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segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

A irregularidade que precedeu o 1º golo

A maré azul invadiu Setúbal e foi avassaladora, no relvado e nas bancadas.

Contudo, apesar da goleada (0-5), apesar de ter sido uma vitória sem espinhas, houve muito boa gente que ficou com uma “espinha” entalada na garganta e queira manchar a vitória do FC Porto, apontando o dedo ao primeiro golo dos “dragões”.

Houve alguma irregularidade no primeiro golo de Aboubakar?
Sem dúvida, há imagens que são muito claras. Basta olhar para a camisola do Aboubakar…

Edinho puxa a camisola de Aboubakar (Tribunal O JOGO)

P.S. O comentador de arbitragem da BTV2... perdão, da SportTv, só vê o que lhe apetece e no lance do 1º golo não viu a camisola do Aboubakar a ser puxada pelo jogador do Vitória Setúbal. Por outro lado, vê coisas que não acontecem. Ao contrário do que diz o senhor Pedro Henriques, é falso que o contacto do Aboubakar, com as mãos, nas costas do Edinho tenha sido feito quando o jogador do Vitória Setúbal está com os pés no ar. É só rever as imagens com os olhos abertos...

P.S.2 Antes do primeiro golo, já o Vitória Setúbal deveria estar a jogar com menos um jogador. Mas isso, claro, não é assunto para os “cartilheiros” ou para os comentadores da BTV2... perdão, da SportTv.

Entrada de sola ao tornozelo de Marega (Tribunal O JOGO)

sábado, 4 de novembro de 2017

E agora venha o merecido descanso


Este era o típico jogo para, em épocas anteriores, irmos até ao minuto 90+ para tentar vencer a partida.
Sinal positivo dos novos tempos, agora esperamos até ao último minuto...mas para marcarmos o segundo golo.
Foi, portanto, um daqueles jogos em que a bola parece não querer entrar por mais domínio que se tenha ou oportunidades que se criem.
Mas em 2017/18 a música é outra e Herrera marcou na melhor altura para evitar um crescendo de nervosismo: já bem perto do final da primeira parte.
Segundo golo do mexicano em outras tantas partidas e com semelhanças entre ambos. Podia até ser o terceiro em outros tantos jogos, não tivesse Herrera desperdiçado uma oportunidade clara no Bessa.

Inovou Sérgio Conceição para esta partida: Reyes por Danilo (castigado) era por alguns esperada, já Hernâni por Corona foi uma surpresa para quase todos.  O português começou bem e criou até, por alguns instantes, a ilusão de ser opção para o futuro, dada a inconstância exibicional do mexicano. Porém, Hernâni foi-se apagando ao longo da partida e verdadeiramente não criou perigo por aí além. Acabou até por ser substituído pelo seu adversário directo pelo lugar. E Corona acabou até por estar melhor, apesar de ter menos minutos para o demonstrar.
Já Reyes pouco acrescentou. Bem sabemos que aquele não é o seu lugar natural mas talvez se esperasse uma outra disponibilidade para quem poucas mais partidas terá para o fazer.
A.André voltou a fazer de Marega e muito provavelmente continuará a fazê-lo nos próximos tempos mas, obviamente, é algo de completamente diferente. Teve várias oportunidades para matar a partida e optou quase sempre mal.

Os segundos 45 minutos foram penosos para a nossa equipa em termos físicos. Conceição bem que avisou que precisávamos de mais 24 horas de descanso.

Sérgio Oliveira teve, também ele, uma nova oportunidade e, mal entrou, falhou um golo cantado por duas vezes. Em boa verdade, porém, este guarda-redes do Belenenses defendeu quase tudo. Só não pode fazer mais no golo de abertura e, depois, no golão de Aboubakar em cima do minuto final: correria desenfreada de Herrera e finalização sublime do camaronês. Ele que foi até acusado de ser meio-tosco aquando da sua primeira passagem pelo FCP.

A paragem para as selecções chega, pois, na melhor altura. Estávamos a ficar nas lonas, em termos físicos, depois de tanta partida de elevada exigência.

segunda-feira, 31 de julho de 2017

Rock and Roll

Quando Jurgen Klopp assinou contrato com o Liverpool, interrompendo o seu ano sabático, a cidade dos Beatles celebrou o feito como um regresso às origens - tácticas e emocionais - e a imprensa local, sempre desejosa de tecer comparações com a sua herança musical declarou que tinha voltado o "Rock and Roll" a Anfield Road. Klopp tinha-se celebrizado com o seu modelo vertical, ofensivo e de pressão alta no Dortmund, o "Gegenpressing", e nos últimos dezoito meses logrou repetir o modelo de jogo em Inglaterra. Salvas as (imensas) diferenças que (ainda) existem entre Klopp e Conceição e entre os plantéis de Dortmund e Liverpool com o FC Porto, não é no entanto descabido olhar para esta pré-temporada a que falta apenas um jogo, e assumir que o Rock and Roll também voltou à Invicta.

O termo de comparação ajuda.
Quem sobreviveu a Nuno Espirito Santo está preparado para desfrutar e ver o lado positivo de tudo. O jogo pastelento, sem ideias, defensivo e primário de NES é felizmente passado mas isso não impede de que ver que o salto qualitativo para Conceição seja real. Olhando para a equipa, nestes últimos encontros, há uma evidente aura a anos noventa que não podemos ignorar. O jogo com dois avançados que se complementam a lembrar a verticalidade da dupla Domingos-Kostadinov ou, numa comparação simpática e distante, entre Jardel (Aboubakar) e Artur (Soares). Com a bola, o posicionamento da equipa convida a um jogo ofensivo pelas alas - com a abertura dos laterais e o jogo combinativo interior dos extremos e médios com a dupla de ataque - não muito distante do clássico 442 utilizado até à chegada de António Oliveira, com a equipa a jogar, efectivamente, muitas vezes num 4-1-3-2. E depois está a evidente garra e o dinamismo físico que recorda os melhores anos de Robson, de uma equipa sempre disposta a jogar simples e fácil mas com uma ideia vertical de jogo. Poucos passes, futebol menos rendilhado mas extremamente mais eficaz, com o esférico a ser conduzido em direcções concretas para gerar constante superioridade na zona de finalização. Rock and roll com chuteiras.



A realidade do futebol português, demonstrada na última década, pede um modelo assim.
O futebol mais pensado e pausado, de controlo do esférico e do espaço mas com poucos homens a aparecer na zona de definição que marcou os anos de Vitor Pereira e Lopetegui pode funcionar até melhor na Europa - onde a qualidade dos rivais é muito superior e há mil variações tácticas a ter em conta - mas no campeonato português, como Jesus, Villas-Boas, Jardim, Marco Silva e Vitória entenderam perfeitamente - por oposição a Paulo Fonseca, Nuno Espirito Santo e companhia - o que conta em 90% dos jogos não é a posse nem o controlo do jogo desde o dominio do espaço mas sim o sufoco ofensivo de forçar o erro ao contrário ocupando os espaços de finalização e tentanto chegar até lá com o menor tempo de posse possivel para aproveitar a desorganização contrária. Dois avançados sempre móveis na área, extremos que se incorporam, laterais que esticam o campo e interiores com remate, foram marcas das equipas do Benfica e de Villas-Boas e mostraram funcionar perfeitamente para um enquadramento onde a imensa maioria dos rivais joga posicionando os seus homens atrás da linha do meio campo a esperar possíveis contra-ataques. Rendilhar o jogo pode ser desesperante e exige paciência e muito talento, sobretudo individual, para quebrar esses muros. Atacar sucessivamente, de diferentes formas e com muita gente é um modelo que sendo menos controlador, na posse, tem mais opções de levar ao erro do contrário e é um atalho mais rápido para o golo. Conceição, ao contrário de NES, sabe-o perfeitamente dos seus dias no Minho, onde as suas equipas sempre procuravam em momentos de ataque surpreender o rival pela acumulação de efectivos ofensivos mesmo que isso ás vezes também significasse que a equipa ficava partida nos momentos de perda. Com um plantel superior e uma força moral por detrás do escudo do Dragão, tem ficado claro que empurrar os rivais contra as cordas - a sua área - e dedicar-se a aplicar golpe atrás de golpe - remates de todos os enquadramentos, acumulação de jogadores em zonas de finalização - mais tarde ou mais cedo vai provocar um KO. Se Vitor Pereira ou Lopetegui jogavam para ganhar o combate aos pontos, se NES jogava para não perder o combate aos pontos, Conceição joga para o KO. Fazia falta esta lufada de ar fresco.

Há ainda muito trabalho táctico pela frente - um mês de trabalho colectivo não é nada - mas as ideias estão lá e nota-se, sobretudo, que os jogadores entenderam o plano A do treinador (falta por ver se existe e qual é o plano B e C) e que há uma clara sintonia do banco para o campo.
É normal que no início tudo seja amor. Os jogadores querem triunfar e estão, quase sempre, predispostos a abraçar novas ideias se isso significar vencer. Os laços são verdadeiramente testados ao primeiro tropeção, nos dias frios de Inverno ou quando mais tempo de banco signifique menos tempo de jogo para alguns. É aí que a liderança de Conceição será realmente testada mas até agora as impressões são claramente afirmativas. No discurso, na atitude no banco, no trabalho da equipa e na motivação dos jogadores.
A recuperação de Aboubakar - que complemente a Soares e Brahimi melhor do que André Silva, que sendo melhor jogador e avançado não tem a presença física do camaronês, que abre outras modalidades de jogo a ser exploradas - é um dos seus primeiros grandes méritos e não foi necessário afastar um Brahimi que é sempre determinante, durante uns meses, para mostrar quem manda. Conceição sabe que não há dinheiro para reforços (mas para as comissões de Vaná, seguramente sobra algo quando o que sobra realmente é o jogador, como Conceição tem deixado claro ao manter José Sá como número 2 de Casillas) e fez dos descartados Hernani, Marega, Aboubakar e Ricardo Pereira apostas seguras em distintos momentos. Não tem havido demasiado espaço para as afirmações da formação. Rafa sofre com o overbooking á esquerda de Alex e Layun (se há necessidade de vender, realmente, esta é a oportunidade de ouro para que um deles saía) e a Dalot passa-lhe o mesmo à direita onde Maxi deixou claro já que será importante para o balneário mas que em campo não oferece o mesmo que Ricardo. Conceição, melhor do que ninguém, uma vez que também foi lateral e extremo, sabe o que sacar do jogador e o futebolista tem demonstrado que é dificil encontrar um lateral ofensivo melhor que ele na ala direita em Portugal. A sua amplitude ofensiva tem-se revelado fundamental para o apoio a Corona e a possibilidade de o utilizar à frente do próprio Maxi revela bem a fartura de opções para as alas que Conceição vai procurar utilizar (Brahimi, Ricardo, Hernani, Corona e o próprio Layun, sem esquecer Otávio) ao largo da temporada.
No ataque a dupla Aboubakar-Soares é uma certeza já e ainda que seja dificil imaginar que Marega possa causar o mesmo impacto, estando em campo - e Rui Pedro continua a ter escassos minutos para provar o seu real valor - não seria de surpreender que não venha mesmo mais nenhum reforço, pelo menos até Janeiro. Se o ritmo goleador se mantiver - e com Conceição o positivo é que com tantos jogadores em zona de finalização vamos ver futebolistas pouco habituais na lista dos marcadores - pode até ser que não faça falta.

O que sim vai ser curioso ver é a conjugação dos nomes do miolo.
O modelo de pressão alta de Sérgio Conceição parte de um 4-1-3-2 em posse, onde os extremos fecham as laterais formando um losango na perda da bola, o que obriga um maior sacrificio de Corona e Brahimi. Em principio há poucas dúvidas que os vértices serão entregues a Danilo e Oliver. São os melhores jogadores para as respectivas posições. No caso do internacional luso nota-se que chega tarde e que precisa de recuperar o tom físico e beber das ideias do técnico mas tem valia suficiente para se fazer com um lugar que, curiosamente, teria assentado como uma luva no modelo de jogo de Ruben Neves, em que o pivot defensivo não é apenas um polvo mas tem a responsabilidade dupla de iniciar a criação da jogada - algo que Neves fazia melhor que Danilo - e também muitas vezes aparecer à entrada da área em posição de remate ou de último passe - algo que Neves também fazia melhor que Danilo. A ajuda constante dos laterais em posição de posse e a pressão uns metros mais acima do habitual com NES, com a linha de quatro da frente a exercer o primeiro bloco de pressão, liberta muito das funções do pivot defensivo o seu trabalho de estar em todas partes e isso tem-se feito notar. Talvez por isso SC tenha igualmente tentado colocar André André ou Herrera nessa posição mas a qualidade do passe de ambos faz-se notar demasiado tanto na saída da bola no início da jogada como no momento final da conclusão. Servem para correr e ocupar espaço, colaborar na pressão, mas Conceição pede mais ao "6" do que isso, ao contrário do modelo primário de NES. E no plantel, actualmente, ninguém pode oferecer essa função. No outro lado está Oliver, mais completo que Otávio em tudo, com essa pausa chave para permitir que as restantes peças do tabuleiro se mexam e com essa facilidade do primeiro toque que desbloqueia situações de um para um e gera superioridade. Será fundamental no modelo de Conceição, um autêntico Deco que muitas vezes seja liberto da pressão pela ajuda de um dos avançados para depois receber em recuperação a bola em melhor posição e aplicar a sua magia. Nenhum modelo de jogo favorece mais as suas características de uma forma pro-activa que este. Terá de o aproveitar.



Sem embandeirar em arco - afinal de contas, o FC Porto sabe que parte para mais um campeonato que não se joga só em campo e onde ser muito competente pode não ser suficiente - as melhorias são evidentes. Com menos Conceição tem feito mais do que os seus últimos predecessores e resta agora saber se esse mais será capaz de o fazer em jogos a doer e contra rivais de caracteristicas distintas. O processo de crescimento é acumulativo e a equipa, como um todo, terá de evoluir com as novas ideias do técnico mas no Dragão respira-se já outro ar. Esperam-se jogos mais verticais, mais espectaculares - talvez mais sofridos também em alguns momentos de organização defensiva onde Casillas e a frieza Marcano-Filipe serão chave, como tem sido hábito - e um FC Porto sobretudo mais pro-activo á procura de resolver cedo o marcador e de ampliar cedo o resultado a margens confortáveis de gestão de espaços para aplicar depois a sua velocidade com o decorrer do encontro. Salvas as distâncias - até porque não há Hulk, Falcao, Moutinho, James ou Belluschi - este é o modelo mais similar ao visto na época de AVB e todos sabemos como isso resultou. Na altura Pinto da Costa fez precisamente referência a que um treinador com esse talento tinha de ganhar sim ou sim de forma espectacular. Conceição tem a ideia de jogo e o modelo mas não tem o mesmo plantel. Será capaz de por o Dragão a dançar ao ritmo frenético das suas guitarras eléctricas?

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Vícios de raciocínio?


Sérgio Conceição teve uma boa ideia e está a aplicá-la com algum sucesso. Aboubakar e Soares parecem ser mesmo a melhor solução para o novo FCP em versão "e agora sem dinheiro".
O camaronês está a provar que nunca deveria ter saído na época passada e muito menos à custa da entrada de Depoitre. Aliás, poucos se recordarão mas até Adrian Lopez foi escolhido à frente de Aboubakar em 2016/17.
Já Soares voltou, também ele, aos golos nesta pré-temporada e a níveis exibicionais próximos daqueles de quando chegou ao nosso clube.
Destes "2" do novo "4-4-2", pouco há, portanto, a acrescentar.

O busílis da questão reside, de momento, nos "4" do meio.
De repente, e pelo menos a julgar pelos "11" iniciais contra Chivas e Guimarães, parece que Brahimi voltou, pela enésima vez, a não fazer parte dos planos de um treinador do FCP.
E aqui é que poderemos correr o risco habitual nesta altura de pré-época: a de tomar cada jogo amigável como algo de definitivo e esquecer tudo aquilo que ficou para trás no que ao histórico de cada jogador diz respeito.

E no passado de Brahimi, no FCP, lê-se o seguinte: 117 jogos, 29 golos e 24 assistências.
Nenhum médio/extremo, no actual plantel, se aproxima de tais números.
Brahimi consegue uma média de 0.25 golos e 0.2 assistências por jogo.

Corona é quem mais se aproxima, levando em conta ambos os registos: 0.18 por partida tanto em golos como assistências.
Otávio tem um registo significativamente menor em termos do número total de jogos com a camisola do FCP, por isso, juntando a este exercício os números do tempo que actuou pelo Vitória, chegamos a uns 0.14 e 0.25. Ou seja, até assiste ligeiramente mais que o argelino mas perde claramente em termos de golos.

Com funções em campo não tão semelhantes, temos ainda Óliver (0.13 e 0.11), André André (0.1 e 0.14) e Herrera (0.14 e 0.12).
Números bem abaixo de Brahimi, portanto, mas com a efectiva desculpa de não actuarem tão próximo da área adversária.

Obviamente que ainda estamos no início, logo nem todas as escolhas são ainda definitivas.
Apenas se alerta para que, independentemente da opinião conjuntural de cada um em relação a um dado jogador, os números são ainda o meio mais eficaz de tirar dúvidas.

Se a ideia é, como parecia há umas semanas, que o jogador fique mais uma época, então que se aposte a sério nele.
Pelo menos seria bom que, em Maio de 2018, não se volte a escrever o que muitos disseram em Maio passado: "Se Brahimi tivesse jogado nas primeiras partidas, talvez a Liga tivesse tido um desfecho diferente..."

sábado, 26 de novembro de 2016

Acabou a época?

Falemos de golos, então. Ou na falta deles, melhor dizendo.

Ora, na época passada, e falando apenas na Liga Portuguesa, temos que, no nosso clube, os três jogadores que mais contribuíram para eles foram:

1 - Layún: 5 golos e 15 (quinze) assistências;
2 - Aboubakar: 13 golos e uma assistência;
3 - Brahimi: 7 golos e 5 assistências;

Ora, mesmo que Layún não estivesse disponível para este jogo específico, sabe-se, porém, que NES não vê nele um titular mas apenas uma opção para o banco. O mexicano que, entre golos próprios e assistências, foi responsável directo por 30% dos golos marcados pelo FCP em 2015/16...
Os outros dois do pódio daqueles que mais contribuíram foram ambos proscritos pelo nosso treinador.
Aboubakar foi despachado para a Turquia porque, aparentemente, havia melhor no plantel e Brahimi está em vias de o ser também.
E, note-se, o argelino conseguiu estes números numa época tida como de "má" prestação do atleta. Imagine-se o que poderá fazer num ano mediano ou bom.


Continuando a falar de golos, recorde-se que o nosso técnico escolheu Depoitre porque entendeu que, para além de Aboubakar já citado, este era melhor avançado do que Bueno, Suk, Gonçalo Paciência e Marega (actual melhor marcador da presente edição do campeonato).

Sobre o jogo desta noite, este foi tão parecido com o de Setúbal que até teve um idêntico falhanço escandaloso por parte de Óliver.
Aliás, tirando os confrontos com o slb, todos os nossos jogos são praticamente iguais...

Se Guimarães e Braga vencerem nesta jornada, cairemos para o 5° lugar na tabela.

Eliminados da Taça de Portugal, com o topo da Liga a uma distância medonha e como certamente não ganharemos a Liga dos Campeões, resta-nos a Taça da Liga para vencer algo, certo?

E olhem só para a data de hoje: estamos a 26 de Novembro. Nem sequer ainda no famoso "Natal" com que gozávamos os nossos rivais lisboetas durante anos e anos...


quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Ainda não foi desta...

...que Lopetegui conseguiu uma reviravolta. Segundo jogo mais complicado na presente temporada e segundo empate. Continua a faltar muita coisa a esta equipa.
Desde logo, convém que Brahimi deixe de começar a fintar tão perto da nossa baliza e o faça no lugar próprio: uns bons 60 metros à frente.


Bem longe do relvado, do alto do seu lugar no camarote, era de esperar que o basco fosse mais lesto na terceira substituição. Enquanto pensou e voltou a pensar no assunto, no relvado Danilo cometeu um erro de principiante e, do nada, este monocórdico Dínamo lá conseguiu a tal bola parada que tanto necessitava. Depois, a passividade de Casillas e o árbitro fizeram o resto. Sim, o marcador do golo veio de trás mas, se o atacante que se encontra parado e em posição de fora-de-jogo, não interfere na jogada (a bola veio direitinha para ele), então isto tudo começa a deixar de fazer qualquer sentido.
E os amarelos, senhor? Mais uma catrefada deles para as nossas cores. E isto contra Aroucas e Dínamos de Kiev. O que acontecerá quando encontrarmos um verdadeiro "grande"? Muito possivelmente não chegaremos ao fim com 11 em campo. Houve dualidade de critérios, sim, mas tal não explica tudo.

De positivo temos Maxi que continua a surpreender pela positiva e Aboubakar que se confirma como um avançado de qualidades interessantíssimas. Teve apenas o azar de aparecer após um "monstro" como Jackson Martinez, o que poderá dar azo a comparações absurdas.
Não será por ele que as coisas não funcionarão.

Mas que dizer da defesa e destes tremeliques de Casillas? Que dizer de um Danilo verde-verdinho para este tipo de (altos) voos? Idem aspas para Rúben Neves. Todos nós desejamos muito ver portugueses (e portistas) no nosso "11" inicial mas, a não ser que se tenha a qualidade ímpar de um Futre ou Domingos, a um jovem promissor com apenas 18 anos aconselha-se outro tipo de percurso.

O pequeno-grande Rui Barros, sentado naquela cadeira de sonho por uma só noite, que o diga.


domingo, 16 de agosto de 2015

Uma equipa nova

Na época 2014/2015, o onze tipo dos dragões foi a seguinte:

Fabiano / Helton
Danilo, Maicon, Indi / Marcano, Alex Sandro
Casemiro, Herrera, Oliver
Quaresma, Jackson, Brahimi

Ontem, no 1º jogo oficial da época 2015/2016, Lopetegui apresentou um onze inicial com sete alterações em relação ao onze tipo da época passada, cinco dos quais - Casillas, Maxi, Danilo Pereira, Imbula e Varela - nem sequer faziam parte do plantel.

Onze inicial do FC Porto frente ao Vitória Guimarães

Ou seja, frente ao Vitória Guimarães, o FC Porto apresentou uma equipa nova, principalmente do meio campo para a frente, o que implica haver ainda muito trabalho por fazer, em termos de criação de rotinas, ensaio de bolas paradas, entendimentos, acertos, etc.

Surpreendentemente, ou talvez não, quem mais se destacou foi o sucessor do “insubstituível” Jackson, Aboubakar, que marcou 2 golos e o sucessor do novo lateral direito do Real Madrid, Maxi Pereira, que fez duas assistências (para o 2º e 3º golos do FC Porto).

Capa do JN de 16-08-2015

Dito isto, ainda faltam 15 dias para o encerramento do mercado, o que significa que poderá haver mais saídas (os nomes de Alex Sandro e Herrera estão na agenda de alguns clubes e continuam a ser falados) e/ou novas entradas.

domingo, 26 de julho de 2015

Um Ensaio Trôpego



Foi fraquinho, mas estes jogos têm pouca importância do ponto de vista de resultado e até de exibição. Servem para aquecer os motores. Além disso, defrontámos o 3º classificado da Bundesliga.

PONTOS POSITIVOS

Em termos colectivos é difícil salientar pontos positivos, mas individualmente sempre se salientaram:

Aboubakar - tem sido insistente a notícia de que o FC Porto procura um ponta de lança, embora alguns dos nomes ventilados só possam cair no reino da fantasia, mas Aboubakar fez um excelente jogo, não só na sua comprovada eficácia de homem de área - excelente finalização no nosso golo - como no apoio que deu à equipa, recuando frequentemente.

Varela - Esta espécie de filho pródigo regressou com aparente vontade de impressionar. Há duas facetas "varelianas": a da molenga e a da eficácia. Esta última preponderou, especialmente na jogada do golo.

Marcano - não que tenha deslumbrado, mas cada vez me sinto mais seguro ao ver este homem no centro da nossa defesa. Decidido e firme.

PONTOS NEGATIVOS

O 4-4-2: não é o modelo que acho negativo, mas o modo como se apresentou. Jogar em 4-4-2 não é enfiar quatro médios, sejam quais forem as suas características, no meio-campo, e toca a andar. Se já temos uma monocórdica tendência a trocar a bola sem proficuidade, com quatro homens a meio-campo a coisa pode tornar-se verdadeiramente empastelante se entre eles não constar um tipo que seja capaz de furar "na vertical", como agora se diz.

José Angel - quando ataca até se lhe notam qualidades, mas na defesa este fulano chega a ser sobressaltante.

Maicon - bateu o recorde de biqueirada para a frente em toda a carreira, até agora detido por um voluntarioso central do Ramaldense dos anos 60. A FIFA presenteou-o com uma medalha comemorativa da efeméride. Não se confirma que vai para o Manchester United.


sábado, 18 de abril de 2015

3 pontos a pensar em Munique

15 de Abril de 2015, 19:45: hora de início do FC Porto x Bayern Munique
21 de Abril de 2015, 19:45: hora de início do Bayern Munique x FC Porto

No interesse do FC Porto, mas também do futebol português (quantas vezes é que as meias-finais da UEFA Champions League tiveram a participação de um clube português?), o FC Porto x Académica não devia ter sido disputado hoje.

Contudo, como a Liga não aceitou o adiamento do jogo e, ainda por cima, o presidente dos árbitros, o senhor Vítor "Sistema" Pereira, teve o descaramento de nomear o "artista" Duarte Gomes, Julen Lopetegui fez o que tinha de fazer e escalou um onze inicial a pensar no jogo mais difícil e, talvez, mais importante que os dragões irão disputar esta época: o Bayern München x FC Porto da próxima terça-feira, no Allianz Arena.

Assim, fora do onze inicial, ficaram Maicon, Marcano, Indi, Casemiro, Herrera, Óliver, Brahimi, Quaresma e Jackson, que se prevê irem ser titulares em... Munique.

Pensei que Ricardo também ia ser poupado e que Danilo (que não poderá jogar em Munique) iria jogar. MAS, atendendo a que Danilo está no limiar dos cartões amarelos (o árbitro era Duarte Gomes!!) e que Ricardo precisa de ganhar algum ritmo de jogo, Lopetegui fez bem em o ter escolhido para o onze inicial.

Ricardo

Perante estas escolhas, suponho que ninguém estaria à espera de uma exibição de luxo. Isto não é pegar em 11 jogadores, por melhor que eles sejam, mandá-los lá para dentro e agora, olhem, entendam-se...
O futebol é um jogo colectivo e, para as coisas saírem bem, é preciso entrosamento, rotinas, mecanização, movimentações treinadas, jogadas estudadas, etc. e ritmo de jogo.

Mesmo assim, o jogo poderia ter ido para intervalo com o FC Porto a ganhar por 4-1 e podia ter terminado 7-2.
Não foi assim. Apesar das oportunidades flagrantes, para os dois lados, só houve um golo, marcado por Hernâni, que me pareceu um dos mais empenhados, no tal jogo que não deveria ter sido disputado hoje.

Quaresma e Brahimi, de fora, dão os parabéns a Hernâni

Em sentido contrário esteve Quintero, que voltou a desperdiçar a n-ésima oportunidade que Lopetegui lhe concedeu.
O que se passa com este rapaz? Quer seguir as pisadas dos seus compatriotas Falcao, Guarín e James?
OK, mas primeiro tem de mostrar o que vale, porque ter um talento inato não chega.

Quem também esteve abaixo do que seria expectável foi Aboubakar, ao ponto de obrigar Lopetegui a substituí-lo por Jackson, a cerca de 10 minutos do fim. Aliás, o ponta-de-lança camaronês deve ter consciência que fez um jogo muito fraco, porque me pareceu ter saído chateado consigo próprio.
Se Aboubakar continuar a jogar a este nível e confirmando-se a pré-anunciada saída de Jackson no final da época, a SAD terá de ponderar uma ida ao mercado.

Em resumo, este jogo valeu pelos 3 pontos, por mais ninguém se ter lesionado e por não haver castigados para o jogo da Luz.

E agora, Munique...

Os adeptos também a pensar em Munique

domingo, 29 de março de 2015

À atenção do psicólogo

[Aboubakar] Precisa de calor humano. Se estiver num contexto confiante, é um jogador que se transcende.

os problemas de antecipação [do Aboubakar] prendem-se com o feitio dele, porque respeita muito as pessoas e não toma a iniciativa e isso nota-se no seu jogo.

Christian Gourcuff (O JOGO, 15-03-2015)

Estas declarações, feitas por Gourcuff (seleccionador da Argélia), que treinou Aboubakar no Lorient, tocam num aspecto crucial: a personalidade, o feitio de Aboubakar.

Ou seja, Aboubakar é um jogador psicologicamente vulnerável, que precisa de apoio (“calor humano”) para se libertar e render mais dentro do campo.

E o mesmo se passa com outros jogadores que chegaram esta época ao FC Porto, como é o caso de Brahimi, que também parece precisar de um contexto favorável à sua volta.

À atenção da equipa técnica e dos psicólogos que trabalham com a equipa profissional do FC Porto.

terça-feira, 10 de março de 2015

Isto é um espectáculo!


Absolutamente espectacular.
Uma exibição de gala em todos os sentidos selou de forma histórica o apuramento para os Quartos de Final da Champions League. Toda a superioridade que se viu em Basileia traduziu-se em golos. Foram quatro. Podiam ter sido mais. Mereciam ter sido mais. Numa competição séria onde os jogadores recebem cartões quando devem ver e os penalties são marcados quando deve ser, esta podía ter sido uma noite europeia histórica. Ficaram dois penalties por marcar, ficaram duas expulsões por assinalar na equipa suíça mas nem isso impediu o Porto de dar um show de bola em toda a regra. São 20 golos já apontados, um recorde que iguala os números de 2003/04. A diferença? Cinco jogos menos.


Foram quatro bombas, quatro disparos sem piedade, ao estilo do melhor pistoleiro do farwest. Quatro golos que podiam perfeitamente ganhar o prémio de golo da ronda. Cada qual o melhor. Dois livres perfeitos e diferentes - um disparo tenso ao ângulo e uma bomba tomahawk à distância - um remate colocado de Herrera depois de uma jogada de Brahimi - MVP absoluto da festa azul e branca - e um sprint com slalom à mistura de Aboubakar com direito a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Inverno foi o bónus que os adeptos que estiveram no Dragão receberam.
Os golos foram a expressão da superioridade. Se as bolas pareciam não entrar no St. Jakobs debaixo do céu da Invicta não se fizeram de rogar. Foi cedo evidente que a eliminatória estava emocionalmente resolvida. O Porto entrou como era necessário, com autoridade mas com a calma de quem se sabe superior e está preparado para manejar os tempos de jogo. O Basel veio defender e procurar nas bolas paradas e nos contra-ataques o seu milagre. Nada de novo. Desta vez tiveram ainda menos oportunidades e quando apareceram cruzaram-se com um Fabiano a grande nível. Não falhou e apenas ficou ligado ao jogo pelo momento de infortúnio absoluto. O golpe do guarda-redes com Danilo deixou-nos a todo com o coração nas mãos. Temeu-se o pior e o brasileiro só recuperou a consciência na ambulância. Não se sabe ainda o que vai passar com o lateral mas tal como a ausência de Jackson Martínez e Oliver Torres - os três pivots, com Brahimi - da temporada, o jogo do colectivo foi tal que passou ao lado a sua baixa. Mérito de Lopetegui que conseguiu montar um conjunto equilibrado que potencia as individualidades mas que rema na mesma direcção e que por isso sobrevive a baixas individuais de grandíssimo calibre. Não é nada fácil.


O Porto foi melhor em todas as vertentes do jogo.
Teve mais vezes a bola, um acerto de passes na casa dos 80%, uma recuperação à perda imaculada e um acerto pouco habitual para este nível da competição frente à baliza. Um jogo de sonho.
Não há muito a dizer de negativo. O amarelo a Marcano - que está imenso no seu trabalho como coordenador da linha defensiva - vai impedi-lo de jogar a primeira mão dos Quartos de Final. Uma baixa de peso. Foi o único cartão para os Dragões enquanto que os suíços podem agradecer a poupança de um árbitro nefasto que engoliu duas grandes penalidades e duas expulsões bem como vários amarelos. O primeiro que ficou por marcar podia perfeitamente o de Samuel que provocou a falta sobre Tello no lance que permitiu a Brahimi abrir a contagem. Foi um lance exemplar. Um ataque com perda de bola recuperada imediatamente por Casemiro - hoje um grande jogo do brasileiro - que lançou o ataque onde Tello encontrou espaço para isolar-se frente á baliza. Sofreu falta e daí Brahimi - a la Deco - abriu o livro. Ia ser, de novo, a sua noite no que foi talvez o seu melhor jogo desde que foi para a CAN. O segundo tento também é todo seu, um baile demoníaco pela direita quando já Indi jogava como lateral e Alex Sandro ocupava o posto de Danilo. A bola chegou a Herrera que disparou colocado, ao ângulo. Levantou o estádio. O mal-amado mexicano esteve, como todos, a um nivel muito bom. O golo foi merecido. Como o de Casemiro. Fisicamente imponente, hoje controlou bem o meio-campo tanto recuperando como organizando, conectando bem com Evandro, que tem feito esquecer agradavelmente a importante baixa de Oliver. Entre os dois engoliram os suíços, fossem eles queijo ou chocolate. Cada um que escolha. O seu livre - daqueles que Cristiano Ronaldo não marca há largos meses mas de que reclama patente - vai correr mundo e alguém em Madrid já se queixa do erro de casting que foi tê-lo emprestado. Foi o 3-0, um resultado justo e contundente mas faltava algo especial. Durante todo o jogo o trabalho físico e táctico de Aboubakar foi tremendo. Não é fácil ocupar um lugar que está perfeitamente desenhado para Jackson Martínez. Mas o camaronês conseguiu-o e quando encontrou a bola, em velocidade, foi dançando sobre os defesas contrários até encher o pé e reventar as redes. Um grande, grande golo que dá confiança á equipa. Não está o "Cha Cha Cha" mas Vincent parece determinado em ganhar o seu lugar para a próxima época.


Numa noite europeia única - nunca o FC Porto tinha marcado 4 golos numa ronda a eliminar da Champions League - o apuramento para os quartos foi carimbado com um golpe de autoridade que vai pôr a Europa em sentido. Meia imprensa já nos trata como o novo Dortmund ou Atlético mas sabemos que é preciso ir com calma e que o objectivo está cumprido. Tudo o que vier agora é para desfrutar e agradecer. Num ano em que o campeonato nacional está mais viciado do que nunca esteve nas últimas décadas e que mesmo ganhando na Luz já se sabe que alguém será expulso no jogo a seguir para garantir que tudo está bem, esta é a vara de medir única que tem a equipa. E não há que enganar. A equipa está num estado de forma física tremenda, os conceitos tácticos implementados por Lopetegui estão a dar os seus frutos e a continuidade é o primeiro passo para o êxito. Faltam muitos detalhes por trabalhar e todos sabemos que uma noite tão eficaz assim é difícil de se repetir mas que tenha existido já prova do que somos capazes quando estamos ao nosso melhor. O Dragão hoje pode dormir tranquilo. A chama está bem viva!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

A dor e a alegria após uma “revolução”

Começo por aquilo que é o mais importante: espero que a lesão do Rúben Neves (entorse no joelho direito com suspeita de lesão no ligamento lateral interno) não seja grave. Conforme o José Rodrigues disse aqui, o jovem médio de 17 anos estava a fazer um belo jogo e não merecia tamanho infortúnio, o qual, ainda por cima, chegou numa altura em que, fruto do seu bom momento, Rúben Neves estaria às portas da titularidade (em discussão directa com Casemiro).


A lesão de Rúben Neves

Antes deste FC Porto x Shakhtar Donetsk, escrevi que Lopetegui poderia aproveitar este jogo para “testar (contra um adversário difícil) soluções alternativas nos diferentes sectores da equipa – defesa, meio-campo e ataque –, mas sem fazer uma "revolução" e dentro do sistema habitual (4-3-3), para não descaracterizar a equipa”.

Pois bem, Lopetegui decidiu fazer mesmo uma revolução e do onze que, previsivelmente, no próximo domingo deverá alinhar de início contra o SL Benfica, só Maicon e Alex Sandro foram titulares.

Ora, perante tamanha revolução na equipa, não se poderia esperar uma grande exibição colectiva que, de facto, esteve longe de ser brilhante.

Mas houve quem aproveitasse este jogo para brilhar: Evandro, Aboubakar e, principalmente, Ricardo.

Ricardo Pereira

Não é fácil enfrentar um jogo quando se tem menos ritmo, frente a um adversário jogou com os principais jogadores. Acho por exemplo que o Ricardo Pereira fez um jogo muito interessante, numa posição que não é a dele e na qual acho que pode evoluir. Tinha pela frente um adversário muito difícil como Bernard. Evandro também esteve bem, assim como Aboubakar.”
declarações de Julen Lopetegui no final do jogo

Em contraponto, Quintero, Quaresma e Adrián López desperdiçaram mais esta oportunidade que lhes foi dada por Lopetegui e, por aquilo que (não) fizeram, ficaram mais longe de discutir um lugar no onze titular do FC Porto.

Num jogo que parecia ir ficar marcado pela dor de Rúben Neves e depois de Indi ter enviado uma bola à trave, o FC Porto marcou mesmo, através de um extraordinário remate de Aboubakar.

Aboubakar

Mais do que os 500 mil euros pelo empate (1-1), o golaço de Aboubakar garantiu que, após 8 jogos (dois no Play-off e seis na Fase de Grupos) na Liga dos Campeões 2014/2015, o FC Porto continua sem perder (6 vitórias e 2 empates). Nada mau.