terça-feira, 3 de dezembro de 2013

O caso Ghilas

A 24 de Junho escrevi aqui o seguinte sobre Ghilas:


Pois bem, como escrevi na altura defendi a contratação de Ghilas presumindo que os valores de que se falavam na imprensa estavam (aproximadamente) correctos. Mal sabia eu que afinal gastámos 3.8M em apenas 50% do passe, a que se tem que se acrescentar ainda uma % indeterminada de 2M, que foi o total gasto em comissões e prémio de assinatura nas contratações de Ghilas e Quintero (ao contrário do que tem sido habitual, desta vez a SAD não explicitou esses valores por jogador – não sei se será mera coincidência... – logo não é possível saber qual a parcela específica que diz respeito à compra de Ghilas).

Ora estes valores deixaram-me boquiaberto, e por várias razões.

1)      Os valores em questão são muitíssimo mais altos do que se falava na imprensa (falando-se na altura numa cláusula de rescisão de 3M ou perto disso, tendo o SCP desistido por não terem capacidade financeira para tanto, andando eles na falência como andam).

2)      Os valores em questão não correspondem de todo ao que se espera de um jogador com o CV de Ghilas. Basta assinalar que fiou avaliado em valores próximos dos de um Jackson, Falcão ou Moutinho quando foram contratados; ou que por valores muito mais baixos a SAD não quis contratar (há não muitos anos) um Lima ou um Éderzito.

3)      É inaudito pagar-se tanto dinheiro por um jogador de um clube pequeno do campeonato português (veja-se aliás o que pagou um Braga por Éderzito). Estamos a falar do Moreirense, um clube com um orçamento ANUAL que deverá ter andado por uns 3M enquanto andou pela 1ª divisão, e que ao descer de divisão ainda mais faminto ficou de fazer algum dinheiro em vendas. Alguém se acredita que iriam recusar uma oferta por metade destes valores que fosse, se a alternativa fosse ficar com o jogador no plantel na 2ª Liga?

4)      Mesmo que, hipoteticamente falando, tenha aparecido de repente algum clube rico estrangeiro a oferecer muito dinheiro por Ghilas (algo que me parece implausível - e de que aliás não se ouviu o mínimo eco na imprensa), custa-me a acreditar que a SAD não tenha desistido então da corrida. Até porque - como já dei a entender mais acima – havia e há avançados no mercado com tantas provas ou potencial demonstrado como Ghilas a custar menos.

Resumindo e concluindo: este foi um negócio incompreensível e com uma história extremamente mal contada.

Entretanto e de uma perspectiva mais geral, o que se vê é que pelos vistos e para esta época em apenas 4 jogadores (já excluindo as outras compras) a SAD gastou 28.5M (e para compras parciais de passes, nomeadamente: 50% Ghilas e Quintero, 80% Herrera e 95% Reyes); jogadores que foram utilizados em média... menos de 10min/jogo até agora (e ao fim de 4 meses de competição oficial).  

(Também) por aqui se percebe porque é que a vasta superioridade orçamental do FCP (perante os adversários internos que temos defrontado, ou um A. Viena) não se vislumbra na prática nos terrenos de jogo... Mas isto já outro assunto, que fica para amanhã em artigo àparte.

43 comentários:

Hugo M disse...

Bom dia

Concordo contigo mas uma pequena correcção. Ederzito não custou nada ao Braga. Foi "roubado" a custo zero à Académica numa operação nada transparente. Na altura o destino apontado era o FCP

Abraços

José Rodrigues disse...

Precisely my point :-)

O Ederzito foi baratíssimo! Melhor que zero nao há...

Pedro ramos disse...

Se nao fosse a "distraçao" dos maus resultados, este era o assunto principal a ser discutido, como foi possivel pagar 3.8m mais comissoes por 50% por um jogador, cuja clausula era de apenas 3m, e por arrasto descobrir que depois dum "fantástico" ano em termos financeiros com um lucro de 20m, já conseguimos esbanjar esse resultado em apenas um semestre com um prejuizo de 17m.

Este sim é o grande drama do clube que nos vai levar inexorávelmente à penúria, com negócios cada vez mais inexplicaveis, e que já nao sao poucos, e que me fazem perder cada vez mais a confiança nos responsáveis pelos destinos do meu clube. Infelizmente, mesmo tentando dar o beneficio da dúvida, cada vez mais dúvido que os dirigentes estao ao serviço do clube mas sim que o clube está ao serviço dos dirigentes.
Ao lado disto o problema do treinador é apenas um pormenor sem importancia.

PS. Era defensor da contrataçao de Ghilas porque pensava tratar-se de um jogador com uma boa relaçao preço-qualidade.

Anónimo disse...

Off topic: Quaresma é facto consumado.

Abel Pereira disse...

Alguém se acredita que iriam recusar uma oferta por metade destes valores que fosse, se a alternativa fosse ficar com o jogador no plantel na 2ª Liga?

Eu não acredito, mas admito que o autor se acredite!

José Rodrigues disse...

????

Nainho disse...

é tempo de quem anda pela gamela do poder fazer uns movimentos financeiros porque PC não é eterno.. e sim o fim aproxima-se.. e com um possivel novo poder muitos vão perder o local onde comem...em todo o lado é assim!
Fazer dinheiro desaparecer.. para assegurar qualidade de vida no futuro...

Miguel Lourenço Pereira disse...

O Zé tem toda a razão.

Que o FC Porto precisava de um segundo avançado no plantel era mais do que evidente. Depois do falhanço Kléber e Liedson esperava-se que a SAD conseguisse dar um murro na mesa e encontrar uma alternativa ao Jackson (que todos sabemos que durará pouco por aqui). E que esse jogador poderia ser Ghilas também.

Agora, o que parece um insulto à cara dos adeptos/sócios e demais accionistas do clube é esta negociata que não tem pés nem cabeça. Situações como estas deveriam ser explicadas publicamente pelo clube mas nunca o serão porque afinal, não há nada de novo debaixo do sol.

Um jogador de uma equipa despromovida cujo o orçamento anual é de 3 milhões, com uma cláusula próxima desses valores e que custa entre 3,8 a 5 milhões de euros por metade do passe não lembra ao diabo. Se ainda estivessemos a falar do titular absoluto, do novo Mário Jardel, ainda se poderia justificar de certa forma o investimento com minutos e golos. Mas não. Ghilas raramente joga, ocasionalmente nem convocado é e se alguém se lembrar, algum dia, de pagar 0 100% do seu passe teremos no argelino um dos jogadores mais caros da história recente do FC Porto.

Parece que mesmo quando se trata de contratar fora dos mercados habituais de negociatas dificeis de entender, o padrão permanece igual. Lima, Éder foram movidos por valores irrisórios, Ghilas, que não demonstrou ainda nem metade do que ambos, sai por preços de estrela. Depois a culpa de tudo o que se passa neste clube é de Paulo Fonseca!

Miguel Lourenço Pereira disse...

Nainho,

Não diga isso. Daqui a nada estão por aí os representantes habituais de um estilo de adeptos que vive debaixo da consigna de que tudo o que é feito nos escritórios do Dragão está bem feito porque 30 anos de títulos o avalam. São os mesmos que aplaudem ao mesmo tempo que o clube delapida o que tem e o que não tem!

Unknown disse...

Não vou falar daquilo que não sei embora me pareça no mínimo estranho os valores do negócio do Ghilas. De qualquer maneira, o ele jogar ou não já não é culpa de quem o contratou. Aliás, é uma das críticas maiores que faço ao PF. O Ghilas deu boas indicações na pré-época e não é nunca utilizado na equipa? Ainda para mais quando toda a gente vê que não há extremos em condições o treinador nem sequer equaciona um 4-4-2 com Ghilas ao lado de Jackson? Entrar a 5 minutos do fim serve para quê? Quer Lima quer Éder se tivessem vindo para o Porto também tinham tido o mesmo problema quer com PF quer com VP. Só admitem usar um avançado.

Danilo, que se diz que foi caro (e foi), também tem sido muito mal aproveitado até porque jogou muitas vezes no meio do campo inclusive na selecção. Portanto, os jogadores até podem ter sido caros mas a culpa de não os utilizar essa é do treinador sim.

Penta disse...



@ Miguel

olá. estou aqui. adeus.

Amorim disse...

Os números...
Estou certo que este negocio não é muito transparente.. Mas isso não é propriamente uma novidade.. Qual/quais os negócios que o são?
Comparar o Ghilas com jogadores que foram um sucesso é no mimino injusto. Porque não compara-lo com Flops? De repente recordo-me do Luis Fabiano..
Um jogador tem um passe e o passe por si só não traduz o valor do jogador..
Não fosse o deserto de vitorias que vivemos ninguem colocaria em causa a nossa gestão.. São 30 anos de vitórias com bons e maus negocios bem ou mal explicados.. As assembleias gerais servem para esclarecer estes e outros assuntos. Sinceramente não estou muito preocupado com o preço do ghilas ou a comissão do empresário.. Quero é que os jogadores que fazem parte do plantel compreendam os valores do nosso clube e deixem tudo em campo, custem tostões ou milhões!

Miguel Lourenço Pereira disse...

Amorim,

Sem dúvida que o FC Porto SAD agradecerá que o clube tenha muitos sócios e accionistas como o Amorim. Aliás, é com isso que têm contado todos estes anos. Claro que, quando a festa acabar, e o buraco orçamental for tal que ninguém o consiga explicar, gostarei de ver o amigo Amorim comentar nesse momento exactamente o mesmo que diz agora. Aplaudirei de pé!

José Lopes disse...

E' tao verdade que tudo o que se faz na SAD e' bem feito como ha provas de que este negocio envolve dinheiro desviado para os bolsos de alguem. Ou seja, nem um nem outro sao verdade. Sim, dar 3,8 milhoes por metade do passe de um gajo que tinha clausula de 3 milhoes e' muito estranho. Na melhor das hipoteses, e' apenas um gasto de dinheiro generoso e muito arriscado, tipico de novo-rico. Mais que isso nao sabemos.

Miguel Lourenço Pereira disse...

Nuno,

É certo, ainda que seja fácil entender que na mecânica dos clubes - e o FCP aí é apenas um de muitos - especialmente nos que são geridos da presidência para o campo, quando um jogador pelo qual se investe bastante e é um activo relevante para o clube não joga, o "subalterno", dito treinador, costuma receber um toque de aviso. É tão velho como o próprio futebol.

Ghilas não joga porque num modelo de um avançado o FC Porto tem um dos melhores avançados da Europa. Outra coisa é o tarde que entra em muitos jogos ou o que a sua presença podia significar na mudança de esquema, seja o 4-2-3-1 de Paulo Fonseca ou o 4-3-3 habitual dos últimos anos. É outro debate.

O que está em causa aqui, além da natureza do negócio, é o interesse que o FC Porto clube tem - com o passivo que existe - em gastar esta temporada 30 milhões de euros em 4 jogadores que não jogam. Só os Real Madrids, Barcelonas e Uniteds se dão a esse luxo no futebol actual. E isso deve-se ou a uma sobrevalorização dos jogadores comprados, ou uma má planificação de temporada. Porque se o FC Porto gastou 30 milhões em suplentes que em 5 meses não conseguiram convencer o treinador a ser titulares, então o problema de qualidade de jogo em campo junta-se a outro igualmente grave, a tal desvalorização de activos que tantos criticaram ao pobre Vitor Pereira, um homem que nunca teve um banco tão caro!

Mário Faria disse...

As comissões são uma praga e a procura de transparência é mais que legítima. Acho que o FCP vive acima das suas capacidades de gerar receitas ordinárias e extraordinárias que cubram os reinvestimentos necessários para manter a equipa na primeira divisão do futebol europeu, de forma estável . Penso que não há equipa europeia que tenha conseguido tantas presenças e títulos na CL e na taça Europa com um orçamento do tipo do FCP. Isto tem um custo e a factura vai continuar a crescer.
Dito isto e sobre a boa relação preço qualidade, pergunto:
Se Gillas tivesse sucesso imediato no FCP, teria sido justo o que desembolsou ? E o "preço" dos jogadores não está sujeito à lei da oferta e da procura ? E se o Gillas fosse para o SCP e desatasse a marcar golos por tudo e por nada, não estariam os mesmos a azucrinar a política da SAD por não se ter chegado à frente?
Concluo: do que vi nos últimos relatórios o custo de Gillas está em linha com o custo médio de recrutamento dos reforços das últimas épocas.

José Correia disse...

Há uns dias atrás, numa troca de e-mails com um amigo portista acerca do valor gasto na contratação do Ghilas, escrevi o seguinte:

«Não me surpreenderia se os 3,8 milhões de euros correspondessem a um cenário destes:
~2,2 milhões de euros por 50% do passe;
~1 milhão de euros de direitos de imagem do jogador;
~500 mil euros de comissão do negócio;
~100 mil euros de direitos de formação.

Os 2,2 milhões de euros por 50% do passe, significaria o jogador avaliado em 4,4 milhões, o que está no intervalo que eu li [no Verão] na comunicação social (entre 3 e 5 milhões de euros).

Agora, se os 3,8 milhões de euros corresponderem ao custo de 50% do passe e, para além disso, houver os outros encargos todos, aí já ficaria surpreendido.»

José Correia disse...

Independentemente de saber se a FCP SAD gastou, no total, 4, 4.5 ou 5 milhões de euros na aquisição de 50% do passe do Ghilas, a mim preocupa-me muito mais a lógica da sua contratação e o (des)aproveitamento que teve nestes primeiros 5 meses do consulado Paulo Fonseca.

O Ghilas foi contratado para ser uma alternativa ao Jackson ou para, num modelo alternativo ao tradicional 4-3-3, poder ser um complemento ao Jackson?

O treinador Paulo Fonseca foi ouvido antes desta contratação ser concretizada e avalizou-a?

Não tendo o FC Porto, esta época, um trio de ataque estabilizado e estando a revelar tantas insuficiências em termos atacantes, por que razão tem Ghilas jogado tão pouco tempo?

Miguel Lourenço Pereira disse...

Acho que não existe nada melhor para um clube de futebol com uma forte presença humana e social, um clube feito pelas suas gentes e que é mais que uma "corporation" a existência de opiniões variadas. Enriquece o debate, enriquece o clube. Especialmente se, dentro do clube, também existir esse debate interno (mesmo que não salte cá para fora).

Seguramente ninguém acredita que no FC Porto há só grandes gestores da mesma forma que me parece um pouco ridiculo pensar que todos os gestores são maus, ignorantes, incompetentes e corruptos. Seguramente que esse micro-cosmos reflecte a sociedade no seu todo, haverá um pouco de tudo. O que melhor o exemplifica é que, por um lado, desportivamente, temos sido nos últimos 30 anos um projecto invejável a nível mundial. E há que aplaudir de pé os homens que o fizeram possível. Por outro lado, somos um projecto financeiramente em constantes problemas, com uma incapacidade crónica de balançar os lucros e prejuizos porque há uma vontade constante de puxar a corda e aproximar-nos do abismo. Por isso o passivo continua a ser o que é, por isso os montantes astronómicos nas vendas não são compensados nos relatórios de contas e continuamos sempre na mesma - apesar da nossa política oficial ser, comprar barato e vender caro - e por isso o FC Porto está actualmente numa situação financeira desagradável, ainda que não de risco.

Ora se há gente que tem uma boa mão na parte desportiva também há as que são muito más a fazer contas. E o FC Porto só teria a ganhar se essas pessoas não tivessem o poder de decisão de fazer negócios como este.
Gosto sempre de ler a opinião de todos os que se expressam neste e noutros espaços e fico feliz em saber que há adeptos que acreditam que negócios como o de Ghilas fazem parte da política de custo médio dos últimos tempos, ora ignorando que esse custo tem sido encarecido e - portanto - piorando a posição financeira do clube ora não se importando com a sustentabilidade financeiro do FC Porto em troca da glória imediata porque alguém depois virá e pagará as favas. Também gosto muito de ler adeptos que justificam um negócio inexplicável sobre o eventual valor desportivo do jogador - que está para se provar - como se isso fosse sequer parte da equação.

A esses amigos portistas, e aos tais gestores de este (e de outros negócios) gostaria de pedir que, quando eu tiver filhos, me ajudassem a dar-lhes explicações de matemática. Porque quando o meu filho tiver idade para comprar carteiras de cromos, como eu fazia, e me pedir 2 euros para comprar quatro carteiras, eu vou ter de lhe dizer que o melhor que ele tem a fazer é dar 2,5 ao senhor do quiosque e que em vez das quatro só traga duas. Porque é assim que as coisas fazem sentido. E, provavelmente, quando ele me perguntar porquê, poderei igualmente explicar-lhe que ele está a fazer um bom negócio porque os cromos que virão nessas dois carteiras (não nas quatro) num futuro serão considerado clássicos e valerão muito mais, por isso, no fundo, ele não está a perder 1 euro, estará a ganhar nove ou dez.

Felizmente que a pluralidade de opiniões entre os adeptos portistas nos permite ensinar lições como essa aos nossos filhos. Só espero que, nessa altura, quando muitos dos homens que estão por detrás destes momentos históricos desportivos e lamentáveis a nível negocial, já não estejam no clube por motivos de força maior, esse clube ainda possa existir como grande instituição que sempre foi.

Miguel Lourenço Pereira disse...

Zé,

Conhecendo o historial habitual da gestão desportiva do FC Porto não acredito que a palavra de Paulo Fonseca neste (e noutros) negócios tenha tido muito peso. Raramente temos um treinador que "vete" uma eventual chegada ou evite uma eventual saída. A favor da SAD poderiamos especular que Ghilas chegou para ser uma alternativa a Jackson correndo o risco de tê-lo sido no imediato se o jogador tivesse sido vendido como o seu agente queria. Mas isso não sucedeu e de repente temos 2 avançados que juntos valem 20 milhões de euros (e custaram 15 milhões já que Jackson, felizmente, é um dos poucos futebolistas que pertencem a 100% ao FC Porto, uma grande descoberta de Vitor Pereira e um grande negócio da SAD) e um deles fica sem jogar.

É aí que entra o trabalho do treinador, a tal valorização de activos (ou desvalorização como o Vitor Pereira teve de ouvir tantas vezes) e a conexão entre escritórios do Dragão e banco de suplentes. E aí, até agora, só temos visto o vazio!

José Rodrigues disse...

Pois, mas... isso sao suposicoes erradas, como deixei claro no artigo. Foi 3.8M por 50% do passe *mais* uma quantia indeterminada em comissoes e premio de assinatura.

Mas ja' agora... porque carga de agua e' q achas q faria sentido pagar 1M por 'direitos de imagem' do Ghilas?

Se o Ghilas merecesse 1M por isso, entao haveria no plantel quem merecesse muito mais: suponhamos q a media seria 2M. Nesse caso o total pago por direitos de imagem seria de uns 40M.

Onde e' q a SAD iria ter retorno para tal 'investimento', sabendo-se por exemplo q num merchandising nao fazemos mais do q um par de milhoes de lucro/ano, no melhor dos casos?

José Rodrigues disse...

O Jose' Lopes tem razao. Alias, no artigo nao disse nem deixei implicito em lado nenhum q tais valores elevados teriam sido para alguem meter dinheiro ao bolso. Tanto quanto sei pode ter havido 100% boa fe', como nao: a unica coisa q sei e' q e' (pelo menos para mim) um negocio incompreensivel, e' tudo.

José Rodrigues disse...

'Se Gillas tivesse sucesso imediato no FCP, teria sido justo o que desembolsou ?'

Acho q o Mario confunde aqui duas coisas: uma coisa e' se foi uma contratacao acertada (muito cedo para dizer), e outra se o q desembolsamos foi justo.

Ja' tivemos contratacoes desacertadas (q nao resultaram) em q o pagamos foi justo, e outras q foram acertadas em q o se pagou foi seriamente inflacionado (como os 50% iniciais do Hulk, ja' agora). Uma coisa nao invalida a outra.

Sendo assim o Ghilas ate' podia nos jogos ate' agora ter marcado 37 golos q isso nao invalidaria q o preco q pagamos nao foi justo (iria apenas querer dizer - ou indicar - q tinha sido uma contratacao acertada).

Nao sei se o Mario e outros se dao conta, mas pagar isto a um Moreirense (para mais relegado para a 2a divisao) e' como se um Chelsea viesse comprar por 100M (i.e. mais do q o orcamento anual) 50% de um jogador do FCP (e isto apos o FCP perder uma importante fonte de receitas - digamos por ex ficar em 7o lugar fora da Europa). E' inconcebivel.

O preco estava sujeito 'a lei da oferta e da procura? Pois estava sim senhor, como alias abordei no ponto 4 do artigo. Mas nao so' nao me acredito q alguem tenha oferecido valores semelhantes por um avancado do Moreirense (o SCP sabemos q nao foi de certeza, e na imprensa ou pelas palavras do Moreirense nao houve o minimo indicio de tal coisa), como se isso fosse hipoteticamente verdade nao compreendo q o FCP nao tenha desistido da corrida.

Finalmente: pessoalmente nao compreendo minimamente a relevancia do custo dele estar na media do custo dos reforcos das ultimas epocas (o q por acaso ate' nem e' verdade, mas pronto). Se isso fosse criterio, entao por essa logica teriamos q concluir por exemplo q o Jackson ou o Moutinho foram caros e um Lica' muito barato...

Penta disse...

de facto, a pluralidade de ideias é salutar. e gratificante, até.
mas - há sempre um aborrecido "mas" em todas as estórias, não é?... -, a verdade é que, por aqui, neste fascinante mundo que é a bluegosfera, todos somos grandes figurões. todos nós é que sabemos fazer acontecer. todos nós é que somos donos da Razão e os demais... uns gajos que não percebem pevide desta cena que definitivamente não lhes assiste.

de facto, viva a pluralidade! viva a Liberdade de Expressão!
sim!, viva a Liberdade de expressão. mas esta liberdade tem que ser responsável.
desculpem aventar-me em velho do Restelo, mas se têm problemas com contratações, custos das operações, dúvidas relativamente aos Relatórios e Contas, incertezas quanto ao paradeiro dos milhões que entram nos cofres, este* não é o melhor local para se obter informações relevantes.
(* o fascinante mundo que é a bluegosfera, bem entendido)

há um local específico para o fazermos e onde todas as dúvidas poderão ser esclarecidas: a Assembleia-Geral de Accionistas.
e se têm dúvidas (por certo pertinentes) relativamente ao futuro do clube, convido-vos a aparecerem mais vezes nas Assembleias-Gerais do clube. são dois convites honestos. enquanto sócio, já lá estive e pude comprovar que, sem a presença de alguns dos nossos convivas e das suas fantásticas teorias, aquilo é mesmo uma pasmaceira de um tédio de morte...

se persistirem pela vossa presença nas caixas de comentários desse fascinante mundo que é a bluegosfera, tudo o que afirmarem não passarão de suposições (algumas delas sem pés nem cabeça, convenhamos).

ps:
meu caro José Correia, sabe bem que tenho muita estima por si. mas há colaboradores que são demasiado "reflexivos" para o meu gosto. perdoe-me, mas o «adeus» ali em cima reflecte exactamente o que penso sobre o Presente para este espaço: um adeus e até sempre.
não é nada pessoal, acredite. mas prefiro deixar os "reflexivos" em paz e sossego, e evitar que escrevam sempre a ter em consideração «os representantes habituais de um estilo de adeptos que vive debaixo da consigna de que tudo o que é feito nos escritórios do Dragão está bem feito porque 30 anos de títulos o avalam». e que ainda têm a distinta e despudorada latosa de afirmar «são os mesmos que aplaudem ao mesmo tempo que o clube delapida o que tem e o que não tem».
já li críticas mais simpáticas para com a gestão do nosso clube de Sempre (elogiada onde a acintosa crítica nacional não chega) em blogues lampiões...

para si, aquele abr@ço
Miguel | Tomo II

Paulo Marques disse...

Por muito que o clube ande a fazer más opções, comparar o financiamento individual com o de uma empresa é quase tão mau como comparar com o orçamento de estado.

Miguel Lourenço Pereira disse...

Nightwish,

Não comparei o orçamento individual ao orçamento da SAD.
Comparei as matemáticas que são utilizadas e que nos querem fazer crer que atendem a algum tipo de lógica racional. A melhor definição que li, até agora, do caso Ghilas, nem sequer é minha mas sim do blog Lá em Casa Mando Eu. "É como ir ao supermercado e comprar um saco de batatas com preço de 3 euros e pagá-lo na caixa por 3,50 e deixar metade das batatas."

Um pouco de imaginação ;-)!

Unknown disse...

Quando o nome do Porto, hoje, aparece associado a jogadores portugueses, imediatamente o preço deles dispara. Até mesmo em relação a alguns jogadores estrangeiros e isso tem a ver com a reputação do clube e obviamente que está também sujeito a maior especulação.

No ano passado muito se criticou porque Lima não veio para o Porto e foi para as gayvotas. Mas alguém aqui se deu ao trabalho de ver quanto custou Lima e qual a sua idade comparada com a do Ghilas?´

Além disso, toda a gente por aqui critica o Josué, o Licá, o Ricardo, etc, isto é, as contratações do Porto para este ano mas no início da época toda a gente dizia que era muito bom uma aposta no mercado português. Aliás, por exemplo, muito boa gente defendeu e defende a contratação de Paulo Oliveira mas para quê? O Manchester não comprou o Bebé ao Guimarães por 10M€ há uns anos? E tantos outros que nós não sabemos? Haja bom senso.

Os jogadores também precisam de tempo para se habituarem a uma nova realidade mas precisam de alguém com qualidade que lhes indique o caminho. Esse alguém é o treinador.

Miguel Lourenço Pereira disse...

Nuno,

Todos os grandes clubes de um país vêm o preço inflacionado dos jogadores dessa liga quando declaram algum tipo de interesse. É o mais normal do Mundo e isso sucederá sempre com o FC Porto em Portugal. Não penso que isso esteja aqui em causa.

O que o Zé Rodrigues explica, e muito bem, é que se pagou por este jogador mais do que oficialmente era necessário (mais do que a sua cláusula) e apenas para obter 50% do seu passe. Mais ainda, esse jogador actua numa equipa despromovida que não tinha mais ofertas públicas sobre esse jogador e como qualquer mercado se baseia nas regras da oferta e procura, quando uma equipa com um orçamento anual de 4 milhões de euros é despromovida precisa de agarrar dinheiro o mais depressa possível e em Portugal e na China vende sempre os seus activos abaixo do preço desejável. Raramente ao preço anterior e nunca por mais.

Essa é a questão. Quanto à política de contratações, não vejo nenhum problema nos nomes mas sim nos preços e nas prioridades. São questões distintas!

José Rodrigues disse...

"Quando o nome do Porto, hoje, aparece associado a jogadores portugueses, imediatamente o preço deles dispara."

Nao inflaciona o preco quem quer, so' o inflaciona quem pode. Ponto final paragrafo.

E para o Moreirense inflacionar o preco de Ghilas quando o FCP mostrou interesse, so' o podia fazer se tivesse outras ofertas fantasticas pelo jogador (i.e. por valores pouco abaixo do q acabamos por pagar) - algo de q nao houve o MINIMO eco e q me parece extremamente implausivel.

O FCP 'as vezes inflaciona o preco de um jogador porque tem outra arma q o Moreirense nao tinha no Verao: a "ameaca" de pura e simplesmente nao vender o jogador, tendo outros para vender. Para um Moreirense relegado 'a 2a divisao era totalmente impensavel ficar com o jogador, iriam sempre vende-lo pela melhor oferta q aparecesse.

José Rodrigues disse...

"O que o Zé Rodrigues explica, e muito bem, é que se pagou por este jogador mais do que oficialmente era necessário (mais do que a sua cláusula) "

Eu nao disse isso!

Tanto quanto sei se calhar ate' aumentou a clausula de rescisao antes de o comprarmos, nao sei. Mas o q sei e' q isso e' irrelevante: como escrevi no comentario anterior, o Moreirense ia sempre acabar por vende-lo pela melhor oferta, fosse a clausula de 3M, 10M ou 100M de euros.

José Correia disse...

porque carga de agua e' q achas q faria sentido pagar 1M por 'direitos de imagem' do Ghilas?

No dia 15 de Junho, o jornal O JOGO publicou uma explicação para o caso do Diego Reyes, que poderemos extrapolar para o caso do Ghilas.

Vê aqui:
http://www.reflexaoportista.pt/2013/06/comissoes-desproporcionadas.html

Se o pagamento de um montante elevado a um jogador aquando da contratação (justificado como prémio de assinatura e/ou cedência de direitos de imagem), tiver como contrapartida que depois se vai pagar um salário mais baixo, isso pode ser uma boa operação para as duas partes.
Para o jogador, porque recebe uma boa maquia logo à cabeça.
Para a SAD, porque fazendo contas aos juros que paga a mais (o dinheiro está caro!) e aos impostos que paga a menos, pode ficar a ganhar.

José Correia disse...

Jackson, felizmente, é um dos poucos futebolistas que pertencem a 100% ao FC Porto, uma grande descoberta de Vitor Pereira e um grande negócio da SAD)

Miguel, tem cuidado nos elogios que fizeres ao Vítor Pereira. Olha que isso é mal visto... ;)

José Correia disse...

É aí que entra o trabalho do treinador, a tal valorização de activos (ou desvalorização como o Vitor Pereira teve de ouvir tantas vezes)

Tocas num ponto que, para mim, é fundamental.

Eu avalio o trabalho de um treinador do FC Porto, essencialmente pelos seguintes critérios:

1) Desempenho da equipa no Campeonato;

2) Desempenho da equipa nas competições europeias (particularmente, na Liga dos Campeões);

3) Crescimento, potenciação e valorização dos ativos (jogadores) que a SAD coloca à sua disposição.

O resto é, para mim, mais ou menos acessório.

José Correia disse...

Tanto quanto sei se calhar ate' aumentou a clausula de rescisao antes de o comprarmos, nao sei.

Penso que nenhuma das pessoas que comentou neste artigo tem a certeza de qual era o valor da cláusula de rescisão do Ghilas. Aliás, eu nem sei se o Ghilas tinha cláusula de rescisão.

E, tal como foi dito, no caso de haver cláusula de rescisão, até pode dar-se o caso de a mesma ter sido aumentada antes da venda. O FC Porto fez isso antes de vender o Falcao ao Atletico Madrid.

José Correia disse...

o Moreirense ia sempre acabar por vende-lo pela melhor oferta, fosse a clausula de 3M, 10M ou 100M de euros

Há um aspeto de que ninguém falou.
Segundo li, algures em Junho, o Moreirense não era detentor da totalidade do passe de Ghilas, porque terá vendido 50% a um grupo de empresários.

Miguel Lourenço Pereira disse...

Zé,

Quando o Sporting tentou comprar o Ghilas a direcção do Moreirense remetiu o preço à cláusula de rescisão, acima do milhão de euros que estavam dispostos a pagar. Cláusula existiu sempre, o que não impede, como bem dizes e o Zé, que a cláusula tenha sido aumentada previamente. Claro que um clube só aumenta a cláusula - como se deu com o Falcao - quando já sabe que outro vem compra-lo e há uma especie de acordo de cavalheiros.

O que nos volta a levar à questão inicial. Podendo o FC Porto, como diz o Zé Rodrigues, ter esticado a corda sabendo que o Moreirense não tinha outro remédio se não vender o jogador, para baixar o preço, estaria de acordo em pagar mais do que o valor da sua cláusula original (que para o Sporting, quando estava interessado, rondava os 3 milhões de euros) ou aceitar que essa cláusula fosse subida a 3,8? Que interesse pode ter o FCP num negócio assim, fragilizando a sua própria posição financeira para beneficiar uma equipa despromovida?

E sim, é certo que os outros 50% pertencem a um fundo de empresários. Portanto, ou o valor do 100% do passe foi imposto pelo fundo ao Moreirense, para se calcular os tais quase 8 milhões por um 100% ou porque não foi o FC Porto comprar a percentagem desse fundo em vez de negociar com o Moreirense e aceitar o preço subir?

O que me parece evidente é que em nenhum caso um jogador de um clube despromovido com 15 golos em 46 jogos na Liga Sagres vale 8 milhões de euros, pago em prazos, a pronto, a 50 ou a 100%. E ainda mais, não se justifica que o FCP entre numa operação que pode ser tão custosa como a de Jackson Martinez quando tinha a faca e o queijo na mão para ter um jogador útil e barato como suplente do sue avançado titular!

José Rodrigues disse...

Voces sinceramente poem-se a discutir pontos acessorios.

O valor da clausula do Ghilas e' cagativo. E' cagativo se aumentou a clausula antes da venda, e e' mesmo cagativo se tinha ou nao clausula.

Se o Moreirense so' tinha 50% ou tinha 100% do passe, e' cagativo.

O ponto principal e' este: houve ou nao uma oferta de mais algum clube, por valores aproximados ao q acabamos por pagar?

Isso e' o ponto principal q aqui interessa.

Se nao houve, e' totalmente incompreensivel q tenhamos pago tanto.

Se houve (o q seria uma enorme surpresa, e gostava de ver a pergunta feita ao presidente do Moreirense, nomeadamente q oferta especifica e de quem), a pergunta seguinte e': porque nao desistiu o FCP entao do negocio, ou - de forma inteligente - mostrar-se intransigente no valor do passe mas convencer o jogador a preferir o FCP a esse clube, nem q fosse com um bonus extra?

Sim, porque nao nos esquecamos: para um negocio se efectuar, e' preciso q tanto o clube vendedor como o jogador estejam de acordo. Ja' tivemos casos no FCP em q um jogador recusou ir para um clube q tinha feito uma oferta muito mais alta pelo passe ao FCP. E como o Moreirense estava com a corda na garganta, se o jogador se mostrasse intransigente nao lhes restava remedio senao vende-lo pela oferta mais baixa, ja' q tudo q fosse mais de 0.5M ja' era bem bom para eles (melhor do q ficar com ele....).

José Correia disse...

sabendo que o Moreirense não tinha outro remédio se não vender o jogador, para baixar o preço, estaria de acordo em pagar mais do que o valor da sua cláusula original (que para o Sporting, quando estava interessado, rondava os 3 milhões de euros) ou aceitar que essa cláusula fosse subida a 3,8?

Miguel, como sabes, ao contrário de ti e do José Rodrigues, eu nunca fui um grande entusiasta da contratação do Ghilas, mesmo quando se falava que o passe (100% do passe) custaria cerca de 3 milhões de euros (mais os encargos habituais).

Ao saber que, afinal, 50% do passe custou 3,8 milhões (mais os encargos habituais), menos entusiasta sou.

E, embora ache excessivo 3,8 milhões por 50% do passe do Ghilas, a mim o que me causa maior perplexidade, conforme referi num comentário anterior, é a lógica da contratação do Ghilas, a que se seguiu o (des)aproveitamento que teve nestes primeiros 5 meses do consulado Paulo Fonseca.

Miguel Lourenço Pereira disse...

Acho que ninguém acreditava que o Ghilas seria aquele avançado de pegar de estaque, um novo Jardel. Os números falam por si só. Mas era importante não perder outro avançado do seu perfil como Lima e Eder forjado já no nosso futebol, como segunda opção.

Naturalmente uma segunda opção é isso mesmo, um jogador que vai jogar pouco, especialmente tendo em conta que o FC Porto não joga com dois pontas-de-lança desde que Postiga e Derlei/McCarthy coincidiram no ataque com Mourinho.

Por isso mesmo o facto do FC Porto ter pago o que pagou por metade de uma segunda opção é verdadeiramente grave, como diz o Zé Rodrigues, independentemente se havia cláusula ou não, se havia fundos pelo meio ou não e se o passe é a 10% ou 90%. O FC Porto não pode querer ser um clube sustentável a pagar 8 milhões por Ghilas da vida!

JOSE LIMA disse...

Amigos do Reflexão Portista
Li com o maior interesse como sempre faço, os comentários ao que apelidarei de “Caso Ghilas”. Com a devida vénia (os meus caros sabem que não faço parte do “pelouro residente”) e, tendo o assunto bastante interesse, não vejo o porquê de nesta altura com tantos problemas para discutir sobre a equipa, qualidade dos jogadores, treinador e administração, se estar a fazer “finca-pé” nesta contratação.
Outra coisa que eu verifiquei foi a participação dos meus amigos. Entre 38 comentários contei 7 dos “pesos pesados” José Rodrigues e José Correia e 8 do “peso-pesadíssimo” Miguel Lourenço Pereira (este amigo sabe mesmo do que está a falar”. Não estou a ser irónico, considero os comentários do Reflexão Portista do melhor que existe na blogosfera desportiva. E olhem que eu leio quase tudo.
Gostava de fazer dois comentários pessoais. Primeiro ao Mário Faria. Estou quase sempre de acordo (lá está a “velha-guarda” a falar) com a ponderação dos seus comentários. O segundo comentário vai (na forma de apelo) para o “nosso” Miguel PENTA. Eh Pá! O meu caro é uma lufada de ar fresco nos blogues portistas, pela irreverência dos seus comentários. Qual “adeus” qual carapuça! Não vai nada embora deste. Combinado?
Abraço para todos os comentadores

José Rodrigues disse...

Eu acho q desportivamente falando o Ghilas foi uma boa compra, e nao é por ter jogado muito pouco até agora q vou mudar de opinião (já).

Como disse na altura nao tinha grandes expectativas de q jogasse muitos minutos esta época, estando tapado como está por um dos melhores PDL da Europa. No entanto acho q é uma alternativa minimamente credível ao Jackson para saltar do banco quando isso for preciso, e uma opção interessante para um 4-4-2.

Agora...apesar de estar à espera q jogasse pouco tempo, fico desiludido q nao tenha tido mesmo assim mais mins até agora, ainda por cima quando me parece q o 4-4-2 é a opção mais adequada para o plantel q temos.

De qq forma o q estava em questao neste artigo é o q se pagou por ele, q já é outra conversa.

José Rodrigues disse...

Caro José Lima,

Nao me parece q esteja a haver qualquer finca-pé sobre este assunto no RP. Este foi um artigo isolado sobre este assunto, e o q nao falta é artigos sobre outros temas. Havendo em media um artigo por dia, dá para falar de tudo e a variedade de temas parece-me salutar (em vez de andarmos a postar resmas de artigos após artigos consecutivos sobre o treinador, por ex).

Um abraco

Amorim disse...

Miguel

Da mesma forma que, quem criticava o VP foi para a baixa em Maio, espero sinceramente que o Miguel esteja enganado e eu esteja certo.
O passivo não me preocupa se os jogadores estiverem devidamente valorizados. Preocupa-me a equipa não estar ao seu nível e com isto perder cotação de mercado.. Mas isso todos nós sabemos.
Estamos mal habituados é um facto. Mas daí a sermos profetas da desgraça e anteciparmos o fim da melhor gestão futebolistica da actualidade parece-me precipitado..Que eu tenha conhecimento o buraco orçamental não tem crescido (relatório de contas).
Espero ve-lo no Dragão contra o Braga!
Saudações azuis e Brancas