segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Paulo e o “lobo”

Tivemos dificuldades em vencer este mesmo adversário na Áustria, é uma equipa em crescendo, com três vitórias em três jogos, que defende bem – mas nós temos a obrigação de ter aqui uma postura que nos leve a vencer o jogo e estamos motivados

Eu li estas declarações de Paulo Fonseca, esfreguei os olhos e fui rever o trajeto do Fußball Klub Austria Wien desde que jogou contra o FC Porto, em 18-09-2013.

Jogos do Áustria Viena entre 18-09-2013 e 23-11-2013 (fonte: zerozero)

Então é assim: nos últimos 13 jogos, o Áustria Viena tem 4 vitórias, 2 empates e 7 derrotas! Que equipa fantástica!
Mas atenção, é preciso ter muuuuito cuidado, porque destas quatro vitórias (em 13 jogos…), três foram no mês de Novembro (pelo meio levaram 4 secos em Madrid, precisamente para a Liga dos Campeões, mas isso deve ser um pormenor irrelevante…).

Portanto, depois da recepção à “besta negra”, amanhã, novamente em casa, vamos jogar com “uma equipa em crescendo”…

P.S. Penso que todos conhecem a história de Pedro e o Lobo. Pois bem, o “nosso” Paulo, de tanto repetir a lengalenga de que o próximo adversário é uma equipa forte, difícil, que defende bem e contra-ataca melhor, em crescendo de forma, etc., etc., quando o FC Porto tiver mesmo de enfrentar uma equipa de top, ninguém o vai levar a sério.

6 comentários:

Fernando B. disse...

Há muito que o discurso do PF (serve para Paulo Fonseca, serve para Paços de Ferreira) é duma pobreza franciscana...
Fracos Generais tornam fracas fortes tropas... vem nos livros!

D.Liberal disse...

Acho que já ninguém o leva a sério. Como sócio e portista este treinador deverá sair quanto antes enquanto temos uma hipótese para o campeonato.

DC disse...

O Áustria é, tal como já tinha dito aqui antes, provavelmente a pior equipa da Champions.
Quanto ao discurso, se em campo a equipa cumprir interessa muito pouco. Nunca me preocupou muito a palestra dos nosssos treinadores. Preocupa-me sim, caso PF acredite mesmo no que diz, por exemplo quando chega ao final dos jogos constantemente a dizer que está satisfeito com as exibições.
Mas como referi, o trabalho de campo é o essencial, discursos não ganham jogos. E desconfio que palestras de duas horas à 2ª feira também não...

Unknown disse...

queriam que dissesse o quê? que o Áustria é uma equipa fácil? que menos de 4 é derrota? percebia que ficassem indignados se ele dissesse isto depois de ter jogado com eles e ter perdido pontos. Assim é só ser do contra.

José Rodrigues disse...

"Quanto ao discurso, se em campo a equipa cumprir interessa muito pouco"

Eu tambem, mas ja' o discurso que ele tiver la' dentro para com os jogadores (em colectivo e individualmente) parece-me muito relevante (em termos de motivacao, etc).

Naturalmente nao sabemos como sera' esse discurso la' dentro, mas a extrapolar pelo q se ve^ em publico (e tambem pela forma com a equipa costuma entrar em campo) tenho pouquissima confianca q ele tenha o discurso q se pede...

Quanto ao jogo de hoje nao fico escandalizado com as palavras dele mas escusava de trazer 'a baila as 3 vitorias consecutivas no campeonato austriaco, sinceramente, porque e' um bocado a puxar para o ridiculo (tendo em conta q se trata do campeonato... austriaco; e de umas miseras 3 vitorias).

Se calhar mais ridiculo e' vir elogiar a defesa dos gajos quando no jogo anterior da LC leveram 4 batatas de uma equipa q nao e' exactamente conhecida por ser uma maquina de marcar golos (e quando ate' ja' levam bastantes golos sofridos no proprio campeonato austriaco).

Nao era de esperar q viesse dizer q o A. Viena e' uma equipa fraca, certamente, mas podia limitar-se a dizer q na LC nao ha' peras doces mas q so' tinha o pensamento num resultado, a vitoria.

Bem, parece-me q ele sente-se acossado enveredando por um discurso bastante defensivo (do seu trabalho).

Mário Faria disse...

Acho que há uma contestação ao treinador e à equipa que passa o limite em muitas circunstâncias. Mau era que o treinador, jogadores e a estrutura não soubessem que há cissas que correm mal e que o descontentamento vai engrossando nas bancadas. Mau era!
O treinador, os jogadores e a estrutura devem aliviar essa crispação e dar sinais positivos e de confiança. Mau era se não fosse assim.
Bom era que os adeptos fossem menos intolerantes, digo eu. Não há treinador que escape e safou-se o AVB porque esteve apenas um ano.