segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Análise aos homens de Lopetegui - Sector Ofensivo

Depois de analisar as posições iminentemente defensivas no esquema de Lopetegui, vamos concentrar-nos agora no core do trabalho ofensivo que, com o técnico espanhol, vive sobretudo da sala de máquinas no miolo e da forma como esse grupo de talentosos jogadores - os sucessores dos "bajitos" da Roja espanhola - conecta com as alas e o ponta-de-lança.

Médios Interiores
As posições mais importantes no modelo de jogo de Lopetegui estão no coração do corredor central. Foi aqui onde o clube mais se reforçou e onde há maior opções de qualidade. A sala de máquinas tem de tudo para dar pausa, verticalidade, força, classe e dinamismo ao meio-campo do FC Porto.
Já dissemos que tanto Ruben Neves como o próprio Casemiro podem encaixar como interiores. A principio parece que as duas posições, sobretudo com equipas mais débeis, caibam a Herrera e Oliver. O primeiro é um jogador que oferece a Lopetegui o que mais nenhum pode no plantel. Corre como poucos, move-se entre-linhas, faz a ponte defesa-ataque e seria ideal num esquema de 4-2-3-1 com um colega á frente responsável pela tomada de decisão no último terço. Porque aí o mexicano é um desastre absoluto. A sua propensão para o erro é constante, falha mais passes que qualquer outro jogador no plantel, remate mal e no momento errado e muitas vezes transforma a sua verticalidade num problema. Mas jogará até que Lopetegui tenha entrosado o seu sistema. Oliver é o oposto. Corre pouco, sempre com a bola colada nas chuteiras, mas na cabeça dele o jogo flui a outra velocidade. Vem sem opção de compra ainda que Simeone esteja farto da sua falta de intensidade - já o emprestou ao Villareal em Janeiro depois de uma discussão no balneário em que se queixou da sua falta de empenho em tarefas defensivas - mas para o modelo de Lopetegui encaixa como uma luva. Em jogos mais dificeis pode ser colocado como extremo num 4-5-1 mas para mim é um desperdicio te-lo longe do miolo. O mesmo se passa com Brahimi, que devia ser o médio interior por excelência deste modelo, com Oliver e o médio mais recuado. Brahimi é tudo o que Herrera é em termos de velocidade, dinamismo e omnipresença mas com a bola é um maga. Tecnicamente é o melhor jogador do plantel e tacticamente a sua presença é fundamental. Na ala cumpre porque sabe abrir o campo e cortar em diagonal como poucos e a falta de extremos top e excedente de interior o empurra para a posição 11 mas pode fazer melhor que ninguém o posto de interior.
Ao contrário, Quintero continua a ser um jogador incapaz de se definir no meio como opção válida. Perde demasiadas bolas, é lento na recuperação e no pressing e neste esquema essas caracteristicas são fundamentais. Evandro será, provavelmente, o melhor recurso na ausência de Brahimi visto que é o futebolista que mais se lhe parece em condições e a sua incorporação parece trazer muito mais á equipa do que a que trouxe Carlos Eduardo (que também veio do Estoril, prometeu muito, perdeu-se na mediania e acabou emprestado, inevitavelmente). Por fim temos Otávio. É um daqueles meninos brasileiros que encantam nos torneios sub19, sub21, que se estreiam muito novos no Brasileirão mas que lhes custa adaptar-se ao jogo europeu. Já vimos esse filme com Anderson e Diego e vai ser preciso ter paciência. Muito provavelmente seja o understudy de Oliver para o próximo ano e tem mais perfil de jogador da SAD do que de Lopetegui. Custaria 7 milhões se tivesse vindo a 100% mas não sabemos se o clube comprou 30%, 40% ou 70% do passe e não o vamos saber até sair o RC. No papel soa bem, na prática era uma compra dispensável com o que já há.
A estes nomes juntam-se também os de Pité, Francisco Ramos, Graça, Belinha e Pavlovski que terão na equipa B minutos para demonstrar se cabem neste projecto a curto prazo. Para estes jogadores, mais que para quaisquer outros, seria fundamental que a SAD fosse coerente consigo mesma e deixasse Lopetegui escolher o treinador dos B. Seria melhor para todos se ambas as equipas falassem o mesmo idioma.



Veredicto: Muita qualidade, muitas opções para desenhos e esquemas diferentes. Ao trio Casemiro-Ruben-Herrera de Agosto seguramente que veremos um Campaña-Oliver-Evandro a médio prazo, com Casemiro e Ruben a ter minutos importantes. Um whisful thinking pensando em que Herrera não estará para enganar-se pela milésima vez.

Extremos
Se a posição de central tem problemas, a de extremos não está francamente melhor. Sobretudo porque Quaresma vai contar pouco para Lopetegui. Não falo sequer da luta de galos de balneário. Neste esquema o extremo tem de saber ser interior e avançado ao mesmo tempo que se posiciona na linha e isso exige pressing, abnegação e dinamismo fisico, algo que Quaresma não tem nem provavelmente teve no corpo. Jogará, sobretudo em casa, contra rivais que se encerrem e seguramente dará alguma que outra assistência e golo mas não é o futebolista que este modelo de jogo precisa. Tello é precisamente o oposto, um jogador que entende o idioma táctico de Lopetegui e que será fundamental, sobretudo quando seja eleito no onze titular, mas os seus recorrentes problemas fisicos podem ser um enigma para o técnico. Adrian é outro problema. O pior jogador do Atlético de Madrid acabou no Porto num ajuste de contas pendentes e ainda que tenha um valor acima da média para o padrão nacional dista muito de valer o que se "pagou" por ele. O seu maior problema está na interpretação que faz do jogo do que propriamente nas suas condições mas será progressivamente uma opção na ausência de Tello quando Oliver deixe, definitivamente, a ala. Por fim está Ricardo, pau para toda a obra (também pode ser lateral) mas que tem velocidade, desborde e "ganas" para abrir o campo e esticar o jogo num perfil mais parecido ao de Tello que qualquer um dos outros jogadores no plantel.
Kelvin - que continua a treinar com os B - o colombiano Quintero e ainda Ivo Rodrigues ou Kayembe podem ser ainda opções mais distantes mas nenhum deles tem ainda perfil para fazer a diferença o que explica a utilização crónica de Brahimi longe de onde mais rende.

Veredicto: Perder Brahimi e Oliver onde mais conta diz muito do que há para utilizar. Com Tello a 100%, a ala fica a ganhar e muito mas sem ele e com um duo Quaresma-Adrian que é um enigma, será dificil ver as alas fazerem a diferença.

Avançados
Temos um dos melhores avançados do mundo. Durante o próximo ano "Cha-Cha-Cha" continuará no Dragão e essa é a melhor noticia do defesa. Com a braçadeira ao ombro, Jackson ganhou mais carisma e reforçou a sua auto-confiança o que será fundamental durante a época. O seu principal problema é Lopetegui e a falta de tempo em ensaiar um modelo que aproxime os interiores de um jogador que, muitas vezes, está a ser engolido pelos centrais rivais e desaparece do jogo. Quando Brahimi, Oliver e Tello se aproximam e conectam com Jackson, inevitavelmente algo especial acontece. É preciso trabalhar mais essa conexão porque será de aí que virá o plus de qualidade que este Porto tem de utilizar cada vez mais para lá do controlo de posse de bola a meio campo. Aboubakar chega para estudar Jackson e preparar-se para ser o seu sucessor. É uma jovem promessa do futebol africano, um jogador de tremenda eficácia e que pode complementar Jackson mas também ocupar o seu perfil sem que se note em demasia a mudança de peça (a qualidade é diferente, isso sim). Adrian será o terceiro avançado mas já demonstrou que é uma posição onde rende pouco. Na equipa B temos dois dos melhores jovens pontas-de-lança do futebol europeu, André Silva e Gonçalo Paciência. Precisam de minutos mas também de um empurrão e a Taça da Liga ou a Taça de Portugal poderiam ser oportunidades ideais para se começarem a familiarizar com o Dragão.

Veredicto: Quem tem Jackson tem, forçosamente, golo. E o colombiano é um seguro de vida como não há em Portugal. Enquanto tudo estiver bem com o colombiano os golos deverão surgir com naturalidade.



Empréstimos 
Uma palavra para os que sairam emprestados. Neste contexto há dois tipos de negócios. Aquele que resulta de uma compra que correu mal ou que simplesmente não fazia sentido e que continua a prolongar essa velha mania do clube de ter muitos jogadores nos quadros sem futuro no clube. É aí onde encaixam Sammi (por muito que tenha impressionado na pré-época era um negócio que já se via que era para emprestar desde o dia em que se anunciou), Carlos Eduardo (não teve dedos para a guitarra), Josué (foi um dos menos maus da era Fonseca mas a diferença de qualidade com o que há agora é evidente) ou Quiñones (que ainda hoje ninguém entendeu bem a que veio). Depois há os casos de Tozé, Ghilas e Kleber.
Kleber foi um Sammi com maior potencial que nunca se concretizou e que há dois anos que é um karma para o clube. Ghilas foi um investimento importante que não desiludiu em campo e cujo o empréstimo é incompreensível. Tinha perfeitamente lugar no plantel e dificilmente voltará, uma pena. Tozé tinha tudo para afirmar-se este ano na equipa A depois de ter sido o melhor dos B no ano passado. Tendo em conta o empréstimo de Oliver ser de um ano, o empréstimo de duas épocas faz pouco sentido (alienar 30% do passe menos ainda) e o negócio de Otávio deixa uma péssima mensagem para o futuro do jogador mais promissor do meio-campo de formação dos últimos anos.

Tendo em conta o volume de emprestados (4, dois sem opção de compra, com os outros a poderem ser recuperados) e que é provavel que o clube tenha de vender entre dois a três titulares no próximo defeso (Jackson tem a saida prometida desde que renovou e é provável que Alex Sandro seja o próximo a sair) tudo indica que no próximo defeso poderá haver outra "pequena revolução". Mas se Lopetegui se mantiver como treinador, as bases tácticas e o idioma táctico estará consolidado pelo que o trabalho de integração será muito mais fácil! Só assim faz sentido mudar a directriz histórica de gestão do clube e centralizar o poder na figura de um treinador que é mais "manager" do que ninguém foi no clube com a excepção de Mourinho, Artur Jorge e Pedroto. Dois foram campeões europeus, um foi o "inventor" do FC Porto moderno. Resta saber onde se enquadrará Lopetegui neste quadro de ilustres!

11 comentários:

Pyrokokus disse...

2 artigos muito bons

Bluesky disse...

Não percebo como no FC PORTO pode haver uma discrepância gritante de mentalidades entre o treinador principal e o treinador da equipa B?
Sim, porque com este treinador (falo da B), niguém será aproveitado... já deu provas disso!

michael disse...

Excelentes artigos!

De acordo com quase tudo, nao estarei tao pessimista em relacao aos extremos ou quanto ao papel de Brahimi. Em qualquer dos casos, penso que importa sim tentar estabilizar um onze-base.

Tenho visto Brahimi a render mais como extremo nao só devido aos rasgos pela diagonal, mas também por ser onde pode dar uso do seu poder de explosao e rasgar linhas, sem estar rodeado por uma floresta de adversários. O seu futebol e o da equipa tem ganho com isso.
Mesmo que Brahimi nao seja uma primeira opcao na ala, e que Tello esteja lesionado, feliz da equipa que conta com Quaresma, Adrián, Quintero a dar uma maozinha ou Ricardo num jogo de equilíbrios.
E espero, como quase todos os portistas, que Quaresma surpreenda meio mundo e volte a ser decisivo, mesmo que em moldes de jogo diferentes.

Mais uma vez, _na minha opiniao_, penso que com um onze titular, todos os jogadores poderao perceber melhor o que se pede deles, o entrosamento melhorará e poderemos ter um futebol mais próximo daquele que desejarmos.... para já, a fantasia individual de cada um (e nao nos podemos queixar, a nível individual, do que temos) tem tido um papel demasiado importante na definicao de ideia de jogo a nível da construcao no último terco do terreno.

michael disse...

pois... já no ano anterior se comentava que o Luís Castro, na B, era bastante resultadista para os meios que tinha.... agora isso notar-se-á ainda mais

José Rodrigues disse...

Bem, eu quero crer que Lopetegui chegou consciente de q os resultados nesta 1a epoca serao fundamentais para ter um futuro no FCP, e q por isso mesmo 1) quis arriscar muito pouco e por ex apostar em jogadores q conhecia, dai' contratar bastante em Espanha e 2) ao principio preste pouca atencao ao q se passa na equipa B...

...MAS 'a medida q o tempo passa (e principalmente em caso de sucesso da equipa A) vai prestar muito mais atencao 'a equipa B imiscuindo-se no seu trabalho, na perspectiva de a aproveitar num projecto de medio prazo (i.e. ja' a partir da px epoca). E, quem sabe, passar a exigir mudancas na forma como essa equipa B e' gerida.

Pelo menos quero acreditar nisso.

Joao Goncalves disse...

Eu já disse variadissinmas vezes en diversos sitios... só com a continuidade de um treinador é que é possivel haver um aproveitamento real das camadas jovens.

Todos os treinadores são contratados para ganhar e não é com putos de 18/19 anos que vão o fazer... se quiserem ser despedidos então é apostar nos jovens... se quiserem manter o seu trabalho é apostatrem nos jogadores consagrados e/ou que conheçam bastante bem.

Se Lopetegui cá estiver para o ano, é natural que alguns dos jovens transitem para a A, mas aí o treinador já tem uma base de confiança e mais facilmente integra talentos que são incógnitas,

Unknown disse...

Confesso que pela primeira vez em uns quantos artigos nao estou de acordo consigo :), o que é capaz de ser positivo dado o tom negativo do seu comentario!

Extremos:
A evolucao para a epoca passada é muito grande. Lica, Varela, Kelvin, Ricardo e Quaresma (6 meses) e agora temos Ricardo e Quaresma, Tello, Adrian e Brahimi. Os nossos adversarios da 2a circular tem todos os seus euros investidos em extremos, podem estar melhor servido aqui mas é o unico sector.

Avancados: Acho a mais recente contratacao um jogador menos polido e tecnico que o Jackson mas ainda tem margem de progressao e parece-me muito cedo para sentencas. Se no final do ano tiver uns 300-400 min em campo podemos ver se vai ser o futuro ou se vamos ao mercado novamente.

Medios defensivos:
De longe onde estamos mais fracos mas nao concordo que o casemiro va perder o lugar. Tem subido muito os niveis de agressividade, o sentido posicional vem melhorando e encaixa como uma luva no esquema de posse de bola continuada. Ninguem sabe o que vale o marcano nesta altura e seria uma surpresa que viesse assim jogar de caras, acho que nao joga andes da taca da liga ou taca de portugal.

O ruben neves é para mim ainda um misterio, tem caracteristicas como a tecnica e visao de jogo muito desenvolvidas, mas nao é rapido fisicamente, apesar de aguentar os 90 min ligado ao jogo. Tenho duvidas que este jogador nao tenha mais perfil para aspirar a ser um Pirlo ou Xabi-Alonso; nao o vejo com pique para um 8. O Herrera é um jogador que ainda pode surpreender, ainda tem momentos que se enerva e perde bolas sem criterio algum, mas tambem tem momentos em que leva a equipa as costas. Se queremos jogar entre linhas nao vai ser tudo bolas para o Oliver, o Brahimi e so bola no pe, o Ruben nao tem verticalidade e pique (ainda), so se for o Evandro..... outro que me parece mais confortavel com a bola no pe. Outro grande ponto do Herrera é que temos que ter algum fisico no meio campo, vejam Bayern, Real, Juventus e ate o Barcelona (Busquets), tem sempre 1 carregador de pianos que pode ser mais ou menos polido tecnicamente (nem devem ser preciso nomes). Estou convencido que o Herrera ainda vai atinar no passe e nos momentos do jogo.

A defesa parece-me este ano melhor nas laterais e pior no centro. Se o Maicon se assumir como o lider pode ser que a coisa corra bem, nao teremos mais ninguem com experiencia e conhecimento da casa. O que vi do Opare no mundial deixou-me entusiasmado. Tera sempre uma fase dolorosa de adaptacao ao pais, campeonato e aspectos tacticos; mas tem uma velocidade, agressividade e capacidade para cruzar que podem fazer dele um dos nossos laterias do futuro. O Angel parece-me fraco mas dou-lhe o beneficio da duvida visto que tera ainda muito pouco tempo como o grupo; a seu tempo se vera.

Cump

Daniel disse...

Antes de mais, dois artigos de elevada qualidade. Concordo com a maior parte do que expõe, apesar de não ser tão pessimista relativamente à utilidade do Quintero na equipa bem como dos extremos disponíveis no plantel.

Acho que este plantel tem excesso de médios criativos (Quintero, Brahimi, Óliver...) já descontando o Otávio que penso ter na equipa B uma plataforma de crescimento.

A situação dos emprestados é incompreensível.. emprestar jogadores jovens (Tozé) para lhes dar minutos é uma coisa, emprestar jogadores com 28 anos (Kléber) e 29 anos (Varela) só me leva a crer que foram negócios muito mal conduzidos, já para nem falar do Sami e do Ghilas sendo o primeiro uma aquisição inaceitável (uma vingançazita talvez...) e o segundo um jogador em clara ascensão e que caberia concerteza neste plantel.

Mr. Blue disse...

"Dois foram campeões europeus, um foi o "inventor" do FC Porto moderno. Resta saber onde se enquadrará Lopetegui neste quadro de ilustres! "

Digo-o hoje, sem receio: acima de todos eles!
Assim ele esteja para aturar os péssimos adeptos/associados que temos, bem expressos no texto presente.
Cumprimentos.

Pedro ramos disse...

Formaçao: ou existe uma politica definida pelo clube ou nao. No 1º caso a aposta existe independentemente do treinador e do seu periodo de permanencia. Quando ela nao existe o lançamento de jovens está dependente do humor e vontade do treinador e do seu conhecimento.

Agora, ao contrário da maioria, para mim óptimo seria ter 2/3 jogadores da formaçao incorporados num plantel de 24/25 jogadores, e aí, dependendo da sua qualidade iriam ter mais ou menos minutos, mais ou menos sucesso (para se apostar nos jogadores da formaçao nao é necessário ir buscar jogadores directamente dos juniores ou da equipa b, durante muitos anos o clube emprestava as principais promessas para eles ganharem minutos e experiencia na 1º divisao antes de ingressarem no plantel principal. O porque de termos abandonado essa prática ainda nao percebi, e nao é a equipa b que altera essa necessidade, mas quando na época passada se recusou o empréstimo de Tozé porque, supostamente, havia receio que a equipa b caia na classificaçao, está tudo dito sobre a politica de formaçao).

DC disse...

Não acho, de todo, que o Adrián fosse o pior do Atlético e acho que basta ver o jogo com o Chelsea, em Londres, para o perceber. Era, talvez, juntamente com o Oliver, o menos propício ao estilo de força e vontade e chuto para o ar que por lá usam. Mas para o estilo do Porto confio que pode ser importante. Quanto ao preço, espero pelo R&C essencialmente.

De resto estou de acordo, essencialmente com a inutilidade do Herrera para o nosso modelo de jogo ou com os disparates feitos com Sami ou Ghilas.