domingo, 18 de outubro de 2015

Missão cumprida. Próximo…

Onze inicial no Varzim x FC Porto, 3ª eliminatória da Taça de Portugal

O onze inicial que Lopetegui apresentou no estádio do Varzim (sim, ao contrário do SLB e do Sporting, o FC Porto não disputou esta eliminatória da Taça de Portugal em campo neutro…) estava cheio de novidades:

Helton na baliza (esteve bem, mas não me lembro de ter feito uma única defesa difícil);
Layún a defesa direito (deverá ser ele a ocupar a posição de Maxi no jogo contra o SC Braga);
Cissokho a defesa esquerdo (não deslumbrou, longe disso, mas deverá ser ele a ocupar a posição de Layún no jogo contra o SC Braga);
Estreia absoluta de Lichnovsky, fazendo dupla com Martins Indi (os dois jogadores que formam a dupla de defesas centrais titular – Maicon e Marcano – estão lesionados);
Um meio campo totalmente diferente, com Imbula mais recuado e dois médios ofensivos – Evandro e Bueno (também ele numa estreia quase absoluta).

Contudo, este Varzim x FC Porto não foi propício a grandes destaques individuais.
Os jogadores poveiros foram pouco mais do que aguerridos e, depois do muito que correram na 1ª parte atrás da bola (apenas 22% de posse de bola), a maior parte dos “lobos do mar” terminou o jogo de “rastos”.

Na minha opinião, os maiores destaques (pela negativa) foram o trio de arbitragem e Osvaldo.

O senhor Manuel Oliveira, para além de ter anulado (mal!) um golo ao FC Porto, perdoou dois penalties ao Varzim, teve um critério disciplinar incompreensível e, numa 2ª parte com cinco substituições e outras tantas paragens para recuperação/assistência a jogadores, deu apenas 3 minutos de descontos.

Quanto ao Osvaldo, teve uma noite não.

Osvaldo em ação no Varzim x FC Porto

Logo ao 6º minuto, com o resultado em branco, viu o auxiliar do senhor Manuel Oliveira anular-lhe um golo limpo.
Um pouco antes do FC Porto inaugurar o marcador, foi derrubado na área do Varzim (o defesa poveiro atinge-o na perna esquerda), mas o árbitro fez vista grossa.
E depois, com um misto de azar e displicência, foi um festival de golos falhados, aos 45’, 73’ e 80’.
O Osvaldo é um ponta-de-lança com uma qualidade acima da média e ontem mostrou que, fisicamente, já está a 100% (ficou na retina um sprint que fez perto do final do jogo) mas, para convencer o treinador (e os adeptos), não pode desperdiçar tantas oportunidades flagrantes num só jogo.

Missão cumprida na Póvoa. Próximo…

4 comentários:

condor disse...

O Sr Manel Oliveira é apenas mais um homem ambicioso como aliás somos todos os homens!
continue assim a arbitrar os jogos do Porto e garanto que vai longe!

Luís Vieira disse...

Boa aparição do Bueno que mostrou a qualidade que lhe era reconhecida em Espanha. É um jogador único no plantel, mas acontece-lhe o mesmo que ao Adrián na época passada: o modelo do Lopetegui não contempla um jogador com as suas características. O Osvaldo esteve perdulário, mas creio que o golo anulado desestabilizou-o. Depois optou sempre mal no momento decisivo. O Tello esteve bem e ganhou pontos ao Varela na luta pela primeira opção a saltar do banco para as alas. Já a defesa esteve miserável e o Varzim, se soubesse mais, podia perfeitamente ter marcado e dificultado as coisas.

.:GM:. disse...

De acordo com o Luís Oliveira, se o primeiro golo anulado ao Osvaldo foi efectivamente mal anulado, no golo que ele falha de baliza aberta foi claramente traído por um ressalto da bola no relvado. Tivesse aquele primeiro golo sido devidamente validado e a conversa agora seria outra.

DA disse...

Já não pode ir a lado nenhum, aos 38 anos. Resta-lhe aguentar-se na primeira categoria. E tem feito por isso, sempre simpática com o clube do regime quando vai lá baixo (mas não lhe deve custar muito, já que este sr de gondomar é vermelho).