por mostrar a Fejsa (Tribunal de O JOGO)

E logo a seguir isto…

Penálti por assinalar contra o slb (Tribunal de O JOGO)

Pois bem, no final deste cd tondela x slb, o que disse Pepa sobre o trabalho da equipa de arbitragem (liderada por Tiago Martins) e sobre o VAR (Hélder Malheiro)?

Rigorosamente nada.
Surreal?
Não. Verdadeiramente surreal é haver um clube como o cd tondela na I Liga, que se comporta como clube-satélite do slb, cujo presidente assume descaradamente ser benfiquista e cuja característica comum à escolha dos treinadores (Vítor Paneira, Rui Bento, Petit, Pepa) é terem de ser ex-jogadores do slb.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

A irregularidade que precedeu o 1º golo

A maré azul invadiu Setúbal e foi avassaladora, no relvado e nas bancadas.

Contudo, apesar da goleada (0-5), apesar de ter sido uma vitória sem espinhas, houve muito boa gente que ficou com uma “espinha” entalada na garganta e queira manchar a vitória do FC Porto, apontando o dedo ao primeiro golo dos “dragões”.

Houve alguma irregularidade no primeiro golo de Aboubakar?
Sem dúvida, há imagens que são muito claras. Basta olhar para a camisola do Aboubakar…

Edinho puxa a camisola de Aboubakar (Tribunal O JOGO)

P.S. O comentador de arbitragem da BTV2... perdão, da SportTv, só vê o que lhe apetece e no lance do 1º golo não viu a camisola do Aboubakar a ser puxada pelo jogador do Vitória Setúbal. Por outro lado, vê coisas que não acontecem. Ao contrário do que diz o senhor Pedro Henriques, é falso que o contacto do Aboubakar, com as mãos, nas costas do Edinho tenha sido feito quando o jogador do Vitória Setúbal está com os pés no ar. É só rever as imagens com os olhos abertos...

P.S.2 Antes do primeiro golo, já o Vitória Setúbal deveria estar a jogar com menos um jogador. Mas isso, claro, não é assunto para os “cartilheiros” ou para os comentadores da BTV2... perdão, da SportTv.

Entrada de sola ao tornozelo de Marega (Tribunal O JOGO)

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Sem "os padres que escolhemos e ordenamos"…

Seis jogos, seis derrotas (capa de O JOGO de 06-12-2017)

Nos seis jogos da fase de grupos da Liga dos Campeões 2017/18…

- o SLB marcou um golo; o FC Porto marcou 15!

- o SLB esteve cinco jogos seguidos sem marcar; o FC Porto marcou em todos os jogos.

- o SLB teve um diferencial de -13 entre golos marcados e sofridos; o FC Porto teve um diferencial de +5 golos.

- o SLB obteve 0 (zero!) vitórias nos seis jogos disputados; o FC Porto obteve 3 vitórias no mesmo número de jogos.

- o SLB terminou a fase de grupos com 0 pontos (pior registo de sempre de uma equipa cabeça de série); o FC Porto terminou a fase de grupos com 10 pontos (e apurou-se pela 14ª vez para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões).

- o SLB foi a única das 32 equipas desta fase de grupos a terminar com 0 (zero) pontos; o FC Porto é a única das três equipas portuguesas a continuar em prova.

- o SLB encaixou apenas o valor do prémio de participação na fase de grupos (12,7 milhões de euros); o FC Porto já encaixou 23,7 milhões (e poderá encaixar mais).

Os factos são muito claros. Sem a colaboração da arbitragem (como disse António Rola), ou sem poder ter os “padres” que escolhemos e ordenamos (como diria Adão Mendes), este SLB fica reduzido à sua verdadeira dimensão.

"os padres que escolhemos e ordenamos"

Quanto ao FC Porto, tendo disputado a fase de grupos contra o melhor Besiktas de sempre e os atuais 2ºs classificados dos campeonatos alemão e francês, demonstrou na Europa a diferença real que existe entre as duas equipas.

Cartoon em A BOLA

Fica a dúvida: Qual seria a diferença pontual entre o FC Porto e o SLB, se os jogos do campeonato português fossem arbitrados por árbitros estrangeiros?

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Que mais?

Não sei se a gravidade de tudo isto que tem acontecido ao FCP terá sido já avaliado na sua verdadeira dimensão.
Se após duas mudanças radicais, da época passada para a actual, como foram a introdução do VAR e também depois do FCP ter exposto, com provas factuais, parte do esquema de favorecimento ao slb, a situação, em termos de arbitragem, permanece praticamente inalterada, a pergunta lógica a fazer é quão mais teremos que jogar para, um dia, nos colocarmos a salvo destes factores externos e vencermos o campeonato?

Se, como nesta presente época, somos claramente superiores a slb e scp e, mesmo assim, deles não conseguimos descolar, o que mais teremos que fazer para o conseguir?

Se, como até ao momento, ganhámos todos os jogos contra as equipas fora dos "três grandes" (com excepção de um único, em que realmente não fomos superiores ao nosso adversário, naquele jogo na Vila das Aves) e merecemos claramente vencer em Alvalade o scp e também agora no Dragão o slb, começa a ser cada vez mais difícil melhorarmos para uma dimensão - tamanha - em que os erros arbitrais não nos façam mossa.

Se nesta nova "Era" que agora vivemos, com VAR e o "Polvo" vermelho exposto, continuamos a ser prejudicados como há um ano, a questão passa a ser como, ou se, iremos alguma vez re-conquistar o título de campeões nacionais. E não nos referimos sequer apenas a esta presente época.
Há um limite a partir do qual não poderemos fazer muito mais contra slb e scp. É de temer que esse limite esteja próximo. Basta ver o quanto jogámos nos dois últimos encontros, em casa, contra o nosso grande rival. Tanto futebol para apenas dois empates.

Os jogos do slb continuam a ser arbitrados sem que se cumpram sempre as regras do futebol.
Assim sendo, poderá perfeitamente acontecer que nem um futebol com a qualidade daquele que apresentámos aquando das nossas conquistas europeias, seja suficiente para quebrarmos de vez o estado actual das coisas no desporto em Portugal.

sábado, 2 de dezembro de 2017

"Roubo de Igreja" e "Roubo de Carteira"

O FC Porto vai ser campeão.
Depois de um dos mais inacreditáveis "roubos de Igreja" que a Invicta já viu a convição não podia ser mais forte. Pedroto estaria pouco surpreendido ao descobrir que mais de quatro décadas depois da sua mítica expressão ter dado à luz, tudo continua igual e a impunidade grassa sobre o futebol português. As pistas estavam lá, nos jogos do Benfica e, sobretudo, nos jogos do Porto. Um ano mais uma equipa sem ideias, sem futebol, sem talento e sem treinador, em condições normais, chegaria a Dezembro fora da corrida do título como lhe aconteceu dezenas de vezes (e aos vizinhos do lado) durante os anos noventa e dois mil. Mas estamos na era do Vieirismo, da amizade com os poderes do governo, da justiça e da polícia, dos relatórios secretos sobre os árbitros, dos sms com mensagens comprometedoras, da espionagem sobre o presidente da Federação e afins, a era dos Guerra, dos Marinho e da impunidade absoluta. E por isso mesmo, um ano mais, uma equipa vulgar, colocada no seu devido sítio na Europa, onde tudo isso vale zero, está a três três pontos da liderança e bem dentro da corrida. E vai continuar a estar, por muito mal que joguem. Porque é imperioso que estejam. Porque este Portugal, "pos-democrático", é mais salazarista e centralista que o Portugal contra o qual Pedroto lutou e denunciou. E essa realidade, por muito que se denuncie em prime-time, não se apaga com um sopro de vento. Será preciso outro terramoto para varrer a escumalha que nos meandros do futebol português adultera, ano atrás ano, a competição. Até lá estes "roubos de Igreja" vão continuar a ser frequentes e a sobranceria dos Vitória, jactando-se da sua própria incompetência, agradecendo aos VAR que ficam calados quando devem falar. Dos golos limpos anulados. Das mãos que são peito ou dos peito que são mãos. Dos empurrões, cuspidelas e socos aleivosos. A isso pode agradecer Vitória, que de futebol entende tanto como de matraquilhos, ter saído vivo de uma caldeira que estava preparada para cozer o Polvo mas que se encontrou com tentáculos que ainda são mais fortes do que podemos imaginar. Tentáculos que, ainda assim, serão insuficientes em Maio.



Porque o FC Porto vai ser campeão.
Contra os "roubos de Igreja" e também contra os "roubos de carteira". Ler entrevistas ou declarações inoportunas e oportunistas de Pinto da Costa tornou-se num dos melhores exercícios de stand-up comedy de Portugal. Há uns tempos queixou-se de que Lopetegui, o treinador que tanto elogiou na imprensa internacional e que lhe convenceu até a comprar Ferraris que hoje, vê-se, são Corsas noutras paragens, não era treinador para ganhar, ao contrário de Conceição. Também disse, algures no tempo, porque ao ouvir Pinto da Costa o tempo perde dimensão e lógica, como se fosse uma Matrix, que qualquer treinador seria campeão com os "Falcão, Hulks, James" e companhia, numa bicada seguramente aos Villas-Boas e Vitor Pereiras - os últimos treinadores campeões nacionais, é preciso lembrar - e que ser campeão com um plantel actual é que era. Pois era. Vitor Pereira saiu em 2013 do FC Porto. Há quase cinco épocas. Nesse espaço de tempo essa sumidade elegeu como treinadores nomes distintos, perfis distintos e com mentalidades distintas. Deu-lhes jogadores pedidos, deu-lhes jogadores que não queriam mas que tinham de ter e foi vendendo os anéis. Dos dedos, dos colares, da alma. Foi estripando o FC Porto, abrindo-o por dentro e sacando, gota atrás de gota, o sangue. O FC Porto, o mesmo clube que durante uma década foi considerado um exemplo de gestão, sobretudo como comprava muito barato, vendia muito caro e mantinha uma boa prestação desportiva, hoje está sob a alzada da UEFA. Não pode gastar nem um cêntimo sem avisar, não pode cometer nenhuma loucura, não pode investir sem somar, subtrair e contar com muitos dedos os números. Durante estes quatro anos e meio sem títulos o Porto vendeu tudo e não ficou com nada, salvo Brahimi, que ninguém parece querer, felizmente, e Herrera, que ninguém parece querer, infelizmente. Já vendeu jogadores com um ano de casa, da formação, sem sequer garantir o 100% da sua mais valia e já vendeu apostas falhadas e logradas. O que não conseguiu foi investir bem porque o supra-sumo das declarações inoportunas, seguramente com a cabeça e o corpo metido noutro lado, perdeu tudo aquilo que o ligava á sanidade da gestão futebolistica. E a carteira do FC Porto foi sendo "roubada", desde dentro, e o dinheiro ganho, as transferências milionárias, foram desaparecendo num buraco onde já cabe o Dragão e, daqui a nada, o azul e branco se for preciso. Ontem, num jogo decisivo, Sérgio Conceição, um homem que faz milagres mas a quem não se pode pedir sempre o impossível, realmente não podia deixar de olhar com inveja para os que o precederam. Os que tinham na área a jogadores como Derlei, McCarthy, Lisandro, Falcão, Hulk, Jackson ou André Silva e não Moussa Marega. Há uns tempos atrás escrevi que Marega era o exemplo desta equipa e nada pode ser mais certo. Todo o querer do mundo e toda a dificuldade do mundo incluídas num jogador que dá 200% mas que há coisas que não pode dar. A culpa nunca será sua. A culpa é de quem foi sangrando o clube a ponto de que tenha de lutar contra o maior rival de sempre, o Polvo, com Marega, com Otávio, com Aboubakar e com Herrera quando durante uma década teve jogadores de um nível muito superior, cujo dinheiro das vendas foi mal gasto, negócio atrás negócio, para não falar naquele que, misteriosamente, desapareceu e foi parar a outras mãos. Ontem o FC Porto mediu-se nu contra o Polvo. Despido por quem devia ter procurado dar-lhe o melhor traje de batalha e o despojou das armas. Conceição, os seus e os adeptos no Dragão foram à luta na mesma, porque esse é o nosso ADN, e lutou com os punhos e com a alma. E ganharão, ganharemos, esta batalha. Contra tudo e contra todos, inclusive contra aqueles que nos despiram e nos deixaram nus para, mais á frente, virem reclamar os despojos e o traje do imperador.



O FC Porto vai ser campeão.
Contra tudo e contra todos. Dentro e fora. Salvo o plantel - um exemplo de atitude mesmo quando o talento e a capacidade individual não dá para mais - e o treinador, o motor desta recuperação espiritual de uma ideia de Porto perdida desde a época das vacas gordas, contra tudo e contra todos. Contra os interesses da capital, os negócios ocultos da trama e os tentáculos nas esferas do poder. Contra as manobras rasteiras de Alexandre, contra a ressaca do "Anterismo", contra os interesses dos Teixeiras. Contra o vitimismo dos Vieira e dos Carvalho, contra a violência dos Fejsa e os braços de Luisão. Contra os fundos que andam a apropriar-se, pouco a pouco, do futuro do clube, os que hipotecaram o estádio e o negócio com a Altice e os que fizeram com que a UEFA tivesse direito para apresentar-se à porta a pedir contas. Contra o VAR calado do Polvo. Contra o silêncio oportunista de Pinto da Costa. Contra tudo e contra todos. Campeões.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Vitória moral que não nos serve de nada



O FCP merecia ter ganho em Alvalade e hoje no Dragão. Não o fez e, com todas as ajudas arbitrais e do VAR das passadas jornadas, eis que, subitamente, voltamos ao ponto zero e o campeonato, até aqui dominado pelo nosso clube, está agora relançado e com prognóstico difícil para as nossas cores.

Marega escolheu a pior altura para mostrar as insuficiências técnicas e o slb lá saiu, uma vez mais, sorridente do nosso estádio. Há um ano, foram dominados em praticamente toda a partida. Hoje, em parte e meia. Que outro clube, que não o slb, para sair deste sufoco, em duas épocas consecutivas, com dois empates? É um mistério que a ciência, um dia, terá que responder.

Não é que o nosso adversário tenha começado mal o jogo. Entrou até melhor e, durante mais de 20 minutos, dominou a partida. Porém, o FCP foi subindo de rendimento com o passar dos minutos, quando o meio-campo, finalmente, conseguiu construir jogo. Antes disso, vivemos apenas e só dos lançamentos longos paras as corridas de Marega pela direita.

Com a entrada de Otávio, o desequilíbrio atingiu o seu auge. Pelo meio, árbitro e juíz de linha não viram um jogador do slb, junto à linha lateral, a colocar toda a gente em jogo e, assim, anularam - mal - um lance que terminou com a bola no fundo das redes benfiquistas. Já na primeira-parte tinha existido um toque, junto à linha de fundo sobre Marega, que deixou muitas dúvidas.

Com o passar do tempo, o domínio era de tal ordem que parecia que o FCP iria mesmo acabar por marcar. Especialmente quando o slb ficou reduzido a 10 elementos, a partir do minuto 82.
Marega, jogando agora como verdadeiro ponta-de-lança após troca de Aboubakar por Soares, assim não o quis.

Nota ainda para uma monstruosa defesa de José Sá, já perto do final da partida, que, a entrar, seria o cúmulo dos cúmulos do azar para o FCP
E vão duas grandes defesas, do nosso jovem guarda-redes, em duas partidas consecutivas. Conseguiria Casillas evitar tais golos?

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Farsa em tons de encarnado

No dia seguinte ao CD Aves x FC Porto, o SLB, através da sua conta de Twitter oficial para a imprensa, divulgou um vídeo com imagens do lance do penálti (não assinalado) sobre Danilo, acompanhado do seguinte texto:

A farsa do penálti que na verdade nunca existiu. E as imagens do VAR devem ser muito mais concludentes

Análise ao vídeo manipulado feita na CMTV (clicar na imagem para ampliar)

Ontem, após uma análise frame a frame, feita por um técnico de imagem da CMTV, o qual comprovou que o vídeo difundido na conta do Twitter ‘SL Benfica Press’ tinha sido manipulado, o SLB tentou escapulir-se:

O SL Benfica reafirma que não efectuou nenhuma manipulação da gravação difundida. Feita uma perícia interna a única ocorrência que pode explicar alguma discrepância tem a ver com a fonte de onde foi obtida a gravação.

Pois, no vídeo difundido pelo SLB “só faltava um frame” que, por mero acaso, é aquele onde se vê o pontapé do jogador do CD Aves na perna do Danilo. Uma “pequena” discrepância…

O Francisco J. Marques‏ já comentou esta tentativa de “sacudir a água do capote”…


Mas eu acho que estamos a ser injustos e devíamos agradecer ao departamento de comunicação do SLB por, ao propagar um vídeo manipulado, ter contribuído para três coisas:

Capa do CM de 28-11-2017
1º) A colocação de um lance polémico do CD Aves x FC Porto na agenda mediática de programas de televisão e jornais (veja-se a capa do Correio da Manhã de hoje).

2º) A demonstração que, tal como já era notório com a divulgação dos e-mails, a atual estrutura do SLB é composta por indivíduos sem escrúpulos, que não olham a meios para atingir fins.

3º) Sublinhar a farsa que existiu no CD Aves x FC Porto, em que, no minuto 90, ficou por assinalar um penálti indiscutível a favor do FC Porto.


De facto, o penálti (não assinalado) sobre Danilo é de tal forma indiscutível, por ser tão escandalosamente evidente, que “obrigou” os fazedores de farsas a argumentarem com base num vídeo manipulado.

E se a farsa do vídeo difundido pelo SLB é hilariante, a farsa da arbitragem do CD Aves x FC Porto foi muito grave e tem de ter consequências.

Ora, tendo em vista o apuramento de todos os factos, será que o FC Porto já solicitou o áudio das palavras trocadas entre o árbitro (Rui Costa) e o VAR (Bruno Esteves)?

O FC Porto já solicitou as imagens (todas as imagens) a que o VAR teve acesso, antes de emitir a sua opinião?

Com base nesta informação, podemos chegar à conclusão que o árbitro Rui Costa, o vídeo-árbitro Bruno Esteves, ou ambos, não reúnem condições (técnicas, psicológicas ou morais) para continuarem a ser nomeados para jogos da I Liga.
E, se assim for, o FC Porto não pode ficar calado, tem de exigir o afastamento imediato destes árbitros.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

“As gentes do Porto são ordeiras”

O penálti sobre Danilo visto de vários ângulos (clicar na imagem para ampliar)

Uns minutos após o final do CD Aves x FC Porto, Pedro Henriques (ex-árbitro da AF Lisboa), o comentador de arbitragem da SportTv, afirmou o seguinte:

Há penalti! Não deixa dúvidas. O jogador tentou pontapear a bola mas pontapeou o Danilo. Não interessa se é sem querer.

No dia seguinte, nas páginas dos três jornais desportivos, a opinião dos comentadores de arbitragem era unânime.

No jornal O JOGO, Jorge Coroado (ex-árbitro internacional da AF Lisboa), José Leirós (ex-árbitro da AF Porto) e Fortunato Azevedo (ex-árbitro internacional da AF Braga), que constituem o painel do ‘Tribunal de O JOGO’, são perentórios: ao minuto 90, ficou por assinalar um penálti a favor do FC Porto.

Duarte Gomes (ex-árbitro internacional da AF Lisboa), na análise à arbitragem nas páginas do jornal A BOLA, confirma e diz que existiu um penálti (por assinalar) sobre Danilo.

Nas páginas do jornal Record, Marco Ferreira (ex-árbitro internacional da AF Funchal) e Jorge Faustino (ex-árbitro) também não têm dúvidas e escreveram o seguinte:

Amilton foi surpreendido pela antecipação de Danilo e, quando pretendia jogar a bola, acabou por apenas acertar na perna esquerda do jogador do FC Porto. Pontapé de penálti que ficou por assinalar

O jogador [Amilton] tenta pontapear a bola, acabando por acertar na perna de Danilo de forma imprudente dentro da sua área. Penálti por assinalar, não tendo a devida ajuda do VAR

Sete ex-árbitros, colaboradores de diferentes jornais ou televisões.
Sete ex-árbitros, de diferentes gerações.
Sete ex-árbitros, de diferentes associações do país (maioritariamente da AF Lisboa).
Sete ex-árbitros, a maior parte dos quais ex-internacionais, são unânimes:
Ao minuto 90 do CD Aves x FC Porto, ficou um penálti por assinalar a favor do FC Porto!

Mais. O penálti é de tal forma descarado que, vendo a unanimidade dos ex-árbitros e não tendo outros argumentos, a máquina de propaganda do SLB até se deu ao trabalho de pôr a circular um vídeo com imagens manipuladas.

O vídeo manipulado foi publicado no Twitter 'SL Benfica Press'

A razão desta rara unanimidade em relação ao penálti sobre o Danilo que ficou por assinalar é simples: trata-se de uma falta demasiado evidente para se poder usar a desculpa do “em caso de dúvida…”. Ou, dito por outras palavras, não é um “penálti de televisão” (outra desculpa que era habitual). É um lance claríssimo, que não deixa qualquer tipo de dúvida (a pessoas minimamente honestas), sendo perfeitamente visível mesmo sem se ter acesso a imagens televisivas e repetições (como é o caso do VAR).

E contudo, no ‘Dragões Diário’ do dia seguinte ao jogo (26-11-2017), a referência ao lance foi esta:

«… um penálti por assinalar de Amilton sobre Danilo, que nem árbitro nem vídeo-árbitro conseguiram analisar corretamente…»

É só isto que a estrutura do FC Porto tem para dizer, sobre o erro de arbitragem mais grave deste campeonato?

Com tantos paninhos quentes, com tanto cuidado na escolha das palavras para não ofender a APAF, só faltou pedirmos desculpa aos “padres”…, perdão, aos excelentíssimos senhores árbitros, que estiveram de serviço (e que servicinho fizeram…) na Vila das Aves.

E não me venham com a conversa de que temos que relativizar e que este é "só" mais um penálti (o sexto desta época) que ficou por assinalar a favor do FC Porto.
Eu não aceito esse tipo de conversa.
Este é O penálti que ficou por assinalar ao minuto 90, de um jogo que estava empatado (1-1) e, por isso, as consequências do "erro" são muito mais gravosas do que noutros casos.

Em resumo, perante um lance destes, com toda esta envolvência, o FC Porto não pode reagir de forma encolhida, timida, quase envergonhada, como o fez no ‘Dragões Diário’.

E pior ainda, dois dias após a equipa liderada por Sérgio Conceição ter sido espoliada de 2 pontos na Vila das Aves, o presidente e a administração da FCP SAD continuam em silêncio.


O mestre Pedroto a apontar o caminho

As gentes do Porto são ordeiras porque, se não fossem, há muitos anos teriam recorrido à violência perante os enganos dos árbitros que têm decidido da perda de muitos campeonatos e Taças de Portugal.
― José Maria Pedroto

Que saudades do mestre Pedroto e do seu companheiro de então, Jorge Nuno Pinto da Costa. A dupla que, há 40 anos atrás, se insurgiu contra os poderes instalados na capital do ex-Império e iniciou a transformação dos “andrades” em “dragões”.


P.S. O "polvo encarnado" estende-se para todas as áreas, do futebol à comunicação social, passando pelo poder político e judicial. Por isso, não tenhamos ilusões. Este "polvo" gigante não será derrotado se continuarmos com falinhas mansas e boas maneiras.


domingo, 26 de novembro de 2017

aVARiados


Aguardemos, com grande expectativa, a divulgação das comunicações entre o árbitro desta partida e o respectivo VAR. Que lhe terá este garantido? "Sim, o defesa chuta na perna do Danilo, mas acho que não é penalty claro"? Ou terá antes, o homem sentado em frente ao ecrã, afirmado que não viu toque algum? Seguramente, terá sido algo de surrealista do género.
Por muito menos se marcaram penalties a favor do slb e, principalmente, do scp na presente época.

Mas falemos, então, do jogo.
Surpresa da grande no "11" inicial: o regresso de Soares após longa ausência. Estaria na assistência para o bom golo de Ricardo Pereira mas, claramente, ainda não está a 100% fisicamente. E, possivelmente, não terá ainda o ritmo ideal nos tempos mais próximos.
O resultado final (fora a decisiva questão arbitral) é justo. O Aves teve 4 oportunidades claras para marcar e o FCP, além do tal golo, só conseguiu mais uma, em todos os 90 minutos: Aboubakar desmarcou-se bem, a passe de Danilo, mas rematou por cima. O camaronês poderia ter feito mais e melhor. Golos mais difíceis já ele marcou na presente temporada.
Porém, foi efectivamente o Aves quem mais produziu. Uma bola na nossa trave e uma super-defesa de Sá, numa brilhante "mancha" ao atacante adversário, explicam bem que nos deveríamos dar por satisfeitos com a vantagem ao intervalo.
Contudo, após o reatamento, Corona, uma vez mais apagado em termos atacantes, decidiu pender a balança definitivamente para o lado do Aves.
Ele que já na primeira parte tinha feito faltas em número excessivo e teve ainda uma mão-na-bola que lhe poderia ter custado mais um amarelo.

Mas não há sorte que sempre dure e o nosso adversário, sempre muito perigoso, acabou mesmo por marcar, após bom cruzamento do lado direito da nossa defesa (Ricardo+Maxi mais não é do que jogar com dois defesas-direitos e nem sequer com grandes resultados) e grande falha de Felipe ao deixar Vítor Gomes à vontade para cabecear para o fundo das redes.
Conceição terá considerado que um empate, nestas circunstâncias, era melhor do que nada e foi retirando de campo todo o trio da frente, um-a-um. Certo que ainda tentou o "joker" Marega, também ele de regresso, mas isso foi pouco se a ideia era tentar vencer esta partida. E depois, já sabe, se não é Brahimi a resolver, muito poucos ou nenhuns o farão. E o argelino terá realizado a exibição menos conseguida da temporada.
Pelo meio, houve ainda a rábula das inúmeras escorregadelas dos nossos jogadores. Estranho que o FCP não tenha encontrado solução para este problema.

Quase no fim, foi então o momento em que o VAR terá "avariado". Literalmente ou em sentido figurado. Não foi a primeira vez, nem será seguramente a última. Nesta época e nas seguintes. Prejudicados? Os mesmos do costume: nós.
Vira o disco e toca o mesmo, ainda que exista agora um tipo pago para ver as imagens da TV.

sábado, 25 de novembro de 2017

O penálti, o roubo, os "ladrões" e as "aves amigas"





As imagens captadas por diferentes cameras, vistas de vários ângulos, não deixam qualquer tipo de dúvida.

Como é possível que o árbitro Rui Costa, estando bem posicionado, não tenha assinalado um dos penáltis mais escandalosos que se viu esta época no campeonato português?

Como é possível que o VAR Bruno Esteves, tendo à disposição as imagens que o país inteiro viu, não tenha dado indicações ao árbitro do encontro, que se tratava de um penálti claríssimo?

Perante isto, perante aquele que é um dos maiores escândalos de arbitragem dos últimos anos, o CA da FPF considera que os árbitros Rui Costa e Bruno Esteves têm condições, técnicas e psicológicas, para continuarem a ser nomeados para jogos da I Liga?


Acho bem que, no final do jogo, o treinador do FC Porto tenha sido impedido de se dirigir ao senhor Rui Costa.

Acho bem que, na flash interview e na conferência de imprensa, o treinador do FC Porto tenha sido contido nas suas declarações.

Contudo, não podemos fazer de conta que este roubo foi um erro normal, que este jogo foi limpo e que nada de grave se passou em termos de arbitragem.

Não podemos ficar em silêncio, porque isso é ser cumplice deste roubo. Perante a gravidade do que se passou, com consequências diretas no resultado final (a equipa do FC Porto foi expoliada de 2 pontos), o presidente, a administração da SAD e a estrutura do FC Porto têm de reagir. E têm de o fazer já, de uma forma dura, alto e bom som, sem medo, sem tibiezas.

A seriedade do campeonato português exige-o.

Os sócios e adeptos do FC Porto exigem-no.

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Sobreviventes


Foram quase 30 minutos, durante a segunda parte, em que a equipa foi encostada às cordas, como antes nunca tinha acontecido nesta presente época. As muitas lesões que nos têm afectado começam a apresentar a factura. Com um "11" muito diferente do habitual, se calhar o FCP não podia mesmo aspirar a mais do que este empate final, perante um Besiktas que é a melhor equipa turca dos últimos larguíssimos anos e que justificou o apuramento.

Surpreendentemente, S.Conceição fez apenas duas alterações durante todo o encontro, a primeira das quais quase ao minuto 80. Com a equipa muito cansada e sem nunca conseguir verdadeiramente o controlo da partida, este terá sido mais um sinal enviado à SAD do que propriamente uma opção táctica: reforços precisam-se e com urgência.

Regressando à primeira parte, uma vez mais o FCP conseguiu um golo de muito pouco, o que até poderá ser visto como algo de positivo, desde que não se abuse do facto.
Jogada estudada e Ricardo Pereira a fazer, praticamente, a única coisa positiva que se lhe viu: um cruzamento perfeito para Felipe inaugurar o marcador.
A vantagem não era muito justificável em termos estatísticos e, por isso mesmo, ninguém ficou verdadeiramente espantado com o empate ao caír do pano dos primeiros 45 minutos. Talisca, uma vez mais, facturou numa boa jogada em que faltou alguém naquela nossa defesa (Marcano?).

Visto o empate interessar a ambas as equipas, foi com alguma surpresa que se assistiu àquela entrada de rompante dos turcos no segundo tempo. O FCP defendeu como pode e sobreviveu, com sorte (bola ao poste), mas também mérito (boa defesa de Sá a grande remate de Quaresma).

Contra a corrente, Ricardo Pereira teve uma oportunidade flagrante de golo que desperdiçou de forma infantil.
Seria, reconheça-se, de uma injustiça tremenda para o Besiktas, caso o FCP tivesse vencido a partida.
Finalmente, nos últimos 15 minutos, os turcos tiraram o pé do acelerador e, dessa forma, conseguimos descansar um pouco.

E, com este empate que foi melhor resultado que exibição, não dependemos agora de mais ninguém.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

E o SLB revelou um… power point


Na véspera do programa semanal ‘Chama Imensa’, da BTV, o SLB anunciou, no seu site oficial, que iria fazer revelações bombásticas, acerca daquilo que designou o “novo Apito Dourado”.

Visto o programa (transmitido ontem), o que é que o SLB revelou?

Documentos comprometedores para elementos ligados, direta ou indiretamente, ao FC Porto?
Não.

E-mails suspeitos trocados entre elementos ligados, direta ou indiretamente, ao FC Porto e agentes das estruturas do futebol português (FPF, Liga, arbitragem, TAD)?
Não.

SMS confidenciais trocados entre elementos ligados, direta ou indiretamente, ao FC Porto e agentes das estruturas do futebol português?
Não.

Escutas de conversas telefónicas entre elementos ligados, direta ou indiretamente, ao FC Porto e agentes das estruturas do futebol português?
Não.

O que o SLB apresentou foi um… power point!
Um power point feito pelo próprio SLB, baseado em… nada. Ou melhor, baseado em teses mirabolantes, sem qualquer suporte em provas, filmagens, fotografias, documentos, e-mails, SMS ou escutas. Absolutamente nada.

Contudo, José Marinho, elemento do departamento de comunicação do SLB, anunciou que tem um e-mail. Um “e-mail de um alto dirigente da FPF para um diretor-geral da SAD do FC Porto”, mas que o SLB não divulga, porque está “a ser analisado pelas autoridades” e as autoridades “não podem fazer tudo ao mesmo tempo”.

A sério?
Fantástico!

Em 1996, numa entrevista ao semanário EXPRESSO, Artur Jorge, depois de ter passado pelo SLB como treinador, disse que o benfica era um circo.

21 anos depois desta afirmação, o SLB tratou de arranjar uns palhaços (sem ofensa, principalmente para os palhaços), para o seu departamento de comunicação…


P.S. Entretanto, no jornal O JOGO de hoje, um dos principais visados no power point do SLB - Monteiro da Silva, vice-presidente do Conselho de Arbitragem da AF Braga -, veio confessar que era… benfiquista! E, para que não ficassem dúvidas, acrescentou que era assinante da BTV e, no passado, tinha aderido à "Operação Coração" e comprado 500 ações da Benfica SAD. Ó José Marinho, que grande tiro no pé!

Monteiro da Silva, O JOGO de 21-11-2017

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

5 minutos à Porto, já depois dos 90

E bastaram.
Mas Sérgio Conceição voltou a arriscar com um "11" sem Brahimi. O argelino é absolutamente imprescindível no FCP actual. Ainda para mais com Corona e Hernâni completamente fora de forma.


E tudo começou bem demais: um golo aos 5 minutos é coisa que raramente nos acontece e parecia que teríamos um jogo tranquilo pela frente de modo a poupar as pernas para a Liga dos Campeões.
Errado. O Portimonense é uma bela equipa de contra-ataque e chegou ao fim da primeira parte com mais ataques do que o FCP. Vítor Oliveira não é mesmo um treinador qualquer.
O empate surgiu até com alguma naturalidade, em lance em que diversos jogadores falharam: Ricardo Pereira, Corona e Casillas.
O espanhol, que estava de regresso, não deu propriamente um frango mas poderia ter feito mais.

Na segunda parte pouca coisa mudou para melhor. A coisa estava de tal forma má que Conceição nem esperou quase nada para fazer entrar Brahimi. Mas com este actual Óliver e A.André no meio, só por engano o FCP consegue criar perigo. Aboubakar também não parecia muito inspirado. O Portimonense marcou um grande golo e aí as coisas ficaram realmente negras.
Tudo mudou com a entrada de Layún que, embora falhando aqui e ali, entrou de tal forma com gás que nem se percebia quem era o jogador mais avançado pela direita: se ele ou se o apagado Ricardo Pereira. A expulsão posterior de um defesa algarvio, foi o despoletar de um final de jogo empolgante.
Já com o nosso treinador de fora do banco, Alex Telles descobriu o caminho certo para a desmarcação de Aboubakar que, como os bons pontas de lança, não falhou no momento decisivo. Se o tivesse feito, o FCP teria sido eliminado, já hoje, da Taça de Portugal. Mas o FCP queria mais e tudo fez para evitar mais 30 minutos dolorosos. Os 7 minutos de desconto (aleluia!), dariam ainda tempo para mais um golo. O jovem André Pereira, lançado às feras logo no momento mais difícil da partida, cruzou para Aboubakar que não conseguiu controlar a bola que, por sua vez, acabaria nos melhores pés possíveis: os de Brahimi. Este não falhou e foi a festa completa num Dragão pouco habituado a estes golos tardios.

O scp também marca alguns nestas alturas finais das partidas, mas os dois desta noite foram 100% de acordo com as regras do futebol.

domingo, 12 de novembro de 2017

Dos e-mails à REDE ENCARNADA

Investigação ao caso dos e-mails no principal telejornal da TVI

Em 10 de junho passado, uns dias após o Diretor de Informação e Comunicação do FC Porto, Francisco J. Marques, ter iniciado a bombástica revelação pública de e-mails, que nos últimos anos foram trocados entre diferentes personagens com ligações ao SLB, eu publiquei um artigo (Oremos pelos “padres” pecadores), onde escrevi o seguinte:

«Chegados a este ponto, pode dizer-se que todos os objetivos imediatos (de curto prazo), resultantes da denúncia feita no último ‘Universo Porto da Bancada’, foram alcançados. Eu diria mesmo que foram ultrapassados, tal foi o impacto mediático e a desorientação evidente que provocou nos “milhafres” de carnide, que mais parecem galinhas tontas.»

De facto, os benfiquistas ficaram atarantados, sem saber o que fazer ou dizer e, em termos de reações, houve de tudo. Silêncios ensurdecedores, falhas de memória seletivas, reações envergonhadas, não-reações e até confissões implícitas (do tipo “vocês fizeram parecido”).

Cinco meses depois, a partir da revelação de outros e-mails (feitas no Porto Canal, no jornal EXPRESSO e na revista SÁBADO), tudo é muito mais claro. Os adeptos do futebol e o público em geral, ficaram a saber que a rede de poder e de influências montada pelo SLB é enorme e abrange, ou abrangeu, todas as áreas do futebol português, nomeadamente:

- um ex-Presidente da Liga de Clubes (Mário Figueiredo);

- um ex-Presidente da Assembleia Geral da Liga de Clubes (Carlos Deus Pereira);

- um ex-VicePresidente do Conselho de Arbitragem da FPF, responsável pela classificação dos árbitros (Ferreira Nunes);

- vários ex-delegados da Liga (com destaque para Nuno Cabral, o “menino querido”);

- um ex-responsável pela nomeação dos delegados (o engenheiro Fidalgo);

- um ex-árbitro da AF Braga (Adão Mendes);

- um membro do Tribunal Arbitral do Desporto (Miguel Lucas Pires);

- um ex-presidente da Comissão Disciplinar da Liga e atual membro do TAD (Ricardo Costa);

E, claro, o presidente e vários elementos da estrutura do SLB (Luís Filipe Vieira, Paulo Gonçalves, Pedro Guerra).

Chegados a este ponto, a grande novidade dos e-mails não foi revelar que havia (há) uma vasta rede subterrânea a “trabalhar” em prol do SLB. Mesmo sem termos acesso às provas digitais/documentais que foram divulgadas, isso há muito tempo que era óbvio (em março de 2014, eu publiquei um artigo que intitulei Os aliados e “criadas de servir” de Vieira).

O grande mérito dos e-mails foi o de identificar, de forma inequívoca, vários rostos desta rede, revelar uma extensa teia de ligações, que envolveram os mais altos responsáveis do SLB e mostrar o refinamento a que se chegou nos métodos adoptados para ganhar jogos e campeonatos.

O esquema seguinte, publicado no JN, mostra apenas uma parte da REDE ENCARNADA.

Ligações entre diferentes rostos da Rede Encarnada (JN)

Cinco meses depois, este caso deixou de ser, unicamente, um caso de e-mails divulgados no Porto Canal.
Este caso “saltou” dos programas do Porto Canal para a generalidade da comunicação social, fez capa em jornais insuspeitos de terem uma agenda portista e chegou às televisões generalistas, mesmo aquelas cuja orientação é mais pró-SLB e anti-FCP.

Duas capas do Correio da Manhã de Junho de 2017

Investigação ao caso dos e-mails (Jornal 8 da TVI)

O mailingate, a rede de influências (Tempo Extra, SIC Notícias)

E o impacto deste caso é cada vez maior, como o próprio SLB reconhece. Por exemplo, no recurso que apresentou no Tribunal da Relação à sentença do Tribunal Cível do Porto, o qual recusou a providência cautelar que visava proibir o diretor de comunicação do FC Porto de continuar a divulgar e-mails, o SLB refere que a contínua divulgação de mensagens de correio eletrónico dos seus dirigentes, tem provocado um enfraquecimento da ligação emocional dos adeptos ao clube.
Pudera, ao verem revelado publicamente o “segredo” de como foi ganho o treta campeonato, quem é que não ficaria emocionalmente afetado?

Cinco meses depois, penso que devíamos deixar de chamar a este caso o “caso dos e-mails”. Os e-mails são, apenas, um elemento de prova (como seriam escutas, se algum juiz tivesse a coragem de pôr os telemóveis do presidente do SLB ou de Paulo Gonçalves sob escuta).

Este caso deve ser designado de acordo com o cerne da questão, isto é, como o caso da REDE ENCARNADA (ou algo parecido), porque é disso que se trata. Continuarmos a chamar a este caso o “caso dos e-mails” é desviar o foco para o assessório e um favor que fazemos ao SLB.

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Basquetebol com um começo difícil

FC Porto x Kapfenberg Bulls

Após a surpreendente vitória no primeiro jogo oficial (em Israel), a equipa de basquetebol do FC Porto averbou seis derrotas seguidas.

FIBA Europe Cup (FEC):
03-10-2017: Bnei Herzliya x FC Porto (65 - 68)
11-10-2017: FC Porto x Bnei Herzliya (83 - 85)
18-10-2017: KK Mornar x FC Porto (81 - 70)
25-10-2017: Kataja BC x FC Porto (88 - 84)

Liga Portuguesa de Basquetebol (LPB):
07-10-2017: FC Porto x Illiabum (76 - 80)
15-10-2017: FC Porto x UD Oliveirense (78 - 93)
21-10-2017: SL Benfica x FC Porto (77 - 71)

Seis derrotas seguidas é algo inédito, o que fez com que tivesse lido, nas redes sociais, alguns adeptos portistas a desconfiar deste plantel, desta equipa e deste treinador.
Foi com este peso aos ombros, que a equipa de basquetebol se deslocou aos Açores (Ilha Terceira), de onde regressou com duas vitórias em dois jogos.

28-10-2017, LPB: Terceira Basket x FC Porto (75 - 81)
29-10-2017, LPB: SC Lusitânia x FC Porto (84 - 93)

A que se seguiram mais duas vitórias no Dragão Caixa: frente à equipa austríaca do Kapfenberg Bulls (com um cesto no último segundo!) e contra o Galitos do Barreiro, no passado fim-de-semana.

01-11-2017, FEC: FC Porto x Kapfenberg Bulls (85 - 84)
04-11-2017, LPB: FC Porto x Galitos (83 - 67)

11 jogos (oficiais), 5 vitórias e 6 derrotas.
Está a ser um inicio de época de altos e baixos, mas quem acompanha de perto esta modalidade e, particularmente, a equipa de basquetebol do FC Porto, não pode ficar muito surpreendido.

Sem assistir aos treinos, nem estar por dentro do que se passa no balneário, parece-me que são várias as razões para este começo difícil.

1) Alterações à Equipa
Da época passada para esta, houve uma mudança radical na equipa do FC Porto. Do cinco-tipo (cinco mais forte) da época passada, só continuou um jogador (Sasa Borovnjak). Ora, perceber o que o treinador pretende, as jogadas ensaiadas, na defesa e no ataque, os mecanismos e sincronismo entre os jogadores, é algo que não se adquire de um dia para o outro. Exige muitos treinos e muitos jogos.
Neste aspeto, penso que a equipa irá melhorar substancialmente. Só pode.

2) Lesões
Um dos três novos americanos – Will Sheehey – lesionou-se (com alguma gravidade), esteve quatro semanas sem sequer treinar e só pôde dar o seu contributo, embora de forma limitada, a partir do 7º jogo oficial (na deslocação à Finlândia, para defrontar o Kataja).
Apesar do atraso na integração e no conhecimento dos companheiros de equipa, o regresso de Will Sheehey, que está a ser gradual, irá fazer subir os patamares qualitativos desta nova equipa (porque é de uma nova equipa que se trata) de basquetebol do FC Porto.

3) Calendário e Viagens
Na fase mais difícil deste calendário inicial, entre os dias 3 e 29 de outubro, a equipa de basquetebol disputou nove jogos, dos quais seis fora de casa. Para se fazer uma ideia das dificuldades que a equipa teve nesse período, na semana em que foi jogar a casa do KK Mornar (no dia 18 outubro), a equipa partiu do Porto dois dias antes (dia 16 outubro) para o Montenegro (com escalas…) e só regressou a Portugal, por Lisboa, na sexta-feira (dia 20 outubro). No dia seguinte jogou no pavilhão da Luz, sem ter feito um único treino!
Um calendário inicial com muitas deslocações – Israel, Montenegro, Lisboa, Finlândia, Açores –, com o inerente cansaço a tantas viagens e com poucos dias no Porto para treinar e corrigir, tinha de se fazer sentir.

4) Limitação de estrangeiros
Este é um problema antigo, do qual Moncho Lopez já se queixou várias vezes. De facto, não faz muito sentido que o FC Porto tenha de jogar contra equipas israelitas, finlandesas, austríacas, holandesas, alemãs, etc., cheias de jogadores norte-americanos e, por imposição da Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB), as equipas portuguesas só possam jogar com três.
Aquilo que, supostamente, seria uma medida para promover os jogadores portugueses, acaba por, na prática, se transformar numa enorme limitação, impedindo as equipas portuguesas de ter outro tipo de ambições e de ir mais longe nas competições europeias.
Urge continuar a pressionar a FPB para alterar esta regra, mesmo que, internamente, isso vá contra os interesses do clube do regime (que domina o mercado dos jogadores de nacionalidade portuguesa).

Os cinco reforços (contratações) para a época 2017/18 

5) O trio de norte-americanos
Da época passada para esta, o FC Porto trocou a totalidade do trio de norte-americanos.
Saíram Brad Tinsley, Jeff Xavier e Nick Washburn.
Entraram Marcus Gilbert, Will Sheehey e Will Hanley.
Acertar nos americanos é crucial e basta que um deles seja um flop, devido a lesões, falta de adaptação ou mesmo por razões extradesportivas, e as ambições da equipa ficam, desde logo, comprometidas.
Nesta altura, é cedo para ter uma opinião definitiva acerca destes novos jogadores americanos (e, no caso do Will Sheehey, demasiado cedo), mas parece-me que, ao contrário da época 2015/16, o segredo do sucesso da equipa poderá estar mais na integração e complementaridade com os restantes jogadores do que na valia individual deste trio de americanos.

6) Jogadores provenientes do “projeto Dragon Force”
Mais do que ganhar títulos na formação ou nos escalões secundários do basquetebol português, o “projeto Dragon Force Basquetebol” tinha como objetivo principal a deteção de talentos e a formação de atletas de elite.

Moncho López, O JOGO, 20-08-2012

Para quê?
Para alguns deles (os melhores) serem integrados no plantel da equipa principal.
Eu acompanhei de perto o trajeto do basquetebol Portista nos escalões secundários e tive grandes expectativas no crescimento daquele lote de jogadores. Contudo, olhamos para o plantel 2017/18 e vemos que, do projeto inicial, sobram apenas dois jogadores – Pedro Bastos e Ferrán Ventura.
E mesmo estes, que eram os melhores e a que podemos juntar o Miguel Queirós (integrou o projeto mais tarde, vindo do Illiabum), evoluíram pouco ou nada nos últimos dois anos, ficando num patamar competitivo aquém das necessidades de uma equipa que quer lutar pelo título de campeão nacional.
A não ser que o FC Porto passe a canalizar mais meios para as modalidades e, particularmente, para o basquetebol, o sucesso da equipa, este ano e nos próximos anos, vai depender muito do crescimento competitivo destes jogadores – Pedro Bastos, Ferrán Ventura, Miguel Queirós – e do contributo de outros, como André Bessa e António Monteiro.

7) Nível dos jogadores portugueses
Depois da geração de Paulo Pinto, Nuno Marçal, Carlos Andrade, Miguel Miranda, entre outros, nos últimos anos o basquetebol português não produziu suficientes jogadores de nível elevado (veja-se os resultados da seleção nacional de basquetebol).
Ora, havendo uma forte limitação de estrangeiros (comparativamente com outros países), os escassos jogadores portugueses de maior qualidade emigram ou são disputados a “peso de ouro” (para a realidade do basquetebol português) acabando, na maior parte dos casos, contratados pelo clube de maior orçamento (o SLB).
Foi o caso do José Silva (um dos melhores jogadores portugueses), que recusou renovar com o FC Porto para as próximas três épocas desportivas, tendo aceitado uma proposta do SLB para idêntico período.
Sem ser os portugueses que estão no SLB (e que são inacessíveis), talvez jogadores como Miguel Maria (V. Guimarães), Henrique Piedade (Galitos) ou Loncovic (Illiabum), entre outros, pudessem reforçar o plantel do FC Porto. Contudo, olhando para a realidade do basquetebol português, parece-me que a grande aposta tem de ser na melhoria da formação e em criar condições para o crescimento competitivo de jogadores provenientes da Equipa B / Dragon Force (talvez a rodagem, por empréstimo, em outros clubes da I Liga).

8) O Base da equipa
Nenhum dos novos americanos é um base, ou tem perfil para jogar na posição 1, como era o caso de Brad Tinsley. Assim, para colmatar a saída de Tinsley, o FC Porto contratou Pedro Pinto, um base internacional português de 29 anos.
Na época passada, ao serviço do Vitória de Guimarães (onde esteve quatro temporadas), Pedro Pinto registou médias muito interessantes para um base (12,4 pontos, 2,3 ressaltos e 3,9 assistências por jogo). Contudo, ao serviço do FC Porto, ainda não se afirmou como a escolha indiscutível para a posição 1, revelando inconstância exibicional de uns jogos para outros.
Não há boas equipas de basquetebol sem um bom base e, por isso, é fundamental que o Pedro Pinto complete rapidamente o processo de integração no FC Porto e se assuma como o líder (organizador de jogo) da equipa dentro do campo.

9) Os Adeptos
The last but not the least, os adeptos. Faltam adeptos às modalidades do FC Porto. E, particularmente, faltam adeptos ao basquetebol portista.
Esta nova equipa de basquetebol do FC Porto não tem o melhor plantel, nem tem um Troy DeVries e, por isso, precisa ainda mais do apoio de adeptos Portistas. Precisa ainda mais que os adeptos encham o Dragão Caixa e que, nos momentos mais difíceis, ajudem a ganhar os jogos.
Apesar do Dragão Caixa ser um pavilhão de reduzida lotação (cerca de 2000 lugares) e dos muitos convites / bilhetes gratuitos que são distribuídos para cada jogo, na maior parte dos jogos está menos de metade da lotação. Chega a ser deprimente, principalmente em jogos europeus, ver as duas bancadas de topo quase vazias.
Hoje à noite não há futebol mas, a partir das 20h30, há uma equipa do FC Porto que joga numa competição europeia. Há um FC Porto x KK Mornar (equipa do Montenegro), para a fase de grupos da FIBA Europe Cup.
Era bonito ver o Dragão Caixa cheio. Moncho, a equipa técnica e os jogadores da equipa de basquetebol do FC Porto merecem a nossa presença e apoio.