terça-feira, 1 de agosto de 2017

Claques ilegais do SLB? Quais claques?...

“Claques? Não sei que palavra é essa. Sei o que são sócios organizados. Nunca soube que o Benfica tinha claques.”
Luís Filipe Vieira, 31-07-2017

Luís Filipe Vieira e os No Name Boys

Hum… recuemos a setembro de 2007…

Durante anos, a legislação obrigava à regulamentação das claques. Até à última época desportiva era apenas, como é conhecido, uma claque que estava regularizada. Hoje, já há mais do que uma claque regularizada perante o Estado e há um conjunto delas que estão em fase de regularização
Laurentino Dias, Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, em declarações feitas no dia 05-09-2007


A regularização torna mais transparente quem são verdadeiramente os líderes dessas claques e responsabiliza-os mais. Responsabiliza também os clubes que os apoiem.”
Paulo Gomes, intendente da PSP e secretário-geral-adjunto do Gabinete Coordenador de Segurança, em declarações feitas no dia 12-09-2007


Tem que haver alguma diferenciação entre as vantagens que as claques legalizadas têm em relação às outras.
Numa reunião com as nossas claques, foi falado que se desejassem constituir-se associações, teriam determinados direitos. Caso contrário, teriam mais dificuldades em entrar com as bandeiras, com as tarjas, todo esse material que os acompanha para onde quer que vão.”
Paulo Silva, director de segurança do Benfica, em declarações feitas no dia 27-09-2007


Os factos falam por si e, como é óbvio, o problema das claques ilegais do SLB não é novo, bem pelo contrário. Aliás, desde que este blogue foi criado (em 2008), que falamos neste assunto e, particularmente, do apoio que o SLB deu e continua a dar a uma das suas claques ilegais (os No Name Boys).








Nos últimos meses, para além de blogues e páginas de facebook nas redes sociais, os departamentos de comunicação do FC Porto e do Sporting também pegaram no tema. E pegaram muito bem.

A VERDADE ALTERNATIVA (comunicado do FC Porto)

Espero que o FC Porto não deixe cair este assunto no esquecimento e, para além de comunicados e denúncias públicas, aja em termos formais, levando o caso até às últimas instâncias, quer a nível nacional, quer internacional. Porque, de uma vez por todas, tem de haver consequências.

9 comentários:

Hélder disse...

Se o assunto não fosse sério, daria para rir até.
Um estado dentro do próprio estado.

JOSE LIMA disse...

Mais um grande artigo do José Correia. Bem haja.
Abraço

José Correia disse...

Caro José Lima,
Obrigado pelo elogio ao artigo mas, no fundamental, limito-me a recordar que este assunto já tem barbas e que, desde 2008, vimos falando dele no 'Reflexão Portista'.
Abraço

Unknown disse...

Estando o estado português a proteger criminosos não seria melhor prosseçar o estado português nas instâncias europeias?

José Correia disse...

«Depois de o JN noticiar que o Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) tinha notificado as águias de que estavam impedidas de realizar jogos em casa (entre outras razões, por permitirem a entrada de tarjas e bandeiras a certos magotes organizados de adeptos - não confundir com claques), o Benfica reagiu com a naturalidade que lhe é dada, há anos, pela impunidade. O jogo da primeira jornada com o Braga ia mesmo ter lugar e tudo seria resolvido num instantinho. E foi: em 24 horas, a interdição foi levantada, sem se perceberem exatamente os fundamentos que levaram à decisão.»
Pedro Ivo, JN
http://www.jn.pt/opiniao/pedro-ivo-carvalho/interior/4-8678997.html

José Correia disse...

«Os arautos da verdade alternativa não contavam que os seus protagonistas, por se sentirem impunes, desprezassem completamente a realidade. Perante as acusações de que têm sido alvo, algumas delas gravíssimas, assistimos a negações em contradição, coladas à forma e ao marketing de "red pass". O apogeu acabou por ser risível e, porventura, o sinal mais claro de que os colaboracionistas terão de ser chamados pelo nome: a forma como Luís Filipe Vieira negou a existência de claques no clube que dirige é o favor maior que presta àqueles que o acusam de tudo poder ou de todo o poder. De "Que passou se?" para "Que laques?", foi um ápice.»
Miguel Guedes, JN
http://www.jn.pt/opiniao/miguel-guedes/interior/3-8678644.html

Luís Vieira disse...

http://www.ojogo.pt/opiniao/cronistas/josemanuelribeiro/noticias/interior/lei-interditada-8678589.html - absolutamente vergonhoso, um regabofe de quero, posso e mando.

LAFOI_93520 disse...

Acho que o LFVergonha acabou de dar um tiro... nos tomates. A promessa de que o melhor ainda está para vir deixou os carnidenses muito nervosos. Desconfio que "o melhor que está para vir" não será o que suspeitamos que o Francisco José irá divulgar, mas sim o completo enleado dos tentáculos do polvo.
Este episódio da interdição do estádio que, depois, já não é,é bem a prova de que as instâncias do nosso futebol (governo incluído) já arrastam metástases podres por tudo quanto é buraco. Durante o próximo mês vamos ver quem são os primeiros ratos a sair das paróquias. Alguém irá tocar trombone.
Tenho a plena convicção que em Maio faltarei à Av. Republica (perco as provocações e os apedrejamentos à nossa casa de Lisboa) para estar nos Aliados a comemorar o título. Nem os padres todos do Vaticano conseguirão impedir o FCP de ser campeão.
Saudações Portistas.
Luís Oliveira

José Correia disse...

«Francisco J. Marques, diretor de Comunicação e Informação do FC Porto, publicou na rede social Twitter um vídeo no qual identifica Nuno Gago, oficial de ligação aos adeptos do Benfica, no Estádio Municipal de Aveiro, palco do Benfica-Vitória de Guimarães, da Supertaça. Nesse vídeo, Nuno Gago surge junto da claque do Benfica que, antes ainda da abertura das portas, colocava as primeiras faixas de apoio ao Benfica atrás de uma das balizas.»
http://www.ojogo.pt/futebol/1a-liga/porto/noticias/interior/francisco-j-marques-denuncia-funcionario-do-benfica-a-ajudar-no-name-boys-na-supertaca-8687516.html