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Ora, como Luís Filipe Vieira fez exactamente o caminho contrário (de “braço dado” com os Loureiros), o Dias da Cunha, de forma “muito coerente” com aquilo que defendia, zangou-se com o FC Porto e voltou a aproximar-se do Benfica. Percebem?
É fácil, depois de dois campeonatos ganhos, os resultados desportivos do Sporting começaram a ser pouco menos do que desastrosos e, como não havia (nem há) dinheiro para contratar jogadores melhores, houve que seguir uma estratégia segura, semelhante à de Manuel Damásio após um célebre Benfica-Boavista: cortar relações com Pinto da Costa.
As suas intervenções públicas eram motivo de chacota nacional e vários dirigentes sportinguistas, como Filipe Soares Franco, Miguel Ribeiro Telles e José Eduardo Bettencourt, fartaram-se e bateram com a porta (haviam de regressar mais tarde quando ele saiu da presidência do Sporting).
2 comentários:
Zé,
Este "dicionário" é muito importante, aliás, é um tesouro porque nos aviva a memória de acontecimentos e pessoas deprimentes e que ajudaram a enterrar o futebol português, que padece do um mal bem português: a inveja dos medíocres.
Sigamos para E!!!
Dias da Cunha espelha na perfeição aquela velha maxima que Pimenta Machado eternizou; "O que hoje é verdade, amanha é mentira!"
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