sábado, 4 de novembro de 2017

E agora venha o merecido descanso


Este era o típico jogo para, em épocas anteriores, irmos até ao minuto 90+ para tentar vencer a partida.
Sinal positivo dos novos tempos, agora esperamos até ao último minuto...mas para marcarmos o segundo golo.
Foi, portanto, um daqueles jogos em que a bola parece não querer entrar por mais domínio que se tenha ou oportunidades que se criem.
Mas em 2017/18 a música é outra e Herrera marcou na melhor altura para evitar um crescendo de nervosismo: já bem perto do final da primeira parte.
Segundo golo do mexicano em outras tantas partidas e com semelhanças entre ambos. Podia até ser o terceiro em outros tantos jogos, não tivesse Herrera desperdiçado uma oportunidade clara no Bessa.

Inovou Sérgio Conceição para esta partida: Reyes por Danilo (castigado) era por alguns esperada, já Hernâni por Corona foi uma surpresa para quase todos.  O português começou bem e criou até, por alguns instantes, a ilusão de ser opção para o futuro, dada a inconstância exibicional do mexicano. Porém, Hernâni foi-se apagando ao longo da partida e verdadeiramente não criou perigo por aí além. Acabou até por ser substituído pelo seu adversário directo pelo lugar. E Corona acabou até por estar melhor, apesar de ter menos minutos para o demonstrar.
Já Reyes pouco acrescentou. Bem sabemos que aquele não é o seu lugar natural mas talvez se esperasse uma outra disponibilidade para quem poucas mais partidas terá para o fazer.
A.André voltou a fazer de Marega e muito provavelmente continuará a fazê-lo nos próximos tempos mas, obviamente, é algo de completamente diferente. Teve várias oportunidades para matar a partida e optou quase sempre mal.

Os segundos 45 minutos foram penosos para a nossa equipa em termos físicos. Conceição bem que avisou que precisávamos de mais 24 horas de descanso.

Sérgio Oliveira teve, também ele, uma nova oportunidade e, mal entrou, falhou um golo cantado por duas vezes. Em boa verdade, porém, este guarda-redes do Belenenses defendeu quase tudo. Só não pode fazer mais no golo de abertura e, depois, no golão de Aboubakar em cima do minuto final: correria desenfreada de Herrera e finalização sublime do camaronês. Ele que foi até acusado de ser meio-tosco aquando da sua primeira passagem pelo FCP.

A paragem para as selecções chega, pois, na melhor altura. Estávamos a ficar nas lonas, em termos físicos, depois de tanta partida de elevada exigência.

2 comentários:

Antonio Silva disse...

Paragem para as selecções? Mas Portugal acabou em primeiro lugar.

Quanto ao jogo: nem sempre se pode exigir exibições de domínio absoluto. E não nos esqueçamos que temos os seguintes jogadores ou castigados, lesionados, ou no banco:

Casillas
Tiquinho
Marega
Maxi Pereira
Danilo
Oliver

Por isso, sem estarmos com o plantel a 100%, não fico preocupado se continuarmos a vencer jogos como vencemos o Belenenses ontem.

Pedro disse...

por vezes o Corona sofre do mesmo problema do James quando cá esteve: jogar melhor se vierem do banco e não tão bem a titulares.